Notícias

Incêndio atinge galpão da Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda

Um incêndio atingiu parte do complexo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, no final da noite desta segunda-feira (25). As informações são do portal G1. 

Conforme a companhia, ninguém ficou ferido. A ocorrência foi atendida por bombeiros da empresa e do quartel de Barra Mansa. O fogo alcançou um galpão que contém embalagens e material reciclável, como papelão e plásticos. A causa do incêndio, entretanto, não foi identificada. 

Nota da CSN publicada pelo G1:

A CSN informa que um incêndio atingiu um galpão de embalagens e componentes na Usina de Volta Redonda. O corpo de bombeiros da companhia e os bombeiros do Estado estão controlando o fogo. Não haviam colaboradores no galpão, que fica localizado distante da área produtiva. As causas serão apuradas.

Fonte: GaúchaZH
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 26/04/2022

Construção eleva nível de alerta sobre juros e prevê impacto no emprego

A construção civil elevou o nível de alerta em relação à pressão dos juros. A preocupação se soma ao preço dos insumos, como ferro e aço, segundo levantamento que a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) divulgado nesta segunda-feira (25).

No primeiro trimestre, quase 27% dos empresários afirmaram que o principal problema enfrentado é o juro. É o maior patamar desde o segundo trimestre de 2017, quando 28% reclamavam da taxa.

“Além dos problemas que já tínhamos, como preço dos insumos e alta carga tributária, agora agregou o aumento dos juros que tem tirado a capacidade de compra dos adquirentes. Isto certamente impactará no emprego futuro”, diz José Carlos Martins, presidente da CBIC.

Nos últimos meses, o setor também vem relatando dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. Levantamento realizado em fevereiro apontou quase 90% das empresas com dificuldade no recrutamento. Em outubro do ano passado, eram 77%.

Apesar das queixas, o nível de atividade do setor no primeiro trimestre de 2022 foi o melhor para o período nos últimos dez anos.

Na comparação mensal, em março, a construção registrou o maior nível de atividade desde outubro do ano passado, ultrapassando o patamar de 50 pontos, o que indica avanço.

A entidade elevou de 2% para 2,5% a expectativa de crescimento do PIB do setor para este ano, mas é um patamar muito inferior ao registrado em 2021, de 9,7%.

Fonte: Folhapress
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 26/04/2022

 

NASA desenvolve liga metálica 1.000 vezes mais forte que atuais

Liga reforçada por dispersão de óxido

Engenheiros da NASA desenvolveram uma nova liga metálica que melhora drasticamente a resistência e a durabilidade das peças e componentes usados na aviação e na exploração espacial, resultando em um desempenho melhor e mais duradouro.

Trata-se de uma liga reforçada por dispersão de óxido (ODS: Oxide Dispersion Strengthened), uma família muito promissora de materiais, mas que até agora ninguém havia conseguido adaptar para os ambientes extremos das aplicações aeroespaciais.

Batizada de GRX-810, a nova liga é mais maleável e conseguiu suportar temperaturas acima de 1.100 ºC, sobrevivendo mais de 1.000 vezes mais do que as ligas de última geração existentes.

Essas novas ligas podem ser usadas para construir peças aeroespaciais para aplicações de alta temperatura, como aquelas dentro de aeronaves e motores de foguetes, porque as ligas ODS podem suportar condições mais severas antes de atingir seu ponto de ruptura.

Os pesquisadores usaram modelos computacionais para determinar a composição da liga e então aproveitaram a impressão 3D para dispersar uniformemente as nanopartículas de óxidos por toda a liga. Este processo de fabricação é mais eficiente, mais econômico e mais limpo do que os métodos convencionais de fabricação.

"As partículas de óxido em nanoescala são as responsáveis pelos incríveis benefícios de desempenho desta liga," disse Dale Hopkins, gerente do projeto.

Liga de alta temperatura e durabilidade

A liga apresentou melhorias de desempenho notáveis em relação às ligas atuais de última geração, incluindo:

- Duas vezes a resistência à fratura.
- Três vezes e meia a flexibilidade para esticar/dobrar antes de fraturar.
- Mais de 1.000 vezes a durabilidade sob estresse em altas temperaturas.

Essas ligas têm grandes implicações para o futuro da aviação. Por exemplo, quando usadas em um motor a jato, a resistência a temperaturas mais altas e a maior durabilidade se traduzem em menor consumo de combustível e menores custos operacionais e de manutenção.

Elas também oferecem aos projetistas de peças de motor novas flexibilidades, como materiais mais leves combinados com grandes melhorias de desempenho, o que permite contemplar compensações que não podiam considerar antes, sem sacrificar o desempenho.

Fonte: Inovação Tecnológica
Seção: Tecnologia
Publicação: 26/04/2022

Covid-19 na China derruba preços do minério e petróleo

O avanço da covid-19 na China e o receio de que a pandemia leve à adoção de novos lockdowns, agora também em Pequim, derrubaram os preços das principais commodities nesta segunda-feira. As perdas mais significativas ficaram com o minério de ferro, que segue pressionado pelos sinais reiterados de que a maior produtora mundial de aço bruto vai controlar o ritmo de operação das siderúrgicas.

Segundo índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério com teor de 62% caiu 9,8% no norte da China, para US$ 135,75 por tonelada, o menor preço desde 15 de março. Com esse desempenho, as perdas da commodity no mercado transoceânico em abril já superaram 14%. No ano, os ganhos foram reduzidos a 14,1%.

Na Bolsa de Commodity de Dalian (DCE), os contratos mais negociados, para setembro, encerraram a sessão com baixa de 10,7%, a 794,50 yuan por tonelada.

De acordo com a Bloomberg, um diretor do Ministério do Meio Ambiente chinês, Li Gao, afirmou durante conferência em Pequim, no sábado, que o país precisa impor “controles razoáveis” à produção de aço, com vistas ao cumprimento de metas ambientais.

Segundo a consultoria Mysteel, a produção diária de aço bruto entre as usinas que integram a Cisa (China Iron & Steel Association) cresceu em meados deste mês, mas ainda assim permanece abaixo do registrado em 2021, refletindo o acesso limitado às matérias-primas por parte de algumas siderúrgicas e a demanda doméstica desaquecida.

Entre 11 e 20 de abril, segundo a Mysteel, a produção diária chinesa de aço bruto subiu 0,5%, a 11,6 mil toneladas, frente aos dez dias anteriores. Na comparação anual, a queda é de 3,8%.

Na semana passada, a World Steel Association (Worldsteel) mostrou que a China segue desacelerando a produção siderúrgica. Em março, o país produziu 88,3 milhões de toneladas de aço bruto, com queda de 6,4% na comparação a anual. No trimestre, a baixa acumulada chega a 10,5%.

O petróleo, por sua vez, reagiu em queda aos temores de que o surto na China reduza mais a demanda. Segundo a Bloomberg, o aumento dos casos de covid-19 em Pequim e o número recorde de mortes em Xangai no fim de semana alimentaram receios de que um lockdown sem precedentes possa ser adotado na capital chinesa.

“A principal história do petróleo continua sendo a China”, disse à Bloomberg o fundador da consultoria Oilytics, Keshav Lohiya. “O impacto na demanda doméstica será significativo se Pequim seguir os passos de Xangai”, afirmou.

Enquanto os contratos do Brent para julho recuaram 3,76%, a US$ 102,16 o barril, na ICE, em Londres, o WTI caiu 3,46%, para US$ 98, 54 o barril na Bolsa de Mercadorias da Nova York (Nymex) - no meio da sessão, os contratos da commodity para junho chegaram a perder mais de 6%.

Nesse cenário, segue a Bloomberg, o principal importador de petróleo do mundo caminha para o pior choque de demanda desde o início da pandemia, agravando o ambiente de volatilidade instaurado após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

“O mercado se prepara para oferta adicional, o que aumenta os sinais de baixa. Espera-se que a Líbia retome a produção em campos fechados nos próximos dias, enquanto o terminal de petróleo CPC na costa russa do Mar Negro retomou as operações regulares após reparos”, informou a agência de notícias.

Fonte: Valor
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 26/04/2022

Demanda por aço deve subir 0,4% neste ano, diz relatório da Worldsteel

A demanda global por produtos acabados de aço neste ano vai crescer apenas 0,4%, chegando a 1,84 bilhão de toneladas, segundo previsão publicada hoje pela World Steel Association (Worldsteel), entidade que reúne os fabricantes mundiais do setor. A projeção faz parte do relatório Short Range Outlook (SRO), que é publicado duas vezes ao ano — abril e outubro.

O crescimento será inferior ao registrado no ano passado, que foi de 2,7%, aponta o relatório.

Para o próximo ano, conforme o SRO publicado pela Worldsteel, a demanda mundial de aço voltará a crescer com mais robustez, atingindo 2,2% ante os volumes de 2022. A projeção indica que alcançará 1,88 bilhão de toneladas.

A previsão atual, observa a entidade, leva em conta o contexto da guerra da Rússia na Ucrânia e está sujeita a incertezas. Uma delas é a inflação global, que “obscurece as perspectivas para o consumo de aço”.

Máximo Vedoya, presidente do Comitê de Economia da Worldsteel, comentou: “Esta perspectiva de curto prazo é feita à sombra da tragédia humana e econômica após a invasão russa da Ucrânia. Todos desejamos um fim tão rápido e pacífico para esta guerra, o quanto possível”.

Segundo o relatório, em 2021 a recuperação do choque pandêmico acabou sendo mais forte do que o esperado em muitas regiões, apesar dos problemas contínuos da cadeia de suprimentos e das ondas de covid-19.

“No entanto, uma desaceleração mais acentuada do que o previsto na China levou a um menor crescimento da demanda global de aço em 2021”, indica o SRO.

Para 2022 e 2023, as perspectivas são altamente incertas. “A expectativa de uma recuperação contínua e estável da pandemia foi abalada pela guerra na Ucrânia e pelo aumento da inflação”, conclui o relatório.

China na dependência de estímulos

A demanda chinesa, cujo país é o maior produtor e consumidor mundial de aço, teve uma grande desaceleração em 2021 devido às duras medidas do governo sobre incorporadoras imobiliárias, aponta o SRO. Além de ações para amenizar as emissões de CO2 no país e conter a alta especulativas dos preços do minério de ferro.

Mas, para este ano, informa o SRO, a demanda vai permanecer estável à medida que o governo tenta aumentar os investimentos em infraestrutura e estabilizar o mercado imobiliário.

“Os estímulos introduzidos em 2022 provavelmente sustentarão um pequeno crescimento positivo na demanda por aço em 2023. Há potencial de alta de medidas de estímulo mais substanciais”, em um ambiente externo em deterioração, destaca.

A previsão é que a demanda por aço na economia chinesa neste ano fique igual à de 2021, que registrou retração de 5,4% ante 2020, e venha com leve crescimento de 1% em 2023.

A Índia deve manter-se em forte recuperação, de 7,5% e 6% neste e no próximo ano, enquanto nos Estados Unidos a projeção é de alta de 2,8% e 2,4%, respectivamente, após forte expansão de 21,1% no ano passado sobre 2020. Japão e Coreia do Sul vão registrar leve expansão — na faixa de 1% em cada ano.

Já para a Rússia — quinto maior produtor de aço do mundo —, projeta-se retração de 20% neste ano e zero de crescimento em 2023, devido aos impactos que o país sofrerá pelas sanções econômicas por ter invadido a Ucrânia.

Entre os dez maiores produtores, a indicação do SRO é que, na Europa, o consumo de aço na Alemanha sofra declínio de 0,6% em 2022, reagindo com alta de 7,6% no próximo ano. Para Itália é visto recuo de 2,1% neste ano e alta de 3,5% no próximo.

O relatório de curto prazo da Worldsteel prevê queda de 8,5% na demanda de aço do Brasil neste ano, na comparação com 2021, que teve expansão recorde de 23,2% sobre os números de 2020. A recuperação no mercado brasileiro viria em 2023, com 5%.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/04/2022

 

Negociação da CSN com metalúrgicos termina sem acordo

A reunião desta quinta-feira (14), entre representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense e da CSN, terminou sem acordo.  O próximo encontro foi marcado para a próxima terça-feira (19). O presidente do sindicato, Silvio Campos, declarou que o encontro foi “exaustivo e duro”.

– Foram horas e horas de reunião, em que debatemos item a item da proposta, com momentos tensos e pedidos de interrupção por ambos os lados – disse Sílvio.

A negociação prossegue, com o sindicato garantindo que se manterá firme: “o Sindicato não vai se cansar de negociar e discutir o melhor acordo para os trabalhadores e estaremos sempre ao lado do trabalhador, mas temos que seguir o que manda a lei”, afirmou o presidente do sindicato.

A legislação, no entender do sindicato e da empresa, determina que o acordo seja buscado através dos representantes das duas partes.

Fonte: Diário do Vale
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/04/2022