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A IA pode ajudar a resolver o problema da mão de obra na construção

A inteligência artificial vem causando uma revolução em todas as áreas da economia e dos negócios e pode ajudar o setor de construção a amenizar gargalos atuais como a escassez da mão de obra e os problemas de segurança no trabalho, não só nas tarefas mais pesadas do dia a dia mas também em treinamentos.

A afirmação é do publicitário Leonardo Cavalcanti, que apresentou o painel Dia a dia com a IA: as 25 ferramentas que vão mudar o seu dia a dia, durante o 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). O painel foi mediado pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio de Janeiro (SINDUSCON-RJ), Claudio Hermolin.

Na avaliação do Cavalcanti, o setor de construção civil tem uma realidade material muito física ainda, mas já transita em dois universos porque os projetos são virtuais. Segundo o especialista, essa mudança provocará uma alta do desemprego, mas na base média dos profissionais, que podem ser absorvidos em outras áreas do setor. “Não nos esqueçamos que essa disrupção ocorreu também durante a Revolução Industrial, não é um fenômeno novo, o que muda é a velocidade do processo que ocorre agora. Hoje fazemos em uma semana com IA o que levaria 10 anos.”

O publicitário elencou alguns pontos nos quais a IA está ajudando a construção civil, a exemplo da prospecção de terrenos, condução da obra, segurança e na redução de custos com manutenção e até mesmo análise do comportamento dos clientes. “Antes era necessário realizar em média 12 visitas para se vender um terreno ou um imóvel, hoje com as ferramentas de IA isso foi reduzido para três dias”, afirmou. A parte de treinamento dos trabalhadores é uma área que pode avançar ainda mais, disse Cavalcanti.

As ferramentas de IA trabalham com um processo que não é novo: “o que muda é a capacidade de estruturar dados e organizar o processo de forma rápida e de forma simples para qualquer pessoa”, reforçou.

Os projetos imobiliários funcionam de forma mais rápida e de forma mais eficiente com a IA. Há ferramentas, segundo Cavalcanti, que possibilitam que as obras sejam mais rápidas e muito mais seguras e, portanto, muito mais econômicas. O publicitário mostrou robôs que executam tarefas mais pesadas na construção – uma área considerada não atrativa e que gera custos devido ao alto índice de acidentes de trabalho. “Essa área tem sido um gargalo para o setor”, interveio o presidente do SINDUSCON-RJ, ao reforçar que falta mão de obra para o trabalho mais pesado, principalmente dos mais jovens.

Cavalcanti demonstrou ferramentas de monitoramento de obras que auxiliam na prevenção de acidentes. “Câmaras inteligentes conseguem detectar onde pessoas não deveriam estar. Os sistemas emitem sinais de alerta a partir de movimentos, algo que representa um ganho de produtividade e de qualidade para a saúde do trabalhador”.

A área de acabamento, pintura, design e arquitetura está mais avançada na utilização de IA, segundo Cavalcanti, “gerando qualidade de tempo e de imagem para os projetos. As possibilidades são infinitas”. Claudio Hermolin exemplificou que hoje já é uma realidade, a partir de um imóvel vazio, mostrá-lo ao cliente reformado e mobiliado, algo que agrega valor ao negócio.

Cavalcanti esmiuçou alguns aplicativos como o ChatGPT, Gamma, Archttechtures, PrompHero, entre outros, para o público que lotou a Arena Conteúdo. Entre os pontos negativos da IA, o palestrante destacou os maus usos dentro do universo da Deepfake, ainda muito focados na elaboração de perfis falsos e na aplicação de golpes financeiros.

O 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) é realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi). O evento ainda tem o patrocínio do Banco Oficial do ENIC e da FEICON, a Caixa Econômica Federal, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP), Mútua, Sebrae Nacional, Housi, Senior, Brain, Tecverde, Softplan, Construcode, TUYA, Mtrix, Brick Up, Informakon, Predialize, ConstructIn, e Pasi.

Fonte: CBIC
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 11/04/2024

 

Mercado de ônibus aguarda semestre aquecido

O segmento de ônibus começou o ano com forte alta na produção e a expectativa é por um semestre bastante movimentado. Além do programa Caminho da Escola, tradicionalmente em ano de eleições municipais há uma forte demanda na primeira metade do ano.

No primeiro trimestre de 2024, segundo balanço da Anfavea publicado nesta segunda, 8, a produção de ônibus totalizou 6.490 unidades. O número representa alta de 61% em relação ao mesmo período de 2023. 

Só em março, a produção de ônibus teve 2.626 unidades. Com isso, houve crescimento de 34% na comparação com o mesmo mês de 2023 e de quase 16% ante fevereiro deste ano.

“Esse ano é ano de eleições e a gente tem uma concentração de produção e entregas neste primeiro semestre”, explicou o vice-presidente da Anfavea, Eduardo Freitas.

Vendas do mercado de ônibus caem

Em relação às vendas, houve retração. Com 4.103 licenciamentos nos três meses iniciais do ano, o mercado de ônibus anotou recuo de 34% nos emplacamentos em relação ao trimestre de 2023. 

Em março, com três dias úteis a menos, foram 1.614 unidades entregues, queda de 37% ante março do ano passado. E alta de 20,6% se comparado ao desempenho comercial de fevereiro. 

“Tivemos uma licitação grande do Caminho da Escola em meados de 2022, com entregas no primeiro trimestre de 2023 e principalmente no último mês do trimestre, por isso a base do ano passado é muito forte”, justificou Freitas. 

O executivo ressaltou que, se comparado aos anos anteriores, o mercado de ônibus mostra desempenho positivo. Em 2021 e 2022, os trimestres fecharam com vendas na casa das 3,3 mil unidades, cada.

“Quando olha os emplacamentos de ônibus de 2024 e compara com 2021 e 2022, vemos uma evolução interessante e que o mercado está indo muito bem”, defendeu.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 10/04/2024

 

ArcelorMittal realiza programa de investimentos de R$ 25 bilhões no Brasil

A ArcelorMittal, maior produtora de aço no Brasil, realiza o maior programa de investimentos da indústria do aço em andamento no país com aquisições, ampliações de suas plantas, energia renovável, atualização tecnológica e joint ventures, que somam R$ 25 bilhões.

Os investimentos em andamento mostram que o Brasil é estratégico para o Grupo ArcelorMittal, tanto por sua potencialidade de consumo quanto pelas perspectivas de produção de energia limpa e redução global de emissões de carbono. Mas estes investimentos também são parte de uma longa história, iniciada em 1921, com a inauguração de sua mais antiga usina, em Sabará, ainda em atividade e, atualmente, em processo de renovação e ampliação de capacidade.

O programa de investimentos em andamento é o maior da história da indústria do aço no país e aumentará a participação de mercado da empresa por meio de aumento de capacidade e produção de novos aços de alto valor agregado para consumo interno e exportação.

A aquisição da Unidade do Pecém, por R$ 11,2bilhões, concluída em março do ano passado, se mostrou estratégica e bem-sucedida. A gigante produtora de placas alcançou, no ano passado, seu recorde de produção de três milhões de toneladas produzidas, integrada logisticamente a um porto de grande performance para abastecer outras unidades de produção da ArcelorMittal no mundo e clientes do mercado interno.

Outro investimento em andamento, de R$ 4,2 bilhões, é a construção do complexo eólico Babilônia Centro, no município de Várzea Nova, na Bahia, e que terá capacidade de produção (de 553 MW) para suprir com energia limpa aproximadamente 40% do consumo das unidades da ArcelorMittal no país.

Além desses, estão em andamento os programas de investimento de R$ 4 bilhões na ampliação e modernização da Unidade de Monlevade (MG), para toda uma nova linha de produção de aços longos, dobrando a capacidade de produção dessa importante operação. E de R$ 1,3 bilhão na ampliação da unidade de Barra Mansa, onde também será implantada toda uma nova linha a partir de melhorias na aciaria e nova laminação.

Na Unidade Vega, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, outro R$ 1,9 bilhão está sendo investido no projeto Cold Mill Complex (CMC), de construção de uma terceira linha de galvanização e uma nova linha de recozimento contínuo, que permitirão a produção de aços laminados a frio e revestidos. E, na Mina de Serra Azul, em Itatiaiuçu (MG), outros R$ 2 bilhões estão sendo investidos para a instalação de uma nova planta de beneficiamento do minério, que triplicará sua capacidade de produção.

 
Fonte: IPESI
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 10/04/2024

 

ArcelorMittal comemora o Dia Nacional do Aço com ampliação da produção no Brasil

A ArcelorMittal, maior produtora de aço no Brasil, comemora o Dia Nacional do Aço (9 de abril) celebrando o maior programa de investimentos da indústria do aço em andamento no país com aquisições, ampliações de suas plantas, energia renovável, atualização tecnológica e joint ventures, que somam R$ 25 bilhões.

Os investimentos em andamento mostram que o Brasil é estratégico para o Grupo ArcelorMittal, tanto por sua potencialidade de consumo quanto pelas perspectivas de produção de energia limpa e redução global de emissões de carbono. Mas estes investimentos também são parte de uma longa história, iniciada em 1921, com a inauguração de sua mais antiga usina, em Sabará, ainda em atividade e, atualmente, em processo de renovação e ampliação de capacidade.

O programa de investimentos em andamento é o maior da história da indústria do aço no país e aumentará a participação de mercado da empresa por meio de aumento de capacidade e produção de novos aços de alto valor agregado para consumo interno e exportação.

Números positivos

A aquisição da Unidade do Pecém, por R$ 11,2 bilhões, concluída em março do ano passado, se mostrou estratégica e bem-sucedida. A gigante produtora de placas alcançou, no ano passado, seu recorde de produção de três milhões de toneladas produzidas, integrada logisticamente a um porto de grande performance para abastecer outras unidades de produção da ArcelorMittal no mundo e clientes do mercado interno.

Outro investimento em andamento, de significativos R$ 4,2 bilhões, é a construção do complexo eólico Babilônia Centro, no município de Várzea Nova, na Bahia, e que terá capacidade de produção (de 553 MW) para suprir com energia limpa aproximadamente 40% do consumo das unidades da ArcelorMittal no país.

Além desses, estão em andamento os programas de investimento de R$ 4 bilhões na ampliação e modernização da Unidade de Monlevade (MG), para toda uma nova linha de produção de aços longos, dobrando a capacidade de produção dessa importante operação. E de R$ 1,3 bilhão na ampliação da unidade de Barra Mansa, onde também será implantada toda uma nova linha a partir de melhorias na aciaria e nova laminação.

Na Unidade Vega, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, outro R$ 1,9 bilhão está sendo investido no projeto Cold Mill Complex (CMC), de construção de uma terceira linha de galvanização e uma nova linha de recozimento contínuo, que permitirão a produção de aços laminados a frio e revestidos. E, na Mina de Serra Azul, em Itatiaiuçu (MG), outros R$ 2 bilhões estão sendo investidos para a instalação de uma nova planta de beneficiamento do minério, que triplicará sua capacidade de produção.

Fonte: O Tempo
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 09/04/2024

 

Robótica na Agricultura: Automação Transforma Fazendas Brasileiras

Os avanços da robótica na agricultura estão causando uma revolução na produção agrícola brasileira. Esses robôs, equipados com tecnologia de ponta, têm a capacidade de duplicar a produção diária de um trator, operando por períodos mais longos e com maior eficiência e agilidade. Projetados para se integrarem ao ecossistema de produção agrícola, esses autômatos realizam uma variedade de tarefas, desde semear e monitorar até erradicar ervas daninhas, detectar pragas e realizar colheitas.

Diferentemente das máquinas agrícolas convencionais, que podem compactar o solo, os robôs são geralmente leves e compactos, visando prevenir a compactação do solo e facilitar o processo de colheita. Durante a Agritechnica, Christopher Nolan, diretor de desenvolvimento robótico da AGCO na Alemanha, destacou a importância de desenvolver produtos que atendam às necessidades agrícolas e aos produtores.

Robótica na Agricultura: Tecnologia Avançada Transforma Fazendas Brasileiras

Um exemplo é o robô semeador Xavier, revelado pela Fendt, que distribui grãos com precisão em diferentes tipos de culturas, como soja, milho, feijão e ervilha. Esses sistemas autônomos incorporam tecnologias como inteligência artificial, GPS e sensores ópticos, proporcionando um nível de eficiência inatingível pela mão humana.

Além disso, a agricultura do futuro busca ser sustentável, explorando alternativas para reduzir o consumo de energia, recursos hídricos e emissões de gases do efeito estufa. Um exemplo é o robô Lero, desenvolvido pela empresa alemã Nature Robots, que monitora o desenvolvimento de diferentes variedades de vegetais e oferece soluções sustentáveis para áreas afetadas.

Embora as máquinas autônomas ainda tenham margem para otimização, como demonstrado pelo projeto Niedersachsen ADDITIV, que utiliza laser para erradicar ervas daninhas sem prejudicar as culturas circundantes, a conectividade ainda é uma barreira significativa no Brasil. A maioria das propriedades rurais carece de acesso à internet, o que limita a capacidade dos robôs de coletar dados e atuar plenamente no campo.

Fonte: Engenharia É
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 09/04/2024

 

Exportações continuam em “comoditização” e perdem intensidade tecnológica, diz CNI

Apesar do crescimento modesto no ano passado, as exportações do Brasil de produtos de alta intensidade tecnológica seguem abaixo do nível de antes da pandemia, conforme mostra um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo a entidade, os dados da balança comercial do ano passado mostram que a pauta das exportações brasileiras tem perdido intensidade tecnológica e segue em processo de comoditização — ou seja, de crescente peso dos produtos primários.

Os embarques de produtos de alta tecnologia chegaram a US$ 8 bilhões em 2023, o que corresponde a um avanço de 3,1% frente ao ano anterior, mas ainda 14,7% abaixo do valor apurado em 2019: US$ 9,3 bilhões.

O grupo engloba exportações da indústria de aeronáutica, responsável por quase metade (46%) das vendas que o Brasil faz ao exterior de alta tecnologia, assim como os embarques de produtos químicos, farmacêuticos, instrumentos científicos e aparelhos eletrônicos e de telecomunicações.

Após mostrar que a participação da indústria de transformação nas exportações brasileiras caiu de 54,3% para 52,2% no ano passado, enquanto a parcela da agropecuária subiu de 22,4% para 24%, a CNI cobra no estudo uma agenda de competitividade, que inclui entre as prioridades a eliminação de barreiras comerciais e a celebração de acordos internacionais.

A participação de produtos de alta intensidade tecnológica nas exportações totais do Brasil segue estagnada em apenas 2,3% há três anos, demonstrando, conforme a entidade, uma “notável dificuldade” de crescimento.

No estudo, a CNI destaca os benefícios de o país buscar uma pauta mais diversificada,como a menor vulnerabilidade a choques externos.

Fonte: CNN
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 08/04/2024