Notícias

Mercado de ônibus aguarda semestre aquecido

O segmento de ônibus começou o ano com forte alta na produção e a expectativa é por um semestre bastante movimentado. Além do programa Caminho da Escola, tradicionalmente em ano de eleições municipais há uma forte demanda na primeira metade do ano.

No primeiro trimestre de 2024, segundo balanço da Anfavea publicado nesta segunda, 8, a produção de ônibus totalizou 6.490 unidades. O número representa alta de 61% em relação ao mesmo período de 2023. 

Só em março, a produção de ônibus teve 2.626 unidades. Com isso, houve crescimento de 34% na comparação com o mesmo mês de 2023 e de quase 16% ante fevereiro deste ano.

“Esse ano é ano de eleições e a gente tem uma concentração de produção e entregas neste primeiro semestre”, explicou o vice-presidente da Anfavea, Eduardo Freitas.

Vendas do mercado de ônibus caem

Em relação às vendas, houve retração. Com 4.103 licenciamentos nos três meses iniciais do ano, o mercado de ônibus anotou recuo de 34% nos emplacamentos em relação ao trimestre de 2023. 

Em março, com três dias úteis a menos, foram 1.614 unidades entregues, queda de 37% ante março do ano passado. E alta de 20,6% se comparado ao desempenho comercial de fevereiro. 

“Tivemos uma licitação grande do Caminho da Escola em meados de 2022, com entregas no primeiro trimestre de 2023 e principalmente no último mês do trimestre, por isso a base do ano passado é muito forte”, justificou Freitas. 

O executivo ressaltou que, se comparado aos anos anteriores, o mercado de ônibus mostra desempenho positivo. Em 2021 e 2022, os trimestres fecharam com vendas na casa das 3,3 mil unidades, cada.

“Quando olha os emplacamentos de ônibus de 2024 e compara com 2021 e 2022, vemos uma evolução interessante e que o mercado está indo muito bem”, defendeu.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 10/04/2024

 

ArcelorMittal realiza programa de investimentos de R$ 25 bilhões no Brasil

A ArcelorMittal, maior produtora de aço no Brasil, realiza o maior programa de investimentos da indústria do aço em andamento no país com aquisições, ampliações de suas plantas, energia renovável, atualização tecnológica e joint ventures, que somam R$ 25 bilhões.

Os investimentos em andamento mostram que o Brasil é estratégico para o Grupo ArcelorMittal, tanto por sua potencialidade de consumo quanto pelas perspectivas de produção de energia limpa e redução global de emissões de carbono. Mas estes investimentos também são parte de uma longa história, iniciada em 1921, com a inauguração de sua mais antiga usina, em Sabará, ainda em atividade e, atualmente, em processo de renovação e ampliação de capacidade.

O programa de investimentos em andamento é o maior da história da indústria do aço no país e aumentará a participação de mercado da empresa por meio de aumento de capacidade e produção de novos aços de alto valor agregado para consumo interno e exportação.

A aquisição da Unidade do Pecém, por R$ 11,2bilhões, concluída em março do ano passado, se mostrou estratégica e bem-sucedida. A gigante produtora de placas alcançou, no ano passado, seu recorde de produção de três milhões de toneladas produzidas, integrada logisticamente a um porto de grande performance para abastecer outras unidades de produção da ArcelorMittal no mundo e clientes do mercado interno.

Outro investimento em andamento, de R$ 4,2 bilhões, é a construção do complexo eólico Babilônia Centro, no município de Várzea Nova, na Bahia, e que terá capacidade de produção (de 553 MW) para suprir com energia limpa aproximadamente 40% do consumo das unidades da ArcelorMittal no país.

Além desses, estão em andamento os programas de investimento de R$ 4 bilhões na ampliação e modernização da Unidade de Monlevade (MG), para toda uma nova linha de produção de aços longos, dobrando a capacidade de produção dessa importante operação. E de R$ 1,3 bilhão na ampliação da unidade de Barra Mansa, onde também será implantada toda uma nova linha a partir de melhorias na aciaria e nova laminação.

Na Unidade Vega, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, outro R$ 1,9 bilhão está sendo investido no projeto Cold Mill Complex (CMC), de construção de uma terceira linha de galvanização e uma nova linha de recozimento contínuo, que permitirão a produção de aços laminados a frio e revestidos. E, na Mina de Serra Azul, em Itatiaiuçu (MG), outros R$ 2 bilhões estão sendo investidos para a instalação de uma nova planta de beneficiamento do minério, que triplicará sua capacidade de produção.

 
Fonte: IPESI
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 10/04/2024

 

ArcelorMittal comemora o Dia Nacional do Aço com ampliação da produção no Brasil

A ArcelorMittal, maior produtora de aço no Brasil, comemora o Dia Nacional do Aço (9 de abril) celebrando o maior programa de investimentos da indústria do aço em andamento no país com aquisições, ampliações de suas plantas, energia renovável, atualização tecnológica e joint ventures, que somam R$ 25 bilhões.

Os investimentos em andamento mostram que o Brasil é estratégico para o Grupo ArcelorMittal, tanto por sua potencialidade de consumo quanto pelas perspectivas de produção de energia limpa e redução global de emissões de carbono. Mas estes investimentos também são parte de uma longa história, iniciada em 1921, com a inauguração de sua mais antiga usina, em Sabará, ainda em atividade e, atualmente, em processo de renovação e ampliação de capacidade.

O programa de investimentos em andamento é o maior da história da indústria do aço no país e aumentará a participação de mercado da empresa por meio de aumento de capacidade e produção de novos aços de alto valor agregado para consumo interno e exportação.

Números positivos

A aquisição da Unidade do Pecém, por R$ 11,2 bilhões, concluída em março do ano passado, se mostrou estratégica e bem-sucedida. A gigante produtora de placas alcançou, no ano passado, seu recorde de produção de três milhões de toneladas produzidas, integrada logisticamente a um porto de grande performance para abastecer outras unidades de produção da ArcelorMittal no mundo e clientes do mercado interno.

Outro investimento em andamento, de significativos R$ 4,2 bilhões, é a construção do complexo eólico Babilônia Centro, no município de Várzea Nova, na Bahia, e que terá capacidade de produção (de 553 MW) para suprir com energia limpa aproximadamente 40% do consumo das unidades da ArcelorMittal no país.

Além desses, estão em andamento os programas de investimento de R$ 4 bilhões na ampliação e modernização da Unidade de Monlevade (MG), para toda uma nova linha de produção de aços longos, dobrando a capacidade de produção dessa importante operação. E de R$ 1,3 bilhão na ampliação da unidade de Barra Mansa, onde também será implantada toda uma nova linha a partir de melhorias na aciaria e nova laminação.

Na Unidade Vega, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, outro R$ 1,9 bilhão está sendo investido no projeto Cold Mill Complex (CMC), de construção de uma terceira linha de galvanização e uma nova linha de recozimento contínuo, que permitirão a produção de aços laminados a frio e revestidos. E, na Mina de Serra Azul, em Itatiaiuçu (MG), outros R$ 2 bilhões estão sendo investidos para a instalação de uma nova planta de beneficiamento do minério, que triplicará sua capacidade de produção.

Fonte: O Tempo
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 09/04/2024

 

Robótica na Agricultura: Automação Transforma Fazendas Brasileiras

Os avanços da robótica na agricultura estão causando uma revolução na produção agrícola brasileira. Esses robôs, equipados com tecnologia de ponta, têm a capacidade de duplicar a produção diária de um trator, operando por períodos mais longos e com maior eficiência e agilidade. Projetados para se integrarem ao ecossistema de produção agrícola, esses autômatos realizam uma variedade de tarefas, desde semear e monitorar até erradicar ervas daninhas, detectar pragas e realizar colheitas.

Diferentemente das máquinas agrícolas convencionais, que podem compactar o solo, os robôs são geralmente leves e compactos, visando prevenir a compactação do solo e facilitar o processo de colheita. Durante a Agritechnica, Christopher Nolan, diretor de desenvolvimento robótico da AGCO na Alemanha, destacou a importância de desenvolver produtos que atendam às necessidades agrícolas e aos produtores.

Robótica na Agricultura: Tecnologia Avançada Transforma Fazendas Brasileiras

Um exemplo é o robô semeador Xavier, revelado pela Fendt, que distribui grãos com precisão em diferentes tipos de culturas, como soja, milho, feijão e ervilha. Esses sistemas autônomos incorporam tecnologias como inteligência artificial, GPS e sensores ópticos, proporcionando um nível de eficiência inatingível pela mão humana.

Além disso, a agricultura do futuro busca ser sustentável, explorando alternativas para reduzir o consumo de energia, recursos hídricos e emissões de gases do efeito estufa. Um exemplo é o robô Lero, desenvolvido pela empresa alemã Nature Robots, que monitora o desenvolvimento de diferentes variedades de vegetais e oferece soluções sustentáveis para áreas afetadas.

Embora as máquinas autônomas ainda tenham margem para otimização, como demonstrado pelo projeto Niedersachsen ADDITIV, que utiliza laser para erradicar ervas daninhas sem prejudicar as culturas circundantes, a conectividade ainda é uma barreira significativa no Brasil. A maioria das propriedades rurais carece de acesso à internet, o que limita a capacidade dos robôs de coletar dados e atuar plenamente no campo.

Fonte: Engenharia É
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 09/04/2024

 

Exportações continuam em “comoditização” e perdem intensidade tecnológica, diz CNI

Apesar do crescimento modesto no ano passado, as exportações do Brasil de produtos de alta intensidade tecnológica seguem abaixo do nível de antes da pandemia, conforme mostra um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo a entidade, os dados da balança comercial do ano passado mostram que a pauta das exportações brasileiras tem perdido intensidade tecnológica e segue em processo de comoditização — ou seja, de crescente peso dos produtos primários.

Os embarques de produtos de alta tecnologia chegaram a US$ 8 bilhões em 2023, o que corresponde a um avanço de 3,1% frente ao ano anterior, mas ainda 14,7% abaixo do valor apurado em 2019: US$ 9,3 bilhões.

O grupo engloba exportações da indústria de aeronáutica, responsável por quase metade (46%) das vendas que o Brasil faz ao exterior de alta tecnologia, assim como os embarques de produtos químicos, farmacêuticos, instrumentos científicos e aparelhos eletrônicos e de telecomunicações.

Após mostrar que a participação da indústria de transformação nas exportações brasileiras caiu de 54,3% para 52,2% no ano passado, enquanto a parcela da agropecuária subiu de 22,4% para 24%, a CNI cobra no estudo uma agenda de competitividade, que inclui entre as prioridades a eliminação de barreiras comerciais e a celebração de acordos internacionais.

A participação de produtos de alta intensidade tecnológica nas exportações totais do Brasil segue estagnada em apenas 2,3% há três anos, demonstrando, conforme a entidade, uma “notável dificuldade” de crescimento.

No estudo, a CNI destaca os benefícios de o país buscar uma pauta mais diversificada,como a menor vulnerabilidade a choques externos.

Fonte: CNN
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 08/04/2024

 

Mineradoras buscam soluções para agilizar a extração de cobre e atender à crescente demanda

Um estudo divulgado há pouco pela consultoria multinacional Ernst & Young mostrou que a preocupação do mundo da mineração com o avanço algo frenético da energia verde tem muita razão de ser.

Segundo o estudo, uma consequência do crescimento da energia verde no mundo deverá ser a expansão da demanda por cobre, forçando as mineradoras a investir crescentemente na extração deste metal.

A consultoria estima que a energia verde vai dominar a geração global de eletricidade até 2038 e representará nada menos do que 62% da matriz energética até 2050.

A capacidade de energia renovável vai aumentar no mundo para 2 mil GW no fim desta década, volume equivalente às capacidades atuais somadas de China e Europa.

O problema é que os equipamentos das energias renováveis exigem tecnologias que contêm cobre, muito cobre. Uma turbina eólica, por exemplo, tem 3 t de cobre em sua composição.

Na também estratégica área de transporte, a construção de um pequeno veículo elétrico exige seis vezes mais cobre do que um carro movido a combustível tradicional.

De acordo com a Ernst & Young, o resultado é que a demanda por cobre deve dobrar até 2035, exigindo das mineradoras uma solução que não se resuma à abertura de novas minas.

Projeções de mercado, realmente, indicam que o investimento na mineração de cobre, para satisfazer a demanda nos próximos anos, terá que aumentar para mais de US$ 250 bilhões por ano até 2030 – muito acima dos US$ 105 bilhões de hoje.

Até agora discutia-se apenas como atender a enorme demanda dos equipamentos verdes pelo lítio, que deve crescer 910% até 2050. Mas o fato é que o lítio ganhou um companheiro de escassez – o cobre.

PALIATIVOS – As mineradoras estão se virando como podem. Estão reabrindo minas fechadas para recuperá-las e abrindo novas escavações. A questão é que o tempo para tornar uma nova mina operacional é de 9 anos, em média. O mercado não pode aguardar tudo isso.

Também estão investindo em inovação para elevar a produtividade das minas em operação. A inteligência artificial tem sido a tecnologia preferida.

Outra solução considerada é a chamada lixiviação ácida, que extrai cobre de resíduos de rocha. Pode haver até 100 milhões de t de cobre em resíduos de minas em todo o mundo.

Os sistemas de IA têm ajudado a monitorar esses locais, fornecendo os dados necessários para a viabilidade financeira dessa extração, que na verdade não sai muito cara.

O aumento da reciclagem é outro caminho possível. O cobre reciclado foi responsável por 32% da demanda na última década, mas será preciso mais veículos elétricos, baterias e outros componentes chegarem ao fim da sua vida útil para a oferta aumentar.

Enfim, só há por enquanto medidas paliativas.

Mas, para consolo das mineradoras, os avanços da engenharia podem reduzir a necessidade de cobre em veículos elétricos, baterias e outras tecnologias. Há muitos pesquisadores atrás deste feito.

Já é assente no mundo científico, por exemplo, que o uso de alumínio em cabos subterrâneos pode reduzir a demanda por cobre em mais de um terço na comparação com o nível atual.

Fonte: IPESI
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 08/04/2024