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Produção brasileira de aço cai 3% em abril, afirma a Aço Brasil

A produção de aço bruto no Brasil em abril atingiu 2,628 milhões de toneladas, uma queda de 3,1% na comparação com as 2,712 milhões de toneladas de igual período do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a produção nacional foi de 10,956 milhões de toneladas, 0,3% abaixo das 10,992 milhões de toneladas do período janeiro-abril de 2024. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Aço Brasil.

A utilização da capacidade instalada em abril foi de 61,9%, contra 63,9% em igual período de 2024. Nos quatro primeiros meses de 2025, a utilização média da capacidade instalada foi de 64,5%, contra 64,8% em igual período do ano passado.

Em termos de vendas internas, foram comercializadas 1,687 milhão de toneladas em abril, 3% a menos que as 1,739 milhão de tonelada vendidas em abril do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as vendas internas somaram 6,846 milhões de toneladas, alta de 3,2% frente às 6,635 milhões de toneladas vendidas entre janeiro e abril de 2024.

As exportações de aço em abril foram de 659 mil toneladas, 10,8% abaixo das 739 mil toneladas vendidas ao exterior em abril de 2024. Nos quatro primeiros meses do ano, foram vendidas 3,121 milhões de toneladas ao exterior, 4,4% abaixo das 3,265 milhões de toneladas exportadas nos quatro primeiros meses de 2024.

As importações em abril foram de 544 mil toneladas, 21,1% acima das 449 mil toneladas de abril do ano passado. Nos quatro primeiros meses de 2025, o país importou 2,227 milhões de toneladas de aço, uma alta de 27,5% frente às 1,747 milhão de toneladas importadas entre janeiro e abril do ano passado.

O consumo aparente de aço no Brasil, que soma a produção e as importações e subtrai as exportações e a formação de estoques, foi de 2,184 milhões de toneladas em abril, 0,9% a mais que os 2,165 milhões de toneladas de abril do ano passado. No primeiro quadrimestre, o consumo aparente foi de 8,834 milhões de toneladas, 8,4% a mais que as 8,151 milhões de toneladas dos quatro primeiros meses do ano passado.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 20/05/2025

Siderúrgicas usam mesmo argumento de Trump e querem taxação do governo Lula contra aço chinês

O setor siderúrgico brasileiro quer que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva amplie as taxas contra o aço chinês, acusando Pequim de praticar preços desleais e abalar a indústria nacional. Esse argumento é o mesmo usado pelo governo de Donald Trump, que aplicou uma elevação tarifária contra o aço chinês, citando ainda uma questão de "segurança nacional".

Nesta semana, Lula assinou acordos estratégicos com a China, em sua segunda viagem ao país asiático em dois anos. A sinalização do país é de que, diante das barreiras americanas, a estratégia passa pelo fortalecimento das relações com Pequim.

Mas nem toda a relação com a China passa por um processo de aproximação. Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, explicou ao UOL que o setor vem tentando convencer o governo a agir contra as importações chinesas.

Em meados de 2024, o Brasil adotou medidas para conter a entrada do aço chinês. A regra estabelecia uma cota. Acima de um volume determinado, o produto chinês pagaria 25% de impostos. A esperança era de que, com isso, uma contenção ocorresse em relação aos produtos da China.

Mas o setor nacional alerta que a estratégia não funcionou. Dados obtidos pelo UOL apontam que, apenas nos três primeiros meses de 2025, o Brasil comprou 1 milhão de toneladas de aço chinês, 42% acima do mesmo período em 2024.

"Não foi uma medida efetiva", lamenta o CEO da Gerdau. "Nosso debate atualmente com o governo federal é que, vencido os doze meses do mecanismo, que ele seja fortalecido a partir de junho", explicou.

Segundo ele, o governo tem mantido uma "escuta muito ativa" e está aberto ao debate. Em Brasília, porém, o que os técnicos avaliam é como renovar a defesa comercial, sem violar regras internacionais e que estejam alinhados com os acordos bilaterais.

"Vemos aço penetrando no Brasil com um preço menor que as empresas chinesas pagam no minério de ferro que a China compra do Brasil", alerta Werneck. "Nessa busca por manutenção de emprego e renda na China, o governo tem colocado muito dinheiro público ou subsídio para poder manter as empresas operando e exportando", afirmou. "Isso é o que está prejudicando o Brasil", insistiu.

O empresário, porém, rejeita que o que pede é uma ação protecionista. "Nunca falamos de proteção. Queremos defesa, que visa colocar condições isonômicas de competição", disse.

"Como somos muito competitivos, queremos entrar num cenário de competição de igual para igual, com as mesmas ferramentas. Essa é a nossa questão com o governo federal, queremos que sejam fortalecidos os mecanismos de defesa para que a competição fique justa", afirmou.

"A grande questão hoje da China é quando ela passa a competir sem seguir as normas da OMC. Para nós, defendemos construir relações comerciais com a China, desde que as condições de competição sejam isonômicas", afirmou o CEO da Gerdau. Para ele, o setor está "confiante" de que o governo "vai defender a indústria nacional".

Disputa domina agenda da OMC

Na OMC, relatos feitos ao UOL apontam que o tema da exportação de aço chinês ao mundo vem dominando a agenda das reuniões. Num encontro no dia 29 de abril, em Genebra, a delegação do Itamaraty enfatizou a necessidade de um diálogo multilateral e transparente para lidar com o excesso de capacidade da China. Mas alertou que medidas unilaterais pioram as distorções comerciais.

Ao tomar a palavra e depois de ser também atacada pelo governo dos EUA, a China afirmou que não há uma definição ou metodologia acordada para determinar o excesso de capacidade, chamando-o de uma "falsa narrativa".

A China afirmou que suas exportações em larga escala refletem a vantagem competitiva e se alinham às práticas comerciais globais observadas em outros países, como os EUA e o Japão.

Ela deu como exemplo o fato de os EUA exportarem grandes quantidades de semicondutores, especialmente chips de ponta. Em 2021, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA, os americanos exportaram mais da metade de seus grãos, sementes oleaginosas e produtos de carne. O Japão produziu 8,57 milhões de veículos em 2023 e exportou 4,17 milhões de veículos, representando quase 50% de sua produção.

A China ainda argumentou que o excesso de capacidade industrial está sendo politizado e mal utilizado como pretexto para ações protecionistas destinadas a conter seu crescimento.

Para ela, sua competitividade vem de setores de energia e tecnologia, atribuindo seu sucesso à inovação e às forças do mercado, e não aos subsídios. A China insistiu que suas políticas comerciais e de subsídios estão alinhadas com as regras da OMC.

Pequim alertou que, no lugar de falar de excesso de capacidade, a OMC deveria se concentrar no uso de "tarifas recíprocas" pelos Estados Unidos, o que viola os princípios da OMC

Tarifas de Trump favoreceram vendas da Gerdau nos EUA

A Gerdau, que produz aço nos EUA há mais de 30 anos e há 25 anos está listada na Bolsa de Valores de Nova York, tem uma visão diferente sobre as taxas de Trump. "Defendemos que possamos continuar a ver os EUA como um dos principais parceiros comerciais", disse o CEO da empresa. "Falamos muito de uma polarização política. Mas a polarização econômica não faz sentido", alertou.

Segundo ele, não existe um problema em estabelecer relações comerciais fortes com outros países. "Mas não desprezar a relação com os EUA. Defendemos muito isso", afirmou o empresário, que destina seus produtos acima de tudo para obras de infraestrutura. "Nesse segmento nos EUA, temos uma participação de mais de 30%", afirmou.

Werneck diz que as atuais tarifas impostas por Trump contra o aço de todo o mundo foram positivas para sua empresa. "Ao longo dos anos, estamos produzindo cada vez mais aço nos EUA", disse.

"Existe um debate sobre incrementar a produção nacional. Portanto, para nós, isso tende a ser positivo", explicou. "Neste momento, vemos mais clientes comprando nosso aço nos EUA, uma isonomia competitiva", afirmou.

"Por sermos muito competitivos nos EUA, isso nos ajudou a crescer", explicou.

Fonte: UOL
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 19/05/2025

 

Concorrência estrangeira pressiona indústria do aço brasileira: setor clama por medidas de proteção

A indústria brasileira do aço atravessa um momento crítico. Com o crescimento das importações e a intensificação da concorrência externa – especialmente com o aço subsidiado vindo da China –, representantes do setor siderúrgico e da indústria de transformação alertam para riscos imediatos à sustentabilidade da cadeia produtiva nacional. Além da ameaça à competitividade, há preocupação com impactos diretos no emprego, arrecadação e investimento industrial.

Alerta vermelho para o aço nacional

Segundo dados recentes da Associação Brasileira da Indústria Processadora de Aço (Abimetal) e do Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel), o Brasil está se tornando um dos principais destinos do excedente de aço produzido por países asiáticos. A entrada crescente desses produtos, muitas vezes com preços artificialmente baixos, acendeu o alerta entre empresários brasileiros.

“Se o Brasil não adotar medidas efetivas para conter essa concorrência desleal, há um risco real de desindustrialização. Precisamos urgentemente de políticas públicas que protejam a cadeia do aço e toda a indústria de transformação”, afirmou Ricardo Martins, presidente da Abimetal-Sicetel, em nota publicada no portal Fator Brasil.

Importações em alta e riscos para a siderurgia

O aumento expressivo das importações também preocupa a siderurgia nacional. Reportagem publicada pela Tribuna Online mostra que, nos primeiros meses de 2025, o volume de aço importado superou largamente o registrado no mesmo período do ano anterior. A Associação Brasileira de Siderurgia (IBS) estima que essas importações afetam diretamente a produção interna, levando à ociosidade das plantas industriais e à redução de postos de trabalho.

Com a iminente expiração das medidas antidumping e salvaguardas aplicadas nos últimos anos, empresas e entidades do setor têm pressionado o governo federal para estender e reforçar essas barreiras comerciais.

China no centro das atenções

No contexto global, a China se mantém como protagonista da crise. O país responde por cerca de 55% da produção mundial de aço e é acusado por diversos mercados de promover práticas comerciais desleais – como subsídios estatais, dumping e exportações com preços abaixo do custo de produção.

Maximo Vedoya, CEO da Ternium – uma das maiores produtoras de aço da América Latina –, foi categórico ao declarar que a atuação chinesa representa uma ameaça sistêmica ao ecossistema industrial global. “A China está exportando seus excedentes a preços irrealistas. Não se trata apenas de competição: trata-se de uma distorção que prejudica empresas, empregos e economias inteiras”, disse Vedoya em entrevista ao portal Brasil 247.

Medidas do governo e perspectivas

Em resposta à crescente pressão, o governo brasileiro anunciou, no início de maio, o aumento da alíquota de importação sobre determinados produtos siderúrgicos para até 25%. A medida, no entanto, é vista como paliativa por lideranças do setor. Há consenso entre especialistas e empresários de que apenas tarifas não serão suficientes para enfrentar a complexidade da crise atual.

“O momento exige uma estratégia mais ampla, com estímulo à inovação, linhas de crédito específicas, fortalecimento das compras governamentais de produtos nacionais e ações coordenadas no comércio internacional”, propõe Ricardo Martins.

Indústria ameaçada, empregos em risco

O enfraquecimento da indústria do aço pode gerar um efeito dominó. Além da siderurgia, diversos segmentos da indústria de transformação dependem do fornecimento de aço, como os setores automotivo, naval, de máquinas e equipamentos, construção civil e infraestrutura.

Com a competitividade reduzida, empresas tendem a frear investimentos, adiar projetos e cortar empregos. “Não é apenas um problema das siderúrgicas. Trata-se de um problema da economia brasileira como um todo”, alerta Vedoya.

Conclusão

O Brasil está diante de uma encruzilhada. De um lado, a promessa de crescimento econômico sustentado por investimentos em infraestrutura e transição energética. De outro, a ameaça crescente da concorrência desleal, que coloca em risco a própria base da indústria nacional.

Para garantir um futuro com indústria forte, empregos qualificados e inovação, será necessário mais do que medidas pontuais. Será preciso um pacto industrial que envolva setor produtivo, governo e sociedade civil, em defesa da soberania econômica do país.

Fonte: Infomet
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 19/05/2025

 

China desequilibra economia global e põe indústria em risco, diz Ternium

Donald Trump pode ter acertado uma trégua temporária com a China no comércio, mas o país asiático segue como desafeto de grandes empresas mundiais, especialmente do setor de siderurgia e aço.

O CEO da Ternium, maior acionista da Usiminas e com um centro industrial no Rio de Janeiro, Maximo Vedoya, afirma que as “práticas comerciais desleais da China” são responsáveis por “enorme desequilíbrio” na economia mundial, que colocam em risco “todo o ecossistema industrial de nossos países”.

O executivo da Ternium ressalta que a China aumentou a sua presença na indústria global de 5% em 2001 para 35% desde 2021 e já definiu chegar em 45% do total produzido até 2030.

No Brasil, um ponto de preocupação é o “crescimento exponencial” das importações chinesas, com a participação subindo de 10,2% para 18,7% entre 2019 e 2024.

Vedoya fez as declarações ao receber na semana passada nos Estados Unidos o prêmio de “Produtor de Aço do Ano” pela AIST, associação que reúne os produtores do setor. “É fundamental formar parcerias com países que compartilham a mesma visão e valores”, declarou.

Fonte: Estadão
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 13/05/2025

EUA e China chegam a acordo para reduzir tarifas por 90 dias

Os Estados Unidos e a China anunciaram na segunda-feira que chegaram a um acordo para reduzir as tarifas recíprocas. Em declarações após conversas com autoridades chinesas em Genebra, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que os dois lados concordaram com uma pausa de 90 dias nas medidas.

Os Estados Unidos estão reduzindo as tarifas extras impostas à China este ano, levando a alíquota de 145% para 30%. Enquanto isso, a China está reduzindo as tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%.

“Ambos os países representaram muito bem seus interesses nacionais”, disse Bessent. “Ambos temos interesse em um comércio equilibrado, e os Estados Unidos continuarão caminhando nessa direção.”

Bessent discursou ao lado do representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, após as negociações do fim de semana, nas quais ambos os lados elogiaram o progresso na redução das diferenças.

“O consenso de ambas as delegações neste fim de semana é que nenhum dos lados quer uma desaclopamento”, acrescentou Bessent. “O que ocorreu com essas tarifas altíssimas foi o equivalente a um embargo, e nenhum dos lados quer isso. Nós queremos comércio.”

As reuniões em Genebra foram as primeiras interações presenciais entre autoridades econômicas do alto escalão dos Estados Unidos e da China desde que o presidente americano, Donald Trump, retornou ao poder e lançou uma ofensiva tarifária global, impondo tarifas particularmente pesadas à China.

Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump aumentou as tarifas pagas por importadores americanos sobre produtos da China para 145%, além daquelas que impôs a muitos produtos chineses durante seu primeiro mandato e às tarifas cobradas pelo governo de Joe Biden.

A China reagiu impondo restrições à exportação de alguns elementos de terras raras, vitais para os fabricantes americanos de armas e bens de consumo eletrônicos, e elevando as tarifas sobre produtos americanos para 125%.

A disputa tarifária paralisou quase US$ 600 bilhões em comércio bilateral, interrompendo as cadeias de suprimentos, gerando temores de estagflação e desencadeando algumas demissões.

Os mercados financeiros estavam atentos a sinais de redução nas tensões da guerra comercial, e os futuros de ações de Wall Street subiram e o dólar se firmou em relação a pares considerados ativos seguros na segunda-feira, com as negociações aumentando as esperanças de que uma recessão global possa ser evitada.

Fonte: Reuters
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 12/05/2025

 

CSN vê demanda por aço ainda aquecida no Brasil, e tentará segurar preços ante importação

A CSN está vendo uma boa demanda por aço no Brasil no atual trimestre e vai procurar replicar a estratégia comercial adotada no início do ano, em que elevou os preços de planos em 3,2%, afirmou o diretor comercial da siderúrgica, Luis Fernando Martinez, nesta sexta-feira.

“A demanda está boa, não é questão de preço que vai resolver (importação elevada)”, disse Martinez em conferência com analistas sobre os resultados da companhia publicados na noite da véspera.

“Vamos segurar o máximo os preços para não perder rentabilidade… Vamos ter preços relativamente estáveis, com viés para cima no segundo trimestre”, afirmou o executivo.

No primeiro trimestre, a CSN conseguiu elevar a margem Ebitda na operação de siderurgia de 4,3% um ano antes para 7,9%.

Em aços longos, disse Martinez, a CSN teve que reduzir seus preços em 5% no primeiro trimestre diante de “competição mais forte nesse segmento”.

As ações da CSN derretiam quase 11% perto do final do pregão nesta sexta-feira, cotadas a R$8,61, enquanto o Ibovespa subia 0,21%.

O executivo afirmou que “beira a irresponsabilidade” a falta de medidas de defesa comercial do Brasil em relação ao elevado nível de importações de material siderúrgico vindo principalmente da China.

Martinez defendeu a renovação do atual sistema de cota/tarifa, criado pelo governo federal ano passado, mas com aplicação de sobretaxa de 25% sobre todos os produtos siderúrgicos e não apenas sobre alguns, como forma também de coibir importações desviadas que se aproveitam de adição de boro na composição da liga para não se enquadrarem em produtos que taxados.

Sobre a parada do alto-forno 2 da usina da empresa em Volta Redonda (RJ) para manutenção em janeiro, Martinez afirmou que o equipamento precisará ser retomado com uma “condição de mercado muito melhor do que temos hoje”. O executivo citou que a parada é de pelo menos seis meses.

ALAVANCAGEM

A companhia segue com meta de entregar alavancagem financeira abaixo de três vezes dívida líquida sobre Ebitda ajustado, mas esse múltiplo não inclui desembolsos com projeto de expansão da mineração do grupo em Congonhas (MG), disse o diretor de finanças do grupo, Antonio Marco Rabello.

A CSN pretende elevar sua produção de minério de ferro de alta qualidade em 15 milhões de toneladas por ano, chegando a 65 milhões de toneladas em 2028, um projeto que tem previsão de investimento de cerca de R$15 bilhões.

“É um projeto transformacional do ponto de vista de alavancagem da companhia… dá uma guinada importante”, disse Rabello.

“Para o guidance, essa transformação não está considerada nos números”, afirmou, citando que é difícil para a empresa precisar neste momento a alavancagem no final de 2026 e 2027 e que o chamado projeto “P15 vai trazer alguns bilhões adicionais de Ebitda para a companhia”.

Fonte: CNN
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/05/2025