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Chinesa Great Wall vai produzir veículos elétricos no interior de SP

A chinesa Great Wall Motors (GWM) anunciou nesta quinta-feira a produção de veículos híbridos e elétricos em uma fábrica em Iracemápolis, interior de São Paulo. Será a maior operação da montadora fora da China, com capacidade produtiva de 100 mil veículos.

Segundo informações do g1, a montadora vai lançar uma linha de produtos que terá somente SUVs e picapes híbridos e elétricos. A escolha por esses dois segmentos foi feita para atender o desejo do consumidor brasileiro.

A empresa vai fazer seu primeiro lançamento no final deste ano. A expectativa é gerar 2 mil  empregos até 2025.

Segundo a GWM, o objetivo é se tornar um centro de exportação para a América Latina e ajudar a desenvolver o mercado brasileiro, com tecnologia eletrificada e inteligente em seus produtos, em uma fábrica modernizada, além de estimular a indústria local de fornecedores com a nacionalização de componentes e de criar uma rede de eletropostos.

A empresa chinesa comprou a planta da antiga fábrica de automóveis premium da General Motors em Iracemápolis, que inclui um terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, com todos os prédios e os equipamentos de produção.

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A fábrica passará por uma modernização inicial até o final de 2022, que incluirá processos digitais na produção e linha de montagem inteligente.

Operação no Brasil

A fábrica terá sistema de produção inteligente e capacidade de produção instalada de 100 mil veículos por ano, com expectativa de faturamento anual de R$ 30 bilhões em 2025. A previsão é que o primeiro veículo produzido no Brasil seja lançado no segundo semestre de 2023.

Considerada a sétima montadora mais valiosa do mundo em outubro de 2021, a GWM é líder entre os utilitários esportivos médios no mercado chinês, o maior do mundo, com o modelo Haval H6, por 11 anos seguidos.

A empresa também ostenta o título de quarta maior fabricante global de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos consecutivos, onde a montadora tem uma participação acima de 50%.

Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM investirá mais de R$ 10 bilhões na montadora no Brasil. Serão dois ciclos de investimento na fábrica em Iracemápolis: cerca de R$ 4 bilhões de 2022 a 2025 e R$ 6 bilhões entre 2026 e 2032.

Fonte: O Globo
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 28/01/2022

 

Petróleo e minério: quais variáveis ficar de olho em meio à alta dos preços das commodities neste começo de ano?

O começo de 2022 tem sido positivo para as ações das commodities, com o movimento de rotação nas últimas semanas com a saída dos investidores de setores de crescimento, como de tecnologia, e de volta aos setores de valor.

As preocupações com a oferta vêm impulsionando os preços do minério de ferro, que se recuperaram este mês com os esforços da China de flexibilização monetária para sustentar sua economia em desaceleração. O minério à vista com pureza de 62% negociado em Qingado voltou a ser negociado na casa dos US$ 138 a tonelada, após iniciar o ano a US$ 119.

Já o petróleo vem constantemente renovando máximas, com o tipo brent, referência para a Petrobras (PETR3;PETR4) superando os US$ 90 o barril nesta quarta-feira (26) pela primeira vez desde 2014.  A tensão geopolítica entre Rússia e Ucrâniasendo o grande catalisador recente para a commodity, mas há outros catalisadores no radar.

Alguns fatores estão sendo monitorados de perto para entender quais são os eventos que devem mexer com o mercado no curto prazo para essas duas commodities. Confira abaixo os principais:

Petróleo: revisões para cima 

Em relatório do final da semana passada, o Bradesco BBI apontou que há quatro variáveis-chave de oferta que devem ser observadas ao longo do ano e que poderiam levar a mudanças significativas nos preços do petróleo.

A primeira delas é o debate sobre a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que vem lutando para elevar a produção mensalmente em 400 mil barris por dia. Os integrantes da organização, em média, aponta a equipe de análise do banco, só conseguiram elevar a produção em cerca de 200 mil barris. Os principais “culpados” são Angola e Nigéria, que vêm tendo declínios acentuados de produção, enquanto a Rússia está um pouco abaixo das cotas.

“Se a Opep+ não conseguir aumentar o ritmo de sua produção de 200 mil barris por dia ao mês para 400 mil barris por dia ao mês, o impacto em nossas estimativas de preço médio do petróleo para 2022 seria de alta de US$ 2 por barril”, avaliam os analistas. Para eles será fundamental observar como as cotas são reorganizadas nas próximas reuniões e como os sauditas e os Emirados Árabes Unidos vão agir para preenchimento das cotas de mercado e compensação da perda de produção da Nigéria e de Angola no passado.

Outro ponto seria o levantamento das sanções iranianas. Ainda sem muito alarde esse ano, um possível acordo entre EUA e Irã poderia trazer rapidamente cerca de 1 a 2 milhões de barris por dia de volta ao mercado.

“Acreditamos que o silêncio de ambos os lados sobre o assunto levou o mercado a ver menores chances de um acordo. No entanto, a preocupação da presidência americana com os altos preços do petróleo pode levar os EUA à mesa de negociações. Se nenhum acordo for alcançado, o impacto em nossas estimativas de preço médio do petróleo para 2022 seria de alta de US$ 4 o barril”, avaliam.

Em terceiro lugar, estão os eventos geopolíticos desencadeados como na Líbia e Cazaquistão, que abalaram o mercado no começo do ano e por enquanto não estão mais impacto a commodity, mas sempre devem ser monitorados. “No final do ano passado, os dois países foram atingidos por protestos políticos que levaram 400 mil barris por dia em produção da Líbia e cerca de 100 mil barris por dia do Cazaquistão. Os níveis de produção, no entanto, já se recuperaram”, destacam.

O quarto ponto é o que mais tem afetado os preços da commodity nas últimas semanas: a tensão entre Ucrânia e Rússia.

“A Rússia tem aumentado a atividade militar na região. Dadas as tensões no passado recente, a escalada de eventos pode danificar a infraestrutura para a distribuição do petróleo, especialmente no Sul. O oleoduto Druzhba no sul da Ucrânia transporta cerca de 250 mil barris por dia. Se tivéssemos interrupções deste oleoduto ao longo de todo o ano, o impacto em nossas estimativas de preço médio do petróleo para 2022 seria de US$ 1”, destacam. Eles reforçam que, se as interrupções forem superiores a 250 mil, expandindo para outros oleodutos na Ucrânia, o impacto poderia ser ainda maior.

Para o BBI, a demanda pela commodity já havia encerrado 2021 em um nível que justificaria os preços do petróleo em média a US$ 75 o barril, acima da sua estimativa atual de US$ 68.

“Os preços atuais parecem estar levando em consideração outros desenvolvimentos fundamentais importantes, como o atraso do aumento da produção da Opep+, juntamente com nenhum acordo iraniano e alguns eventos geopolíticos. Se a Opep+ conseguir reverter sua situação de abastecimento e um acordo for assinado com o Irã, acreditamos que os preços do petróleo podem recuar para por volta de US$ 75”, avaliaram os analistas.

Enquanto isso, outras casas de análise têm revisado constantemente suas projeções para cima. Recentemente, a equipe de análise do Credit Suisse revisou as previsões de preços para 2022 do brent para US$ 75 (ante US$ 69) e do WTI para US$ 72. Os analistas apontam ainda que, com o aumento das tensões geopolíticas, o risco nos preços é para cima.

A equipe de análise destaca que o estoque de petróleo dos EUA está cerca de 14,3% abaixo do nível ano passado e 8,3% abaixo da média de 5 anos. Assim, estima que o mercado global de petróleo foi subabastecido em cerca de 1 milhão de barris por dia no quarto trimestre de 2021 e permanecerá subabastecido em cerca de 0,5 milhão de barris no primeiro semestre de 2022, sustentando assim preços mais altos no curto prazo.

“Embora a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) acredite que os mercados serão superabastecidos em 2022, nossos analistas projetam o mercado como modestamente subabastecido (cerca de 400 mil barris por dia de suboferta em 2022)”, apontam os analistas do Credit.

Análises das últimas semanas têm destacado que o barril de petróleo a US$ 100 tem sido apenas uma questão de tempo para virar realidade. Na semana passada, o Goldman Sachs havia projetado que o barril deveria atingir US$ 100 no terceiro trimestre devido ao consumo acima do esperado. Esse patamar de preço intensificaria a já considerável pressão inflacionária na economia global e os problemas enfrentados por bancos centrais e governos. No final da semana passada, o Morgan Stanley juntou-se ao Goldman Sachs na previsão de petróleo a um valor de três dígitos no final deste ano.

Já o Citigroup alertou que manter uma visão altista pode ser perigosa após este trimestre, prevendo que o mercado global de petróleo entrará em um superávit estrutural nos próximos sete trimestres, com a projeção de que a demanda caia ou permaneça estável no segundo trimestre. As interrupções inesperadas também diminuíram, avaliaram os analistas.

Minério: próximas oito semanas da China sendo monitoradas

De uma forma mais discreta, o minério de ferro também registra ganhos no ano, passando de US$ 119 nos primeiros dias de janeiro para US$ 138 ao final deste mês, um avanço de mais de 15%.

Porém, apesar da alta recente, em relatório, o UBS apontou estar cauteloso com os preços do minério de ferro. Isso porque projeta que a demanda se enfraqueça e que a oferta suba ao longo do ano.

Para os analistas do banco, três eventos devem ser monitorados pelos investidores nas próximas oito semanas.

O primeiro ponto é o Ano Novo Chinês, que ocorre entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro. Como os trabalhadores imigrantes podem voltar às suas casas durante essas datas, a atividade de construção tende a se moderar, especialmente durante as festas.

Por outro lado, a expectativa dos analistas é de que esse movimento impulsione um aumento sazonal no estoque de aço, produzido a partir do minério de ferro, não um colapso no produção dele.

“Esperamos que as campanhas Blue Sky (de redução de poluentes na capital da China) restrinjam a produção de aço no primeiro trimestre. No entanto, se os spreads forem saudáveis, a produção de aço deve aumentar em outros lugares na China, então o impacto no minério de ferro provavelmente será limitado”.

Os próximos dois eventos são a Olimpíada de Inverno, entre 4 e 20 de fevereiro, Paralimpíadas (entre 4 e 13 de março) e também os eventos de “Duas Sessões”, como é conhecida a reunião Congresso Nacional do Povo e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, entre 4 e 11 de março.

As operações das siderúrgicas devem permanecer reduzidas ao longo de fevereiro para melhorar a qualidade do ar durante os Jogos de Pequim. Além disso, para os analistas, o Congresso Nacional do Povo deve ser acompanhado pois é lá que o governo destacará suas prioridades e planos para 2022.

A produção de aço bruto subiu 20% no comparativo entre dezembro e novembro de 2021. Dados da Associação de Ferro e Aço da China (CISA) apontam, contudo, ser provável que no mês de janeiro a produção seja moderada, porque os estoques estão cheios, avalia o UBS.

Na semana passada, o Bank of America destacou projetar queda para o minério nos próximos dois anos, vendo os mercado de minério de ferro começando 2022 com superávit, depois de “vários anos de aperto”. Assim, reforçaram recomendação equivalente à neutra para os ativos da Vale (VALE3).

“Vemos o minério de ferro caindo para US$ 91 a tonelada em 2022 e ficando entre US$ 75 e US$ 80 a tonelada em 2023 e 2024, enquanto hoje está em US$ 127. É improvável que a ação tenha um desempenho superior neste contexto”, apontaram.

Fonte: Infomoney
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 27/01/2022

 

Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou alta de 2,1% em novembro

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quarta-feira (26/1), o Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais, que apresentou crescimento de 2,1% em novembro na comparação com outubro de 2021, na série com ajuste sazonal. Enquanto a produção interna destinada ao mercado nacional teve alta de 3,6%, as importações de bens industriais recuaram 3,8% em novembro.

Na comparação com novembro de 2020, o indicador registrou queda de 1,2%. No acumulado em doze meses, houve crescimento de 7,9%, superando a produção industrial medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou alta de 5%. No trimestre móvel encerrado em novembro, o indicador que mede a demanda interna por bens industriais - por meio da produção industrial interna não exportada, acrescida das importações - retrocedeu 2,5%.

Na análise das grandes categorias econômicas, todos os segmentos apresentaram crescimento, com exceção da demanda por bens de capital, que verificou recuo de 0,7%. O segmento de bens de consumo destacou-se positivamente: avanço de 4,6% na demanda por bens de consumo duráveis e de 3,5% no segmento de bens de consumo semi e não duráveis. Na comparação interanual, todos os segmentos registraram queda, com exceção dos bens intermediários, que cresceram 0,4%.

Em relação às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação avançou 1,3% em novembro, enquanto o crescimento da extrativa mineral foi de 22,3%, compensando a queda de 19,7% no período anterior. A análise setorial mostra que oito dos 22 segmentos apresentaram variação positiva. O destaque ficou por conta dos segmentos vestuário e de veículos, com altas de 5% e 2,5% em novembro, respectivamente. Na comparação interanual, seis segmentos registraram crescimento, com destaque para farmoquímicos e outros equipamentos de transporte, com altas de 24,3% e 23,4%, respectivamente.

Fonte: CIMM
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 27/01/2022

Janeiro de 2022 deve ter alta nas compras de aço, prevê Inda

Compras — As compras do mês de dezembro registraram queda de 12,2% perante a novembro, com volume total de 248,6 mil toneladas contra 283,2 mil. Frente a dezembro do ano passado —333,2 mil toneladas—, apresentou queda de 25,4%, mostrou dados do Instituto Nacional Distribuidores de Aço (Inda).

Vendas — As vendas de aços planos em dezembro contabilizaram queda de 7,4% quando comparada a novembro, atingindo o montante de 261,5 mil toneladas contra 282,2 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 288 mil toneladas, registrou queda de 9,2%.

Estoques — Em número absoluto, o estoque de dezembro obteve queda de 1,6% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 814,2 mil toneladas contra 827,1 mil. O giro de estoque fechou em 3,1 meses.

Importações (chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume) — As importações encerraram o mês de dezembro com queda de 33,3% em relação ao mês anterior, com volume total de 161 mil toneladas contra 241,5 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior —92,2 mil toneladas, — as importações registraram alta de 74,6%.

Projeções — Para Janeiro de 2022, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas tenham uma alta de 10% em relação com dezembro de 2021— prevê, o presidente executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro, que fez a apresentação dos números de fechamento do mês de dezembro de 2021 e, as previsões para janeiro de 2022 durante a coletiva de imprensa.

Fonte: Portal Fator
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/01/2022

Goldman Sachs eleva estimativas do minério e sobe preços-alvos de Vale, CSN e CSN Mineração

O Goldman Sachs elevou suas projeções para o minério de ferro nos próximos três anos, impulsionado por demanda pela commodity fora da China, o que vai deixar o mercado global do metal em déficit, elevando preços e ajudando mineradoras, como Valee CSN Mineração.

O banco americano calcula que o minério termine 2022 em US$ 125 a tonelada, ante projeção anterior de US$ 110 a tonelada. Em 2023, a estimativa de preço sobe de US$ 90 a tonelada para US$ 100 a tonelada, e em 2024, vai de US$ 75 a tonelada a US$ 80 a tonelada.

“Acreditamos que o crescimento na produção de aço fora da China compensa totalmente a fraqueza na demanda do país asiático, ajudando a levar o mercado global de volta a déficit”, escrevem os analistas Marcio Farid, Gabriel Simões e Henrique Marques. Chuvas mais fortes que o esperado no Brasil também reduziram a oferta da commodity.

Com isso, o Goldman Sachs elevou o preço-alvo dos recibos de ações (ADRs) da Vale negociados na Bolsa de Nova York (Nyse) de US$ 15 para US$ 17, potencial de alta de 9,81% sobre o fechamento de ontem, reiterando recomendação neutra. Eles estimam que a empresa vai devolver 27% do caixa aos acionistas em 2022 e 15% em 2023.

O banco aumentou a projeção de Ebitda da mineradora em 18% em 2022, 15% em 2023 e 11% em 2024. “Apesar do crescimento da produção e o movimento de custos desapontar, a Vale gera retornos atrativos entre as mineradoras puras em nossa cobertura”, afirmam.

Sobre CSN Mineração, o banco elevou o preço-alvo das ações de R$ 5,80 para R$ 6,50, valor 12,1% menor que o fechamento de ontem, reiterando recomendação de venda. Para Companhia Siderúrgica Nacional (CSN),o preço-alvo subiu de R$ 26 para R$ 28, potencial de alta de 10,1%, com recomendação neutra.

Os analistas afirmam que como CSN Mineração tem um ciclo de investimentos longo, incerteza sobre os preços do minério de ferro faz com que investidores prefiram colocar dinheiro em empresas que gerem retorno imediato. “A estratégia de crescimento é positiva, mas vai restringir fluxos de investimento.”

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/01/2022

 

CSN Mineração tem plano de investimento focado no longo prazo, diz Goldman Sachs

A CSN Mineração (SA:CMIN3) deve apresentar um fluxo de caixa operacional sólido, com um investimento de longa duração por causa do seu capex em crescimento, aponta o Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34). Porém, essa estratégia pode restringir os fluxos de investimentos nos próximos dois anos.

O banco estima que o rendimento operacional do FCF da empresa suba 14% em 2022 e 12% em 2023. Porém, com o planejamento para a próxima década de um crescimento significativo da capacidade, o Goldman Sachs acredita que seja improvável que a maior parte do capex esteja madura nos próximos cinco anos.

Outro ponto a ser considerado, segundo o Goldman Sachs, é sobre as incertezas em relação aos preços do minério de ferro no longo prazo. Para o banco, o mercado se sentiria mais confortável se a CSN Mineração distribuísse o caixa gerado nos próximos anos por meio de recompras ou dividendos.

Assim, o banco considera que a empresa terá retornos de caixa limitados e um valuation mais caro, o que faria uma companhia como a Vale (SA:VALE3) mais preferível que a CSN Mineração.

A indicação do Goldman Sachs é de venda para o papéis da CSN Mineração, com preço-alvo em R$ 6,50.

As ações fecharam o pregão dessa quarta com cotação de R$7,23.

Fonte: Investing
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/01/2022