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Rio mantém, em junho, liderança na produção nacional de aço bruto

O Rio de Janeiro manteve, em junho, a liderança na indústria siderúrgica no país. A produção do estado chegou a 715 mil toneladas de aço bruto no mês, respondendo por 27,9% do volume nacional. No acumulado do ano, de janeiro a junho de 2023, o estado produziu 4,1 milhões de toneladas – 26 % da produção do volume nacional. Os dados são do Instituto Aço Brasil, que representa as empresas brasileiras produtoras de aço.

– A indústria siderúrgica é extremamente importante para o crescimento econômico e está diretamente ligada a uma série de indicadores econômicos e sociais, tais como investimentos e exportações, geração de empregos e renda. Contribui para o aumento da balança comercial e é responsável pela criação de milhares de empregos no nosso estado – comenta o governador Cláudio Castro.

De acordo com o Instituto Aço Brasil, em junho de 2023 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,5 milhões de toneladas. No acumulado do ano, de janeiro a junho, a produção brasileira de aço bruto foi de 15,9 milhões de toneladas.

– O Rio de Janeiro possui um importante parque siderúrgico, formado por grandes empresas como Ternium, ArcelorMittal, CSN e Gerdau, sendo um dos maiores produtores mundiais de aço bruto – afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah.

Fonte: Diário do Vale
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/07/2023

Minério de ferro sobe em Dalian pelo 3º dia com otimismo sobre estímulos na China

Os contratos futuros de minério de ferro subiram nesta quarta-feira, com os traders recebendo positivamente a decisão da China de lançar mais estímulos, embora as preocupações persistentes com a demanda por aço limitassem os ganhos.

O minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com alta de 1,8%, a 866,0 iuanes (121,09 dólares) por tonelada.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em setembro avançou 0,4% para 113,6 dólares a tonelada.

Os principais líderes da China prometeram na segunda-feira intensificar políticas de apoio à economia em meio a uma tortuosa recuperação pós-pandemia, com foco no aumento da demanda doméstica.

"A reunião do Politburo continha a indicação mais forte até o momento de políticas de estímulos significativas nos trabalhos destinados a impulsionar a atividade econômica na China", disse o National Australia Bank em nota nesta quarta-feira.

Novos dados, no entanto, reacenderam as preocupações relacionadas à demanda por aço.

A produção global de aço bruto caiu 1,1% em relação ao ano anterior, para 943,9 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2023, devido à menor produção na Europa e nas Américas, mostraram dados da World Steel Association na terça-feira.

A produção na China, maior produtora e consumidora mundial do metal, aumentou 1,3%, para 535,6 toneladas em janeiro-junho, de acordo com os dados.

No entanto, várias siderúrgicas chinesas receberam instruções para limitar a produção deste ano ao mesmo nível de 2022, disseram cinco pessoas familiarizadas com o assunto e relatórios de analistas na terça-feira, reduzindo potencialmente a demanda por minério de ferro.

Maior mineradora de minério de ferro do mundo, a Rio Tinto reduziu seus dividendos provisórios ao divulgar nesta quarta-feira seu menor lucro subjacente para o primeiro semestre em três anos, mas disse que permanece cautelosamente otimista com a economia chinesa.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 26/07/2023

Minério de ferro sobe 0,71% a US$ 118,40/t na bolsa de Dalian

Os preços dos contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta. O preço do contrato mais negociado, com entrega para setembro de 2023, subiu 0,71%, para 851 iuanes (US$ 118,40) por tonelada, enquanto o do contrato para janeiro de 2024, que teve o segundo maior giro, avançou 0,65%, para 767,5 iuanes (US$ 107,47) por tonelada.

O minério negociado na bolsa de Dalian contém 62% de teor de ferro e é considerado fino - ou seja, pelo menos 90% do carregamento é composto por dez milímetros ou menos.

A taxa de câmbio usada para a conversão dos preços dos contratos de minério de ferro é a divulgada pelo Banco Central (BC) brasileiro para ontem, de 7,187 iuanes por dólar.

Fonte: Monitor do Mercado
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 25/07/2023

 

Goldman Sachs: Riscos do preço do aço cair ainda mais aumentaram e podem afetar Usiminas e CSN

Apesar da queda entre aproximadamente 20% e 30% dos preços do aço nacional desde o pico em maio do ano passado, devido a uma combinação de redução dos preços internacionais do aço e enfraquecimento da demanda, mais desvalorização é esperada – podendo afetar principalmente Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3).

Essa é a avaliação do Goldman Sachs. Segundo relatório do banco, a demanda continua fraca e a balança comercial é desfavorável, com os aços planos apresentando maior risco devido a um grande prêmio em relação à paridade de importação (atualmente em 30% em comparação com 5 a 10% normalizado).

Mais especificamente, as importações de aço plano aumentaram 72% em relação ao ano anterior em junho, enquanto as exportações caíram 60%. Ao mesmo tempo, as montadoras estão reduzindo a produção, as vendas de caminhões estão desacelerando e as vendas de eletrodomésticos retornaram aos níveis pré-pandemia.

De acordo análise do banco, as siderúrgicas domésticas têm resistido em oferecer descontos nos preços, possivelmente porque isso teria um impacto negativo nas negociações semestrais com o setor automotivo. No entanto, analistas acreditam que a atual paridade de importação em 30% não é sustentável e esperam que os preços domésticos do aço plano diminuam mais cedo do que tarde.

Com relação ao aço longo, o consumo aparente está em queda de 5% no acumulado do ano e a demanda por exportações é fraca, o que está exercendo pressão negativa sobre o equilíbrio entre oferta e demanda doméstica. Já o prêmio de paridade de importação em 7% está relativamente equilibrado, mas segundo verificações no setor,  descontos nos preços têm sido oferecidos para incentivar a compra.

Para as empresas ao mercado de aços do Brasil cobertas pelo Goldman Sachs, os analistas acreditam que a Usiminas e CSN estão mais expostas a potenciais quedas nos preços.

Especificamente para a Usiminas, as incertezas sobre os lucros permanecem elevadas, segundo analistas, pois a empresa está modernizando seu alto-forno principal (atualmente utilizando placas adquiridas no mercado).

Enquanto isso, os lucros da Gerdau (GGBR4) devem permanecer relativamente resilientes devido à exposição a mercados de aços longos relativamente melhores no Brasil e nos Estados Unidos. Contudo, não estão imunes à fraqueza do aço plano no Brasil (40% das vendas da empresa na região).

Os preços de exportação do aço plano da China, FOB (frete Free on board, com responsabilidade pelo transporte do cliente), subiram US$ 6 por tonelada em relação à semana anterior, para US$ 549 a tonelada (t), enquanto os preços domésticos do aço plano no Brasil se mantiveram na semana, em R$ 4.600/t (prêmio de paridade de importação de 30%).

No lado do aço longo, os preços de exportação da Turquia, FOB, caíram US$ 27/t em relação à semana anterior, para US$ 570/t, enquanto os preços domésticos do aço longo no Brasil ficaram estáveis na semana, em R$3.910/t (prêmio de paridade de importação de 7%).

O Goldman Sachs reitera recomendação de compra para ações da Usiminas, com preço-alvo de R$ 9,80, o que representa um potencial de alta de 36,9% frente a cotação de fechamento da última quinta-feira (20) de R$ 7,16.

Já para Gerdau, o banco americano mantém classificação neutra para Gerdau e preço-alvo de R$ 28, o que representa um potencial de alta limitado de 1,7% frente ao preço de fechamento da véspera (20) de R$ 27,52.

Menos otimista com a CSN, analistas reiteram recomendação de venda e preço-alvo de R$ 12,50, um potencial de desvalorização de 1,4% com relação ao preço de fechamento da véspera de R$ 12,68.

Fonte: Infomoney
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 24/07/2023

Minério de ferro apaga ganhos com restrições ao aço e fraqueza do setor imobiliário

Os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta sexta-feira após um breve salto na sessão anterior, puxados para baixo por um setor imobiliário vacilante e restrições à produção de aço.

O minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com queda de 0,1%, a 846,5 iuanes (118,09 dólares) por tonelada.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em agosto caiu 0,9% para 113,8 dólares por tonelada métrica.

De acordo com relatórios da Mysteel, a maioria das relaminadoras em Tangshan, principal centro de produção de aço, implementou restrições de produção na sexta-feira, resultando em queda da taxa operacional entre as 35 relaminadoras pesquisadas para 12,77%, de 46,81% na quarta-feira.

Algumas siderúrgicas em Tangshan receberam notificação oral para suspender um alto-forno até o final do mês, acrescentou a Mysteel.

No último relatório da Mysteel, sete alto-fornos em Tangshan, com uma capacidade de produção combinada de 26.000 toneladas por dia, estão programados para manutenção entre 21 e 31 de julho.

"Os preços do minério de ferro cairão para 100 dólares por tonelada até o quarto trimestre de 2023, à medida que a demanda de aço da China diminuir no segundo semestre do ano", disse o Commonwealth Bank of Australia em uma previsão na sexta-feira, assumindo impacto limitado de quaisquer medidas de apoio às políticas anunciadas nas próximas semanas.

"Nossa maior preocupação continua sendo o setor imobiliário da China, no qual as condições estão claramente piorando. Acreditamos que a confiança entre os compradores de imóveis levará tempo para se estabilizar."

Ainda assim, o banco atualizou sua perspectiva de preço do minério de ferro para 2024, esperando que a demanda por aço e o setor imobiliário da China se estabilizem no próximo ano.

A Moody's e a S&P Global enviaram alertas severos sobre a maior empresa imobiliária comercial da China, Dalian Wanda Group, na quinta-feira, aumentando a preocupação de que o país possa estar prestes a sofrer sua maior inadimplência desde o caso da Evergrande.

Fonte: Terra
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 21/07/2023

Setor de siderurgia e mineração segue com maior “short interest” da bolsa, diz Inter

Os níveis de SI ("short interest", volume de papéis vendidos em relação ao volume de ações disponíveis no mercado) do Ibovespa permaneceram estáveis na semana passada, aponta levantamento do Inter. O número se manteve em 4,4% entre os dias 7 e 14 após ter recuado 0,6 ponto percentual no último mês.

O setor de tecnologia apresentou a maior alta da semana anterior, avançando 0,5 ponto percentual, enquanto as posições vendidas em mineração e siderurgia e construção civil aumentaram 0,4 ponto. Na outra ponta, o setor de infraestrutura e transportes apresentou redução de 0,3 p.p. no período.

Em termos absolutos, o setor de siderurgia e mineração seguia liderando o ranking, com venda de 8,6% do seu volume de ações, seguido por óleo e gás (6,5%) e tecnologia (6,3%). Entre os setores com média menor, aparecem telecomunicações (1,8%), químicos (2,4%) e papel e celulose (2,4%).

Méliuz ON foi a empresa que teve maior variação altista no período, de 4,33 p.p., para 20,3%. EZTec ON subiu 1,87 p.p., para 23,8%, e Via ON avançou 1,82 p.p., alcançando 17,5%. Na outra ponta, Lojas Renner ON viu o indicador recuar 1,68 p.p., para 5,8%, em Marfrig ON o número caiu 1,34 p.p., para 13,2%, e, em Usiminas PNA, a queda foi de 1,24 ponto, para 16,6%.

Os maiores short interests do índice são IRB Brasil ON (25,2%), EZTec ON (23,8%) e Méliuz ON (20,3%). Em termos de ‘Taxa de Aluguel’ (o custo ao tomador para operar vendido em um papel), BRF ON (31,4%), MRV ON (13,4%) e CVC Brasil ON (7%) têm as maiores do referencial.

Já no critério ‘Days to Cover’ (quantos dias levaria para os investidores se desfazerem das posições vendidas a partir da média de volume de negociação do papel), Santander units (18,9), Taesa units (17,2) e Eletrobras PNB (14) lideram.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 20/07/2023