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Projeto ABNT NBR 17100-1 – Gerenciamento de Resíduos

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas disponibilizou a Consulta Nacional do Projeto de Norma ABNT NBR 17100-1, que trata, em sua primeira parte, dos requisitos gerais para o gerenciamento de resíduos sólidos.

Para conhecer o Projeto, acesse: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/. Após o cadastro, é possível visualizar o documento e emitir o seu parecer até 07 de novembro.

Fonte: Abifa
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 11/10/2022

Aprovada a compra de trator sem imposto para produtor

Excelente notícia! Agricultores familiares e cooperativas agrícolas poderão adquirir máquinas e equipamentos com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Como forma de buscar o incentivo ao setor agropecuário e, principalmente, o da agricultura familiar. Lembrando que a maior parte do alimento consumido pelo brasileiro é proveniente da agricultura familiar.

A medida citada acima, faz parte de um projeto – PL 2.505/2019 – ainda maior, que teve a sua votação aprovada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), e agora segue com a relatora, a Senadora Kátia Abreu pronto para votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em decisão terminativa.

Cabe aqui, ressaltar que o texto original é do senador Acir Gurgacz prevê o benefício apenas para máquinas fabricadas em países integrantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Na justificativa da matéria, Gurgacz observa que a agricultura brasileira, mesmo tendo uma posição de destaque na produção mundial de vários produtos — tais como açúcar, etanol, café e soja —, ainda pode elevar seus níveis de produtividade em razão de ainda haver considerável subaproveitamento no uso do solo.

A agricultura brasileira, uma das maiores em produção e exportação no mundo, ocupa o primeiro lugar na produção e exportação de açúcar (cerca de 40% da produção mundial) e de etanol (mais da metade da produção e exportação mundiais), de café (um quarto do produto no mundo é produzido em nosso País), de suco de laranja (cerca de 80%), além de sermos o segundo maior produtor e exportador de soja em grãos (35% da produção mundial) e soja em farelo (um quarto da produção do mundo).

A relatora, senadora Kátia Abreu, elogiou a proposta. “O princípio tributário no Brasil e no mundo, todos nós sabemos, é não onerar investimentos e não onerar exportações. O princípio automático mundial é tributar o resultado, o lucro. Então esse é o princípio do projeto do senador Acir. Do ponto de vista do mérito, ele é perfeito porque desonera investimentos. Aliás, todos os investimentos e todas as máquinas nunca deveriam ser tributadas na sua fabricação“, ressaltou ela durante sua relatoria.

De acordo com o projeto, a isenção do tributo somente poderá ser utilizada uma vez ao ano, ou ainda, excepcionalmente, nos casos em que ocorra sua destruição completa ou seu desaparecimento por furto ou roubo.

Segundo ele, a facilitação da aquisição de máquinas por produtores familiares e cooperativas agrícolas poderá contribuir para melhorar a situação.

“A concessão do benefício à agricultura familiar e ao cooperativismo agrícola surge da necessidade de atender dois dos principais setores de nossa agricultura. Citamos, por exemplo, a agricultura familiar, responsável direta pela produção de grande parte dos produtos agrícolas brasileiros. Responde, hoje, pela produção de 84% da mandioca, 67% do feijão e 49% do milho”, diz Gurgacz.

No relatório, Kátia Abreu destaca também o fato de a agricultura familiar ser a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, representando 84% dos estabelecimentos rurais.

Por isso, com o intuito de melhorar e modernizar o campo, diminuindo os custos, apresentamos esta proposição que tem por escopo principal concede isenção a agricultores familiares e cooperativas agrícolas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados exclusivamente ao uso na agricultura nacional.

A concessão do benefício à agricultura familiar e ao cooperativismo agrícola surge da necessidade de atender dois dos principais setores de nossa agricultura. Citamos, por exemplo, a agricultura familiar, responsável direta pela produção de grande parte dos produtos agrícolas brasileiros. Responde, hoje, pela produção de 84% da mandioca, 67% do feijão e 49% do milho.

Fonte: Compre Rural
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 11/10/2022

Máquinas agrícolas batem recorde de vendas

A venda de máquinas agrícolas em agosto somou 5,6 mil unidades, o que indica até pequena queda de 1,1% na comparação com julho. Porém, no acumulado dos oito meses, as fábricas repassaram às concessionárias 42,8 mil unidades, volume recorde para o período, com alta de 23,6% sobre iguais meses de 2021.

Os números foram divulgados na sexta-feira, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Safra puxa recorde na venda de máquinas agrícolas

“A Conab [Companhia Nacional de Abastecimento] divulgou recentemente uma previsão de produção recorde de 312 milhões de toneladas de grãos para a safra 2022-2023”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Alexandre Bernardes. 

“Será preciso mais caminhões e máquinas para esse cenário e vai ser muito interessante o acompanhamento do plantio e colheita nos próximos meses”, recorda o executivo. Se confirmada, a produção agrícola será 15,3% maior que a do ano anterior.

Alta também no segmento rodoviário

A venda de máquinas rodoviárias somou em agosto 3,4 mil unidades, com pequena queda de 4,3% na comparação com julho. Mas o acumulado do ano teve 25,1 mil unidades e alta de 33,3% sobre iguais meses de 2021. O resultado também é recorde.

“São máquinas utilizadas na construção leve e pesada, às vezes adquiridas para locação e também pelo setor agrícola como suporte à produção. Os setores de mineração, gás, energia e petróleo também impulsionaram as vendas”, afirma Bernardes.

Exportação crescente

As fábricas instaladas no Brasil exportaram em agosto 1,1 mil máquinas agrícolas. O total é 21,9% maior que o de julho. O acumulado dos oito meses teve 6,7 mil unidades enviadas ao exterior. A comparação com iguais meses de 2021 indica crescimentode 11,3%.

A análise das máquinas rodoviárias mostra mil unidades embarcadas em agosto e alta de 3,2% sobre julho. O acumulado do ano é superior ao de equipamentos agrícolas: 7,6 mil unidades e crescimento de 18,9% pela comparação interanual.

Alexandre Bernardes recorda que as associadas à Anfavea têm base exportadora e enviam produtos para a América Latina e outros mercados.


Fonte: Automotive Business
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 11/10/2022

Renda volta a crescer com inflação menor e alta do emprego formal

O rendimento do trabalho voltou a crescer, por uma combinação de menor inflação e composição dos empregos gerados, com mais postos de trabalho com carteira assinada. O movimento sinaliza uma mudança no comportamento da renda, que vinha sendo achatada desde a retomada das atividades presenciais.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua Mensal mostram que a redução da inflação tem tido papel de aumentar o poder de compra da renda, mas as variações nominais também mostram aceleração, segundo o economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Em análise exposta inicialmente na edição de setembro do Boletim Macro, do FGV Ibre, o economista afirma ainda que o efeito composição — que capta alterações nos perfis dos trabalhadores — deixou de contribuir negativamente para a variação média.

“Antes a renda estava sendo puxada em parte por uma composição pior de empregados, o que chamamos de efeito composição. Houve também forte desaceleração da inflação, que tem tido papel importante para a renda voltar a crescer. E não se deve deixar de reconhecer ainda que há um efeito do próprio aumento da renda nominal”, disse Duque ao Valor.

Ele estima que metade do aumento do rendimento se deve à influência da inflação menor e do efeito composição, e metade, ao crescimento da renda nominal. Segundo Duque, agosto é o primeiro mês em que o rendimento volta ao patamar de 2021.

“A renda cai com força no terceiro trimestre de 2021. Começa a crescer no fim do primeiro trimestre deste ano, na margem, e agora volta ao mesmo nível de 2021”, afirma, ao observar que os empregos no setor formal de serviços têm puxado a alta.

Com base nos microdados da Pnad C, a LCA Consultores projeta que o efeito composição vai se dissipar ao longo do ano e que orendimento real médio do trabalho reverta a queda acumulada, terminando o ano próximo de zero.

Cosmo Donato, economista da LCA, lembra que no primeiro momento da pandemia houve aumento forte da renda do trabalho, porque os que ganham menos foram excluídos do mercado.

No processo de flexibilização das restrições sanitárias, muitos aceitaram retornar para o mercado ganhando menos, o que acabou achatando a renda por causa do efeito composição.

A inflação alta tampouco ajudou, afirma. “Essa reversão em termos de efeito composição já atingiu seu patamar mais baixo no fim de 2021, e agora está começando a se normalizar.”

Cálculos da LCA mostram que em 2021 houve queda de 4,5% do rendimento real médio, em relação a 2020. Destes, 2,1 pontos percentuais deveram-se ao efeito composição, e 2,4 pontos, ao efeito nível, que seria o impacto macroeconômico da inflação alta.

De janeiro a junho deste ano, observa, o rendimento médio acumulou queda de 4,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Donato afirma que, desses, 3,2 pontos percentuais se devem ao efeito composição.

Para o ano cheio, a projeção é de queda de 0,7% do rendimento real médio do trabalho, o que indica forte reversão do efeito composição, em paralelo à deflação, argumenta Donato. “O efeito composição deixará de contribuir negativamente. Ele se diluirá nessa conta”, afirma.

Na avaliação de Lucas Assis, da Tendências Consultoria, a deflação observada nos últimos meses foi o grande fator por trás do aumento do rendimento.

“A expansão do rendimento real habitual foi, fundamentalmente, provocada pela retração da inflação. A desoneração do ICMS, em julho, gerou um impacto baixista significativo sobre os preços de combustíveis e da energia elétrica”, afirma Assis.

Ele também acrescenta que a melhora relativa do mercado de trabalho brasileiro tem gerado efeitos positivos à renda real. Diferentemente de 2021, observa, o crescimento da ocupação tem sido impulsionado pelo aumento do emprego formal, em detrimento do informal.

No trimestre móvel encerrado em agosto, foram mais 5,2 milhões de pessoas no mercado formal, em alta de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, ante 2,1 milhões a mais no informal, o que representou aumento de 5,7%.

“Não por acaso, o rendimento nominal atingiu o maior patamar da série histórica, no trimestre encerrado em agosto”, diz.

Assim, levando em conta a melhora do mercado de trabalho e a queda da inflação corrente, o rendimento real habitual do trimestre encerrado em agosto ficou em R$ 2.713, uma alta de 0,8% em relação aos três meses até julho, observa Assis. O crescimento é o quarto consecutivo em relação ao trimestre móvel anterior.

Assis acrescenta que agosto marcou o primeiro mês em que o rendimento voltou ao mesmo nível do ano passado, mas a renda segue 3,2% abaixo do nível observado no trimestre móvel encerrado em agosto de 2019, ou seja, antes da pandemia.

Dentre os grupos de atividades em que a alta foi mais intensa, estão agricultura, pecuária, pesca, produção florestal, informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, administrativas. Tiveram desempenho ruim alimentação, alojamento, transporte.

O movimento de expansão deve continuar ainda em 2023, quando a projeção é de alta de 2,5% da renda do trabalho, segundo a LCA. Isso porque os efeitos do bom momento econômico de 2022 demoram a ser totalmente absorvidos pelo mercado de trabalho , afirma Donato.

O economista acredita que o pior no que diz respeito à precarização do mercado de trabalho já passou e o que deve definir o ritmo daqui em diante será a inflação. A LCA espera inflação de 5,8% em 2022 e de 5,2% para 2023.

Fonte: Valor
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 10/10/2022

Exportações injetaram US$ 7 bilhões nas montadoras brasileiras

Em termos de valores, as exportações de veículos Made in Brazil injetaram nos caixas das montadoras instaladas aqui US$ 7,6 bilhões até setembro, um valor que representa alta de 37% sobre os nove meses do ano passado e, mais ainda, um valor similar ao total obtido em todo o ano passado.

As exportações de veículos produzidos no Brasil seguem em ritmo de crescimento e só não foram maiores por causa do quadro econômico na Argentina, ainda o principal destino da produção brasileira, disse Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, na sexta-feira, 7.

"A restrição de liberação de licenças para importação na Argentina reduziu os embarques para lá. Também não exportamos mais volumes para a Colômbia porque extrapolamos a cota de exportação, sem imposto, de 50 mil unidades", disse o representante da entidade.

Exportações puxadas pelos veículos leves

Segundo os dados do balanço da associação, as exportações cresceram 31% no acumulado até setembro, na comparação com os nove meses do ano passado. Foram embarcadas 363,5 mil unidades no período. Apenas em setembro, os embarques chegaram a 28,5 mil unidades, queda de 40% ante setembro do ano passado.

Do total embarcado no janeiro-setembro, 341,5 mil unidades tratam dos modelos leves, alta de 33%. Os caminhões foram 18 mil unidades, crescimento de 8% sobre 2021. Já os embarques de ônibus somaram 4 mil unidades, resultado que representa alta de 40%.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 10/10/2022

Vendas de veículos elétricos e híbridos atingem recorde em setembro

As vendas de veículos elétricos e híbridos registraram recorde em setembro, com 6.388 emplacamentos, crescimento de 52% em relação a agosto, que contabilizou 4.246 unidades. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta sexta-feira, 7.

Ao todo, entre janeiro e setembro foram licenciados 34.232 veículos elétricos e híbridos, aumento de 59% na comparação com todo o ano de 2021, que registrou 21,4 mil emplacamentos.

Recorde de veículos elétricos para atender ao Rota 2030

Segundo a Anfavea, setembro foi o mês em que as fabricantes de veículos precisaram entregar os resultados das metas de eficiência energética previstas no Rota 2030. A performance de cada marca toma como base a média de consumo e emissões da frota vendida por cada montadora, diante disso, algumas empresas podem ter se esforçado para vender mais elétricos nesse mês com o objetivo de melhorarem seus resultados.

O presidente da associação que representa as montadoras no país, Marcio de Lima Leite, destacou ainda que o recorde de vendas de veículos elétricos e híbridos indica a relevância da eletrificação e a importância da criação de políticas para fomentar o segmento.

“Apesar dos números serem tímidos, temos um recorde na venda de veículos elétricos e híbridos. Isso é um dado importante e que precisamos acompanhar e fazer políticas que tenham e levem em conta a relevância da eletrificação. Ela é fundamental para um setor competitivo e para as rotas de descarbonização”, afirmou.

Já o segmento de caminhões e ônibus elétricos e a gás registrou em setembro uma queda significativa nas vendas. Após 87 emplacamentos em agosto, o setor anotou 39 unidades em agosto, recuo de 55%. Fevereiro foi o melhor mês de vendas para a modalidade em 2022, com 201 unidades comercializadas. 

Por outro lado, no total, entre janeiro e setembro foram emplacados 813 caminhões e ônibus com tecnologias alternativas de combustão. Significa crescimento superior a 580% em relação às 119 unidades registradas ao longo de todo o ano passado.

“A gente observa que em 2022 disparou o volume de caminhões e ônibus elétricos e a gás para longas distâncias. Isso mostra que as novas propulsões estão sendo absorvidas pelo mercado. A quantidade unitária ainda é muito baixa se comparada ao total, mas há uma tendência de crescimento”, analisou o vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 10/10/2022