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Usiminas mantém previsão de concluir Alto Forno 3 em agosto de 2023

A Usiminas informou que o cronograma de execução do projeto de reforma de seu Alto-Forno nº 3 da Usina de Ipatinga (AF3) segue dentro das expectativas.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:USIM5) na sexta-feira (23).

A siderúrgica explicou que alterações para mais ou menos dias “são naturais” para um projeto desta magnitude, e que a previsão de conclusão do projeto permanece no mês de agosto de 2023 e dentro do orçamento aprovado.

A Usiminas destacou ainda que ajustes no cronograma são comuns em projetos dessa complexidade e o prazo mencionado poderá sofrer alterações conforme avanço do projeto.

“A companhia também esclarece estar preparada para contingências dessa natureza, garantindo o atendimento aos seus clientes, e caso haja qualquer efeito relevante será comunicado ao mercado tempestivamente”, afirmou a siderúrgica.

O comunicado ao mercado da Usiminas sobre o cronograma ocorre após questionamentos recebidos de veículos de imprensa.

Fonte: ADVFN
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 26/06/2023

Minério estende queda no aguardo de mais apoio da China

O minério de ferro caiu um pouco mais nesta segunda-feira, 26, em Singapura, após a queda semanal mais acentuada desde o final de maio, com o mercado à espera de novas medidas de estímulo na China.

A matéria-prima siderúrgica, que recuou 3,8% na semana passada, chegou a cair 1,7% para US$ 107,30 a tonelada, antes de reduzir as perdas para cerca de 0,3%.

A necessidade de novos estímulos foi destacada pela Mysteel, que disse que 14 usinas chinesas reduziram os preços do aço. A redução provavelmente ajudará a aumentar as vendas após uma queda na demanda com o início do verão no hemisfério norte. No polo siderúrgico de Tangshan, a atividade está em queda desde setembro.

Apoio chinês pode estar a caminho

O jornal estatal China Securities Journal publicou matéria de primeira página dizendo que mais apoio pode estar a caminho por meio da emissão acelerada de títulos especiais de governos locais, uma forma importante de financiamento de projetos de construção no país.

Os futuros de minério de ferro na bolsa chinesas de Dalian caíram 1,9%, e os contratos de aço em Xangai também recuaram.

Fonte: Exame
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 26/06/2023

Venda de fatia da Vale nos metais deve ser fechada até setembro

No mundo dos negócios, quando duas empresas negociam uma associação ou compra de fatia acionária, mas a transação ainda não está fechada, os executivos costumam usar uma figura de linguagem segundo a qual existe um “namoro”, embora o “casamento” ainda possa demorar. Mesmo que a metáfora seja surrada, ela se aplica bem ao caso da mineradora Vale, uma das principais ações da bolsa brasileira. Em outubro de 2022, tornou-se pública a informação de que a companhia buscava um sócio para a unidade de metais básicos, o qual poderia comprar participação de 10% do negócio por cerca de US$ 2,5 bilhões.

Desde então o “namoro” avançou e está próximo de virar compromisso firme, o que é esperado para agosto ou setembro deste ano, apurou o Valor. O pretendente é o fundo soberano saudita, o Fundo de Investimento Público (PIF). Em maio, este jornal publicou que a mineradora havia recebido uma série de propostas vinculantes envolvendo os metais básicos.

Houve muitos interessados na transação. A lista, dizem fontes, começou com mais de 20 potenciais parceiros, foi reduzida para pouco mais de uma dezena para ser limitada, no fim, a meia dúzia. Na reportagem de maio, o Valor informou que a lista de interessados incluía grandes empresas da indústria automobilística, caso da GM, mas também fundos soberanos e de pensão, aí considerados o CPP, do Canadá, e os árabes QIA, do Qatar, e PIF, da Arábia Saudita. A relação considerava ainda tradings como a japonesa Mitsui, cujo grupo econômico é sócio da Vale.

A Vale não endossa publicamente nenhum dos nomes. Na terça (20), em comunicado ao mercado, confirmou que está buscando “ativamente” parceria para o negócio de metais não ferrosos como parte da estratégia de atrair investimentos e acelerar o crescimento do negócio. “A Vale vem atualizando o mercado sobre este assunto de forma regular, no entanto, neste estágio, não pode confirmar ainda o valor de um eventual investimento nem as partes envolvidas”, disse em um trecho do comunicado. Informou ainda que a transação faz parte de uma série de ações estratégicas, tomadas ao longo dos últimos 18 meses, para melhor posicionar o que chamou de Vale Metais Básicos e acelerar os planos de crescimento da empresa no Brasil, Indonésia e Canadá, países onde tem suas operações de produção de cobre e níquel, os principais produtos metálicos do portfólio.

Especialistas habituados a operações de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) dizem que transações como a que a Vale conduz nos metais precisam passar por diferentes etapas. Esse processo começa com ofertas não vinculantes para se chegar a propostas firmes. O candidato escolhido faz auditorias (“due diligence”, na linguagem corporativa) e entra-se então na fase final de contratos e documentações.

Embora o preço seja um fator importante para a transação, há outros elementos considerados e que, no caso da Vale, também têm peso relevante. O alinhamento na visão de governança corporativa é um deles. Fontes dizem que a proposta do PIF foi mais interessante para a Vale por considerar esses fatores combinados. O fundo soberano saudita também teria sido mais flexível em alguns pontos, tendo exigido condições consideradas “mínimas” para o acordo.

Um executivo disse que há casos em que o potencial parceiro pode exigir um acordo mais restritivo, o que tenderia a dificultar, por exemplo, a entrada de outros parceiros no negócio no futuro. Não parece ser o caso com PIF. A transação já recebeu sinal verde do conselho de administração da mineradora e existe a possibilidade, mesmo que remota, de que os sauditas, se assim o desejarem, tragam com eles outro investidor ao qual poderiam ceder uma parte da fatia dos 10% no negócio.

O M&A nos metais na Vale é complexo e vem demorando pois trata-se de um negócio de grande monta. A Vale é a segunda maior produtora de níquel do mundo, atrás da russa Nornickel, e tem ativos de porte em cobre, embora não esteja entre os líderes no setor. Tomando por base o montante da transação (US$ 2,5 bilhões por 10% do negócio), se conclui que a unidade de metais da mineradora está sendo avaliada na casa dos US$ 25 bilhões (R$ 120 bilhões).

O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse ao Valor, em dezembro, que a nova empresa de metais pode vir a superar o próprio valor de mercado da mineradora. Na sexta-feira (23), esse valor era de US$ 62,6 bilhões (R$ 299,1 bilhões), segundo o ValorData.

Todo o dinheiro arrecadado na transação será destinado ao caixa da nova empresa, que deverá ter sede em Toronto, no Canadá. Esse aporte de caixa será importante para fazer crescer o negócio. Só no Brasil existe a expectativa de que a empresa invista cerca de R$ 50 bilhões na próxima década em projetos de cobre e níquel na região Norte do país, entre expansões e projetos novos.

Em termos globais, considerando as operações também no Canadá e na Indonésia, a expectativa da Vale é triplicar a produção de cobre e também elevar o volume produzido de níquel. No Vale Day, encontro com investidores na bolsa de Nova York em dezembro, a Vale projetou que a produção de cobre possa chegar a cerca de 900 mil toneladas a partir de 2030 ante um volume de 253 mil toneladas em 2022. No níquel, a estimativa é alcançar mais de 300 mil toneladas no mesmo horizonte de tempo diante de 179 mil toneladas no ano passado.

O pano de fundo de todo esse movimento é a transição energética, a busca de governos e empresas por investir em fontes de energia mais limpas e reduzir as emissões de gases poluentes. Metais como cobre, níquel, cobalto e lítio são insumos para a produção de carros elétricos. O cobre também é usado como matéria-prima para projetos de geração eólica e solar.

Como a própria Vale indicou no comunicado de terça-feira (20), a empresa vem trabalhando há um ano e meio na separação do negócio de metais do restante da companhia, cujo carro-chefe é o minério de ferro, insumo da indústria siderúrgica para produzir aço. Com a separação dos metais, a Vale deve ter dois negócios independentes: minério de ferro e metais básicos.

Em relatório sobre os metais este ano, o BTG Pactual avaliou que a transação vai permitir à Vale ter duas histórias diferentes. Uma é a do minério de ferro, atividade que continuará a ser uma forte geradora de caixa (“cash cow”). Nesse segmento, disse o banco, as oportunidades de crescimento são limitadas e há perspectiva de que a geração de caixa livre siga sendo destinada para os acionistas na forma de dividendos e recompra de ações. Já o negócio dos metais é visto como uma plataforma para a transição energética que vai exigir fortes investimentos para atender a demanda do mercado.

Nesse período de 18 meses, no qual a Vale vem trabalhando na cisão dos metais, houve a separação gerencial do negócio. Foi contratado Mark Cutifani, ex-CEO da Anglo American, para o cargo de “chairman” da nova empresa. O colegiado também será integrado por Jerome Guillen, ex-executivo da Tesla. O novo sócio da Vale nos metais também terá um assento no conselho da nova companhia, que contará ainda com a participação de Eduardo Bartolomeo, o CEO da mineradora.

O cargo de presidente-executivo da nova empresa deverá ser ocupado por Deshnee Naidoo, que assumiu a vice-presidência de metais básicos da Vale em dezembro de 2021. Apesar de todos os esforços, a Valeainda tem um longo caminho e um dever de casa a fazer nos metais, negócio no qual a empresa perdeu muito dinheiro na última década e meia por problemas operacionais nas minas herdadas da antigo Inco, no Canadá e na Nova Caledônia, esta já vendida. A expectativa é que o novo sócio chegue para facilitar essa nova fase de crescimento. Mas só o tempo dirá se o casamento vai dar certo.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 26/06/2023

Samarco chega a 20 milhões de toneladas de minério de ferro

A Samarco alcançou a produção de 20 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro produzidas desde a retomada das operações em dezembro de 2020. O resultado está acima do previsto, que era por volta de 19 milhões de toneladas, conforme o diretor de operações da empresa, Sérgio Mileipe. “A gente tem quase 1 milhão de toneladas à frente do nosso plano original”, destaca.

Nesse período, foram embarcados 200 navios. Além do mercado interno, os produtos da Samarco têm como destino a cadeia produtiva de siderúrgicas da Europa, Oriente Médio, Norte da África e Américas.

O executivo conta que, para 2023, a expectativa é que a produção chegue ao patamar de 9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, o que representa quase 30% da capacidade instalada da empresa. Se concretizar a produção prevista neste ano, a Samarco irá registrar expansão de 10% com relação ao volume produzido nos dois anos anteriores. 

“Temos um plano de retomada gradual da capacidade produtiva, chegando a 100% até janeiro de 2028”, diz. Mileipe acrescenta que a empresa retomou suas operações sem a utilização de barragens de rejeitos e prevê alcançar 60% da capacidade produtiva a partir de 2025.

Para este ano, os investimentos da empresa são da ordem de R$ 1,6 bilhão. “Os recursos estão em linha com o nosso plano de negócio que foi aprovado e que está em curso atualmente, além de investimentos no projeto de descaracterização da cava e da barragem de Germano, obras em estágio avançado e a projetos de inovação”, explica.

O diretor de operações da Samarco ressalta que a empresa está investindo em tecnologias inovadoras em prol do desenvolvimento sustentável. Entre as ações, está a utilização de resíduos de lavra de mármore na produção de pelotas de minério de ferro como alternativa complementar ao calcário. Atualmente, 30% das pelotas produzidas possuem coproduto de mármore.

Desde a homologação do coproduto em outubro do ano passado, foram adquiridas mais de 21 mil toneladas do material. Entre as vantagens estão a redução da emissão de dióxido de carbono e do consumo de combustível, além dos impactos positivos na qualidade da pelota. 

Fonte: Diário do Comércio
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 26/06/2023

Aperam expande negócios florestais no Brasil e segue estratégia de investir em novos modelos de negócios sustentáveis

A Aperam concluiu uma joint venture (“JV”) para a expansão de suas florestas para produção de carvão vegetal com a Ferbasa – um dos principais produtores mundiais de ferroligas. Essa expansão, anunciada no 2º trimestre de 2022, está em linha com a estratégia da Aperam de aumentar em 20% suas operações florestais existentes e expandir para novos modelos de negócios com foco na transição energética.

A BioEnergia da Aperam está localizada em Minas Gerais, no Vale do Jequitinhonha, com capacidade de produção anual de 450 mil toneladas de carvão vegetal.

A unidade faz da Aperam a maior produtora de carvão vegetal proveniente de florestas renováveis ??do mundo. Sujeita às aprovações prévias regulatórias (entre elas, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Brasil), a nova empresa operaria em estreita proximidade com as operações existentes da Aperam, permitindo assim a realização de sinergias e benefícios de custo. 

A parceria também permite à Aperam otimizar e aumentar ainda mais a produção de carvão vegetal – uma fonte de energia renovável e sustentável baseada em biomassa que já está evitando a emissão de 700 mil toneladas de CO2 por ano. A expansão também permitirá à BioEnergia desenvolver significativamente novos modelos de negócios associados à energia renovável e à descarbonização global.

O espaço adicional será administrado de acordo com os padrões ambientais eficazes e responsáveis ??da Aperam, certificados voluntariamente pela ISO 14001, e pelo Forest Stewardship Council® (FSC®) anualmente desde 2008. A certificação FSC® garante que os produtos vêm de florestas manejadas de forma responsável que fornecem benefícios ambientais, sociais e econômicos. Desde a fase de melhoramento genético até a carbonização da madeira, são adotadas práticas totalmente sustentáveis ??e que vão muito além das tradicionais, visando a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Por fim, temos orgulho de nossas operações florestais como forma de contribuir com o desafio da mudança climática da humanidade.

Fonte: ABM Notícias
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 26/06/2023

Bolsa de Toronto quer atrair mais empresas de mineração do Brasil

Pelo potencial que tem, a indústria de mineração no Brasil, que é a maior da América Latina, ainda é pouco representada no mercado de capitais. Apenas quatro empresas — Aura Minerals, CBA, CSN Mineração e Vale estão listadas na B3. Pode se considerar ainda Usiminas e Gerdau, que produzem minério de ferro (em uma escala menor), todavia a atividade principal de cada uma dessas empresas é a fabricação de aço.

É muito pouco para a dimensão do setor mineral no Brasil e pelo potencial que tem o país nessa área, avalia Guillaume Légaré, Head da Toronto Stock Exchange & TSX Venture Exchange na América Latina, em conversa com o Valor.

O trabalho de Légaré, que está baseado em São Paulo, é atrair empresas de mineração do país, e também de fora com projetos aqui, para se listarem na Toronto Stock Exchange (TSX) e na Toronto Stock Exchange Venture (TSXV), ambas baseadas na cidade de Toronto, Canadá.

O foco é buscar principalmente as chamadas “junior companies”, mineradoras de pequeno porte, além de empresas pequenas e de médio porte, mas que tenham uma gestão bem estruturada, informa o executivo.

A TSX é a bolsa de acesso das empresas com boa equipe de gestão e qualidade do ativo e comprovação de reservas minerais, explica Légaré. “O Brasil se tornou ainda mais um país atrativo para os minerais da transição energética”, afirma o executivo canadense. “Queremos atrair essas mineradoras”, acrescenta.

A participação inexpressiva do setor mineral brasileiro no mercado de capitais, especialmente na bolsa paulista, a B3, onde poderia levantar recursos para desenvolver e alavancar diversos projetos, vem sendo também objeto de questionamento de Raul Jungmann, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, o Ibram. O ex-ministro tem como uma de suas bandeiras na entidade quebrar essa barreira.

Um dos últimos exemplos de empresa com operação no Brasil que foi à Bolsa de Toronto é a canadense Bravo Mining, em meados de 2022. A Bravo tem um projeto de exploração do grupo da platina, além de níquel e ouro no Pará, em fase preliminar de implantação. Localizadas na região de Carajás, as áreas foram adquiridas anos atrás da Vale.

Ao todo, com operações na exploração de diversos minerais no Brasil, em abril havia 40 mineradoras listadas nas duas bolsas. Desse número, 24 estavam na TSX; outras 16 companhias faziam parte da TSXV.

Entre essas companhias abertas estão a Aura Minerals, que produz ouro no Brasil e que se listou também na B3 logo após abri o capital em Toronto, na TSX. Outra empresa é Largo, que extrai e processa vanádio na Bahia.

Na TSXV destaca-se a canadense Sigma Lithiun, de Vancouver, cujo único, e já bilionário projeto, de produção de lítio grau bateria está montado no Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais. A empresa tem o fundo A10 Investimentos como maior acionista, com 46% do capital, além de fundos de investimentos e investidores institucionais.

Comandada pela brasileira Ana Cristina Cabral, a Sigma chegou à bolsa de Toronto em 2018, levantando US$ 20 milhões. Já com as obras avançadas, em 2021 a empresa se listou também na bolsa americana Nasdaq. Em abril deste ano a empresa iniciou a produção de lítio grau bateria e neste mês está prevista o primeiro embarque do produto para a Ásia.

Atualmente, a Sigma tem valor de mercado na casa de US$ 4 bilhões, com base no valor da ação negociada na Nasdaq. Na cotação da TSXV, o valor é de 5,8 bilhões de dólares canadenses.

As 40 mineradoras operam 94 propriedades no país. Mesmo com o potencial que dispõe, o Brasil não é líder na região — à frente estão México (127 empresas), Peru (60), Argentina (52) e Chile (43), de um total de 316 mineradoras listadas na TSX e TSXV com operações na America Latina ao final do ano passado.

Companhias com projetos de mineração no Brasil levantaram, no ano passado, US$ 420 milhões em capital na TSX e na TSXV

Conforme o MiG Report, da bolsa canadense, no último ano, até maio, 97 companhias globais se listaram na TSX (57) e na TSXV (40), levantando US$ 5,3 bilhões. Desse número, 14 empresas são do setor de mineração.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 19/06/2023