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7 motivos para aplicar inteligência artificial em oficinas mecânicas

Nos últimos anos, a inteligência artificial emergiu como uma poderosa aliada nas oficinas mecânicas, transformando radicalmente a forma como diagnósticos são feitos, manutenções são programadas e serviços são melhor personalizados para seus clientes. Com o avanço das tecnologias digitais e a crescente complexidade dos veículos modernos, as oficinas cada vez mais procuram soluções mais tecnológicas, como plataforma de compra de autopeças, para melhorar a eficiência operacional e oferecer um serviço mais preciso e confiável aos clientes.

De fato, o setor merece a inovação pela qual tem passado ultimamente. Além de sua importância no cotidiano dos motoristas, representa, hoje, cerca de 4% do PIB nacional e emprega mais de 1,2 milhão de pessoas direta e indiretamente,  segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Por isso, Vinícius Coimbra, Diretor de Tecnologia e Dados da Mecanizou, destaca 7 motivos para aplicar IA em oficinas mecânicas. Confira:

1 – Manutenção preditiva: IA pode analisar dados históricos e em tempo real para prever falhas em veículos, permitindo intervenções antes que problemas ocorram.

2 – Otimização de inventário: Utilizando algoritmos de IA, as oficinas podem prever a demanda por peças e materiais, reduzindo custos de estoque e minimizando tempo de espera.

3 – Diagnóstico avançado: Com técnicas de aprendizado de máquina, IA pode diagnosticar problemas complexos com maior precisão, acelerando o processo de reparo.

4 – Agendamento inteligente: Algoritmos de IA podem otimizar o agendamento de serviços, considerando a disponibilidade da equipe e dos equipamentos, minimizando tempos ociosos.

5 – Eficiência na gestão de frota: Para oficinas que lidam com frotas de veículos, a IA pode ajudar na programação de manutenções preventivas e na gestão de rotas mais eficientes.

6 – Inspeção visual automatizada: Utilizando visão computacional, IA pode realizar inspeções visuais detalhadas em veículos, detectando danos e desgastes com precisão.

7 – Redução de erros e aumento da qualidade: Automatizando tarefas repetitivas e propensas a erros, a IA ajuda a garantir um serviço mais consistente e de alta qualidade, melhorando a reputação da oficina e a satisfação dos clientes.

“A aplicação de inteligência artificial em oficinas mecânicas não só moderniza o setor, como também prepara as empresas para um futuro cada vez mais digital e com mais praticidade. Além disso, ao adotar essas tecnologias, as oficinas melhoram sua eficiência interna, além de oferecerem um serviço mais ágil e personalizado aos seus clientes, fortalecendo sua posição no mercado”, ressalta Vinícius Coimbra.

Fonte: Decision Report
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 23/07/2024

Máquinas agrícolas: equipamentos precisam ser mais duráveis e rastreáveis

Diante de uma série de desafios econômicos e climáticos vivenciados nos últimos anos pelo agronegócio brasileiro, a média de vida dos maquinários utilizados no campo soa como uma preocupação. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), mais de 50% das máquinas agrícolas em uso têm mais de 10 anos; e as novas aquisições, esperadas como investimentos para a otimização das primeiras safras, apresentaram queda no primeiro trimestre deste ano, aponta também a entidade.

Segundo Fellipe Moretti, coordenador de soluções para envelopamento e comunicação visual da Avery Dennison, este cenário tem exigido maior preocupação com a durabilidade e rastreabilidade desses equipamentos, uma conjuntura que tem elevado a procura de filmes autoadesivos para envelopamento, junto do investimento constante em novas tecnologias para que as safras sejam cada vez mais efetivas e prósperas.

“Quando pensamos na impossibilidade de renovar maquinários como tratores e colheitadeiras em curto e médio prazo, algumas estratégias podem contribuir para o bom desempenho do segmento, garantindo a efetividade das ferramentas e máquinas utilizadas no dia a dia, desde o preparo para o plantio até a colheita. Considerando que são estruturas continuamente expostas às ações de tempo, filmes autoadesivos de envelopamento, por exemplo, podem ser aplicados para a personalização desses maquinários”, aponta Moretti.

Rastreabilidade de máquinas e ferramentas

A fim de garantir uma gestão efetiva das máquinas e ferramentas utilizadas no campo, a rastreabilidade desses itens se tornou essencial. Identificar e organizar esses materiais, estabelecendo controle e transparência sobre sua utilização, são tarefas que podem ser cumpridas com efetividade por meio do RFID (identificação por radiofrequência), quando inserido em etiquetas aplicadas em cada um desses itens.

Alexsandro Franco, especialista de desenvolvimento de novos negócios para etiquetas inteligentes (RFID) da Avery Dennison, destaca que a utilização desta tecnologia se tornou uma das mais assertivas e mais aderidas nos últimos anos pelo segmento Agro, especialmente por aqueles que enfrentam uma maior complexidade operacional das produções em larga escala.

“Ao reunir uma grande quantidade de informações sobre determinado item, criando uma identidade para o mesmo, o RFID tem elevado exponencialmente os índices de rastreabilidade e transparência do agro e pode ser aplicado em diferentes etapas do processo produtivo. Como em máquinas, ferramentas e demais insumos, sua utilização auxilia no controle de uso e armazenamento desses materiais, mas podemos ir além. Esse tipo de solução serve para ser utilizada para otimização da logística e rastreio de diferentes culturas, unindo de ponta a ponta todos os elos dessa cadeia produtiva”, conclui Franco.

Também nesse contexto, as etiquetas autoadesivas de alta durabilidade são grandes aliadas. Além do grande tempo de utilização, o maquinário enfrenta inúmeros desafios, como as condições climáticas extremas, uso de produtos químicos agressivos para limpeza e remoção de sujeiras e a abrasão. Por isso, as etiquetas com as informações dos seus componentes devem acompanhar esta vida útil. “Assim como a durabilidade da máquina, as etiquetas devem ter como premissa básica a resistência a todos estes desafios, principalmente por serem aplicadas em estruturas expostas a altas temperaturas, como cabos e motores e, que, geralmente, são substituídos a longo prazo”, conclui Allan Silveira, especialista em desenvolvimento de negócios para rótulos e etiquetas da Avery Dennison.

Fonte: STG News
Seção: Agro, Máquinas & Equipamentos
Publicação: 23/07/2024

 

Comercialização de aço brasileiro no primeiro semestre de 2024 é maior que no mesmo período de 2023

No mês de junho deste ano a siderurgia brasileira conquistou uma importante marca, que pode significar uma retomada do setor. Conforme o Instituto Aço Brasil, foram comercializados em todo território brasileiro 1,8 milhão de toneladas de aço, o que representa um crescimento de 11,5% frente ao apurado em junho de 2023. Os números representam a maior venda desde setembro de 2022.

No acumulado do ano, as vendas também mostram evolução. De janeiro a junho de 2024 a siderurgia nacional negociou 10,15 milhões de toneladas, ante a 9,8 milhões do mesmo período em 2023, uma evolução de 3,5%.

Já o consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,2 milhões de toneladas, 10,3% superior ao apurado no mesmo período do ano passado.

Com um significativo parque industrial, Minas Gerais continua como o estado que produziu maior volume de aço bruto no país. Uma das empresas que contribuem para as estatísticas é a Usiminas, com a planta em Ipatinga. Durante a abertura da Expo Usipa, dia 17/7, o CEO da empresa, Marcelo Chara, comentou sobre as perspectivas de um cenário positivo neste segundo semestre.

“Estamos acompanhando a evolução do mercado interno, as perspectivas de crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] do Brasil são positivas, com moderação, digamos. Estamos confiantes em nossa capacidade industrial e de fornecimento ao mercado de forma competitiva, porque temos um alto-forno 3, que todos vocês conhecem em detalhes, um importante investimento. Estamos indo muito bem em produção. De fato, já conseguimos produzir a valor do projeto, em muito boas condições. Estamos felizes de como ele está evoluindo, como nosso time está aprendendo e aplicando as melhores práticas para poder produzir com ele a capacidade plena. Estamos conseguindo isso e isso está contribuindo claramente para o nosso melhor posicionamento no mercado”, afirmou o executivo.

Produção

Em junho de 2024 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, uma elevação de 11,8% comparado ao mesmo mês de 2023, quando foram geradas 2,5 toneladas do material. Já a produção de laminados foi de 1,8 milhão de toneladas, 13,9% superior à registrada em junho de 2023. A produção de semiacabados para vendas foi de 847 mil toneladas, uma queda de 11,3% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2023.

No recorte do acumulado do ano, a produção nacional foi de 16,4 milhões de toneladas em 2024, também significando um aumento, desta vez, mais tímido, de 2,4%, comparado aos meses de janeiro a junho do ano passado. A produção de laminados no mesmo período foi de 11,4 milhões de toneladas, crescimento de 4,8% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2023. A produção de semiacabados para vendas totalizou 4,3 milhões de toneladas de janeiro a junho de 2024, uma redução de 13,9% na mesma base de comparação.

Taxa de importação

Após pressão de representantes do setor, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), estabeleceu cotas para a importação de aço e aumentou para 25% o Imposto de Importação sobre o volume excedente. São atingidos pela decisão, 11 produtos de ferro e aço, que poderão ser importados de acordo com o imposto atualmente vigente até limites que variam entre 1.261 e 470 mil toneladas.

Os produtos que foram alvo da medida tinham tarifas que variavam de 9% a 12,6%. Em maio de 2022, o Comitê Executivo de Gestão da Camex aprovou uma resolução que permitia a queda em 10% dos impostos, medida que agora é revisada, dada a reação do setor siderúrgico nacional.

“O governo tomou medidas de cota e taxa de 25%. Estamos acompanhando e temos expectativas moderadamente positivas. Temos que acompanhar, depende muito do que acontece com as importações, se elas realmente reduzirão e o país manterá sua perspectiva de crescimento. Insisto, nós olhamos para dentro, estamos muito melhor preparados, porque já temos um alto forno de última geração, que é responsável da nossa principal fonte de fabricação do aço, que está operando em excelentes condições, por isso somos confiantes. Mais por nossa competitividade própria do que por um crescimento de mercado”, concluiu Marcelo Chara.

 
Fonte: Diário do Aço
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/07/2024

 

Escalada das importações provoca impactos negativos na indústria siderúrgica local

A escalada das importações de produtos siderúrgicos, verificada desde o terceiro trimestre de 2022, continua provocando impactos negativos na indústria brasileira de aço.

O desempenho da produção e das vendas no mercado doméstico foi bastante fraco nos primeiros meses de 2024. A produção de aço bruto cresceu só 0,6% no acumulado de janeiro a maio, em relação ao registrado nos cinco primeiros meses de 2023, para 13,6 milhões de toneladas.

Já as vendas internas aumentaram apenas 1,9% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, frente a igual período de 2023, para 8,3 milhões de toneladas.

Paralelamente, as importações de produtos siderúrgicos avançaram substanciais 26,4% no mesmo período, atingindo 2,3 milhões de toneladas.

De qualquer forma, puxado, principalmente, pelas importações, o consumo aparente (soma das entregas domésticas mais as importações) subiu 5,1% na mesma comparação, para 10,3 milhões de toneladas.

O desempenho do aço brasileiro no mercado externo foi ainda mais fraco do que no doméstico, não tendo conseguido nem de longe compensar o baixo crescimento no mercado local. As exportações caíram polpudos 16%, para 4,2 milhões de toneladas.

Fonte: IPESI
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/07/2024

 

Abeaço: Aplicação de medida antidumping sobre folhas metálicas eleva risco inflacionário

Uma eventual aplicação de medida antidumping contra empresas chinesas para a importação de folhas metálicas eleva o risco inflacionário sobre a cadeia consumidora e pressiona os custos para as fabricantes de embalagens de aço, afirmou a presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), Thais Fagury.

Considerando dados da Associação Brasileira de Alimentos (ABIA), uma ação antidumping contra fabricantes chineses de folhas metálicas poderia representar um impacto médio nos custos de produção de alimentos de 10,2% e de 6,7% nos preços finais à população, destaca Fagury.

Responsável por representar empresas que atuam na transformação das folhas metálicas, ela cita preocupações caso o governo decida por impor contrapartidas aos produtos chineses. Entre elas, o preço da matéria-prima importada da China poderia ser sobretaxada em 44% considerando o cálculo presente na circular da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) publicada em fevereiro. Caso sejam considerados os custos com frete marítimo, juros e despesas portuárias, o gasto para adquirir o insumo na região seria elevado a 70%.

“Isso se torna ainda mais grave em um ambiente de inflação resiliente como a que o País atravessa, com elevação, especialmente, de alimentos”, afirmou Fagury.

Conforme mostrou o Estadão, a CSN obteve da Secex uma decisão positiva para investigação contra fabricantes chineses de folhas metálicas no início do ano. O produto é transformado em diversos tipos de embalagens, desde latas de tinta até potes de sardinha.

Segundo Fagury, o setor passou a importar a matéria-prima de diversos países como uma forma de acessar outros fornecedores, visto que no Brasil apenas a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) produz e vende o material.

A porta-voz da Abeaço defende que a investigação antidumping liderada pelo MDIC seja pautada por critérios técnicos, objetivos e sensíveis aos eventuais impactos sobre a sociedade e demais indústrias afetadas por tal medida.

Até setembro o MDIC decidirá sobre uma possível aplicação do direito provisório ao antidumping para as folhas metálicas. A investigação, contudo, pode demorar até 18 meses.

Procurada, a CSN não se manifestou.

Fonte: Isto É
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 15/07/2024

Reforma tributária: o que foi incluído no Imposto Seletivo e o que terá alíquota zero

Uma das principais fontes de discussão durante a tramitação da proposta de regulamentalção da reforma tributária foi o Imposto Seletivo (IS), também chamado de “imposto do pecado”. Houve pressões de representantes de todos os setores afetados pela retirada de seus produtos da lista ou por mudanças na alíquota ou na base de cálculo, de modo a reduzir a carga tributária. 

Parlamentares defenderam a inclusão de outros itens entre os sobretaxados com o imposto, como armas de fogo e munições e alimentos ultraprocessados. 

Após a aprovação do texto-base, a federação PSOL/Rede apresentou um destaque para incluir as armas no Imposto Seletivo, mas a proposta foi rejeitada por 316 votos contrários, 155 favoráveis e 2 abstenções.

Segundo o texto aprovado nesta quarta na Câmara, os bens e serviços que terão incidência do Imposto Seletivo são: 

veículos (exceto caminhões), inclusive híbridos e elétricos; 
aeronaves e embarcações; 
cigarros e demais produtos fumígenos; 
bebidas alcoólicas; 
refrigerantes e outras bebidas açucaradas; 
bens minerais (petróleo, gás natural, carvão mineral e minério de ferro); 
concursos de prognósticos (jogos de azar); e 
fantasy sport (jogos online de competição). 

A exceção na lista do IS são os itens produzidos na Zona Franca de Manaus. A última versão do relatório limitou a incidência do Imposto Seletivo sobre o minério de ferro e sobre a exportação e produção de petróleo a 0,25% (antes era 1%). Já a taxação de bebidas alcoólicas será feita de forma escalonada, progressivamente, de 2029 até 2033, para evitar carga excessiva.

O texto aprovado prevê ainda que a atualização das alíquotas do “imposto do pecado” será feita por índice previsto em lei ordinária, não necessariamente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país. 

O que entrou na cesta básica e o que terá alíquota zero com a reforma tributária

Uma série de produtos e serviços terão redução de 100% nas alíquotas do CBS/ IBS. Os que estão na cesta básica são:

arroz; 
leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado; e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica; 
manteiga; 
margarina; 
feijões; 
raízes e tubérculos; 
cocos; 
café; 
óleo de soja e óleos de babaçu; 
farinha de mandioca; 
farinha, grumos e sêmolas, de milho; e grãos esmagados ou em flocos, de milho; 
farinha de trigo; 
açúcar; 
massas alimentícias;  
pão do tipo comum (contendo apenas farinha de cereais, fermento biológico, água e sal);
óleos de milho;
aveias;
farinhas;
carnes, peixes, queijos e sal.

Outros que foram incluídos são:

dispositivos médicos; 
dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência; 
medicamentos (algumas classes); 
produtos de cuidados básicos à saúde menstrual; 
produtos hortícolas, frutas e ovos; 
automóveis de passageiros adquiridos por pessoas com deficiência ou com transtorno do espectro autista; 
automóveis de passageiros adquiridos por motoristas profissionais que destinem o automóvel à utilização na categoria de aluguel (táxi); e 
serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação – ICT sem fins lucrativos. 

Também fica reduzida a zero a alíquota da CBS incidente sobre o fornecimento de serviços de educação de ensino superior por instituição privada durante o período de adesão e vinculação ao Programa Universidade para Todos (ProUni).

Fonte: Gazeta do Povo
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 12/07/2024