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Vendas de aços planos registra 826,2 mil toneladas em outubro, diz Inda

O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) divulgou seus dados de balanço do mês de outubro no mês 23 de novembro (quarta-feira), ocasião em que apresentou alguns destaques como, as compras do mês de outubro que registraram alta de 3,5% perante a setembro, com volume total de 286,3 mil toneladas contra 276,6 mil. Frente a outubro do ano passado — 346,5 mil toneladas — apresentou queda de 17,4%.

Vendas — As vendas de aços planos em outubro contabilizaram alta de 0,6% quando comparada a setembro, atingindo o montante de 293,4 mil toneladas contra 291,5 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 371,7 mil toneladas, registrou queda de 21,1%.

Estoques — Em número absoluto, o estoque de outubro obteve queda de 0,8% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 826,2 mil toneladas contra 833,2 mil. O giro de estoque fechou em 2,8 meses.

Importações (chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro- galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume) — As importações encerraram o mês de outubro com queda de 31,5% em relação ao mês anterior, com volume total de 114,7 mil toneladas contra 167,3 mil. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior (67 mil ton.), as importações registraram alta de 71,2%.

Projeções — Para novembro de 2021, a expectativa da rede associada é de que compra e venda tenham uma queda de 3% perante o mês de outubro, adianta o presidente executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro.

Fonte: Portal Fator
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 25/11/2021

Minério de ferro atinge máxima de 3 semanas com otimismo na demanda chinesa

O minério de ferro registrou a quinta sessão consecutiva de alta nesta quinta-feira, com o contrato de referência de Dalian atingindo máxima de três semanas, enquanto os preços spot subiram acima de 100 dólares a tonelada, impulsionados pela melhora do sentimento em relação ao setor imobiliário da China.

O contrato do minério de ferro mais negociado de janeiro na Bolsa de Commodities de Dalian, na China, fechou em alta de 1,8%, a 611,50 iuanes (95,74 dólares) a tonelada, após atingir 629 iuanes na sessão, seu nível mais alto desde 2 de novembro.

O preço spot de referência do minério de ferro com teor de 62% na China saltou para 106,50 dólares a tonelada nesta quinta-feira, também o mais alto desde o início de novembro, de acordo com dados da consultoria SteelHome.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato de dezembro da matéria-prima siderúrgica caía mais de 2,5% (às 8h15, horário de Brasília), para 100,45 dólares a tonelada, após um salto mais cedo.

“Os futuros do minério de ferro avançaram com as expectativas de uma recuperação na perspectiva da demanda”, escreveram estrategistas de commodities da ANZ em uma nota. “Os mercados foram impulsionados por fortes anúncios chineses, incluindo mais suporte para seu setor imobiliário.”

Alguns bancos chineses foram instruídos por reguladores financeiros a conceder mais empréstimos a imobiliárias para o desenvolvimento de projetos, informou a Reuters na segunda-feira, citando duas fontes bancárias, em esforços para aliviar as tensões de liquidez em todo o setor.

As preocupações com os problemas de endividamento das incorporadoras chinesas, setor que responde por cerca de um quarto da demanda doméstica de aço, aumentaram recentemente a pressão de queda nos preços do minério de ferro da maior produtora de aço do mundo.

O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 0,9%, enquanto a bobina a quente avançou 1,3%. O aço inoxidável SHSScv1 ganhou 0,2%.

O carvão metalúrgico de Dalian disparou até 8,5% para seu maior valor desde 12 de novembro, e o coque subiu 2,4%.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 25/11/2021

Minério avança com apostas de maior produção de aço na China

O minério de ferro dá continuidade à recuperação depois de atingir o menor nível em 18 meses. Com os cortes na produção de aço mais altos do que o esperado este ano, as apostas são de que as siderúrgicas na China vão aumentar os volumes no mês que vem.

Em Singapura, os preços avançaram cerca de 14% em apenas três dias, enquanto os futuros na China subiram no limite intradiário na terça-feira em meio às expectativas de mudança do cenário para a demanda. Os mercados também foram impulsionados por uma série de anúncios do governo chinês, desde possíveis medidas de flexibilização econômica a um potencial suporte para o setor imobiliário.

“O mercado está negociando com a expectativa de retomada da produção das usinas”, disse Lu Ting, analista da Shanghai Metals Market. As usinas devem produzir menos em novembro, o que aumenta a expectativa de que os volumes de aço aumentem no mês que vem, disse a analista. “Melhores margens também ajudaram as siderúrgicas a comprarem ativamente mais minério de ferro.”

As medidas da China para controlar a gigantesca indústria siderúrgica afetaram os mercados ao longo do ano. O minério de ferro atingiu recorde em maio em reação à promessa de corte da produção de aço para reduzir a poluição e emissões, o que levou usinas a aumentarem os volumes no primeiro semestre. Mas o rali logo perdeu força, e os futuros da commodity se desvalorizaram em mais da metade em apenas dois meses, na esteira de mais restrições à produção e turbulência no setor imobiliário chinês - uma fonte importante de demanda -, o que afetou as perspectivas para o consumo.

O país está a caminho de cumprir a meta de produzir menos aço neste ano a fim de reduzir as emissões e a poluição, além de conservar energia. A produção de aço bruto nos primeiros 10 meses do ano totalizou 877,05 milhões de toneladas, o que significa que as usinas podem produzir uma média acima de 80 milhões de toneladas em novembro e dezembro e, ainda assim, manter os volumes abaixo de 1,05 bilhão de toneladas do ano passado. A China produziu 71,6 milhões de toneladas em outubro, o menor nível em mais de três anos.

No cenário macro, o banco central da China sinalizou possíveis medidas de afrouxamento para apoiar a recuperação econômica após a forte desaceleração, enquanto autoridades também buscam flexibilizar as regras de captação de fundos para incorporadoras do país.

“O mercado tem expectativas mais altas de retomada da produção de aço” devido aos anúncios sobre o setor imobiliário e recuperação das margens das siderúrgicas, escreveu a Huatai Futures em nota.

O minério chegou a subir mais de 10%, para US$ 104,60 a tonelada, antes de reduzir os ganhos para US$ 99,20 às 15h30 de Singapura. Os preços se mantiveram abaixo de US$ 100 na maior parte deste mês. Os futuros em Dalian fecharam em alta de 5,2%, enquanto os contratos do vergalhão de aço e bobina a quente também avançaram em Xangai.

Fonte: Bloomberg News
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 23/11/2021

Importações de produtos siderúrgicos aumentam 159% no acumulado até outubro

 A produção brasileira de aço bruto foi de 30,3 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a outubro de 2021, o que representa um aumento de 19,2% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 22,4 milhões de toneladas, aumento de 25,9% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2020. A produção de semiacabados para vendas totalizou 6,9 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2021, um acréscimo de 6,1% na mesma base de comparação. Os dados são do Instituto Aço Brasil.

As importações alcançaram 4,2 milhões toneladas no acumulado até outubro de 2021, um aumento de 159,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 4,1 bilhões e avançaram 129,3% no mesmo período de comparação.

As exportações  de janeiro a outubro de 2021 atingiram 9,1 milhões de toneladas, ou US$ 7,5 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, retração de 2,0% e aumento de 65,6% na comparação com o mesmo período de 2020.

As vendas internas foram de 19,4 milhões de toneladas de janeiro a outubro de 2021, o que representa uma alta de 23,1% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 22,7 milhões de toneladas no acumulado até outubro de 2021. Este resultado representa uma alta de 31% frente ao registrado no mesmo período de 2020.

OUTUBRO DE 2021 – Em outubro de 2021 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, um aumento de 3,1% frente ao apurado no mesmo mês de 2020. Já a produção de laminados foi de 2,2 milhões de toneladas, 0,7% inferior à registrada em outubro de 2020. A produção de semiacabados para vendas foi de 685 mil toneladas, um aumento de 4,1% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2020.

As vendas internas recuaram 14,7% frente ao apurado em outubro de 2020 e atingiram 1,7 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,0 milhões de toneladas, 5,9% inferior ao apurado no mesmo período de 2020.

As exportações de outubro foram de 1,2 milhão de toneladas, ou US$ 1,1 bilhão, o que resultou em aumento de 58,5% e 170,2%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2020.

As importações de outubro de 2021 foram de 369 mil toneladas e US$ 421 milhões, uma alta de 126,5% em quantum e 154,8% em valor na comparação com o registrado em outubro de 2020.

Fonte: IPESI
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 23/11/2021

Futuros do carvão metalúrgico disparam na China por demanda e minério também sobe

Os contratos futuros do carvão metalúrgico chinês subiram mais de 13% nesta quarta-feira, impulsionados pela melhora do sentimento no mercado imobiliário e pelas expectativas de maior demanda por ingredientes siderúrgicos nas usinas, embora analistas estejam sinalizando riscos sobre fundamentos fracos.

Os reguladores financeiros disseram a alguns bancos para conceder mais empréstimos a empresas imobiliárias para o desenvolvimento de projetos, em esforços para aliviar as tensões de liquidez em todo o setor, de acordo com fontes.

“O setor ferroso agora está reparando as perdas do período anterior com sinais de alívio no mercado imobiliário”, disse Cheng Peng, analista da SinoSteel Futures.

Enquanto isso, a indústria espera um aumento na produção de aço nos próximos meses, depois de restringir sua produção mais do que o exigido pelas autoridades, o que pode beneficiar a demanda por matérias-primas, disse Cheng.

Os futuros de carvão metalúrgico mais negociados na Bolsa de Commoditiesde Dalian, para entrega em janeiro, dispararam até 13,5%, para 2.170 yuanes (339,71 dólares) por tonelada, e fecharam em alta de 12,4%, a 2.149 yuanes por tonelada.

Os futuros do coque na bolsa de Dalian saltaram 4,8%, para 3.050 yuanes por tonelada.

Os futuros do minério de ferro de referência ampliaram os ganhos após atingir o limite diário de 10% de negociação na terça-feira e subiram 5,8%, para 617 yuanes por tonelada.

Ainda assim, os analistas estão preocupados com as oscilações do mercado.

“Os esforços do governo para garantir o fornecimento de carvão trouxeram um impacto fundamental sobre sua oferta e demanda”, escreveram analistas da Huatai Futures em uma nota, acrescentando que a liquidez para carvão metalúrgico e coque são insuficientes agora.

Os preços spot do minério de ferro com 62% de teor de ferro para entrega na China subiram 2 dólares, a 97,5 dólares a tonelada, na terça-feira, mostraram dados da consultoria SteelHome.

O vergalhão para construção na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 3,2%, para 4.502 yuanes por tonelada.

As bobinas laminadas a quente avançaram 3,2%, para 4.599 yuanes por tonelada, e os futuros do aço inoxidável subiram 3,6%, para 18.145 yuanes por tonelada.


Fonte: Money Times
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 24/11/2021

Projetos que utilizam contêiner de aço estão em crescimento no Brasil

Já imaginou poder construir sua casa em apenas seis meses, gastando menos em alguns casos e com garantia de um imóvel com beleza e durabilidade? Ou até abrir seu próprio negócio com rapidez e utilizando pouco espaço? O mercado da construção civil está apostando no uso de contêineres de aço, solução que atualmente ganha cada vez mais adeptos no Brasil, por conta da rápida entrega, da sua característica sustentável e, em alguns casos, do baixo custo, quando comparado com a construção convencional.

Adriana Marin é arquiteta e já atua no ramo de construção em contêiner de aço há mais de 20 anos, desde quando idealizou o seu primeiro projeto arquitetônico: a montagem de uma cozinha em um restaurante na Argentina. Hoje, a sua empresa, a Container4You, realiza uma média de cinco projetos em aço por mês em diversas regiões do país, como lojas, casas, escritórios e restaurantes.

O maior projeto assinado pela empresa de Marin é de uma casa construída na cidade de Jacareí, interior de São Paulo, onde foi utilizado um total de 19 contêineres de aço. “A casa é um exemplo de inovação arquitetônica, com a utilização de mais de 34 mil toneladas de aço . A obra totaliza 1,870m?2; e levou apenas 6 meses para ser concluída”, comenta a arquiteta.

“Projetos da magnitude do realizado em Jacareí, caso fossem erguidos com outro método construtivo, levariam uma média de 2 anos para ficarem prontos”, afirma Marin.

Já Lara Pereira, proprietária da rede especializada em comidas congeladas, Sabor de Família, localizada em São Paulo, conta que optou por construir seu comércio em contêiner de aço ao invés de optar pela alvenaria tradicional devido ao menor valor de investimento. “Nosso local era um terreno vazio, então esse método de construção, de contêiner de aço, nos permite mover a loja para outros lugares, tornando-a um patrimônio nosso e não do proprietário do espaço.”

A empresária ainda afirma que outra das diversas vantagens em possuir um negócio em contêiner de aço é o tempo para a finalização da obra, por conta da rapidez na comparação com outros métodos tradicionais, o que também se converte em um fator positivo no ponto de vista financeiro.

Cresce procura por construção em contêineres de aço após pandemia

Outra empresa do ramo, a Ekontainers, uma construtech do Mato Grosso, afirma que a procura pela construção modular em contêiner de aço mais que dobrou desde o início da pandemia.

“A demanda por orçamentos, projetos e execuções de contêineres em aço aumentou em 60% em nosso escritório após o início da pandemia”, afirma Thomaz Yves, engenheiro e CEO da Ekonteiners. “Há um menor custo de mão de obra, tendo em vista que a construção é industrializada, feita dentro de fábricas”, explica. 

Outro fator positivo na construção industrializada é o controle rígido de todos os processos da fabricação dos contêineres e também a garantia de não haver atrasos na entrega, já que não há problemas com intempéries, como as chuvas. “Enquanto a obra está sendo feita na fábrica, a fundação do terreno é feita em paralelo. Na construção convencional, uma etapa precisa acabar para começar a outra. Com isso, conseguimos entregar construções até seis vezes mais rápido. O contêiner chega praticamente pronto ao local”, explica Yves.

Por conta da pandemia, em 2020, a CASACOR, a maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, desenvolveu o projeto Janelas CASACOR, espalhando contêineres de aço pelas áreas centrais e periféricas de São Paulo com objetivo de materializar as casas no pós-pandemia. A Ekonteiners foi uma das empresas que forneceu os contêineres de aço à exposição da CASACOR. “Os cinco contêineres que disponibilizamos totalizaram 22 toneladas de aço que vieram de reaproveitamento de sucatas”, explica Thomaz Yves.

Um desses contêineres virou um importante projeto social. Desenvolvido pelo arquiteto Gustavo Martins, a Caixa de Histórias, uma aconchegante biblioteca, que traduz um ambiente como uma ‘nova visão’ do home office, foi cedida depois da exposição para uma comunidade carente da Vila Andrade, em São Paulo. Ali, crianças de cinco a onze anos podem desfrutar de um espaço lúdico e prático.

Já o Ateliê Sukha, do arquiteto Gustavo Neves, foi pensado para ser um local de atividades de artes para crianças e adolescentes na Cidade Tiradentes, também em São Paulo. O ateliê dentro do contêiner tem como objetivo estimular o olhar para a arte nos objetos cotidianos, mostrando à comunidade que em todos os espaços pode existir beleza. A palavra Sukha vem do sânscrito que significa estar em paz consigo mesmo e estar feliz no tempo presente.

Com o retorno das atividades econômicas após um período mais intenso da pandemia, o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) acredita que as obras feitas com contêiner de aço possibilitam que diversas empresas invistam em projetos outrora estagnados. “Além da economia de gastos em alguns casos e da velocidade de entrega, trabalhar com esse tipo de material ainda expande o ramo de atuação e entrega novas opções de portfólio para as empresas, sem contar a questão sustentável, já que o aço pode ser totalmente reciclado”, analisa a entidade.

Fonte: Revista OE
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 24/11/2021