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Vale anuncia nova recompra de ações

Sem perspectivas de fazer grandes aquisições de empresas a curto prazo e com os investimentos em patamar inferior ao período dos mega projetos, a Vale reforçou o sinal, ontem, que o melhor lugar para reinvestir parte da receita dos negócios é a própria mineradora. Anunciou novo programa de recompra de ações da empresa que pode chegar até 500 milhões de ações ordinárias, algo como 10% dos papéis em circulação. Se for executada até o limite, a empresa poderá desembolsar, ao longo de 18 meses, algo como R$ 41,1 bilhões (US$ 8,2 bilhões) tomando-se por base o valor da ação da Vale ontem, de R$ 82,17.

O novo programa dá sequência a outro em andamento, anunciado em outubro de 2021, que comprou até agora 168 milhões de ações da Vale de um total previsto de até 200 milhões. “Confiante das perspectivas para nossos negócios, estamos anunciando um terceiro programa de recompra, como uma alavanca adicional de geração de valor para nossos acionistas” disse, em comunicado divulgado ontem, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

O anúncio se deu no mesmo dia em que a empresa divulgou os resultados operacionais do primeiro trimestre de 2022. A mineradora registrou lucro de R$ 23 bilhões de janeiro a março, com queda de 24,6% em relação a igual período do ano passado.

O resultado foi motivado por menor volume de vendas de minério de ferro e pelotas, o principal negócio da companhia, em função de chuvas nas áreas operacionais (Minas Gerais e Pará). No período, a Vale realizou preço de venda para os finos de minério de ferro de US$ 141,40 por tonelada. O valor foi menor do que os US$ 157,20 por tonelada de igual período do ano passado, mas acima dos US$ 107,20 por tonelada do quarto trimestre de 2021. O aumento em relação ao período outubro-dezembro ajudou a compensar, parcialmente, volumes mais fracos de minério de ferro, disse a empresa em relatório de resultados.

A receita da mineradora de janeiro a março deste ano ficou em R$ 56,7 bilhões, queda de 17,5% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida) somou R$ 32,6 bilhões no primeiro trimestre do ano, queda de 29,9% ante igual período do ano passado.

Na nota divulgada pela Vale, Bartolomeo disse que, apesar do trimestre “desafiador” das operações, a empresa segue no caminho para cumprir os compromissos de 2022. Reconheceu que, no primeiro trimestre, a empresa enfrentou fortes chuvas em Minas Gerais e atrasos de licenciamento no Pará, além de desempenho abaixo do esperado em alguns ativos. “No entanto, aproveitamos os volumes sazonalmente menores para realizar atividades de manutenção que nos levarão a operações mais seguras e produção sólida a frente”, disse o executivo, no texto da Vale.

Na semana passada, a empresa divulgou relatório de produção e, no documento, manteve a meta de produzir entre 320 milhões e 335 milhões de toneladas de minério de ferro neste ano. A Vale trabalha para atingir capacidade de produção de 400 milhões de toneladas de minério de ferro a médio prazo.

Outro destaque do relatório divulgado ontem refere-se ao endividamento. A empresa informou que a dívida líquida somou US$ 4,9 bilhões ao fim do primeiro trimestre, US$ 3 bilhões acima do quarto trimestre em razão do pagamento de US$ 3,5 bilhões de dividendos, US$ 1,8 bilhão em recompra de ações e US$ 720 milhões de variação de capital de giro.

A dívida expandida, conceito que considera compromissos com a reparação de Brumadinho e dívidas fiscais (Refis), alcançou US$ 19,4 bilhões, devido ao efeito da valorização do real sobre os compromissos em moeda local. A companhia informou ainda que revisou, e aprovou com o conselho de administração, mudança na alavancagem “ótima” da empresa, que passou de US$ 15 bilhões para um intervalo entre US$ 10 bilhões e 20 bilhões, ainda sob o conceito de dívida líquida expandida. “Essa decisão reflete a gestão proativa do passivo realizado nos últimos meses sem amortizações financeiras relevantes até 2024, um aumento sustentável em nossa capacidade de produção e uma gestão de custos e investimentos disciplinada.”

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 28/04/2022

 

Fabricantes de implementos rodoviários projetam estabilidade

As fabricantes de implementos rodoviários projetam volume de vendas estável em 2022 na comparação com 2021, por uma série de fatores elencados por José Carlos Spricigo, presidente da Anfir, Gisele Bottura, diretora administrativa da Rodofort, e Alcides Braga, presidente da Truckvan, que participaram de painel durante o terceiro dia do Seminário AutoData Veículos Comerciais, realizado na quarta-feira, 27.

Para Spricigo os segmentos, este ano, terão comportamentos diferentes: “Acreditamos que as vendas de implementos para o segmento leve crescerá em 2022, e que os pesados deverão recuar em torno de 10%, o que seria totalmente administrável”.

A executiva da Rodofort revelou expectativa de estabilidade nos preços: “O cenário de aumento de preços deste ano deverá ser mais estável porque a indústria cresceu um pouco e tem maior oferta. Não esperamos grandes elevações nos preços dos implementos rodoviários”.

Braga, da Truckvan, disse que a estabilidade no resultado este ano pavimentará o caminho para 2023: “A expectativa é de um 2023 forte até porque não está acontecendo um grande movimento de antecipação de compras: pela falta de componentes as montadoras mal conseguem atender aos pedidos que já estão em carteira”.

As carretas com quarto eixo também deverão ajudar nos resultados durante o ano, segmento que está aquecido e que deverá avançar em alguns clientes, caso da distribuição de bebidas e do transporte de grãos.

Os participantes também alertaram para alguns pontos de atenção ao longo do ano, caso da inflação, da alta nos custos para o transportador, no pequeno crescimento do PIB e na cadeia de fornecimento, que sofre com alguns gargalos na área de freios e na parte elétrica. Os juros também devem criar impacto na demanda, pois existe mais crédito disponível no mercado ante 2021, só que com juros bem mais altos:

Para Bottura, da Rodofort, “ainda existe a expectativa de retração dos juros em 2023”.

Sobre os impactos do Renovar na indústria de implementos a expectativa dos executivos é a de que não crescerá o volume por causa do projeto, que é visto como importante para renovação de frota no País.

Para a renovação da frota de implementos rodoviários um movimento que poderia ser interessante seria a reciclagem dos equipamentos antigos com alto índice de aço e alumínio, que retornaria para as fabricantes como matéria-prima, permitindo que os transportadores utilizassem novos implementos, mais leves e com maior capacidade de carga.

Fonte: Autodata
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 28/04/2022

 

País tem 7 mil obras paradas, ao custo de R$ 9,3 bilhões, e mais da metade está no Nordeste

O Brasil tem cerca de 7 mil obras paralisadas, aponta levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que analisou cinco plataformas do governo federal. São escolas, postos de saúde e casas populares que não foram concluídas até hoje. Financiadas com recursos públicos, essas obras que não avançaram somariam investimentos de R$ 9,3 bilhões.

Mais da metade dessas obras paradas está no Nordeste: são 52,6%. A concentração de obras paralisadas – via de regra, as que não tiveram avanço em 180 dias – também é maior em cidades de pequeno porte.

O levantamento da CNM foi antecipado pelo jornal O Estado de S.Paulo. O GLOBO também teve acesso ao documento. O documento traz um diagnóstico sobre as obras inacabadas que estão sob responsabilidade dos governos municipais.

“No caso dos Municípios, a conclusão de obras públicas pode representar novas escolas, unidades de saúde, pavimentação de estradas, canalização de esgoto e iluminação pública, podendo elevar substancialmente a provisão de serviços públicos e o bem-estar social dos seus habitantes”, diz o documento, que alerta para o complexo arcabouço de regras para a execução dessas obras. A paralisação, diz a CNM, significa “desperdício de recursos públicos e prejuízo para a população”.

O relatório aponta que entre 2012 e 2021, o país tinha 6.932 paralisadas em municípios, que somam R$ 9,3 bilhões em valores contratados. Dessas, 52,6% estão no Nordeste e 17,7% no Norte do país. Na sequência aparecem as regiões Sudeste (14,6%), Sul (7,9%) e Centro-Oeste (7,1%).

A maior parte das obras paradas foram localizadas na plataforma +Brasil, do Ministério da Economia. São 2.714 empreendimentos que não avançaram, ao custo de R$ 2,4 bilhões. Dez pastas eram as responsáveis pela gestão desses contratos. O levantamento aponta que o os ministérios do Desenvolvimento Regional e Turismo são responsáveis por 75% das obras e valor global dos contratos.

Obras paradas nas escolas municipais

Paralisações nas construções ou restaurações de unidades escolares das redes municipais de ensino concentraram 2.668 ocorrências entre 2012 e 2021, apontou o levantamento da CNM junto ao Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). O valor de contrato é de R$ 2,6 bilhões.

O estudo contabilizou as obras paralisadas e inacabadas, que ainda podem ser repactuadas e retomadas pelos municípios. A maior parte das paralisações, 54%, foi registrada em cidades do Nordeste. Na sequência aparece o Norte (25%) e o Sudeste (10%).

A CNM também verificou o portal SisHab, do Ministério do Desenvolvimento Regional, que concentra dados dos empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida. Como ele foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, só há dados disponíveis entre 2012 e 2019. Havia 896 empreendimentos parados, com valor de operação de R$ 3,4 bilhões. Norte e Nordeste concentravam 70% das obras e 65% dos recursos.

Na área da saúde, especificamente, duas plataformas do Ministério da Saúde foram consultadas. No Sistema Integrado de Monitoramento de Convênios (Sismoc), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), foram listadas 131 obras paradas entre 2012 e 2019, com custo de R$ 533,7 milhões.

Já no Sistema de Monitoramento de Obras (Sismob), que monitora o andamento de obras de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), entre 2012 e 2021 havia 543 obras paradas, a um custo de R$ 150,2 milhões.

Fonte: O Globo
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 28/04/2022

 

Inflação da construção civil aumenta em abril

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou aumento de 0,87% em abril deste ano. O dado, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), é superior ao do mês de março, quando o indicador apresentou resultado de 0,73%.

Apesar do crescimento em relação ao mês anterior, os dados apresentam boa atuação na comparação com o mês de abril de 2021, que apresentou INCC-M de 0,95% — manifestando, assim, um declínio significativo.

Desta forma, a taxa de inflação acumulada no ano foi para 2,74%, ao passo que, nos últimos 12 meses imediatos, a taxa ficou em 11,54%.

Os dados foram divulgados hoje (26), e a instituição também manifestou o que levou o indicador a chegar a este patamar: segundo a FGV, a elevação foi incentivada pela taxa de inflação dos materiais e equipamentos, que foi de 0,29% em março para 1,35% em abril.

A taxa relacionada aos serviços e à mão de obra, todavia, apresentou declínio. Os serviços foram de 0,79% em março, para 0,73% no mês seguinte; ao passo que a mão de obra teve recuo de 1,12%, para 0,46% em abril.

Fonte: AECWeb
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 28/04/2022

 

Construção civil prevê crescer 2,5% este ano

A construção civil mantém o otimismo para 2022 com uma projeção de alta de 2,5% em seu Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com balanço da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). A expectativa para o início deste ano era de que o segmento registrasse crescimento de 2%. No entanto, o ciclo de negócios no mercado imobiliário iniciado no segundo semestre de 2020, o avanço da vacinação, a reabertura da economia, e o maior controle da pandemia no país foram alguns motivos que contribuíram para a manutenção do otimismo.

O levantamento indica ainda que, em 2021, o crescimento do setor foi de 9,7%, superando as expectativas que indicavam um aumento em torno de 8%. Mesmo com este cenário, o estudo lembra que ainda existem preocupações. Entre elas estão os aumentos dos juros, dos preços de insumos e no custo com a mão de obra, a redução do dinamismo da atividade econômica, a inflação persistente, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, além das incertezas do período eleitoral e do aperto monetário nos Estados Unidos.
 
Fonte: O Dia
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 28/04/2022

 

Falta de matérias-primas, demanda insuficiente, taxa de juros e logística preocupam empresário industrial

Mesmo com um corte linear de 25% na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo governo no fim de fevereiro, os preços de bens duráveis como eletrodomésticos e automóveis subiram em março, mostram dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Entre os equipamentos domésticos a alta chegou a 2,24% no caso do fogão, enquanto o valor de um veículo próprio teve aumento médio de 1,24%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

À época do anúncio da desoneração, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, embora o objetivo da medida fosse estimular a indústria, o corte poderia conter a alta de preços no curto prazo. “Tem um impacto de curto prazo, sim, no IPCA”, disse. “Tira mesmo um pouco a pressão dos preços industriais, vai dar uma derrubadinha no IPCA, mas o que vai determinar se vai ter inflação é a atuação do Banco Central”, ressalvou.

A redução foi de 25% para todos os setores, com exceção de tabaco e derivados, e de automóveis que transportem até dez pessoas, para os quais o corte foi de 18,5%. Como o setor já conta com regime diferenciado, na prática a desoneração chegou também a 25%. Segundo o governo, a medida beneficiou mais de 300 mil empresas.

Em fevereiro, após o governo anunciar o corte no imposto, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse que a medida poderia reduzir os preços dos produtos industrializados, “com benefícios para os consumidores e no controle da inflação”, lembrando que os produtos industriais representam 23,3% do IPCA.

A medida entrou em vigor no dia 25 de fevereiro. Em março, eletrodomésticos e equipamentos para casa, no entanto, tiveram alta de 1,25%, em média, puxadas por aumentos em utensílios como fogão (2,24%), máquina de lavar roupa (1,14%), chuveiro elétrico (1,11%), refrigerador (1,03%), entre outros.

A inflação oficial para o mês foi de 1,62%, o maior índice para março em 28 anos, ou seja, desde o período que antecedeu a implantação do Real. Com isso, o IPCA acumula alta de 3,2% no ano e de 11,3% em 12 meses.

Redução no IPI foi absorvido por alta de custos da indústria

Para o economista Mauro Rochlin, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), fatores externos levaram a redução do IPI a ser totalmente absorvida pela indústria. “Alguns componentes de custo da cadeia produtiva dos bens de consumo duráveis, como carro e eletrodomésticos, foram fortemente impactados. O aço, por exemplo, está em um patamar historicamente muito elevado”, explica. “É o caso também dos semicondutores, que chegou a atrasar toda a oferta na indústria automobilística.”

Rochlin avalia que, sem o corte, as altas poderiam ter sido ainda maiores. “A questão é se essa redução do IPI pode ter se refletido em termos de margem de lucro mais folgada ao longo de toda a cadeia de produção. Eu acredito que não”, afirma.

“Em um momento de recessão, fica difícil para qualquer etapa da cadeia pensar em aumentar margem de lucro”, diz. “O que a gente está vendo é um aumento de preços impactado por custos, como, aliás, está acontecendo em todos os setores no mundo todo, não só no Brasil. É só ver o que acontece nos Estados Unidos, na China e até mesmo na Europa”, explica.

A pressão inflacionária que vem desde o ano passado está relacionada a um choque negativo de oferta, provocado inicialmente pelo fechamento das economias em todo o mundo com o avanço da pandemia de Covid-19. “A gente viu cadeias produtivas literalmente paralisarem, e isso ainda não foi completamente equilibrado”, diz Rochlin.

Ele destaca o caso da indústria de semicondutores, que ainda não consegue atender o mercado. “Você tem uma inflação de custos. Mesmo sem pressão de demanda, os preços sobem.”

Indústria está pessimista em relação à economia

No dia 13, a CNI revisou para baixo suas projeções sobre crescimento do Brasil e da indústria. A entidade avalia agora que o Produto Interno Bruto (PIB) do país vai aumentar 0,9%, ante previsão anterior de 1,2%, e que a indústria deve recuar 0,2% neste ano. Em dezembro de 2021, a previsão era de que a indústria cresceria 0,5%.

A indústria de transformação, por ser a mais afetada pelos problemas de insumos e matérias-primas e diante de uma demanda mais fraca, deve registrar queda no PIB de 2% este ano, após crescer 4,5%, em 2021, segundo o Informe Conjuntural do 1.º trimestre da CNI.

Os dois principais motivos para os cálculos mais pessimistas são a guerra na Ucrânia e a variante Ômicron do novo coronavírus, que têm causado novas interrupções de produção na China, em importantes centros industriais, além de problemas logísticos.

Para a entidade, a redução da renda real da população e a alta nos juros desestimulam a aquisição de bens de consumo duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, que já se encontram em patamar baixo de produção.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em março houve queda de 7,8% na produção do setor na comparação com o volume produzido nos mesmo mês do ano passado. Em balanço divulgado na semana passada, a entidade atribuiu o fraco desempenho à crise global de semicondutores.

Desvalorização do dólar pode ajudar a conter alta de preços

Apesar disso, há uma tendência de que os preços desacelerem ou até passem a cair nos próximos meses, a depender do cenário econômico. A forte valorização do real frente ao dólar, observada desde o início do ano, ainda não foi totalmente incorporada pela indústria, que importa componentes, além de concorrer com produtos de fora.

“Eu vejo que o mercado ainda não precificou essa desvalorização do dólar de maneira muito precisa, porque temos pela frente um ano eleitoral, cheio de incertezas, e isso pode ter um impacto no câmbio”, avalia o economista da FGV.

“Para que essa valorização cambial se reflita de fato no mercado, isso começa a acontecer por meio do preço dos importados. Em seguida vem uma maior oferta de importados e, com isso, a gente começa a ver a inflação ser contida”, explica. “Mas isso só vai acontecer se o dólar se mantiver nesse patamar; se houver estabilidade dentro desse novo patamar.”


Fonte: Gazeta do Povo
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 26/04/2022