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Outubro tem segundo melhor desempenho na abertura de mercados agrícolas

O Brasil registrou 34 novas aberturas de mercados em 12 países em outubro de 2024. O desempenho só perde para setembro deste ano, com um recorde de 55 novos mercados em 14 países. O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) destaca o algodão em pluma e caroço destinados à Arábia Saudita; amêndoas de cacau e erva-mate para os países da União Eurasiática (Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão); material genético de ovinos e caprinos para Cuba; frutos secos de macadâmia para o Japão; e carne de ovinos e caprinos para o Catar, entre outros....

Levantamento da SCRI (Secretaria de Comércio e Relações Internacionais) do Mapa aponta que a produção brasileira alcançou 192 aberturas de mercados em 48 destinos em 2024 ate outubro. EXPORTAÇÕES EM ALTA Em setembro, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um recorde de US$ 14,19 bilhões em vendas externas, representando um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2023. Nos últimos doze meses, de outubro de 2023 a setembro de 2024, as exportações do setor somaram US$ 166,19 bilhões, um aumento de 1,8% em comparação aos US$ 163,19 bilhões exportados nos doze meses anteriores

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/poder-agro/outubro-tem-2o-melhor-desempenho-na-abertura-de-mercados-agricolas/)


Fonte: Poder 360 

Minério de ferro fecha em leve alta na China com preocupações sobre a demanda de aço

PEQUIM (Reuters) – Os contratos futuros do minério de ferro ficaram dentro de uma faixa estreita de variação nesta quarta-feira, com preocupações sobre a demanda de aço na China, principal consumidor, desencadeadas pela decisão da União Europeia de aumentar as tarifas sobre os veículos elétricos chineses, contrapondo-se às perspectivas de mais estímulos fiscais de Pequim.
O contrato janeiro do minério de ferro na bolsa de Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de 0,38%, a 785,5 iuanes (110,18 dólares) a tonelada métrica.
O minério de ferro em Cingapura operava perto de uma estabilidade por volta das 8h40 (horário de Brasília), a 103,70 dólares a tonelada.
A UE decidiu aumentar as tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China para até 45,3% no final de sua investigação comercial de maior visibilidade, levantando preocupações sobre as exportações futuras, o que poderia pesar sobre o consumo de produtos de aço no mercado interno.
Isso se contrapôs à retomada da confiança nas perspectivas de mais estímulos fiscais, depois que uma reportagem da Reuters empurrou os preços para cima durante a noite.
A China está considerando aprovar na próxima semana a emissão de mais de 10 trilhões de iuanes em dívidas extras nos próximos anos para reanimar sua frágil economia, informou a Reuters após o fechamento das negociações diurnas na terça-feira.
(Reportagem de Amy Lv e Colleen Howe)

Fonte: Infomoney 
Data:  30/10/2024

Camex aumenta para 25% o imposto de importação para produtos de ferro e aço

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), núcleo executivo colegiado da Câmara do Comércio Exterior (Camex), deliberou nesta quinta-feira (17), sobre pedidos de reduções e aumentos de alíquotas de importação, concessão e exclusão de ex-tarifários, além da aplicação de medidas antidumping definitiva e provisórias.

Foram aprovados, por exemplo, um aumento de imposto de importação para 25% nos produtos de ferro e aço, além da aplicação de uma tarifa provisória sobre as importações chinesas de folhas metálicas utilizadas em sua maioria para a confecção de latas para produtos alimentícios e tampas de garrafas de bebidas. A informação foi antecipada pelo Broadcast. Também foi deliberada uma tarifa antidumping definitiva para luvas não-cirúrgicas oriundas China, da Malásia e da Tailândia.

Em nota à imprensa, o Gecex informou que as reduções tarifárias envolveram produtos sem produção nacional ou com produção insuficiente para atendimento do mercado interno, como:

Motores elétricos para liquidificadores e processadores de alimentos, com redução de 18% para 0%.
Acrilonitrila, com redução de 10,8% para 0%. Ela é usada principalmente como matéria-prima para a produção de outros componentes químicos.
Fios de poliéster usados em tecidos técnicos, pneus, grelhas, lonas, laminados de PVC e linha de costura, com redução de 18% para 0%.
Glifosato, herbicida usado em culturas de arroz, milho, soja, feijão, cana, uva, café, entre outras, que teve extensão por mais seis meses da redução de 10,8% para 3,8%.
Já os aumentos tarifários foram para produtos que tiveram aumento expressivo de importações e “prejudicaram” a produção nacional, como:
Clorito de sódio – de 9% para 10,8%;
Produtos de ferro e aço pleiteados pelo SICETEL (Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos), com aumento de imposto de importação para 25%;
Cabos e fibras óticas ,com aumento de 11,2% e 9,6%, respectivamente, para 35% de imposto de importação, pelo período de 6 meses.

Em relação às medidas de defesa comercial, o Gecex deliberou pela aplicação de quatro medidas antidumping provisórias e uma definitiva. Foi aplicado, por exemplo, o antidumping definitivo, por cinco anos, para importação de luvas não-cirúrgicas da China, da Malásia e da Tailândia. As sobretaxas a serem aplicadas a essas importações variam entre US$ 1,86 e US$ 33,52 por mil unidades importadas.

“O Gecex já havia aprovado, em fevereiro deste ano, a aplicação do direito provisório sobre as luvas não-cirúrgicas provenientes destes países, pois as análises preliminares constataram a existência de dumping e de danos às empresas brasileiras que fabricam o mesmo produto – o que foi confirmado com a conclusão das investigações”, diz a nota.

Já o antidumping provisório, com validade de até seis meses, foi aplicado para as importações de quatro produtos, são eles:

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folhas metálicas oriundas de empresas chinesas, com sobretaxas entre US$ 257,97 e US$ 341,28 por tonelada importada;
nebulizadores oriundos de empresas chinesas, com sobretaxas entre US$ 0,83 e US$ 2,62 a unidade importada;
pigmentos de dióxido de titânio, do tipo rutilo (pigmento branco para tintas, cosméticos, alimentos etc.) oriundos de empresas chinesas, com sobretaxas entre US$ 577,33 e US$ 1.772,69 a tonelada importada;
fibras de poliéster oriundas de empresas da China, Índia, Vietnã, Malásia e Tailândia, com sobretaxas entre US$ 68,32 e US$ 397,04 a tonelada importada.

Fonte: Infomoney 
Data de publicação: 17/10/2024 

Distribuidores esperam alta de 5% em vendas de aços planos em outubro, diz Inda

Os distribuidores de aços planos do Brasil filiados ao Inda, entidade que representa o setor, devem elevar suas vendas em volume em 5% neste mês em relação ao forte desempenho de setembro, afirmou nesta quinta-feira (24) o presidente da entidade, Carlos Loureiro.

 
A expectativa do Inda é que as vendas dos distribuidores em outubro somem 343,5 mil toneladas, após 327,1 mil em setembro.

“O mercado (de aço plano no Brasil) está muito firme. As usinas estão com as carteira lotadas e não há falta de pedidos”, disse Loureiro, em entrevista a jornalistas, citando que as vendas devem crescer em parte por motivos sazonais uma vez que outubro é tradicionalmente um mês aquecido para o setor.

“O que elas (usinas siderúrgicas) reclamam muito é que estão com problemas de rentabilidade com os preços atuais. Com o dólar a R$ 5,70 está muito difícil para as usinas conseguirem resultados”, afirmou o executivo.

Os dados, que representam pouco mais de 70% das vendas de todo o mercado de distribuição de aço plano do país, vieram uma semana depois de siderúrgicas reunidas no Aço Brasil divulgarem crescimento de 10% na produção de aço bruto em setembro, em um desempenho puxado pelo segmento de aços longos.

 
Com a previsão para outubro, o Inda mantém expectativa de que as vendas dos distribuidores de aço plano este ano cresçam 3%. No acumulado do ano até o final do mês passado, o crescimento era de 2,7%, somando 2,95 milhões de toneladas.

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Segundo Loureiro, o prêmio do aço laminado a quente no Brasil, ou o quão mais caro é o preço do aço nacional em relação ao material importado, está atualmente em cerca de 20%, o que tende a incentivar importações. Siderúrgicas costumam mencionar que uma situação de equilíbrio ocorre com prêmios mais próximos de 10%.

Com isso, apesar das medidas de proteção comercial que entraram em vigor em junho, as importações de aços planos devem encerrar um ano com um crescimento de mais de 10%, disse Loureiro.

Pelos dados do Inda, as importações de aços planos pelo Brasil de janeiro a setembro mostram alta de quase 16%, a 2 milhões de toneladas. O crescimento ocorre sobre o forte fluxo recebido no ano passado e que motivou toda uma mobilização do setor siderúrgico para convencer o governo federal a adotar o regime de cotas quadrimestrais e sobretaxas.

“Hoje tem mais de 240 mil toneladas de material no chão do porto de São Francisco (do Sul-SC), além dos line ups de navios que estão muito fortes”, disse Loureiro.

O presidente do Inda afirmou que, como os preços chineses seguem muito baixos, “os importadores estão ganhando muito dinheiro”, desta forma, as empresas que atuam com material produzido fora do Brasil estão correndo para fazer grandes pedidos antes do preenchimento das cotas de importação sem sobretaxa.

“Assim que abre o espaço para novas cotas, quem tem direito está colocando imediatamente seus pedidos para garantir a disponibilidade”, disse Loureiro, citando que a “única coisa que vai poder resolver o problema da importação no Brasil…é sair o antidumping”.

Segundo o executivo, os pedidos de antidumping feitos pelas siderúrgicas ao governo “estão andando, mas o processo de análise demora ao redor de seis meses”.

Enquanto a punição não é decidida pelo governo federal, o porto de Manaus, que não é atingido pelas medida de proteção comercial de junho, segue sendo uma das principais portas de entrada de aços planos importados, segundo os dados do Inda. Em setembro, o porto foi responsável por 15% do total de importação de planos pelo país, ou quase 70 mil toneladas. São Francisco do Sul liderou o ranking com participação de 32% no período, ou 144,5 mil toneladas.

“Se for declarado o antidumping, esses importadores, mesmo os da Zona Franca (de Manaus), vão ter de pagar” sobretaxa, disse Loureiro.

Na semana passada, o Comitê de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) decidiu pela aplicação provisória de direito antidumping sobre importações de folhas de aço da China. O material é tradicionalmente usado em embalagens como latas e tem como principal fabricante nacional a CSN.

Loureiro afirmou que houve rumores sobre aumento de preço de aços planos em 5% em setembro no Brasil, mas as negociações não vingaram. “Tem conversa no ar de 5% (de reajuste), mas o momento é muito difícil para isso”, disse o presidente do Inda.

Os associados da entidade chegaram a representar 86% das vendas de aço plano por distribuidores do país no início dos anos 2000, mas desde então essa participação encolheu para os 73% atuais diante do crescimento das importações.


Fonte: CNN brasil 
Data de publicação: 17/10/2024

Carteira lotadas: Distribuidores esperam alta de 5% em vendas de aços planos em outubro

Os distribuidores de aços planos do Brasil filiados ao Inda, entidade que representa o setor, devem elevar suas vendas em volume em 5% neste mês em relação ao forte desempenho de setembro, afirmou nesta quinta-feira o presidente da entidade, Carlos Loureiro, nesta quinta-feira.

A expectativa do Inda é que as vendas dos distribuidores em outubro somem 343,5 mil toneladas, após 327,1 mil em setembro.

“O mercado (de aço plano no Brasil) está muito firme. As usinas estão com as carteiras lotadas e não há falta de pedidos”, disse Loureiro, em entrevista a jornalistas, citando que as vendas devem crescer em parte por motivos sazonais uma vez que outubro é tradicionalmente um mês aquecido para o setor.

“O que elas (usinas siderúrgicas) reclamam muito é que estão com problemas de rentabilidade com os preços atuais. Com o dólar a 5,70 (reais) está muito difícil para as usinas conseguirem resultados”, afirmou o executivo.

Os dados, que representam pouco mais de 70% das vendas de todo o mercado de distribuição de aço plano do país, vieram uma semana depois de siderúrgicas reunidas no Aço Brasil divulgarem crescimento de 10% na produção de aço bruto em setembro, em um desempenho puxado pelo segmento de aços longos.

Com a previsão para outubro, o Inda mantém expectativa de que as vendas dos distribuidores de aço plano este ano cresçam 3%. No acumulado do ano até o final do mês passado, o crescimento era de 2,7%, somando 2,95 milhões de toneladas.

Segundo Loureiro, o prêmio do aço laminado a quente no Brasil, ou o quão mais caro é o preço do aço nacional em relação ao material importado, está atualmente em cerca de 20%, o que tende a incentivar importações. Siderúrgicas costumam mencionar que uma situação de equilíbrio ocorre com prêmios mais próximos de 10%.

Com isso, apesar das medidas de proteção comercial que entraram em vigor em junho, as importações de aços planos devem encerrar um ano com um crescimento de mais de 10%, disse Loureiro.

Pelos dados do Inda, as importações de aços planos pelo Brasil de janeiro a setembro mostram alta de quase 16%, a 2 milhões de toneladas. O crescimento ocorre sobre o forte fluxo recebido no ano passado e que motivou toda uma mobilização do setor siderúrgico para convencer o governo federal a adotar o regime de cotas quadrimestrais e sobretaxas.

“Hoje tem mais de 240 mil toneladas de material no chão do porto de São Francisco (do Sul-SC), além dos line ups de navios que estão muito fortes”, disse Loureiro.

O presidente do Inda afirmou que, como os preços chineses seguem muito baixos, “os importadores estão ganhando muito dinheiro”, desta forma, as empresas que atuam com material produzido fora do Brasil estão correndo para fazer grandes pedidos antes do preenchimento das cotas de importação sem sobretaxa.

“Assim que abre o espaço para novas cotas, quem tem direito está colocando imediatamente seus pedidos para garantir a disponibilidade”, disse Loureiro, citando que a “única coisa que vai poder resolver o problema da importação no Brasil…é sair o antidumping”.

Segundo o executivo, os pedidos de antidumping feitos pelas siderúrgicas ao governo “estão andando, mas o processo de análise demora ao redor de seis meses”.

Enquanto a punição não é decidida pelo governo federal, o porto de Manaus, que não é atingido pelas medidas de proteção comercial de junho, segue sendo uma das principais portas de entrada de aços planos importados, segundo os dados do Inda. Em setembro, o porto foi responsável por 15% do total de importação de planos pelo país, ou quase 70 mil toneladas. São Francisco do Sul liderou o ranking com participação de 32% no período, ou 144,5 mil toneladas.

“Se for declarado o antidumping, esses importadores, mesmo os da Zona Franca (de Manaus), vão ter de pagar” sobretaxa, disse Loureiro.

Na semana passada, o Comitê de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) decidiu pela aplicação provisória de direito antidumping sobre importações de folhas de aço da China. O material é tradicionalmente usado em embalagens como latas e tem como principal fabricante nacional a CSN.

Loureiro afirmou que houve rumores sobre aumento de preço de aços planos em 5% em setembro no Brasil, mas as negociações não vingaram. “Tem conversa no ar de 5% (de reajuste), mas o momento é muito difícil para isso”, disse o presidente do Inda.

Os associados da entidade chegaram a representar 86% das vendas de aço plano por distribuidores do país no início dos anos 2000, mas desde então essa participação encolheu para os 73% atuais diante do crescimento das importações.

Fonte: Money Times
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 25/10/2024

 

Aumento das importações de aço reduz participação das siderúrgicas brasileiras no mercado

As importações de aço continuam crescendo no Brasil e prejudicando a siderurgia nacional. De janeiro até setembro, a alta com relação ao mesmo período do ano passado já gira em torno de 16%.

O aumento das importações tem reduzido a participação das empresas distribuidoras de aços planos no Brasil, associadas ao Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), no mercado nacional.

Conforme dados do Inda, a participação das empresas nas vendas do aço plano no Brasil respondia por 86% do mercado na primeira década do século XXI (entre 2000 e 2010). A partir da segunda década, o aumento das importações e a concorrência com o mercado chinês reduziram a representatividade das empresas nacionais no mercado, que passaram a responder, então, pelos atuais 73%.

“É muito difícil competir com a China. Infelizmente a siderurgia brasileira está comprimida pelo preço do produto chinês”, lamenta o presidente do Inda, Carlos Loureiro.

Para ele, a única forma de resolver o problema do volume crescente de importação de aço no Brasil é a adoção das medidas antidumping, uma vez que as empresas já driblaram as limitações impostas pelas cotas e têm trazido produtos com o boro, elemento químico que está fora do controle das cotas.

Loureiro ressalta que os índices de setembro levam o instituto a esperar um fechamento do ano com níveis de crescimento de importação acima dos 10%.

“Durante um certo tempo, acreditávamos que, com as cotas, teríamos um ano com menos importações que o ano passado, quando houve o grande aumento de volume de importações. Hoje, em função dos números de setembro, das informações de que há produtos já desembarcados e ainda não nacionalizados nos portos, deveremos ter números grandes no último trimestre. Será uma enorme surpresa se este número cair”, afirma. 

Conforme os dados do Inda, as importações encerraram o mês de setembro com alta de 0,6% em relação ao mês anterior, com volume total de 289,5 mil toneladas contra 287,9 mil.

Quando comparado o acumulado do ano, as importações tiveram acréscimo de 15,9%, passando de 1,79 milhão de toneladas de janeiro a setembro de 2023 para 2,07 milhões de toneladas, no mesmo período deste ano.

Rentabilidade das usinas tem sido o maior desafio

Apesar da redução da participação no mercado, o desempenho das usinas nacionais não está ruim. As vendas de aços planos em setembro no Brasil contabilizaram queda de 6,6% se comparado a agosto, mas no acumulado do ano, a rede de distribuição ainda registra alta de 2,7%, mantendo a média do crescimento esperado que é de 3% neste ano.

A expectativa do instituto é que as vendas em outubro tenham alta de 5% em relação a setembro. “Apesar do volume brutal de importações, o mercado está muito firme. As usinas estão vendendo bem, com as carteiras lotadas e não há falta de pedidos”, diz Carlos Loureiro.

“O que [as empresas] reclamam muito é que estão com problemas de rentabilidade com os preços atuais. Com o dólar forte a R$ 5,70 está muito difícil de as usinas conseguirem bons resultados”, explica o presidente do Inda.

Ainda conforme a entidade, o preço do minério de ferro, um dos principais insumos do aço, vive uma nova realidade e gira em torno de US$ 100.

“Alguns analistas alegam que esse preço pode cair ainda mais, porém, abaixo de US$ 90, as mineradoras começam a trabalhar no prejuízo. Então, existe uma resistência muito forte neste valor. Devemos manter os US$ 100”, pontua o dirigente.

Já o estoque, em número absoluto, no mês de setembro, teve alta de 1,5% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 975,6 mil toneladas contra 961,1 mil, fechando, dessa forma, o giro em três meses. “Para nós é o limite. Acima de três meses, a gente começa a ver o estoque subir mais do que devia”, conclui.

Fonte: Diário do Comércio
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 25/10/2024