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Librelato atinge as metas no 1º semestre

A Librelato divulgou que uma parte das metas comerciais e produtivas estabelecidas para o ano já foi atingida.

Baseada nesse resultado, a primeira parcela do Programa de Participação nos Resultados (PPR) será paga ainda em julho. Mais de 1.600 profissionais serão beneficiados pelo programa adotado pela empresa.

O CEO da empresa, José Carlos Sprícigo, destacou a importância da participação dos profissionais para que a empresa pudesse chegar a esse resultado. Segundo ele, “o bom desempenho se deu graças às sugestões recebidas para melhoria dos produtos e processos”.

O executivo destaca que diversas ideias e inovações chegaram à direção da empresa por meio do programa “Acelera Librelato”, que visa o estreitamento das relações com seus profissionais, além de estimular o potencial criativo, trabalho em equipe, iniciativa, participação, integração e comunicação interna.

Neste ano, a companhia já atingiu 14% de market share e se mantém entre as maiores implementadoras do país.

A escalada por maior participação de mercado teve início em 2012, quando a marca alcançou pela primeira vez 10% de market share no Brasil, subindo para 12% em 2016 e 12,3% em 2021.

“Aumentamos nossa participação em 2022 graças às inovações implementadas em toda a linha de produtos, à reestruturação de nossa rede de representantes, ao aumento do portfólio e aos investimentos em novas tecnologias e processos de produção”, destaca Sprícigo, ressaltando que a previsão é ampliar a participação para 15% em 2023.

Fonte: Revista M&T
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 22/07/2022

Minério de ferro foi maior produto industrial brasileiro no ano da pandemia, aponta IBGE

 O minério de ferro registrou alta de 1,5 ponto percentual e participação de 4,8% na indústria durante o ano da pandemia no Brasil O minério de ferro assumiu a liderança de participação entre os dez principais produtos e serviços industriais na receita de R$3,1 trilhões da indústria em 2020, ano da pandemia no Brasil, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

De acordo com a Pesquisa Industrial Anual, PIA, Produto 2020, que investigou cerca de 3.400 produtos industriais de 29 setores, os dez principais produtos responderam por 20,9% da receita líquida de vendas de 2020, contra 21,6% em 2019.

O minério de ferro registrou alta de 1,5 ponto percentual e participação de 4,8% no setor durante o ano da pandemia no Brasil, com o maior peso na receita de vendas – reflexo da alta dos preços internacionais, segundo o estudo.

“Enquanto alguns setores tiveram paralisação de fábrica e concessão de férias, outros experimentaram um ambiente diferente, especialmente aqueles relacionados a commodities que são ancorados em preços internacionais”, disse a gerente de Análise Estrutural do IBGE, Synthia Santana.

Ela citou como exemplo o minério de ferro e os grãos, beneficiados durante a pandemia devido à alta dos preços globais, ressaltando que o período provocou a desestruturação de diversas cadeias produtivas.

Segundo Santana, os indicadores macroeconômicos do Brasil apontaram para uma redução no consumo das famílias, na taxa de investimento e no crédito durante o ano da pandemia.

A pesquisa ressaltou que o minério de ferro ultrapassou os óleos brutos de petróleo, que lideravam desde 2018, e obteve participação de 3,1%, 0,7 ponto percentual abaixo de 2019. Em seguida estão carnes de bovinos, em terceiro lugar, óleo diesel, em quarto, e álcool etílico, em quinto.

Fonte: Traders Club
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/07/2022

 

18 setores industriais registram confiança menor em julho, mostra CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais acompanha 29 setores. O indicador subiu em nove e permaneceu constante em outros dois A confiança caiu em 18 dos 29 setores industriais em julho de 2022, na comparação com junho deste ano, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais (ICEI – setorial) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). As quedas mais expressivas ocorreram em Biocombustível (passou de 57,9 para 52,8 pontos); Produtos Farmoquímicos e farmacêuticos (caiu de 58,9 para 54,8 pontos) e Serviços especializados para construção (queda de 59,6 para 55,8 pontos). Foram entrevistadas 2.225 empresas, sendo 870 de pequeno porte, 815 de médio porte e 540 de grande porte, entre 1º e 11 de julho.

A economista da CNI Larissa Nocko explica que o indicador varia de 0 a 100, com uma linha de corte em 50 pontos. Valores acima dessa média representam confiança e, abaixo, desconfiança.

“Assim, apesar da queda, todos os setores industriais estão confiantes, com expectativas positivas para os próximos seis meses, tanto para a economia quanto para o desempenho de suas empresas”, avalia.

Confira a entrevista na íntegra:

 

Os maiores avanços da confiança, entre junho e julho, ocorreram nos setores de: Obras de infraestrutura, que subiu de 53,3 para 55,6 pontos; Bebidas registrou 57,9 pontos ante 55,9; e Couro e artefatos de couro, com aumento de 52,8 para 54,3 pontos. Os setores em que a confiança não variou foram: Produtos de madeira e Produtos diversos.

Confiança da indústria subiu apenas no Nordeste, entre as cinco regiões

A confiança do setor industrial avançou apenas na região Nordeste, com alta de 1,1 ponto, e registrou recuo nas outras quatro regiões brasileiras. A maior queda da confiança ocorreu nas regiões Centro-Oeste (-1,4 ponto) e Sudeste (-1,3 ponto), principalmente devido ao indicador do setor Biocombustíveis, que teve queda de 5,1 pontos em um único mês. No Norte, a queda da confiança do setor de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros foi determinante para um recuo de 0,9 entre junho e julho. No Sul, o ICEI caiu 0,6 ponto.

O ICEI recuou em todos os portes de empresa do setor industrial, com maior magnitude nas pequenas empresas (-1,3 ponto). As médias e grandes empresas registraram um recuo da confiança mais moderado (-0,5 e -0,4 ponto, respectivamente).

Veja a pesquisa completa abaixo:

- ICEI Setorial - Julho 2022.pdf (720,5 KB)
v=lg3S6IO7xGY

Fonte: CNI
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 21/07/2022

Comissão dos EUA decide revogar tarifas sobre aço laminado a frio do Brasil

 O aço laminado a frio é usado em aplicações de indústrias como automotiva e de eletrodomésticos e está entre os produtos mais lucrativos das siderúrgicas norte-americanas, que perderam mercado para produtos importados antes das tarifas terem sido impostas em 2016 A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (ITC) decidiu nesta quarta-feira revogar tarifas de importação impostas contra aço laminado a frio procedente do Brasil e manteve por cinco anos as tarifas sobre esse tipo de aço importado de China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido.

As decisões da comissão, em uma análise quinquenal, representaram uma vitória para siderúrgicas norte-americanas e brasileiras, ao isolar o mercado norte-americano de importações da China pelos próximos anos.

O aço laminado a frio é usado em aplicações de indústrias como automotiva e de eletrodomésticos e está entre os produtos mais lucrativos das siderúrgicas norte-americanas, que perderam mercado para produtos importados antes das tarifas terem sido impostas em 2016.

Procurado, o Aço Brasil, entidade que representa siderúrgicas brasileiras, não comentou o assunto nesta quarta-feira. A entidade prepara para quinta-feira apresentação à imprensa sobre o mercado brasileiro de aço.

A decisão do ITC, porém, não afeta tarifas adicionais de 25% adotadas pelo governo de Donald Trump em 2018. A indústria siderúrgica brasileira tem tentado reverter essas tarifas, que foram adotadas junto com cotas rígidas de exportação.

Em junho, o presidente Jair Bolsonaro pediu ao atual presidente norte-americano, Joe Biden, que os EUA revissem as cotas para importação do aço brasileiro.

A comissão determinou que a remoção das tarifas sobre o aço dos demais países “provavelmente levaria à continuação da recorrência de dano material” aos produtores domésticos e que isso não aconteceria no caso dos produtos brasileiros.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 21/07/2022

 

Mineradoras da Austrália estão cautelosas com plano da China de centralizar compras

O plano da China de centralizar as compras de minério de ferro levantou dúvidas se a medida poderia atingir os resultados de gigantes da mineração global, como a australiana Rio Tinto (LON:RIO) e o Grupo BHP.

Exposta aos preços internacionais da matéria-prima siderúrgica, por ser grande importadora para atender sua demanda, a China lançou uma nova empresa estatal para o setor na terça-feira.

O China Mineral Resources Group, com capital registrado de 20 bilhões de iuanes (3 bilhões de dólares), está encarregado de investir em mineração de minerais, bem como atuar no comércio e compras, segundo o Tianyancha, um banco de dados online chinês de informações empresariais.

Gigantes globais da mineração, como Rio, BHP e Fortescue Metals (ASX:FMG) Group, se recusaram a comentar os planos, mas disseram que não houve mudança em suas relações com os clientes chineses.

A Fortescue fornece minério de ferro para clientes sob contratos de longo prazo, disse a presidente-executiva Elizabeth Gaines.

"Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com nossos clientes e outras partes interessadas importantes na China para... otimizar nossos canais de distribuição para atender às necessidades de nossos clientes de longa data e da indústria siderúrgica chinesa", disse Gaines.

A China respondeu por 90% da receita da Fortescue no ano financeiro de 2021.

A nova empresa chinesa deve coordenar a aquisição de minério de ferro importado, desenvolver recursos domésticos de minério de ferro e supervisionar o desenvolvimento de minas no exterior, segundo informações do banco de dados.

A chinesa Caixin também disse este mês que o órgão centralizaria a demanda de minério de ferro.

No entanto, a história mostrou que planos de compras centralizadas de minério de ferro não funcionaram, disse a BHP, a terceira maior produtora de minério de ferro do mundo, que vende a maior parte de sua produção à China.

"No final das contas, acreditamos que os mercados decidirão onde o preço precisa ser baseado na oferta e na demanda", disse o diretor financeiro David Lamont em um fórum de negócios em Melbourne.

A BHP liderou os esforços há mais de uma década para encerrar as negociações anuais de definição de preços do minério de ferro, em uma mudança para preços de mercado.

A anglo-australiana Rio Tinto se recusou a comentar.

Ainda assim, uma abordagem centralizada das compras parece ter mais sucesso agora do que há duas décadas, disse o analista de commodities do Commonwealth Bank, Vivek Dhar.

"Isso se deve em grande parte à recente consolidação entre os produtores de aço estatais da China", acrescentou.

O impacto das compras centralizadas nas principais mineradoras depende do objetivo final da agência, disse Glyn Lawcock, chefe de pesquisa de mineração da Barrenjoey.

"Os comentários dos últimos anos indicam claramente que a China não está satisfeita com os preços do minério de ferro acima de 100 dólares a tonelada", disse Lawcock.

Fonte: Investing
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 21/07/2022

 

Minério de ferro cai com perspectiva nebulosa para demanda da China

Os contratos futuros de minério de ferro registraram baixas nas bolsas de Dalian e Cingapura nesta quinta-feira, com os investidores voltando seu foco para as perspectivas sombrias de demanda da China após um impulso de curta duração da mais recente retórica do governo sobre estímulo econômico.

O contrato de minério mais negociado, para entrega em setembro, na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações com queda de 0,3%, a 657 iuanes (97,15 dólares) a tonelada, depois de tocar anteriormente em 646,50 iuanes.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato para agosto do ingrediente siderúrgico recuou 0,6%, a 98,85 dólares a tonelada.

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Permanecem as preocupações com os lockdowns da Covid-19 na China, a maior produtora de aço do mundo, e seu impacto na demanda por produtos de aço e matérias-primas, apesar da promessa repetida do governo de apoio político à economia em dificuldades.

A megacidade de Shenzhen, no sul, prometeu conter um surto que se espalha lentamente, à medida que as autoridades aderem à política "zero-Covid" da China.

Os riscos de lockdowns levaram o Banco Asiático de Desenvolvimento a reduzir sua previsão de crescimento econômico para a China este ano em 1 ponto percentual, para 4,0%.

Em meio à fraqueza sustentada na demanda, o mercado de minério de ferro da China provavelmente terá "superoferta" no segundo semestre do ano, disseram analistas da Zhongzhou Futures em nota.

Os estoques de minério de ferro na China aumentaram de forma constante nas últimas três semanas, atingindo uma alta de sete semanas de 130,6 milhões de toneladas, mostraram dados da consultoria SteelHome. Analistas disseram que os estoques podem se acumular ainda mais.

As siderúrgicas reduziram a produção nas últimas semanas, colocando suas instalações em manutenção mais cedo do que o normal devido a margens reduzidas.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 21/07/2022