Notícias

Aperam South America se torna a 1ª em seu segmento a obter a certificação Responsible Steel

A Aperam South America acaba de se tornar a primeira fabricante de aços planos especiais a obter a certificação ResponsibleSteel™. Comprometida em maximizar a contribuição do aço para uma sociedade sustentável, a empresa passou, nos últimos 12 meses, por um rigoroso processo de auditoria internacional. 

ResponsibleSteel é o único programa global de normas e certificação multissetorial da indústria que estabelece padrões de desempenho em sustentabilidade e promove a certificação de empresas do setor do aço por meio de uma rede de organismos independentes. 

A Aperam decidiu aderir a esse importante sistema de certificação, segundo o presidente da empresa, Frederico Ayres Lima, para fortalecer ainda mais o seu compromisso com a sustentabilidade e, de forma estratégica, promover e tornar a responsabilidade corporativa mais amplamente reconhecida. 

“O ResponsibleSteel™ é fundamental para nosso objetivo de buscar a liderança em excelência ambiental. Temos uma das menores pegadas de carbono do setor e nos esforçamos para adotar as melhores práticas em termos de ética, governança, engajamento da comunidade e cidadania corporativa”, diz Ayres Lima. 

Para obter a certificação, que vale por três anos, a Aperam recebeu inúmeras visitas técnicas que levaram, em muitos casos, a ajustes e até mesmo mudanças de rumo. Diferentemente de outras auditorias, como por exemplo a ISO, o ResponsibleSteel™ verifica os processos da empresa avaliada e escuta todos os stakeholders: comunidade, clientes, fornecedores, colaboradores e poder público. Os auditores fizeram mais de 60 entrevistas para mapear a percepção dessas pessoas sobre a Aperam.

“Essa certificação reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade, uma vez que faz parte da nossa missão oferecer ao mercado soluções em aço produzidas de forma responsável”, acrescenta o presidente da Aperam.

Para o coordenador do projeto na Aperam, Robson Machado, que é gerente executivo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da empresa, esse foi um desafio que trouxe um olhar diferente para algumas questões, especialmente a social, de valorização das relações. “Uma oportunidade de refletir sobre nossas práticas e de enxergar as melhorias que podemos fazer”, avalia Robson.

Obter o ResponsibleSteel™ significa aprimorar o fornecimento, a produção, o uso e a reciclagem responsáveis de aço por meio do desenvolvimento de padrões, certificações e ferramentas relacionadas. “As empresas devem estar comprometidas com o diálogo aberto com todos os stakeholders e a colaboração com os melhores esquemas equivalentes, sempre que possível, para ajudar a alcançar essa missão”, diz a organização, em comunicado.

A CEO da ResponsibleSteel, Annie Heaton, comentou: “Estamos muito orgulhosos de ter a Aperam South America juntando-se a um número crescente de plantas industriais em todo o mundo que foram certificadas de acordo com o padrão ResponsibleSteel. É a segunda unidade da Aperam a ser certificada, sendo a Aperam Stainless Europe uma das primeiras a obter o ResponsibleSteel, em 2021. 

Segundo Annie Heaton, é possível ver a determinação contínua da Aperam em mostrar liderança em cada região em que opera. “Produzido por EAFs e com mais de 4.000 trabalhadores e terceirizados, a Aperam South America trabalha para construir um ambiente de trabalho inclusivo e diversificado, que também visa retribuir à comunidade local. Apenas um exemplo é o plano de inclusão e diversidade liderado por voluntários que a empresa implementou para combater a discriminação e os estereótipos”, acrescentou.

Annie Heaton também disse: “A Aperam também criou a reserva biológica OIKOS por meio da Fundação Aperam Acesita, que se tornou não apenas um próspero hotspot de biodiversidade, mas um importante centro de educação ambiental para a área, ajudando a preservar o habitat próximo para as gerações futuras e refletindo o compromisso do site com as pessoas e o planeta.”

O padrão de sustentabilidade para todo o processo de produção de aço conta com 12 princípios ambientais, sociais e de governança. São eles:

Liderança Corporativa;
Sistemas de Gestão Social, Ambiental e de Governança;
Saúde e Segurança Ocupacional e Comunitária;
Direitos do Trabalho;
Direitos Humanos;
Engajamento e Comunicação com as Partes Interessadas;
Comunidades Locais
Mudanças climáticas e Emissões de Gases de Efeito Estufa;
Ruído, Emissões, Efluentes e Resíduos;
Recursos Hídricos;
Biodiversidade
Descomissionamento e Encerramento de Operações.
Além da certificação ResponsibleSteel™, a Aperam South America, com sede em Timóteo (MG), é a primeira siderúrgica do segmento de aços planos especiais a obter o balanço carbono neutro nos escopos 1 e 2. Isso significa que a empresa remove da atmosfera, por meio de suas florestas e processos produtivos cada vez mais inovadores, a mesma quantidade de gases de efeito estufa que emite para produzir o Aço Verde Aperam. 

A empresa também é a única em seu setor a utilizar 100% de carvão vegetal como combustível em seus alto-fornos, uma matéria-prima renovável produzida por sua unidade de BioEnergia, no Vale do Jequitinhonha. Nesta unidade são cultivados 76 mil hectares de eucalipto melhorado geneticamente e preservados cerca de 50 mil hectares de mata nativa.

Fonte: ABM Notícias
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 06/03/2023

 

Indústria & Economia PIB: Construção e eletricidade se destacam na indústria em 2022; transformação e extrativa caem

O setor da construção foi um dos destaques na alta da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em entrevista coletiva nesta quinta-feira sobre o desempenho da economia nos últimos três meses do ano passado.

Ela lembra que a construção está em processo de retomada há algum tempo, e isso se refletiu no resultado de 2022, com alta de 6,9%. “Tivemos aumento de ocupação [no mercado de trabalho da construção] no ano passado, lembrou ela.

Assim como já mencionado em comunicado veiculado anteriormente pelo IBGE, a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos que teve alta de 10,1% em 2022, outro destaque.

Essa alta foi a maior da série histórica do IBGE para esse setor, iniciada em 1996. Somente o setor de eletricidade teve alta de 1,6%.

Em contrapartida, as indústrias de transformação e extrativas amargaram quedas de 0,3% e de 1,7% em 2022. Ela comentou que, no caso da primeira indústria, os empresários do setor tiveram que lidar com aumento de custos, principalmente de matéria-prima.

Commodities ficaram mais caras, e são usadas para elaborar itens dentro da cadeia industrial de transformação. Ao mesmo tempo, no caso da extrativa, ela comentou que a China, maior compradora global de minério de ferro brasileiro, diminuiu ritmo de exportações no ano passado.

Fonte: Valor
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 03/03/2023

Mercado financeiro prevê crescimento da economia em 0,84% neste ano

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu de 0,8% para 0,84%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,5%, a mesma previsão há nove semanas seguidas. Em 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, variou para cima, de 5,89% para 5,9% neste ano. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 4,02%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,8% e 3,75%, respectivamente.

Para 2023 a previsão está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.

Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro dos intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em janeiro, puxado principalmente pelo aumento de preços de alimentos e combustíveis, o IPCA ficou em 0,53%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

TAXA DE JUROS

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Com as projeções para a inflação acima das metas para 2023 e 2024, o BC prevê que os juros podem ficar altos por mais tempo que o previsto. A autarquia não descarta a possibilidade de novas elevações caso a inflação não convirja para o centro da meta definida pelo CMN, como o esperado, em meados de 2024.

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic termine o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica cai para 10% ao ano. E para 2025 e 2026, a previsão é Selic em 9% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o final de 2023. Para o fim de 2024, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,30.

Fonte: Agência Brasil
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 28/02/2023

Confiança da indústria melhora entre os setores industriais em fevereiro

A confiança avançou em 21 de 29 setores consultados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em fevereiro de 2023 em relação a janeiro deste ano. Com esse movimento, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor passou a ser positivo em 19 de 29 setores. O indicador de fevereiro mostra confiança em quatro regiões do Brasil, a exceção das indústrias do Sul, e ficou positivo entre as grandes empresas. O indicador segue negativo para pequenas e médias empresas. Foram consultadas 1.979 empresas entre 1º e 9 de fevereiro.

ICEI Setorial Fevereiro 2023.pdf (1,3 MB)

Os setores mais confiantes são: Produtos Farmoquímicos e farmacêuticos (60,4 pontos), Produtos de limpeza, perfume e higiene pessoal (57,1 pontos), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (53,5 pontos) e Extração de materiais não-metálicos (53,3 pontos). Entre os setores pessimistas estão: Produtos de madeira (43,3 pontos), Produtos de minerais não-metálicos (45 pontos), Confecção de artigos do vestuário e acessórios (46,4 pontos) e Móveis (47 pontos). 

 

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que a alta da confiança foi puxada por expectativas mais otimistas em relação aos próximos seis meses. O ICEI é formado por dois indicadores, um que trata dos próximos seis meses e outro que avalia as condições atuais frente aos seis meses anteriores.

“O Índice de Expectativas aponta que 22 de 29 setores estão otimistas com relação aos próximos seis meses. Há uma reflexão disseminada de que a empresa estará melhor no futuro; no entanto, os dados mostram que ainda não foi possível recuperar a queda de confiança ocorrida nos últimos três meses”, explica o economista.

Confira a entrevista completa com o economista:

 

Apesar da disposição do empresário em projetar um futuro melhor, a avaliação sobre a situação atual ainda é negativa. O Índice de Condições Atuais mostra que 27 de 29 setores avaliam que as condições atuais são piores do que as observadas nos últimos seis meses.

Região Sudeste deixa estado de falta de confiança em fevereiro

A confiança do setor industrial avançou em todas as regiões do Brasil em fevereiro. As principais altas ocorreram nas regiões Sudeste, que passou de 47,7 pontos para 50,3 pontos, e no Norte, onde o ICEI subiu de 51,7 pontos para 54,2 pontos. O indicador varia de 0 a 100, com um corte em 50 pontos, dados acima indicam confiança e abaixo desconfiança. Ao cruzar a linha divisória, o Sudeste migrou para um estado de confiança. 

As regiões Centro-Oeste, com 52,1 pontos, e Nordeste, com 54,4 pontos, seguem confiantes. Apenas as indústrias da região Sul, que tiveram alta de 0,3 ponto e chegaram em fevereiro com 46,3 pontos, se mostram pessimistas.

Empresas com mais de 250 funcionários estão confiantes

A confiança avançou em indústrias de todos os portes em fevereiro, pequenas, médias e grandes empresas. No entanto, o único avanço capaz de levar a mudança de quadro, de desconfiança para confiança, ocorreu entre as grandes empresas, aquelas com mais de 250 funcionários. Entre elas, o ICEI passou de 49,7 pontos para 52 pontos. No caso das pequenas, o indicador subiu de 48,8 pontos para 49,6 pontos e, nas médias, de 48,6 pontos para 49,7 pontos. Os dois últimos portes, com índices abaixo dos 50 pontos, estão sem confiança.

Fonte: CNI
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 27/02/2023

Produção mundial de aço recua 3,3% com preços estáveis e retomada chinesa

A produção de aço bruto no mundo caiu 3,3% em janeiro de 2023 na comparação com o mesmo mês do ano passado. O Brasil é o oitavo maior produtor da liga metálica e teve um recuo de 4,9%, acima da média. Os dados são da associação Worldsteel, e demonstram desaceleração global, apesar da recuperação da China, o maior produtor e consumidor do insumo.

Foram produzidos 145,3 milhões de toneladas em janeiro, nos 63 países contabilizados, que inclui os principais produtores mundiais. Apenas a China foi responsável por 79,5 milhões de toneladas, seguida pela Índia (10,9 Mt), Japão (7,2 Mt), Estados Unidos (6,5 Mt), Rússia (5,8 Mt), Coreia do Sul (5,5 Mt), Alemanha (2,9 Mt), Brasil (2,8 Mt), Irã (2,7 Mt), e Turquia (2,6 Mt). O gigante asiático é, também, o maior consumidor do aço.

Em 2022, foram 150,4 milhões de toneladas globalmente. No ano anterior, em 2021, havia sido de 162,9 milhões.

Os únicos países que aumentaram sua produção na comparação entre janeiro de 2023 e 2022 foram a China (2,3%) e o Irã (27,7%). Na comparação entre regiões, apenas o Oriente Médio (3,8%) teve resultado positivo.  Ásia e Oceania (-0.2%) e América do Sul (-0,6%) ficaram estáveis. Registraram quedas a África (-4,9%), União Europeia (-15,2%), Europa (Outros) (17,5%), América do Norte (-5,6), Rússia e outros (-24,9%).

A queda global acompanha a estabilização do preço do aço bruto e laminados, que tiveram um pico em junho de 2021 e inflaram as expectativas de lucro das empresas. Desde então, os preços vêm caindo e, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), já estão normalizados na maioria das regiões do mundo.

Minas Gerais

Oitavo produtor mundial, o Brasil foi responsável por 2,782 milhões de toneladas de aço bruto, sendo 1,853 Mt de laminados, 0,860 Mt de semiacabados para venda e 2,309 Mt de ferro gusa, segundo a estatística mensal do Instituto Aço Brasil.

Minas Gerais liderou e teve uma participação de 29,5% no produto nacional em janeiro, com 821 mil de toneladas. Atrás, vem Rio de Janeiro com 782 mil de toneladas (28,1%), Espírito Santo com 611 mil de toneladas (22%) e, por último, São Paulo com 162 mil de toneladas (5,8%). Os demais estados acumulam 14,6% de participação.

As vendas de aço no mercado interno, por sua vez, subiram 9,2%, indo de 1,478 Mt em 2022 para 1,614 Mt em 2023. Já no mercado externo, o produto brasileiro teve recuo de -26,7%, caindo de 1,215 Mt para 0,891 Mt.

Investimentos

Apesar da redução, a avaliação do setor siderúrgico é positiva e prevê expansão da capacidade instalada para atender o setor de infraestrutura, como saneamento. Em Minas, Gerdau e Usiminas preveem investimentos em capital fixo em 2023.

Comentando os resultados do ano passado, o presidente da Usiminas, Alberto Oro, afirmou que “o ano passado foi desafiador e vínhamos de um período em que registramos recordes históricos nas nossas linhas de produção, em função da retomada econômica após o período mais agudo da pandemia”. Foram 4,2 milhões de toneladas produzidos em 2022 e 4,8 milhões em 2023 apenas pela empresa do Vale do Aço.

Fonte: Estado de Minas
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 24/02/2023

 

Setor de aço recua 3,3% em janeiro, apesar do avanço da produção na China, diz Worldsteel

A produção mundial de aço bruto voltou a registrar queda em janeiro, conforme números divulgados nesta quarta-feira (22) pela World Steel Association (Worldsteel). O volume divulgado para o mês somou 145,3 milhões de toneladas, o que representa retração de 3,3% na comparação com mesmo mês de 2022.

A entidade, sediada em Bruxelas, na Bélgica, reúne 63 países produtores, responsáveis por 85% do volume global da indústria siderúrgica.

Conforme a Worldsteel, a siderurgia chinesa — maior fabricante mundial do produto — mostrou reação, com alta de 2,3%, totalizando 79,5 milhões de toneladas no primeiro mês do ano ante o volume de janeiro de 2022.

O país, que é também o maior consumidor de aço, além de outras matérias-primas metálicas, encerrou o ano passado com retração de 2,2% na produção, devido a ações do governo para combater a covid-19 (caso de lockdowns). A robusta atividade imobiliária do país também se retraiu.

Dentre os países que formam os dez maiores do ranking mundial do setor, oito tiveram desempenho negativo — Índia, Japão, Estados Unidos, Rússia (menos 8,9%), Coreia do Sul (recuo de 9,8%), Alemanha (menos 10,2%), Brasil e Turquia — que teve retração de 17,6%.

Em razão do devastador terremoto do início deste mês, a siderurgia turca — que foi a oitava maior do mundo em 2022 — deverá sofrer forte queda na produção de fevereiro devido à paralisação de siderúrgicas no país e a problemas de infraestrutura (rodovias, ferrovias e portos).

Segundo a Worldsteel, em janeiro, o Brasil produziu 2,8 milhões de toneladas, registrando recuo de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O Irã, por sua vez, de acordo com estimativa da entidade, obteve alta de 27,7% no volume de janeiro, com 2,7 milhões de toneladas frente a um ano atrás. Com isso, superou a Turquia e ficou em nono lugar.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 23/02/2023