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5 tipos de telhas metálicas utilizadas na construção civil

Existem vários tipos diferentes de telhas metálicas utilizadas na construção civil. Cada uma apresenta qualidades únicas de durabilidade, leveza e versatilidade. Seja para a obra de uma casa, galpão ou indústria, sempre haverá uma boa solução! Neste artigo do Engenharia 360, apresentamos modelos de telhas, lista de vantagens e dicas de como escolher o melhor.

Tipos de telhas metálicas para construção civil

As telhas apresentadas a seguir apresentam um grande custo-benefício e oferecem boa resistência, durabilidade, conforto térmico e acústico, além de bom acabamento visual. Confira!

1. Telhas galvanizadas

As primeiras telhas desta lista são as galvanizadas, com uma camada de zinco que as protege contra corrosão, inclusive por maresia. Elas têm alta resistência e menor refletividade térmica, apesar de seu baixo custo, ideal para construções erguidas em áreas com clima seco ou úmido, incluindo galpões, coberturas industriais e agrícolas.

2. Telhas termoacústicas

Aqui neste tópico vale citar que telhas metálicas simples costumam ser compostas por apenas uma chapa. Enquanto isso, as termoacústicas possuem um material isolante (isopor ou poliuretano) entre duas chapas. Esse detalhe proporciona muito mais conforto térmico às construções; além disso, garante economia de energia. É uma opção ideal para casas, escritórios, escolas, hospitais, e etc. Porém, apresenta um custo mais elevado que as telhas tradicionais.

3. Telhas trapezoidais

As telhas metálicas trapeziodais apresentam um formato bem mais interessante, em "ondas facetadas". No mercado, podemos encontrar uma variedade de tipos, simples ou termoacústicos, adequados para coberturas de estilos arquitetônicos diferentes. Independente disso, apresentam sempre ótima resistência mecânica, com maior capacidade de carga, ideal para grandes vãos. Uma opção perfeita para galpões, coberturas industriais e comerciais, ou áreas com grande inclinação.

Observação: Apesar das boas características, as telhas trapezoidais têm menor capacidade de escoamento de água do que as telhas onduladas (veja no tópico seguinte).

4. Telhas onduladas

Por último, as telhas metálicas onduladas. Elas possuem um formato tipo "ondas senoidais", facilmente adaptáveis à formatos de curvaturas de telhados sem sobrar ou formar vincos, com bom escoamento de água. Podem apresentar baixo custo no mercado. E são geralmente utilizadas em imóveis comerciais e industriais, especialmente em coberturas arqueadas, embora apresentem menor resistência mecânica que as telhas trapezoidais que citamos anteriormente.

Bônus: Telhas Metálicas Coloridas

Vale destacar que existem empresas que vendem todos os modelos de telhas acima em uma ampla gama de cores, proporcionando um acabamento visual mais elaborado aos imóveis. Sua pintura é feita a pó e aplicada de forma uniforme.

Como escolher a telha metálica ideal

Na hora da compra, priorize suas necessidades e características do projeto.
Considere as necessidades, local de instalação, clima, estética e tamanho do telhado a ser construído, além do orçamento.
Avalie a procedência dos materiais e suas propriedades - sobretudo resistência e durabilidade.

 
Fonte: Engenharia 360
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 05/04/2024

Minério de ferro sobe com dados sólidos de atividade fabril na China

Os contratos futuros do minério de ferro reverteram perdas iniciais e passaram a subir nesta segunda-feira, ajudados por dados que mostraram que a atividade industrial da China se expandiu pela primeira vez em seis meses em março, reforçando a confiança no principal mercado consumidor do minério.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) subiu para 50,8 em março, de 49,1 em fevereiro, de acordo com uma pesquisa oficial divulgada no domingo.

O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China TIO1! fechou em alta de 2,6%, a 768 iuanes (106,23 dólares) a tonelada. No início do dia, o contrato caiu brevemente para seu valor mais baixo desde 18 de março.

O minério de ferro de maio (SZZFK4), referência na Bolsa de Cingapura, subiu 0,01%, a 101,05 dólares a tonelada.

No início da sessão, os futuros haviam caído devido a preocupações com o excesso de oferta.

"Os futuros do minério de ferro caíram nesta manhã em resposta a um aumento de 3 milhões de toneladas nos embarques australianos de minério de ferro na semana passada", disse Atilla Widnell, diretor administrativo da Navigate Commodities.

"Isso possivelmente sinaliza para o mercado que as programações de manutenção das minas do primeiro trimestre chegaram à sua conclusão, e a recuperação dos embarques pode agora começar a compor os estoques de minério de ferro nos principais portos chineses", disse Widnell.

Separadamente, os dados de uma pesquisa privada mostraram que a atividade industrial da China expandiu-se no ritmo mais rápido em 13 meses em março, com a confiança nos negócios atingindo um recorde de alta de 11 meses, impulsionada pelo aumento de novos pedidos de clientes no país e no exterior.

Outros ingredientes de fabricação de aço na bolsa de Dalian recuaram, com o carvão metalúrgico NYMEX:ACT1! e o coque (DCJcv1) caindo 3,1% e 1%, respectivamente.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 01/04/2024

 

Agronegócio brasileiro encerra trimestre com recorde de adesão no mercado internacional

O agronegócio brasileiro conquistou 18 novos mercados em 26 países no primeiro trimestre de 2024. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, esse período se tornou o mais bem-sucedido da série histórica.

Os países que fortaleceram a parceria com o Brasil são os seguintes: África do Sul, Botsuana, Egito, Omã e Zâmbia (África); Arábia Saudita, Filipinas, Índia, Paquistão e Singapura (Ásia); Grã-Bretanha e Rússia (Europa); Austrália (Oceania); e Canadá, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos e México (Américas)

As aberturas dos mercados para o agronegócio brasileiro contemplam todos os continentes 

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura não contempla apenas a venda de produtos tradicionais dos quais o Brasil já é exportador, como carne e soja, mas também de pescados, sementes, gelatinas, ovos, produtos de reciclagem animal, açaí em pó, café verde e embriões. 

Conforme noticiou Oeste em 18 de março, o governo federal já havia anunciado a autorização sanitária para a exportação desses produtos agropecuários. 

Segundo o governo, somente no ano passado, o Brasil exportou cerca de US$ 375 milhões em gelatinas para cerca de 70 países. 

O Reino Unido é o terceiro mercado aberto para a exportação do produto neste ano. Isso ocorreu depois do estabelecimento de parcerias comerciais com El Salvador e Estados Unidos.

 
Fonte: Revista Oeste
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 01/04/2024

 

Resultados de março trazem projeções positivas para a indústria de materiais

A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nesta quinta-feira (28) a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, pesquisa de opinião realizada com as lideranças das empresas associadas.

O estudo aponta projeções positivas a partir da análise das vendas em março, além de destacar crescimento nas pretensões de investimento nos próximos 12 meses, com estabilidade da capacidade instalada e perspectiva positiva para o mercado de trabalho na indústria no 1º trimestre.

O termômetro aponta que 46% das empresas associadas consideram “bom” o faturamento em março, 42% consideram o período como “regular”, 8% “ruim” e apenas 4%, “muito ruim”.

As projeções para abril também indicam desempenho favorável, sendo que 54% das empresas esperam um mês “muito bom” e “bom”, 42% projetam um mês “regular” e apenas 4%, “muito ruim”.

Sobre as pretensões de investimento no médio prazo (próximos 12 meses), a pesquisa de março aponta que 75% das indústrias associadas pretendem investir no período. O número é 10 p.p. maior do que registrado no mês anterior (fevereiro 2024).

O nível de utilização da capacidade instalada está em 74% na média das empresas, o que mostra aumento ante o mesmo período do ano passado, quando atingiu 70%.

Geração de emprego – O Termômetro traz ainda a expectativa do setor em relação ao número de empregados no 1º trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

A sondagem entre as indústrias de materiais de construção indica que 79% das empresas preveem estabilidade no número de empregados, enquanto 13% consideram que haverá aumento neste indicador no trimestre.

“O 1º trimestre mostra que o setor está otimista, mas também cauteloso”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.

“Sem dúvida, os avanços na Reforma Tributária são importantes, mas é preciso estar atento aos projetos de lei complementares, que entram em debate a partir de abril”, observa.

Para ele, outros pontos contribuem para uma expectativa positiva no setor, incluindo a continuidade na queda da taxa básica de juros, que favorece o mercado imobiliário, e as expectativas de aumento de obras contratadas e, consequentemente, da demanda por materiais.

“Trilhando esse caminho, poderemos obter um crescimento de 2% para o setor em 2024, conforme projetado pela FGV”, afirma Navarro.

Confira abaixo as dados conjunturais do setor de materiais, conforme o estudo divulgado pela Abramat.

 
Fonte: Grandes Construções
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 01/04/2024

 

Mineradoras adotam IA para encontrar alternativas à abertura de minas

A energia verde vai dominar a geração global de eletricidade até 2038 e representará 62% da matriz energética até 2050. A capacidade de energia renovável vai aumentar no mundo para 2 mil GW no fim desta década, volume equivalente às capacidades atuais somadas de China e Europa. Essas projeções disponíveis no estudo "If every energy transition is different, which course will accelerate yours?", elaborado pela EY, vão pressionar a indústria de mineração, já que os equipamentos das energias renováveis exigem tecnologias que contêm cobre. Uma turbina eólica, por exemplo, tem três toneladas de cobre em sua composição. A construção de um veículo elétrico exige seis vezes mais cobre do que um tradicional.

"A transição energética está impulsionando a adoção da IA na indústria de mineração para agilizar a extração dos minérios necessários para os equipamentos das fontes renováveis, como o cobre, mas também o lítio encontrado nas baterias, tornando esse processo mais produtivo sem comprometer a sustentabilidade", diz Thierry Mortier, líder global de Digital e Inovação para Energia e Recursos Naturais da EY.

A demanda por cobre deve dobrar até 2035, exigindo das mineradoras uma solução que não se resuma à abertura de novas minas. Já a de lítio deve crescer 910% até 2050 – em comparação com a do ano passado. "Além da questão ambiental, há o tempo necessário para tornar uma nova mina operacional, que é de nove anos em média. As empresas de mineração não podem aguardar tudo isso", observa Thierry.

Nesse contexto, elas estão reabrindo minas fechadas para recuperá-las e, mais importante do que isso, investindo em inovação baseada em inteligência artificial para elevar a produtividade das minas em operação. Projeções de mercado indicam que o investimento na mineração de cobre, para satisfazer a demanda nos próximos anos, terá que aumentar para mais de US$ 250 bilhões por ano até 2030 – muito acima dos US$ 105 bilhões de hoje.

Entre as soluções consideradas está a chamada lixiviação ácida, que extrai cobre de resíduos de rocha. A novidade está na criação por uma mineradora de um processo de lixiviação com base em bactérias capazes de extrair cobre, mesmo que em concentrações muito baixas.

A lixiviação requer pouco capital para ser instalada e operada, não resulta em emissão de carbono e geralmente não precisa de aprovação regulatória. De acordo com essa mesma mineradora, pode haver até 100 milhões de toneladas de cobre em resíduos de minas em todo o mundo. Os sistemas de IA podem ajudar a monitorar esses locais, fornecendo os dados necessários para a viabilidade financeira dessa extração.

A reciclagem é outro caminho possível para dar conta da demanda crescente. O cobre reciclado foi responsável por cerca de 32% da demanda na última década, de acordo com a Associação Internacional de Cobre, mas só crescerá conforme mais veículos elétricos, baterias e outros componentes de energia chegarem ao fim da sua vida útil. Por isso, não se pode dizer que essa seja a solução, embora tenha muita relevância quando adotada em conjunto com outras.

Há, por fim, uma questão que se aplica não apenas à mineração. Os avanços da engenharia em outras indústrias podem reduzir a necessidade de cobre em veículos elétricos, baterias e outras tecnologias e ativos de energia. O uso de alumínio em cabos subterrâneos, por exemplo, pode reduzir a demanda por cobre em mais de um terço na comparação com o nível atual.

Popularização dos veículos elétricos

Ainda há uma série de desafios para que os veículos elétricos se popularizem em países como o Brasil, que são extensos geograficamente, encarecendo assim a instalação das estações de carregamento que se mostram imprescindíveis para o sucesso dos VEs. A explosão da demanda por cobre vai depender também de quanto o mundo em geral, e não apenas os países desenvolvidos, vai adotar os veículos elétricos. "O que está praticamente certo nesse contexto é que a IA promoverá avanços nos controles e na gestão de tráfego das cidades. Isso poderá ocorrer por meio dos sistemas dos carros conversando entre si e com o sistema de trânsito como um todo", explica Thierry.

Para Ana Domingues, líder global de IA e GenAI da EY para Energia e Recursos Naturais, a mobilidade urbana vai depender que esses sistemas de IA façam a gestão das estações de carregamento. "Isso envolve identificar onde as estações públicas de carregamento dos veículos elétricos ficarão nas estradas e nas ruas com base em fontes múltiplas de dados, incluindo os públicos sobre trânsito e geografia das cidades. O objetivo deve ser maximizar o capital alocado na estação de carregamento para que haja atratividade nesse investimento por parte das iniciativas pública e privada".

Ainda segundo ela, para que ocorra a popularização dos VEs, é preciso que os consumidores tenham acesso a melhores preços de baterias e a programas baseados em IA que combinem o carregamento inteligente e otimizado da bateria em casa e no espaço público. Esse planejamento precisa ser pensado de forma especial para os caminhões, ainda mais no Brasil que depende deles para o transporte de carga.

"A eletrificação dos caminhões é ainda mais complexa, já que demanda muita capacidade instalada de energia elétrica e baterias de alto armazenamento que carreguem rapidamente, pois esses veículos estão sempre em deslocamento. A IA pode ajudar a otimizar esse gasto energético, posicionando estrategicamente as estações de carregamento perto dos principais pontos de transporte de carga, como portos e aeroportos", finaliza a executiva.

Fonte: ABM Notícias
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/03/2024