Notícias

voestalpine Meincol expande a unidade II em Caxias do Sul

Meincol II terá mais oito mil metros quadrados de área construída

A voestalpine Meincol lançou dia 19 de agosto a pedra fundamental da ampliação da planta Meincol II - Tubos Especiais e Processos Agregados, localizada no distrito de Forqueta, em Caxias do Sul (RS). A expansão de oito mil metros de área construída atende a uma forte demanda do setor agroindustrial no segmento de tratores e colheitadeiras. A previsão é que as novas instalações estejam em operação em março do ano que vem. O evento simbólico do início das obras contou com a presença dos diretores Manfred Wuble e Antonio Cali, além de gerentes e supervisores de áreas.

Com a ampliação, a Meincol II terá 20 mil metros de área construída. No novo espaço serão instaladas duas máquinas importadas de corte a laser vindas da Alemanha e da Itália, que complementam o mix de equipamentos para a produção de tubos e perfis feitos a partir de aços laminados a quente, a frio e galvanizados, além de produtos especiais e processos agregados. Serão fabricadas, basicamente, componentes para cabines de tratores e colheitadeiras.
 Diretores Wuble Manfred e Antonio Cali
“A ampliação da unidade já estava planejada desde a sua inauguração, em 2013. Diante de um movimento muito forte de expansão do mercado agrícola nos últimos anos, tanto no Brasil quanto no exterior, percebemos que era o momento certo para consolidá-la. Vamos suprir ainda mais uma lacuna de produtos que antes o mercado não disponibilizava com tanta agilidade. A estratégia do grupo é a de estar presente onde estão nossos principais clientes ”, observa o diretor Manfred Wuble.

O diretor industrial Antonio Cali lembra que o aumento da produção dos equipamentos será significativo para o desenvolvimento do setor agrícola. Essa ampliação faz parte do plano estratégico do grupo válido até 2029, de crescimento oferecendo produtos de valor agregado, de qualidade ”, destaca.

Fonte:  Blog Institucional  https://www.voestalpine.com/meincol/Blog-Institucional/voestalpine-Meincol

Zinco atinge maior cotação desde 2007 e impulsiona outros metais

Os preços do zinco terminaram a semana com forte alta em meio a temores de que a crescente crise de energia afete a oferta do metal usado na produção siderúrgica.

O contrato de três meses negociado da London Metal Exchange (LME) chegou a subir mais de 10% para US$ 3.914 por tonelada no pregão de hoje, para depois desacelerar e fechar em alta de 8,20% a US$ 3.814, a maior cotação pelo menos desde 2007. Em um mês, a alta é de 24%.

Segundo o banco TD Securities, os preços do zinco estão refletindo os grandes déficits na produção esperados em breve, com o crescimento da crise energética. O banco ressalta que a redução na produção da fundição belga Nyrstar, uma das maiores processadoras de zinco do mundo, “criou pânico e impulsionou um movimento épico de compra do metal por armazéns europeus”.

A Nyrstar informou que irá reduzir a produção em três de suas fundições na Europa em 50% devido ao aumento nos preços de energia, já que as plantas são totalmente movidas a energia elétrica e o custo de produção já torna inviável a plena operação.

A escassez energética também afeta os preços do cobre, que registram os maiores saltos nos preços em uma semana desde 2016, amparados pelo sentimento de que os metais básicos devem ter uma crise de oferta diante da falta de energia.

Os contratos de cobre para três meses também negociados na LME subiram 2% para US$ 10.206 por tonelada. Em um ano, a alta já chega a 50%.

Outros metais também subiram, com o alumínio avançando 1,15% para US$ 3.172,50 por tonelada e o níquel subindo 2,81% a US$ 19.912,50.
Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/10/2021

Escassez de insumos ainda persiste no mercado interno obrigando alguns setores a reduzir as projeções de crescimento para 2021

O desarranjo em diversas cadeias da produção causado pela pandemia, combinado com a alta das commodities e com a desvalorização do real ante o dólar, ainda provoca impacto em setores e tem gerado aumento de preços e instabilidade na oferta de insumos, o que aumenta custos de produção e puxa a inflação.

Até o início da pandemia, a atividade produtiva estava operando no sistema just in time, aquele em que a chegada de produtos intermediários, peças e insumos vinha sendo rigorosamente ajustada de modo a coincidir com o fluxo das linhas de montagem. É o sistema que dispensa ou reduz substancialmente a formação de estoques, pessoal, capital de giro, instalações e tanta coisa mais.

A pandemia furou os agendamentos porque muitas unidades foram obrigadas a suspender atividades, navios ficaram retidos nos portos, caminhões deixaram de ter o que carregar. Quando a pandemia recuou, a atividade econômica foi sendo retomada, mas passou a faltar de tudo. A produção de veículos teve de parar ou quase isso, por falta de autopeças e de chips, o carro usado ficou valendo mais e, por toda a parte, surgiram distorções. Faltam contêineres para transporte naval, porque seu fluxo entre uma ponta e outra ficou mais lento.

Países que lideram a recuperação da economia mundial, como os Estados Unidos e a China, também são grandes exportadores de matérias-primas e de produtos intermediários. Com o reaquecimento de suas economias, parte da produção passou a ser destinada a seus mercados internos – seja para uso na cadeia de transformação seja para nova formação de estoques agora estimulada pela ameaça de desabastecimento.

O último relatório sobre matérias-primas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revela que quase 60% das empresas paulistas ainda têm dificuldades de encontrar insumos, entre eles resinas termoplásticas (polipropileno, polietileno e PVC), alumínio e papelão.

Em meio a esse descompasso, um dos setores mais prejudicados pela escalada dos preços e dificuldades na oferta de matérias-primas é o de embalagens.

Como aponta o presidente da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), Marcos Antonio de Barros, o setor passa por uma disparada dos preços. A produção física de embalagens cresceu 6,8% no segundo trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020, mas as projeções de crescimento no ano foram revisadas para baixo não só pela inflação alta, mas, também, pela crise hídrica.

“Agora trabalhamos com crescimento na produção de embalagens entre 1% e 2,5% em 2021, porque não sabemos o que vai acontecer nos próximos meses. Consideramos já nesta conta possíveis cortes de energia, que poderão prejudicar a produção, entre outubro e novembro”, diz Barros.

No período de 12 meses até julho deste ano, os preços das matérias-primas da indústria petroquímica subiram 96,5%; os do papel para embalagem, 67,9%; e os da celulose, 55,4%.



Outro segmento castigado pela elevação dos preços dos insumos é o de embalagens plásticas flexíveis, destinadas a produtos perecíveis, como alimentos e bebidas. O setor cresceu 5,4% em 2020, mas enfrentou queda de 1% na produção física no segundo trimestre de 2021.

Embora essa desaceleração tenha diminuído as pressões em algumas cadeias – como a do papelão – e mitigado o risco de desabastecimento, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), Rogério Mani, afirma que dificuldade para encontrar insumos seguirá pelo menos até o fim deste ano. “Teremos ao longo de todo o ano de 2021 uma relação de oferta e demanda muito justa e estamos trabalhando no limite para manter os estoques e atender a o nosso mercado”, pontua Mani.

Neste cenário, a preocupação maior está na cadeia das resinas plásticas. São altamente sensíveis às variações cambiais e a eventos naturais que possam paralisar a produção e dificultar a importação. Além disso, este é um mercado altamente protegido e com poucos fornecedores no Brasil. De acordo com pesquisa da FIESP, em média, as resinas nacionais eram, em julho deste ano, 5,7% mais caras do que as importadas.

Mais um fator de preocupação é a paralisação da fábrica da Indorama Ventures, em Pernambuco, responsável por cerca de 60% do mercado local de PET, por conta de um incêndio em agosto.

Produtores temem desabastecimento do insumo em pleno verão, já que a resina é amplamente utilizado em embalagens de bebidas e produtos de higiene e limpeza. “Estamos inseguros. Não sabemos se haverá quebra na oferta de PET no mercado interno”, reclama o presidente Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz.

Em nota enviada à Coluna, o presidente da Indorama Ventures Polimeros S.A., Maximilian Yoshioka, afirmou que o fornecimento de resina PET não foi interrompido no mercado interno e segue sendo mantido por meio de estoques de contigência. A volta à atividade da fábrica paralisada pelo incêndio está prevista para a segunda quinzena de outubro.

Fonte: Estadão
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 01/10/2021

Multinacional alemã de máquinas e equipamentos agrícolas investirá R$ 200 milhões em nova fábrica no Paraná

Horsch, multinacional alemã que é fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas, anunciou investimento de 200 milhões de reais para construir uma fábrica na Cidade Industrial de Curitiba, no estado do Paraná. A nova unidade pode iniciar as operações no início do próximo ano e empresa planeja criação de cerca de 300 empregos na capital paranaense. O anúncio foi feito em uma visita à Prefeitura, na manhã de ontem, quarta-feira (29/09).

A nova fábrica da multinacional no Paraná

A multinacional alemã de máquinas e equipamentos agrícolas não é totalmente nova no Brasil. Ele trabalha no país desde 2017, em um galpão de aluguel na capital do Paraná, no Campo do Santana. Com o novo aporte, a empresa transferirá uma operação limitada a um galpão de 3 mil m² em terreno de 18 mil m² para uma área de 158 mil m², dos quais 32 mil m² de cobertos.

Estima-se que aumentará dos atuais 120 funcionários para 400 em cinco anos em Joinville no Paraná. Até o momento, para implantar a primeira fase da fábrica, já foram investidos R$ 50 milhões. Com a fábrica da multinacional alemã em plena função, apenas o mercado brasileiro já irá representar uma posição significativa para o resultado geral do grupo no mundo.

Projetos e empregos gerados com a nova unidade de máquinas e equipamentos

O Diretor Geral da HORSCH do Brasil, Rodrigo Duck, diz que “Com a nova fábrica entrando em operação, o que está previsto para início de 2023, a geração de novos postos de trabalho diretos e indiretos será bem maior”.

Rodrigo destaca que a empresa está pronta para iniciar uma sólida expansão no Brasil, que é um excelente laboratório que pode tornar a adaptabilidade mais rápida e atender com mais precisão as necessidades de produção de diferentes culturas e regiões do Brasil. O executivo da multinacional alemã diz ainda que a empresa vai produzir nesta fábrica no Brasil máquinas com avançadas tecnologias como Inteligência Artificial que consegue aprender e resolver no mais rápido instante, problemas que acontecem no campo, durante a operação.

Fonte: Click Petróleo e Gás
Seção: Máquinas & Equipamentos
Publicação: 01/10/2021

Frederico Ayres Lima: “Importar aço é exportar empregos e riquezas”

O Instituto Aço Brasil (IABr) realizou na última quarta-feira, 29 de setembro, o Congresso Aço Brasil, o maior e mais importante evento da cadeia do aço do país. Pela primeira vez em formato virtual, o encontro reuniu autoridades, empresários e especialistas para debater as perspectivas e a importância do setor para a economia brasileira, com espaço aberto para perguntas dos inscritos, que participaram de forma gratuita. A edição 2021 discutiu a importância da sustentabilidade na siderurgia, considerando os seus três pilares para o Desenvolvimento Sustentável – ambiental, social e econômico -, e o futuro da indústria brasileira do aço na visão dos líderes das maiores empresas do setor. Frederico Ayres Lima, diretor presidente da Aperam South America e conselheiro do Instituto Aço Brasil, participou do painel sobre o futuro da indústria, ao lado dos principais líderes da cadeia do aço, discutindo os principais desafios para o desenvolvimento da indústria no país, com foco nas oportunidades que se abrem com a recuperação do setor e os investimentos que têm sido empreendidos em pesquisa, desenvolvimento e pessoas. Produtora de aços planos inoxidáveis, elétricos e especiais, e líder na América Latina neste último segmento, a Aperam South America tem feito grandes investimentos em suas linhas de aço inoxidável – seu carro-chefe – e aços elétricos, produzidos em sua planta industrial no Vale do Aço (MG), além dos aportes destinados à Aperam BioEnergia, sua subsidiária no Vale do Jequitinhonha (MG), que fornece o carvão vegetal para os altos-fornos da Usina, extraído das florestas renováveis de eucalipto cultivadas pela empresa. O volume de recursos aplicados em 2021 pela Aperam é robusto, e o plano de investimentos busca promover a inovação dos produtos, métodos e processos da empresa, e com isso gerar soluções com alto valor agregado para o mercado. Esse é um caminho importante para a ampliação do consumo per capita de aço no Brasil, mas o crescimento consistente só poderá ser atingido com a retomada do desenvolvimento nacional. Sobre isso, Frederico pontua: “é preciso que o país retome o seu crescimento econômico, que depende necessariamente da redução do custo Brasil e de investimentos do governo em infraestrutura, para que a indústria siderúrgica possa desenvolver todo o seu potencial. A capacidade da indústria doméstica é muito superior ao consumo do mercado nacional, que está completamente estagnado desde a década de 1980”. O CEO destacou, ainda, que a produção já está normalizada após a desaceleração em 2020, causada pela pandemia. No entanto, como o mercado nacional não consegue absorver esse volume, as exportações vão ser ampliadas muito em breve, o que é importante para equilibrar a balança comercial, já que o país passa por um período de intensa importação de matéria-prima. “Importar aço é exportar empregos e riquezas”, aponta. Exportar faz parte do negócio e da estratégia das grandes empresas, visto que todas elas atuam no mercado global, mas todas almejam o fortalecimento do consumo nacional. Como não tem havido ações concretas para lidar com o excesso de capacidade da indústria, de milhões de toneladas, é preciso que o governo atue, junto aos órgãos internacionais, para alcançar condições mais justas para participar desse mercado, sendo necessária a redução da carga tributária e a imposição de limites a práticas desleais. “É preciso que seja garantida a isonomia, porque condições de excelência para competir nós já temos”, destaca o executivo. Outra questão central para o futuro da indústria do aço é atrelar a inovação à sustentabilidade. É preciso que as organizações tenham a capacidade de desenvolver boas práticas que as mantenham vivas e competitivas no mercado, conectadas num mundo em rede que muda cada vez mais depressa. A Aperam é referência em sustentabilidade ambiental, com a menor pegada de carbono do segmento de aços inoxidáveis e elétricos, e trabalha para se consolidar como uma empresa carbono neutra. Hoje, suas florestas renováveis evitam a emissão de 700 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Tendo avançado nessa área, a empresa também tem dado atenção a outros aspectos da sustentabilidade, como o fortalecimento da política de governança e uma gestão de pessoas que valoriza a inclusão com diversidade. “Esse é um desafio para toda a indústria”, segundo Frederico. “Precisamos nos posicionar como organizações atentas ao nosso tempo, inovando não apenas na produção mas em todas as nossas práticas”, reforça. O evento foi concluído com uma mensagem de otimismo em relação ao futuro da indústria do aço. De acordo com Frederico, “o Brasil tem condições de multiplicar por três o consumo”. Ele explica: “são 200 milhões de habitantes, temos superfície, recursos naturais, base energética e competência instalada. Apesar do cenário, que se tornou ainda mais desafiador nas últimas semanas, com a crise hídrica, permaneço otimista com a estimativa de crescimento, que em 2021 é de 20%, e irá aumentar a cada ano”. Ele ainda destaca o que o torna ainda mais confiante no desenvolvimento do setor: “é a resiliência dessa indústria. Há um ano, a incerteza era enorme, não sabíamos o que esperar. Tivemos uma queda acentuada, seguida por uma recuperação rápida que só foi possível devido à nossa estrutura sólida e à resiliência das empresas e das pessoas que nelas atuam. Com tudo isso, sigo muito confiante no futuro”, conclui. Fonte: Panorama Mercantil Seção: Siderurgia & Mineração Publicação: 01/10/2021

Lançamento do livro voestalpine Meincol 75 anos

A voestalpine Meincol completa 75 anos  e em comemoração, lança um livro contado parte da sua história, a Aços Piasentin se orgulha de fazer parte desta trajetória e tivemos o privilégio de participar desta comemoração, somos citados  na pagina 77 do livro. Muito obrigado a todos os clientes, colaboradores e equipe voestalpine Meincol e que venha muito mais.

Retirado do site da voestalpine Meincol

É com muito orgulho e alegria que celebramos o lançamento do nosso livro voestalpine Meincol 75 anos. Compreendemos que olhar o passado é uma maneira de compreender melhor o presente e, principalmente, uma forma de construir sabiamente o nosso futuro. Por isso, desenvolvemos esse livro especial, que resgata os 75 anos da Meincol, contando sua linda história, e celebra o sucesso de uma nova marca, a voestalpine Meincol, que, em pouco mais de 10 anos de existência, ganhou notoriedade no mercado de tubos e perfis de aço no Brasil e na América do Sul. Ao ler nosso livro, você poderá sentir a emoção de fazer parte dessa história. Você vai encontrar depoimentos de colaboradores de algumas áreas que acompanham a consolidação dessa nova marca desde quando a Meincol era apenas uma empresa familiar em crescimento. Esses testemunhos são extremamente valorosos à essa obra e nos tocam baseada porque o crescimento da empresa é refletido diretamente nas histórias de cada um de nós.

Download do livro voestalpine Meincol 75 anos. 

Aprecie a leitura!

https://www.voestalpine.com/meincol/content/download/22693/file/LIVRO3.pdf