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Tecnologia contribui para o desenvolvimento de empresas de transporte

A evolução da tecnologia é um aditivo para a mudança de cenário em muitos segmentos. O transporte rodoviário de cargas (TRC), um setor com processos analógicos tão enraizados, tem mudado a postura das lideranças e integrado o uso de ferramentas tecnológicas que surgem com o passar do tempo.

A chegada do 5G, por exemplo, vai abranger um novo tipo de rede, projetada para conectar praticamente tudo e todos, incluindo máquinas, objetos e os mais diversos dispositivos.

Com isso, possibilitará um avanço com relação da largura de banda e, consequentemente, da velocidade de transmissão de dados, permitindo maior confiabilidade, mais usuários simultâneos e, principalmente, baixas latências, o que oferecerá um enorme potencial para novos serviços sem fio de valor agregado.

Segundo Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística, de Araranguá (SC), o uso dessa nova transmissão será benéfico, principalmente no TRC.

“A rapidez e a agilidade tendem a fazer parte do nosso cotidiano com a otimização de tempo”, comenta.

“No segmento, podemos esperar mais segurança nas viagens, câmeras ao vivo nas estradas e veículos funcionando pela rede de dados, além do controle de gastos de pneus e de relatórios de integridade do veículo, tudo de forma rápida e instantânea”, projeta.

Além desses benefícios, outro exemplo que mudará o cenário do transporte será a integração do reconhecimento facial, já presente nas plataformas de fretes com objetivo de prevenir fraldes e roubos de cargas nas estradas.

Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), esses sinistros tiveram aumentos significativos (1,7%) no país em 2021, causando cerca de R$ 1,27 bilhão em prejuízo financeiro para o setor.

Ainda que exista um processo longo para a utilização dessa ferramenta em sua totalidade no modal rodoviário, internamente as empresas já se movimentam para buscar novas estratégias e se resguardar desses desafios recorrentes.

“Buscamos um controle intenso dos nossos processos, desde o momento da contratação até a operação”, assegura Franco, destacando que a empresa está sempre se atualizando, até mesmo com equipamentos de rastreamento.

“Nossa frota possui uma série de ferramentas de controle que funcionam de forma híbrida – com transmissão com sinais de celulares e de satélites para não arriscarmos perder o sinal. Temos sistemas gestores (multas, telemetria, controles diversos, maps de gerenciamento de risco) e, claro, o bom uso dos grupos de celulares”, descreve o executivo.

Além da busca de implementos inovadores, outros métodos “analógicos” são concentrados e utilizados para a finalidade da capacitação dos colaboradores, especialmente os motoristas.

O mais utilizado é o treinamento em direção defensiva, que consiste no monitoramento das ações por parte do condutor e deve ser associada à direção segura, ou seja, adotando precauções para evitar acidentes e preservar a saúde dos envolvidos.

“É importante ter uma troca de informações constante com os motoristas. Não é apenas o escritório ou a gerenciadora de risco com acesso às informações, são os motoristas nas ruas também”, complementa o empresário.

“Isso nos ajuda a elencar os melhores trajetos, pontos de parada e horários em que se deve ou não passar por algum trecho. Além disso, instruímos nossa equipe sobre como devem agir em situações estranhas”, finaliza.

Fonte: Grandes Construções
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 20/10/2022

Exportações de autopeças evoluem 21,7% no ano

Com a Argentina respondendo por 36,2% dos negócios totais, as exportações da indústria brasileira de autopeças seguem em alta, atingindo total de US$ 6,1 bilhões no acumulado de janeiro a setembro, valor 21,7% superior ao registrado em idêntico período de 2021.

No mês passado, com US$ 775,7 milhões embarcados – o segundo melhor resultado do ano -, houve pqueno recuo de 5,1% em relação a agosto, mas no comparativo com setembro do ano passado verifica-se alta de 23,6y%, o que indica que a curva segue ascendente no ano.

As importações subiram em ritmo menor, na faixa de 17% até agora, mas com volume bem maior. Foram adquiridos US$ 15 bilhões em autopeças lá fora nos primeiros nove meses, uma alta de 17% em relação a igual intervalo de 2021. Houve aumento de 10,3% no confronto de setembro com o mesmo mês do ano passado, mas retraçlão de 8,9% em relação a agosto.

O resultado é um déficit comercial no ano de US$ 8,9 bilhões, com variação positiva de 13,9% frente a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados esta semana no site do Sindipeças, a entidade que representa a indústria de autopeças no País. Em seu relatório da balança comercial do setor, a entidade destaca que a Argentina segue como principal destino dos componetes fabricados no Brasil, com acumulado de US$ 2,2 bilhões até setembro, valor 47% superior  ao registrrado de janeiro a setembro de 2021.

Na sequência vêm Estados Unidos , com US$ 985,5 milhões no ano, e México (US$ 55,1 milhões). O parceiro mais participativo nas importações em 2022 tem sido a China, que mandou pra o Brasil total de US$ 2,4 bilhões em autopeças, valor 18,3% superior ao verificado de janeiro a setembro do ano passado (US$ 2 bilhões). Complementam o ranking dos países que mais vendem autopeças para o Brasil os Estados Unindos (US$ 1,8 billhão até sestembro) e Alemanha (US$ 1,5 bilhão).

Fonte: AutoIndústria
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 20/10/2022

Demanda mundial por aço deve recuar 2,8% neste ano e avançar 1% em 2023, diz Worldsteel

A demanda global por aço vai recuar 2,3% neste ano. A previsão é da World Steel Association (Worldsteel), entidade da indústria siderúrgica, divulgada nesta manhã, em Bruxelas, capital da Bélgica e onde está sediada a representante do setor.

No ano passado, houve crescimento de 2,8% sobre o volume de 2020. Para este ano, estima-se 1,797 bilhão de toneladas de consumo de produtos siderúrgicos acabados.

As informações fazem parte do relatório de perspectivas, Short Range Outlook (SRO), que é elaborado pela entidade nos meses de abril e outubro. O de hoje faz uma atualização dos números divulgados no início do ano pela Worldsteel. A entidade reúne os maiores fabricantes de aço do mundo (85% da produção).

O SRO também aponta previsão para o próximo ano. A previsão para 2023 é reversão do quadro deste ano, com uma recuperação de 1%, devendo atingir 1,815 bilhão de toneladas de aço consumido globalmente.

A previsão para 2022, destaca o SRO, com revisão para baixo em relação à anterior, reflete a repercussão da inflação persistentemente em alta e do aumento das taxas de juros globalmente.

“A inflação elevada, o aperto monetário e a desaceleração da China contribuíram para um 2022 difícil, mas a demanda por infraestrutura deve aumentar ligeiramente a demanda por aço em 2023”, informa o relatório.

Comentando as perspectivas, Máximo Vedoya, presidente da Ternium (siderúrgica do grupo ítalo-argentino Techint) e presidente do Comitê de Economia da Worldsteel, disse que “a economia global é afetada pela inflação persistente, aperto monetário dos EUA, desaceleração econômica da China e as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia”.

O executivo destacou ainda os altos preços da energia, o aumento das taxas de juros e a queda da confiança que levaram a uma desaceleração nas atividades dos setores que utilizam o aço. “Como resultado, nossa previsão atual para o crescimento da demanda global por aço foi revisada para baixo em comparação com a anterior”, disse.

Vedoya acrescentou que a perspectiva para 2023 depende do impacto do aperto das políticas monetárias e da capacidade dos bancos centrais de ancorar as expectativas de inflação. “Particularmente, as perspectivas da UE [União Europeia] estão sujeitas a mais riscos de queda devido à alta inflação e à crise de energia que foram exacerbadas pela guerra Rússia-Ucrânia”, afirmou o presidente do comitê.

Impacto da desempenho da China

A recuperação da demanda na China — maior produtor e consumidor de aço do mundo — no final de 2021 foi revertida no segundo trimestre de 2022, pois os repetidos bloqueios da covid levaram a um arrefecimento drástico da economia chinesa, destaca o SRO divulgado hoje.

“A queda no mercado imobiliário se aprofundou, com o investimento em imóveis desacelerando para o pior em 30 anos. Todos os principais indicadores do mercado imobiliário estão em território negativo, com a área em construção contraindo pela primeira vez em sua história moderna”, destaca o relatório, sobre um dos setores que mais consome aço na economia chinesa.

“Apesar dos esforços do governo para impulsionar o mercado imobiliário, não se espera uma grande reviravolta, uma vez que a confiança dos compradores continua fraca devido às medidas rígidas da covid e falências de desenvolvedores”, destaca.

O SRO aponta que o investimento em infraestrutura está se recuperando devido a medidas governamentais e fornecerá algum suporte à demanda por aço no final deste ano e em e 2023. “No entanto, enquanto o setor imobiliário permanecer deprimido, será difícil que a demanda por aço se recupere significativamente”, observa.

Conforme o relatório, a demanda na China contraiu 6,6% nos primeiros oito meses de 2022. Para todo o ano, a previsão é de recuo de 4% [ante 2021], com o baixo efeito do segundo semestre. Em 2023, novos projetos de infraestrutura e uma leve recuperação no mercado imobiliário pode evitar uma maior contração da demanda por aço.

“A desaceleração da economia global representa um risco negativo adicional para a China”, aponta.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 20/10/2022

Dicas para diminuir os custos de produção em 2023

Os custos de produção de um cultivo contemplam gastos com diversos produtos, como fertilizantes, sementes e inseticidas. Com algumas instabilidades internacionais, como a guerra na Ucrânia e os valores dos fretes, a tendência é que o preço destes insumos aumente no próximo ano. Para se ter uma ideia, estudo realizado pela Aprosoja/MS mostra que o produtor rural poderá encontrar uma aumento de cerca de 26,6% para implementar a safra de soja 2022/2023, em relação ao período anterior.

Para minimizar esse impacto dos custos de produção, o produtor rural precisa planejar detalhadamente todas as suas ações e evitar, ao máximo, os imprevistos. Em relação à máquinas agrícolas, é importante se atentar às paradas não programadas, que podem causar sérios prejuízos aos agricultores, uma vez que diminuem drasticamente o plantio e a colheita.

Nesse sentido, o recomendável é investir em um sistema inovador capaz de realizar a limpeza e descontaminação interna a seco e em poucos segundos das mangueiras hidráulicas. Desenvolvido e patenteado pela Ultra Clean Brasil, o UC System garante um melhor rendimento para as máquinas agrícolas, como colheitadeiras, pulverizadores e semeadoras.

Com resultados comprovados no campo, o UC System é um grande aliado contra as paradas não programadas das máquinas agrícolas uma vez que contribui para que elas fiquem sempre limpas, evitando prejuízos no campo e contribuindo diretamente para a preservação do ecossistema.

Bruno Ract, diretor de marketing da Ultra Clean Brasil , observa que o UC System tem vários cases de sucesso no agronegócio brasileiro, com clientes de diferentes perfis, de vários Estados brasileiros. “Um produtor rural que tem dez máquinas agrícolas nos contou recentemente que chegou a economizar mais de R$ 1 milhão, durante o ano safra, ao usar a tecnologia da Ultra Clean Brasil. Isso ocorreu porque ele não teve que retificar a bomba hidráulica e conseguiu manter o maquinário em pleno funcionamento”, conta.

Evite prejuízos

O diretor de marketing da Ultra Clean Brasil orienta os produtores rurais a adquirirem o sistema UC System para garantir, com a utilização de três projéteis, o melhor nível de limpeza, antes de instalar a mangueira na máquina agrícola. “Essa limpeza evitará que a sujeira danifique o sistema hidráulico e cause prejuízos de cerca de R$ 80 mil reais por máquina durante o ano safra.”

 
Fonte: Portal Máquinas Agrícolas
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 20/10/2022

Produção de estruturas de aço supera 1 milhão de toneladas em 2021

Com crescimento de 37,5% no faturamento, as empresas da construção industrializada em aço apontam cenário otimista para os próximos anos.

O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) – entidade gerida pelo Instituto Aço Brasil – em parceria com a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), finalizou as edições de 2022 das pesquisas anuais feitas com os fabricantes.

Realizados pela e8 inteligência, os estudos referentes a 2021 apresentam números consideráveis de crescimento, com destaque para o aumento no faturamento e geração de emprego.

A pesquisa “Cenário dos Fabricantes de Estruturas de Aço” considera dados de estruturas metálicas, torres de energia para transmissão, torres para energia eólica, estrutura para parque de energia solar e defensas metálicas.

Em 2021, as 334 empresas participantes do cenário pesquisado produziram 1,04 milhões de toneladas de aço, um crescimento de 1,7% em relação a 2020, sendo 550,4 mil toneladas em produção de obras de estrutura metálica, 462 mil toneladas em produção para obras do segmento de energia e 32,2 mil toneladas em produção de defensas metálicas.

Esse montante levou a um crescimento de 37,5% no faturamento das empresas, saltando de 10,4 bilhões para 14,3 bilhões de reais no período.

Os dados apontam que, nos últimos 4 anos, o faturamento das empresas mais que triplicou. Também foi observado um aumento relacionado aos empregos, com crescimento de 0,7% na quantidade de colaboradores, chegando a 31,3 mil profissionais, o número mais alto nos últimos 5 anos.

Cerca de 36,5% dos fabricantes aumentaram seus quadros, reflexo do aumento da demanda.

Também realizada pelo CBCA em parceria com a ABCEM, a pesquisa “Cenário dos Fabricantes de Telhas de Aço e Steel Deck” analisou 108 empresas, com 88% delas atuando exclusivamente na produção de telhas de aço e 9% com telhas de aço e steel deck.

Nessa área, houve crescimento de 61,4% no faturamento das empresas em relação a 2020, o que corresponde a aproximadamente 7,1 bilhões de reais.

Já o estudo “Cenário dos Fabricantes de Perfis Galvanizados – Light Steel Frame e Drywall” mostrou crescimento de 10,3% (Light Steel Frame) e 7,4% (Drywall) na produção em relação a 2020, com expectativas otimistas para os anos seguintes.

As 35 empresas participantes apresentaram um faturamento de 1,4 bilhão de reais, um crescimento de 40,2% em relação ao ano anterior.

Fonte: Grandes Construções
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 20/10/2022

 

Geração solar por consumidores ultrapassa capacidade de Itaipu, diz associação

A geração solar distribuída, modalidade na qual os próprios consumidores geram a energia que consomem, ultrapassou a marca de 14 gigawatts (GW) de potência instalada no Brasil e já é maior do que a usina binacional de Itaipu, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

De acordo com a entidade, o Brasil tem, hoje, mais de 1,3 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, que atendem a 1,7 milhão de unidades consumidoras. Desde 2012, os investimentos nesse setor somam R$ 76,7 bilhões. O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, afirma que, até o momento, este já é o melhor ano da energia solar no país na última década.

“Do final de 2021 até outubro deste ano, a geração própria de energia solar saltou de 8,4 GW para 14 GW de potência instalada, um crescimento 66,7%, enquanto os investimentos saltaram neste período de R$ 42,4 bilhões para R$ 76,7 bilhões, um aumento de 80,9%”, afirma Sauaia.

O presidente do conselho de administração da entidade, Ronaldo Koloszuk, afirma que o crescimento este ano está ligado a fatores como o alto custo da energia elétrica no país e o barateamento dos preços do sistema solar. Além disso, consumidores que instalarem um sistema solar até janeiro de 2023 conseguem a manutenção das regras atuais de isenção de algumas cobranças até 2045.

Na geração distribuída, o consumidor gera a própria energia com a instalação de placas fotovoltaicas em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.

Fonte: Valor
Seção: Energia, Óleo & Gás
Publicação: 20/10/2022