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Exportações de veículos encerram semestre com alta de 23%

 De janeiro a junho foram embarcados mais de 246 mil veículos produzidos no país As montadoras instaladas no país exportaram no primeiro semestre 246,2 mil veículos, um volume que representa alta de 23% sobre os embarques realizados no janeiro-junho do ano passado. Os dados foram divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 8.

De acordo com Márcio de Lima Leite, presidente da entidade, os pricipais destinos dos veículos produzidos nas fábricas brasileiras foram, em termos de volumes, Chile, Colômbia e Peru.

"Estamos avaliando como está a questão da Argentina, que é um parceiro regional importante, temos operações complementares", disse Leite a respeito da recente medida de restrição de saída de dólares adotada pelo país vizinho.

Apenas em junho as exportações totalizaram 47,3 mil unidades, um resultado que representa alta de 2,7% sobre o volume exportado em maio e alta de 41% sobre o volume embarcado em junho do ano passado.

As exportações de automóveis chegaram a 197 mil unidades no semestre, alta de 22% sobre o volume exportado no janeiro junho do ano passado, indicou os dados do balanço da Anfavea.

Já as exportações de caminhões somaram 11 mil unidades no semestre, resultado 3,8% superior àquele registrado pelas montadoras em 2021. As exportações de ônibus, por fim, chegaram a 2,1 mil unidades, alta de 13,7% na mesma base de comparação.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 11/07/2022

 

Governo planeja lançar pacote de benefícios para a indústria às vésperas das eleições

A menos de três meses das eleições, o governo Jair Bolsonaro pretende lançar um pacote de medidas de incentivo à indústria, com simplificação de impostos e estímulo a investimentos no setor produtivo.

Dentre as medidas, está um decreto para incentivar investimentos na compra de máquinas e equipamentos, via incentivo fiscal da depreciação acelerada. Hoje, uma empresa pode deduzir do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) o investimento em máquinas e equipamentos, mas essa dedução é parcelada e pode levar até 20 anos, dependendo do equipamento comprado. Por meio do decreto, o governo promete a dedução em um único ano.

A expectativa é de que a publicação seja feita no próximo mês, com vigência de cinco anos. Com a medida, o governo espera que as companhias tenham mais dinheiro em caixa para acelerar investimentos. Seriam beneficiadas empresas de indústria extrativa (com exceção de carvão), de transformação (com exceção de fumo), empresas de eletricidade e gás e de saneamento e construção.

Simplificação de impostos

Outra proposta em estudo é a simplificação do pagamento de tributos nos setores industriais. A medida prevê a suspensão do recolhimento de impostos pelas empresas que compõem a cadeia de produção e a cobrança concentrada no último elo. A proposta beneficiará as indústrias automotiva, de maquinário e de eletroeletrônicos.

O governo também quer estimular a produção de semicondutores. A proposta prevê a desoneração da cadeia e o pagamento dos tributos só na comercialização do produto final. A expectativa é de que a medida seja publicada em agosto, e as ações com impacto fiscal tenham validade a partir de 2023.

Além disso, o processo de importação e exportação será simplificado, com inspeções nas fábricas, sem a necessidade de abertura de caixas para a verificação dos chips ou da matéria-prima. O pacote também vai facilitar a emissão de vistos para estrangeiros trabalharem no Brasil e regulamentar o teletrabalho no exterior.

A proposta ainda precisa ser analisada pela Casa Civil e pela Advocacia-Geral da União (AGU), inclusive para avaliar eventuais conflitos com a lei eleitoral. Caso identificado qualquer descumprimento da norma, a publicação do decreto seria adiada para novembro.

Fonte: Folha de São Paulo
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 11/07/2022

CNI projeta crescimento de 1,4% para o PIB em 2022

 Instituição revisou para cima a previsão do Produto Interno Bruto brasileiro devido à melhoria no mercado de trabalho e ao aquecimento do setor de serviços no primeiro semestre. Indústria deve crescer 0,2% A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta crescimento de 1,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano, de acordo com o Informe Conjuntural do 2º trimestre. O percentual se aproxima da previsão de alta de 1,2% feita em dezembro de 2021, antes da guerra na Ucrânia e do agravamento da pandemia de Covid-19 na China, que pressionaram preços e adiaram as expectativas de normalização das cadeias globais de produção. Esses fatores levaram a CNI, em abril, a prever uma expansão da economia menor, de 0,9%. No entanto, o primeiro semestre de 2022 tem sido marcado por um bom desempenho da atividade econômica no Brasil, com melhoria no mercado de trabalho e o aumento da demanda do setor de serviços.

O gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, explica que o setor de serviços surpreendeu positivamente no primeiro trimestre. A indústria registrou altas moderadas da produção ao longo do primeiro trimestre, pouco acima do previsto, com maior dinamismo em setores ligados a commodities.

“Os dados do segundo trimestre disponíveis até o momento permitem esperar continuidade desse bom desempenho”, explica o economista.

Você confere abaixo o comentário completo do economista sobre as previsões:

 

Uma série de impulsos ajudam a explicar o desempenho favorável da atividade econômica na primeira metade de 2022. A recuperação do mercado de trabalho segue firme, com o emprego em elevação desde 2020, totalizando 97,5 milhões de pessoas ocupadas, maior ocupação desde o início da série, em 2012. O rendimento médio real também vem crescendo, a despeito da inflação elevada. Revisamos nossa expectativa de taxa de desemprego média no ano, de 12,9% para 10,8%, e o crescimento da massa salarial real, de 1,4% para 1,6%.

 
 

Antecipação do 13º salário e liberação do FGTS aqueceram economia no primeiro semestre

Mário Sérgio enumera alguns fatores transitórios que também contribuíram para um desempenho melhor no primeiro semestre. São eles: adiantamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS; liberação de saques do FGTS; retomada do pagamento do abono salarial; e aumento das transferências diretas de renda. 

Dessa forma, a CNI revisou também as projeções para o PIB da Indústria e de Serviços. Além do aumento da massa salarial, o setor de serviços também tem sido beneficiado pela normalização pós-pandemia de serviços ligados à mobilidade. Assim, a projeção de crescimento passou de alta de 1,2% para alta de 1,8%. A Indústria, por sua vez, segue enfrentando dificuldades, mas a projeção de PIB industrial passou de queda de 0,2% para alta de 0,2%. A revisão da Agropecuária foi no sentido inverso, com previsão de estabilidade (0%), ante alta de 1,3%. O recuo ocorre devido aos efeitos do clima adverso no início do ano para a soja, que foram mais intensos do que o previsto.

Selic deve encerrar o ano em 13,75%

A inflação por todo o mundo surpreendeu negativamente na maior parte do primeiro semestre. No Brasil, a CNI revisou para cima a previsão de inflação (IPCA) para 2022, de 6,3% ao ano para 7,6% ao ano, mesmo considerando o significativo impacto da redução do ICMS de combustíveis (gasolina, diesel e etanol), energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Por conta disso, a taxa de juros Selic foi elevada para além de das expectativas do primeiro trimestre, com a expectativa de mais uma elevação em agosto, que levaria a taxa para 13,75% ao ano até o fim de 2022.
Fonte: CNI
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 11/07/2022

Brasil pode virar potência na produção de matéria-prima de baterias

Com a flexibilização do comércio exterior de lítio, o Brasil pode se tornar uma potência na produção do mineral, em momento de alta demanda pelo produto devido ao advento das baterias, avaliou a co-CEO da canadense Sigma Lithium Resources Corporation, Ana Cabral-Gardner, em entrevista à Reuters.

A executiva explicou que a dispensa de autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear, vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, deve atrair diversas empresas estrangeiras para a mineração no país, destravando investimentos nos próximos três anos.

“Por causa dessa regulação anacrônica, que classificava o lítio como de interesse nuclear, você caía em um meandro regulatório que não tornava o produto competitivo”, disse Cabral-Gardner.

Segundo a executiva, o Brasil estará numa “posição imbatível para alimentar a América do Norte e a Europa”, chamadas de cadeia do Atlântico, enquanto o mundo busca a eletrificação de carros. Recentemente, o presidente da Tesla, Elon Musk, visitou o país, mas a questão do lítio, estratégica para a sua companhia, não foi levantada oficialmente.

O decreto que flexibiliza as exportações de lítio no Brasil, publicado na quarta-feira pelo governo federal, tem o potencial de viabilizar mais de 15 bilhões de reais em investimentos na produção do minério até 2030.

O diretor de Geologia e Recursos Minerais do estatal Serviço Geológico do Brasil (SGB), Marcio Remédio, explica que o decreto corrige uma distorção que vem da década de 70, quando nascia a energia nuclear no Brasil.

“O lítio é usado em um volume muito pequeno nos reatores. Como, na época, ele era um mineral mais escasso, foi considerado um mineral estratégico. Por isso foi feita essa regulação de controle do comércio exterior”, disse Remédio.

A mudança na legislação não afeta os negócios da Sigma Mineração, subsidiária brasileira da canadense. A mineradora, que deve começar a produzir lítio até o fim do ano, já tinha estoque suficiente para atender à regra anterior. A empresa tem, hoje, 28 áreas concessionadas no país.

“Dentro dessas 28, nós tínhamos 9 áreas que foram produtoras no passado, antes de 2010. Dessas 9, três já foram validadas conforme padrões dos Estados Unidos e do Canadá. Essas três áreas, sozinhas, já têm 85,7 milhões de toneladas de reservas de lítio”, disse Cabral-Gardner.

A flexibilização trazida pelo decreto será importante para futuras mineradoras. O Ministério de Minas e Energia afirma que a rápida e recente evolução do mercado de lítio motivou a mudança.

Segundo o ministério, o anúncio de vários investimentos ao redor do mundo na cadeia de produção de veículos elétricos indica a oportunidade de fortalecer o posicionamento do Brasil e atrair investimentos que ele estima que podem chegar a 15 bilhões de reais até 2030.

Participação do Brasil

Marcio Remédio, diretor do SGB, afirma que, hoje, o Brasil responde apenas por cerca de 1,5% da produção mundial de lítio.

“Nós podemos chegar, a longo prazo, pelo menos 10 anos, a 5%. Por que 5%? Porque a produção mundial também vai crescer”, disse Remédio.

Hoje, só duas empresas produzem lítio no Brasil: a Companhia Brasileira de Lítio (CBL) e a AMG Brasil. Mas há várias empresas com projetos de mineração em andamento.

Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), os alvarás de pesquisa publicados, de todos os minérios, saíram de 5.285 em 2020 para 10.098 em 2021. Não há dados específicos sobre lítio.

Tomás de Paula Pessoa, advogado de direito minerário e ex-diretor da ANM, afirma, porém, que o Brasil não tinha uma procura tão intensa por projetos de mineração de lítio.

Ele afirma que o maior interesse está diretamente ligado à transição energética, principalmente por conta da eletrificação das frotas mundo afora.

“A evolução dos veículos elétricos e a sua maior oferta no mercado mundial ampliou a necessidade desses minérios para a produção de baterias. Agora, o Brasil vai poder exportar para fábricas de baterias mundo afora”, disse Pessoa.

Fonte: UOL
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 11/07/2022

Alacero prevê recuo de 8% no consumo de aço na AL este ano

Com o mercado brasileiro representando pouco mais de um terço do volume, o consumo de aço na América Latina deverá registrar, neste ano, um recuo da ordem de 8%, na média, ante o ano passado. Essa é a expectativa revisada da Alacero, entidade que reúne mais de 60 fabricantes de produtos siderúrgicos na região.

A avaliação, diz Alejandro Wagner, diretor-executivo da Alacero, é que, nos últimos meses, desde o fim de fevereiro, fatores de peso tiveram forte influência sobre as projeções para o ano. Ele cita a guerra da Rússia na Ucrânia, a política de covid zero da China e o temor de recessão mundial, principalmente nos EUA, devido à alta da inflação.

No início de março a entidade tinha divulgado projeção de queda de 2,1% para este ano, um porcentual que mostrava apenas um leve ajuste no consumo ante o desempenho visto em 2021.

Wagner observa que o mercado de aço cresceu muito no ano passado, com demanda reprimida, mas principalmente devido à recomposição de estoques nas cadeias de consumo. Durante o auge da pandemia, em 2020, ocorreu profundo desarranjo na produção das siderúrgicas, com paralisação de operações por meses. Isso demandou tempo para que voltasse à normalidade e à acomodação da demanda.

No ano passado, o consumo aparente de produtos siderúrgicos na América Latina atingiu 74,8 milhões de toneladas, 27% sobre o ano anterior. “Mesmo caindo 8%, ainda vamos ficar com um volume de consumo superior ao de anos anteriores à pandemia (de 2017 a 2019, foram 66 milhões”, afirma Wagner.

Para o próximo ano, segundo o executivo, espera-se uma recuperação, na faixa de 4% na comparação com o volume de 2021 para o consumo da região. Depois do Brasil - com mais de 26 milhões de toneladas -, o México é o grande consumidor de aço da região - cerca de 25 milhões.

A construção civil lidera o consumo de aço nos países latino-americanos, com 48,3%, seguida pelos setores metal-mecânico (17,1%), automotivo (16,8%), manufatura de produtos metálicos (12,4%), equipamentos elétricos (2,2%), transporte (2%) e bens eletrodomésticos (1,2%).

A produção de aço bruto ficou em 64,6 milhões de toneladas no ao passado, alta de 15% sobre volume de 2020. Mais da metade do volume foi do Brasil (36 milhões de toneladas). O consumo per capta médio na região foi de 120 kg por habitante. O setor tem 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos.

Segundo Wagner, os impactos da guerra da Ucrânia foram mais fortes para a Europa e as sanções à Rússia não surtiram tanto efeito no mercado latino-americano.

Nesse cenário, informou que as empresas siderúrgicas da AL vêm buscando oportunidades de exportações - por exemplo, EUA e Ásia, com preços ainda bons. E também dentro da região.

Desvios de mercado e subsídios, principalmente da China, continuam a ser uma preocupação dos produtores afiliados à Alacero. De 66 ações antidumping abertas na região, 43 foram contra aço de origem chinesa. “Para o médio e longo prazo vemos indícios de melhoras, com a China preocupada em investir mais em aços menos poluentes para demanda interna”.

O executivo destaca que, desde o ano passado, neste e para 2023, se observa crescimento nas decisões de investimento na região, voltados principalmente para ganhos de eficiência energética, aços de maior qualidade, redução de impacto ambientais e projetos de descarbonização. “Nossa pegada de carbono é de 1,66 tonelada de CO2 para cada tonelada fabricada, ante média mundial de 1,89 tonelada e das 2,17 toneladas emitidas na China”.

Ele destaca que a região é favorecida para se desenvolver energias renováveis (eólica e solar) e cita o Brasil e Argentina, como destaques. Lembra que o gás natural será elemento-chave (de transição), no curto e médio prazos, entre os fósseis e as renováveis.

O futuro, completa Wagner, passará por energias renováveis, pela eletrificação, por hidrogênio verde e por sistemas de captura e armazenamento de carbono.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 11/07/2022

 

Valor da produção mineral no Brasil deve crescer 5% ao ano até 2025, diz estudo

 A expectativa de investimento no setor para os próximos anos é superior a US$ 41 bilhões — sendo US$ 35,3 bilhões em produção e infraestrutura e US$ 6 bilhões nas áreas socioambientais, diz TCP Partners Globalmente afetada por dois grandes fatores inesperados neste ano, a guerra da Rússia na Ucrânia e o programa covid zero da China, a indústria de mineração e commodities metálicas enfrenta um momento difícil, com retração de demanda e queda de preços dos bens minerais. Mesmo assim, no Brasil, acredita-se num crescimento de ao menos 5% no valor da produção neste ano, devendo manter uma média nesse patamar até 2025.

Levantamento da consultoria TCP Partners aponta esse cenário, após analisar os vários segmentos e 11 dos principais bens minerais produzidos no país. Essa expansão ainda deve se beneficiar da forte alta que ocorreu nos preços na segunda metade de 2020 e se estendeu pelo ano passado — considerado o “ano dourado do setor” — indo até alguns meses de 2022.

A saída acelerada da crise da pandemia que se esperava para este ano, com economia pujante, foi afetada, primeiro, pela guerra na Ucrânia, no fim de fevereiro, e posteriormente pela desaceleração na China com as medidas de covid zero (lockdowns em diversas grandes cidades do país).

Mais recentemente os riscos de uma recessão global devido ao aumento da inflação jogou um balde água fria nas expectativas.

Em 2021, o setor mineral brasileiro viveu a exuberância ao registrar volume recorde de exportações de produtos minerais.

Ricardo Jacomassi, sócio e economista-chefe da TCP Partners, disse que o setor se mantém com elevada atração para investimentos no país. Ele aponta segmentos que vão se beneficiar disso nos próximos anos, em razão de fatores que vão direcionar as novas demandas e aplicações, requerendo aumento da oferta.

Ele cita, por exemplo, o setor de produção de minério de ferro, principal matéria-prima do aço. Na sua visão, há aperto de oferta nos próximos anos e, a partir do segundo semestre de 2023, a China voltará a normalizar sua demanda, com os ajustes internos de sua economia concluídos pelas ações do governo local. “No médio e longo prazo, a commodity está com demanda contratada”, diz. Os preços voltarão a ficar estáveis em nível elevado.

Outra vertente é a da eletrificação, que vai necessitar de bens para a fabricação de baterias de carros elétricos. Aí entram o lítio — há projetos em curso no país —, o níquel, nióbio, terras raras, alumínio e cobre. A produção de veículos elétricos vai acelerar, numa corrida até 2030, com grande procura de metais e outros materiais por fabricantes de baterias.

Um terceiro componente envolve o segmento de matérias-primas para a indústria de fertilizantes, especialmente fosfato, com reservas e projetos nas regiões Nordeste Norte do país. O ouro, devido ser usado fonte de segurança em momentos de crise, também é considerado para novos investimentos.

A consultoria levantou que a expectativa de investimento no setor para os próximos anos é superior a US$ 41 bilhões — sendo US$ 35,3 bilhões em produção e infraestrutura e US$ 6 bilhões nas áreas socioambientais.

De acordo com o estudo “Mercado de Mineração do Brasil”, o valor da produção das principais substâncias metálicas locais foi de R$ 129 bilhões em 2019, devendo ter superado os R$ 200 bilhões em 2021 com o aumento dos preços e maior demanda para recomposição de estoques e novas aplicações.

As principais substâncias minerais são, por ordem alfabética: alumínio, cobre, cromo, estanho, ferro, manganês, nióbio, níquel, ouro, vanádio e zinco. Esse grupo corresponde por cerca de 80% do valor da produção total.

O setor de mineração, informa a TCP, historicamente, cresce, em média, 1,6 vez o Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Por isso, essa projeção de ao menos 5% ao ano.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 11/07/2022