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Serralheria repaginada: 5 novos jeitos de usar ferro e aço

Conferindo um quê industrial ou uma nostalgia moderna aos espaços, ferro e aço dão forma a estantes, esquadrias e divisórias nos projetos mais atuais. Inspire-se com as propostas a seguir.

 

No lugar das esperadas cores primárias, panos de vidro incolor (8 mm) liso, martelado e canelado distribuem-se na caixilharia de ferro fundido, feita artesanalmente. Não por acaso, o movimento modernista De Stijl, cujo principal representante foi o pintor Piet Mondrian (1872-1944), serviu de referência para o arquiteto Léo Shehtman desenhar o fechamento de seu ambiente na edição 2017 da mostra Casa Cor São Paulo. A porta pivotante (2 x 2,70 m) se destaca em meio à divisória de 2,70 x 5 m. “Ela é o grande início e o fim triunfal, pois é a primeira e a última coisa que se vê ao chegar e sair do ambiente”, diz o autor do proposta.
Foto: Divulgação/Renato Navarro / Casa.com

 

Separar a sala do quarto sem bloquear a passagem de luz é o principal mérito da divisória (2,30 x 2,65 m) idealizada pela arquiteta Marcela Madureira para este apartamento. No trabalho de serralheria, duas telas de aço nervurado – sobrepostas e soldadas – foram fixadas em um perfil U de chapa de ferro dobrada, que faz as vezes de moldura. 'Parafusada diretamente no piso e na laje, esta grelha metálica ganhou firmeza”, completa. A pintura com esmalte sintético preto arrematou a proposta. “A releitura de um material bruto, usado na construção civil, se encaixava muito bem no projeto de interiores”, conclui.
Foto: Divulgação/Ana Mello / Casa.com

 

Com puxador cavado e soldas aparentes, a porta de aço bruto envernizado (1,75 x 2,40 m) ora integra, ora não a suíte à área social neste apartamento reformado pela equipe do Sub Estúdio. Entre o quarto e o banheiro, a divisória (2,40 x 3,50 m) vai ao encontro da arquitetura brutalista: o caixilho repete o material da porta e arremata os panos de vidro leitoso. “Ela é dividida em três folhas. Apenas a primeira é fixa e esconde o boxe do chuveiro”, explica a arquiteta Isabel Nassif, uma das sócias do escritório paulistano. Acima das portas e da divisória alinhadas, bandeiras fixas contornam a viga no alto e vedam a abertura até a laje.
Foto: Divulgação/Ana Mello / Casa.com

 

No apartamento localizado no edifício Lausanne, um dos mais icônicos da paisagem paulistana, a estante de chapa de aço pintada de branco traz um toque de contemporaneidade ao projeto. Desenhada em L, a estrutura perpassa o estar e a sala de jantar até alcançar a cozinha, totalizando 13,40 m de comprimento por 2,60 m de altura. Solta da parede e do forro, “ela é sustentada por dois perfis paralelos de aço (2 x 2 mm cada), soldados na base da peça e parafusados no chão”, diz a arquiteta Marina Acayaba, que assina a reforma com o sócio Juan Pablo Rosenberg, ambos do escritório AR Arquitetos.
Foto: Divulgação/Maíra Acayaba / Casa.com

 

Logo na entrada do apartamento, o vão generoso no centro da estrutura feita de vergalhões de aço (execução de Ricardo Costa) dá as boas-vindas a quem chega e oferece descanso no banco de compensado revestido de freijó (Visual Móbile Marcenaria). Prateleiras de tela metálica perfurada se estendem em L pela sala, completando a estante de 2,75 x 3,48 m nesse trecho. “Essa armação foi chumbada no piso, na laje e na parede. O segredo para que a peça fique estática é o correto travamento”, diz o arquiteto Guilherme Ortenblad, do escritório Zoom Urbanismo, Arquitetura e Design, que assina a criação.
Foto: Divulgação/Ana Mello / Casa.com

 
Fonte: Terra
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 25/06/2024

 

Produção mundial de aço cresce 1,5% em maio

A worldsteel divulgou que a produção mundial de aço bruto somou 165,1 milhões de toneladas em maio de 2024, um aumento de 1,5% em relação ao mesmo mês do último ano. A produção na Ásia e Oceania somou 122,1 milhões de toneladas, o que corresponde a um incremento de 1,6% na comparação com maio de 2023. Dentre os países asiáticos, a China produziu 92,1 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,7% sobre maio de 2022, enquanto Japão e Coreia do Sul atingiram 7,2 milhões de toneladas e 5,2 milhões de toneladas, reduções de 6,3% e 10,9%, respectivamente. Em contrapartida, a Índia produziu 12,2 milhões de toneladas, um incremento de 3,5% sobre maio de 2023. 

Os países do bloco europeu produziram 11,7 milhões de toneladas de aço, 1,8% a mais na comparação com maio de 2023, com destaque para a Alemanha, com produção de 3,2 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 1,9% sobre o mesmo mês do último ano. Os países que não pertencem à UE (Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Noruega, Sérvia, Turquia, Reino Unido) produziram 3,9 milhões de toneladas de aço bruto, um avanço de 6,2% na comparação com maio de 2023. Já os países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) produziram 7,7 milhões de toneladas de aço bruto em maio de 2024, o que significa um resultado 2,8% superior sobre o mesmo mês de 2023. O destaque ficou para a Rússia, com produção estimada de 6,3 milhões de toneladas e ligeira retração de 0,9% na comparação com maio do último ano.  

Já a África (Egito, Líbia, África do Sul) produziu 1,8 milhão de toneladas em maio de 2022, um crescimento de 0,9% em relação a maio de 2023, enquanto os países do Oriente Médio produziram 5,2 milhões de toneladas, 4,6% a mais do que em maio do ano passado. O Irã teve produziu 3,3 milhões de toneladas de aço e registrou aumento de 2,1% em relação a maio de 2023.  

A América do Norte produziu 9,4 milhões de toneladas de aço em maio de 2024 (-0,9%), onde os Estados Unidos responderam por 6,9 milhões de toneladas e registrou decréscimo de 1,5% no mês. Já a América do Sul produziu, em maio, 3,3 milhões de toneladas, 8,2% a menos que em maio de 2023. A produção brasileira estimada somou 2,6 milhões de toneladas, queda de 7,4% sobre maio do ano passado. Nos cinco primeiros meses de 2024, a produção mundial de aço bruto somou 793,2 milhões de toneladas, 0,1% inferior ao mesmo período do ano passado.
 
Fonte: Brasil Mineral
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 24/06/2024

 

Abimaq pede R$ 15 bilhões no Plano Safra para reduzir déficit em silos

O presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos (Cseag), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Paulo Bertolini, afirmou que são necessários investimentos anuais de R$ 15 bilhões para que o setor acompanhe o crescimento da agricultura do país, evitando um aumento do déficit de armazenagem de grãos.

Esse valor considera tanto os custos com equipamentos quanto as despesas com obras civis e infraestrutura e deveria estar contemplado no Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), que faz parte do Plano Safra 2024/25, a ser apresentado na próxima semana pelo governo federal.

A quantia desejada pela Câmara Setorial de Armazenagem seria mais do que o dobro do valor anunciado no ano passado para as duas modalidades do PCA: o principal, com R$ 3,8 bilhões, e o PCA até 6 mil toneladas, com R$ 2,85 bilhões. “Sem esses investimentos, o déficit de armazenagem só vai aumentar, resultando em prejuízos para os agricultores que não têm onde estocar sua produção”, alertou Bertolini.

Ele também mencionou a competição por recursos dentro do PCA como um desafio para o setor de armazenagem. Em sua visão, grandes cooperativas e usinas, que têm melhor acesso a financiamentos, muitas vezes consomem uma parcela significativa dos recursos, deixando pequenos e médios produtores sem acesso ao crédito necessário. “Isso é um problema recorrente e impede o avanço na capacidade de armazenagem, prejudicando especialmente os médios produtores, que dependem desses recursos”, explicou. Uma saída, em sua visão, seria reduzir o limite por tomador, hoje em R$ 50 milhões.

Para resolver essas questões, Bertolini sugere algumas medidas. Uma delas é dar prioridade ao financiamento de armazéns dentro das propriedades agrícolas. Atualmente, apenas 15% da capacidade de armazenagem está localizada nas fazendas.

Ele cita exemplos de países onde essa participação é muito maior, como os Estados Unidos, onde é superior a 60%. “Armazenar dentro da fazenda é essencial para reduzir custos e melhorar a eficiência logística”, defendeu.

Outra sugestão é reduzir o prazo de pagamento dos financiamentos do PCA, que atualmente é de 12 anos. Bertolini argumenta que os bancos geralmente não financiam por mais de nove anos, o que torna o prazo de 12 anos irrealista e provoca efeitos negativos no cálculo da subvenção. “Reduzindo o prazo para oito ou nove anos, podemos otimizar a aplicação dos recursos e atender mais produtores”, afirmou.

Para ele, a principal preocupação do setor é o déficit de armazenagem de grãos, que tem se acentuado ao longo dos anos, prejudicando a eficiência e a competitividade da agricultura brasileira. Bertolini ressaltou que o PCA é fundamental para enfrentar esse desafio. No entanto, ele aponta que os recursos disponíveis têm sido insuficientes para atender à crescente demanda. “A agricultura brasileira cresce em média 10 milhões de toneladas por ano, mas a capacidade de armazenagem aumenta apenas metade disso, aumentando o déficit a cada ano”, afirmou.

Atualmente, o déficit de armazenagem é de 120 milhões de toneladas, de acordo com o dirigente.

Fonte: Canal Rural
Seção: Agro, Máquinas & Equipamentos
Publicação: 24/06/2024

 

Selic mantida em 10,50%: BC interrompe ciclo de cortes

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, manter a Taxa Selic em 10,50% ao ano, encerrando assim o ciclo de cortes iniciado em agosto de 2023. A decisão, tomada na última quarta-feira (19), interrompeu uma sequência de sete cortes que reduziram a taxa de 13,75% ao nível atual.

Roberto Campos Neto e todos os diretores do Copom votaram pela manutenção da taxa, citando incerteza global e resiliência econômica interna como justificativas.

“O Comitê, por unanimidade, optou por interromper o ciclo de queda de juros, destacando que o cenário global incerto e a resiliência da atividade doméstica, juntamente com a elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, demandam maior cautela”, afirmou o comunicado oficial do Copom.

Além disso, a nota oficial ressalta a necessidade de uma política monetária contracionista para garantir a desinflação e ancorar as expectativas inflacionárias. No entanto, essa decisão do Copom provocou reações diversas no setor produtivo.

Divergências sobre taxa Selic

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou a decisão, classificando-a como inadequada e excessivamente conservadora. Segundo a CNI, manter a Selic alta restringe a economia, prejudicando emprego e renda, sem justificativa inflacionária suficiente.

Por outro lado, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) considerou a decisão cautelosa devido à baixa inflação no Brasil. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) mencionou que parte do mercado previa a manutenção da taxa, alertando sobre os impactos adversos dos juros altos na economia nacional.

Por fim, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) expressou preocupação com a decisão do Copom, afirmando que manter a taxa foi um erro. Para a CNC, ainda era possível reduzir a taxa em 0,25 pontos percentuais nesta reunião, estimulando a economia sem prejudicar o controle da inflação.

Fonte: O Brasilianista
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 21/06/2024

 

Vendas globais de veículos cresceram 3,5% até maio

As vendas globais de veículos cresceram 3,5% no acumulado do ano até maio, na comparação com o mesmo período no ano passado. Foram negociadas, portanto, 34,8 milhões de unidades em todo o mundo.

Segundo dados da Global Data, houve aumento de 3,3% nos volumes de vendas da China no período, somando 9,1 milhões de unidades.

No Japão, por outro lado, as vendas caíram 15% até maio, totalizando 1,7 milhão de unidades. O resultado é reflexo da parada de produção de algumas montadoras no período.

Já as vendas nos Estados Unidos cresceram 4% no janeiro-maio de 2024, somando 6,5 milhões de unidades. As vendas no Canadá alcançaram 708 mil unidades, alta de 6%.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 21/06/2024

 

Produção agroindustrial cresce 12,1% em abril, maior aumento desde 2013

A pesquisa sobre agroindústria, do FGVAgro, revela que a produção agroindustrial registrou uma expansão de 12,1% em abril frente ao mesmo mês de 2023. Esse foi o maior crescimento para o mês desde 2013.

No acumulado no ano, a produção agroindustrial acumulou uma alta de 4,1% frente ao mesmo período de 2023, correspondendo ao melhor primeiro quadrimestre para a Agroindústria desde 2018.

A alta da Agroindústria, nesse início de 2024, vem sendo derivada tanto do segmento de Produtos Não-Alimentícios (1,3%) como, principalmente, do de Produtos Alimentícios e Bebidas (6,1%). Desde 2023, o segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas vem apresentando um desempenho positivo, o que continuou ao longo de 2024.

Já o segmento de Produtos Não-Alimentícios operou com dificuldades em 2023, fechando o ano com contração (de -2,1%), contudo, esse início de ano vem sendo mais favorável ao segmento, de tal forma que o único setor dentro desse segmento que não está operando em campo positivo é o de Insumos Agropecuários.

Na divulgação do próximo mês, serão divulgados os dados da Agroindústria considerando os primeiros impactos da tragédia climática no Rio Grande do Sul.

Diante disso, será possível entender quanto do crescimento acumulado nos primeiros meses de 2024 terá sido perdido com a crise, dado que o estado gaúcho está entre os cinco mais relevantes para a Agroindústria brasileira.

Fonte: Portal Máquinas Agrícolas
Seção: Agro, Máquinas & Equipamentos
Publicação: 21/06/2024