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Librelato é a primeira implementadora a receber o certificado Aço Verde da ArcelorMittal

A sustentabilidade já não é apenas um diferencial; tornou-se uma urgência que permeia todos os setores. Em uma iniciativa pioneira no setor de implementos rodoviários, a Librelato acaba de receber o certificado Aço Verde, concedido pela ArcelorMittal, ao adotar o X-Carb em sua produção. Esse aço inovador é projetado para minimizar as emissões de CO2 ao longo de seu ciclo de vida, alinhando-se com os esforços globais pela redução de impactos ambientais.

A Librelato, uma das principais fabricantes de implementos rodoviários no Brasil e referência em inovação no transporte de carga, destaca-se não apenas pela qualidade de seus produtos, mas também pela busca contínua por soluções que respeitem o meio ambiente. O reconhecimento com o certificado Aço Verde consolida a cultura da empresa voltada à sustentabilidade, um valor essencial para o futuro do planeta e do setor industrial.

O X-Carb, desenvolvido pela ArcelorMittal, é mais do que um aço de alta qualidade: é um componente que contribui para a preservação ambiental. Produzido com tecnologias de baixo carbono, o aço verde ajuda a reduzir as emissões de CO2, sendo uma escolha estratégica para empresas comprometidas com a construção de uma economia mais sustentável.

Para a Librelato, adotar o X-Carb reflete um compromisso que vai além do econômico e do tecnológico; é uma ação que busca inspirar o setor a integrar práticas ambientais responsáveis em seus processos produtivos.

Fonte: Içara News
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 13/11/2024

Tarifas de Trump podem elevar custo de produção de carro nos EUA em US$ 40 bilhões

O retorno de Donald Trump à Casa Branca e a possível volta de suas políticas protecionistas podem elevar os custos anuais de produção de automóveis nos Estados Unidos em US$ 40 bilhões, mostram análises. Há ainda riscos de desacelerar os passos em direção à descarbonização e às tecnologias de inteligência artificial.

A Toyota anunciou planos de investir US$ 1,45 bilhão no México para aumentar a produção da próxima geração da picape Tacoma para o mercado dos Estados Unidos. Mas o futuro continua incerto.

Trump planeja impor tarifas de 10% a 20% sobre todas as importações e cobrar tarifas adicionais sobre certos produtos individuais.

O presidente dos Estados Unidos tem a opção de aumentar as tarifas sem passar pelo Congresso, exercendo o Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional.

Essas altas tarifas teriam um grande impacto na indústria automobilística. Cerca de 15 milhões de veículos são vendidos ao ano nos Estados Unidos, perdendo apenas para a China. Muitos deles são importados do México, Canadá e Japão, o que levaria a preços mais altos.

As tarifas não se aplicariam apenas a carros acabados. O México se beneficia do Acordo Estados Unidos-México-Canadá que elimina tarifas sobre importações para os Estados Unidos. O México foi responsável por 41% das peças importadas para os Estados Unidos de janeiro a junho deste ano. Devido às disputas comerciais entre Washington e Pequim, as montadoras aumentaram as compras do México em vez da China, mas isso agora está enfrentando um retrocesso.

A AlixPartners, uma empresa de consultoria dos Estados Unidos, calculou que se altas tarifas forem impostas sobre peças importadas, o custo de fabricação por carro feito nos Estados Unidos pode aumentar em até US$ 4 mil. Com base em uma escala anual de produção de automóveis nos Estados Unidos de 10 milhões de carros, isso aumentaria os custos em US$ 40 bilhões.

Se as tarifas forem impostas, não apenas a indústria automobilística será forçada a aumentar a produção nos Estados Unidos, mas outras indústrias de manufatura, como aço e máquinas, também terão que fazer o mesmo.

O centro de estudos Tax Foundation, sediado em Washington, estima que as tarifas podem aumentar a receita dos Estados Unidos em US$ 3,8 trilhões no longo prazo. Mas provavelmente as empresas que atendem clientes dos Estados Unidos cubrirão os custos mais altos aumentando os preços.

O negócio de energia renovável também teria preços mais altos. Trump vê a redução dos custos de energia como um trunfo para evitar o ressurgimento da inflação. Para esse fim, ele provavelmente incentivará o aumento da produção e o novo desenvolvimento de combustíveis fósseis. Ele também pretende expandir as exportações de gás natural liquefeito.

Trump sugeriu se retirar do acordo de mudança climática de Paris, contrariando a tendência global. O governo atual, de Joe Biden, atraiu um total de US$ 265 bilhões em investimentos em descarbonização de empresas nacionais e estrangeiras por meio de subsídios massivos, mas alguns desses aportes provavelmente serão retirados.

O apoio à geração de energia renovável provavelmente diminuirá. Trump tem uma postura particularmente dura em relação à energia eólica offshore, o que pode levar à interrupção de projetos, disse o Departamento de Pesquisa Industrial do Mizuho Bank.

Enquanto isso, a política linha-dura de Trump sobre imigração pode repercutir no setor de tecnologia.

Se Washington restringir os vistos de trabalho, há preocupações de que isso teria um efeito negativo na indústria de inteligência artificial e limitaria a entrada de talentos. Trump apelou aos eleitores para interromper a entrada de imigrantes ilegais para proteger empregos domésticos e a segurança pública. Isso tem o potencial de reduzir a entrada de imigrantes em geral no país, não apenas aqueles que entram ilegalmente.

Durante seu primeiro mandato, Trump tentou fortalecer as restrições à imigração para trabalhadores altamente qualificados com o visto de trabalho H-1B. A taxa em que as autoridades rejeitaram os pedidos de visto aumentou, atingindo um pico de quase 25% em 2018. Sob o governo de Joe Biden, a taxa caiu para menos de 5% em 2023.

Trabalhadores altamente qualificados de lugares como a Índia, que trabalham com vistos H-1B, são responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologia de ponta nos Estados Unidos, como inteligência artificial. Um funcionário do Google que disse que estava buscando um green card para residência permanente agora se pergunta se ele pode "obter um visto em primeiro lugar".

Há esperanças de que a desregulamentação e os cortes de impostos reduzam os custos operacionais quando Trump retornar. Também há expectativas de que o aperto sobre as fusões e aquisições entre empresas nacionais, que foi fortalecido sob a administração Biden, será relaxado.

Mas os custos crescentes de políticas comerciais voltadas para dentro podem anular esses benefícios. Trump apregoou uma abordagem "América Primeiro" e foi descrito como "unilateral". Uma segunda administração pode vê-lo adotar uma abordagem mais agressiva para reconquistar empregos e indústrias.

Pode-se dizer que a abordagem política de Trump enfatiza benefícios práticos. O conteúdo de suas políticas voltadas para dentro também pode mudar dependendo de negociações diplomáticas. Diante dessa imprevisibilidade, as empresas precisarão se preparar para vários cenários.

Fonte: Valor
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 13/11/2024

 

Faturamento da indústria de materiais de construção cresce 9,2% em outubro

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou no dia 12 de novembro a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando números de faturamento do setor.

O estudo indica que em outubro o faturamento das indústrias de materiais de construção continua positiva, com alta de 1,1% sobre os resultados de setembro e de 9,2% na comparação com outubro de 2023.

Os números reforçam a expectativa de um bom ano para as indústrias de materiais, com uma projeção de crescimento de 4,5% em relação a 2023.

Já os dados consolidados de setembro comprovam a evolução dos negócios das indústrias de materiais com aumento de 9,5% em relação ao mesmo mês de 2023, e na comparação com agosto houve expansão de 1%.

A análise segmentada mostra que o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de base registrou crescimento de 8,3%, enquanto os materiais de acabamento apresentaram expansão de 10,7% em relação a outubro de 2023.

Na comparação com setembro as estimativas indicam aumento de 1,4% e 0,8%, respectivamente.

"O faturamento das indústrias de materiais de construção tem mostrado resultados consistentes, superando as expectativas de crescimento em 2024. Esses dados não apenas sinalizam um bom desempenho no ano, mas também criam um ambiente propício para um início promissor em 2025, com maior confiança do mercado e potencial para novos investimentos", comenta Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.

O Índice Abramat é um importante indicador do desempenho do setor de materiais de construção no Brasil, e seus dados confirmam um cenário promissor, à medida que novos projetos de construção e renovação seguem em alta.

Fonte: Grandes Construções
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 13/11/2024

 

Mangel planeja investimentos no aumento da capacidade produtiva da unidade de Manaus em 2025

 

A Mangels Componentes da Amazônia Ltda., que mantém unidade no Polo Industrial de Manaus (PIM) desde 2008, deverá realizar investimentos para expansão e ampliação da capacidade de produção em 2025.

Entre os planos de expansão para 2025, a Mangels pretende investir na ampliação de sua linha de corte transversal, que deve aumentar sua capacidade produtiva. Atualmente, a empresa trabalha em um único turno, com previsão de expansão para mais turnos.

A empresa também vem desenvolvendo soluções de produtos para a redução de emissões de carbono e impacto ambiental. Por exemplo, o novo cilindro de gás liquefeito de petróleo (GLP) tem peso reduzido de 14,5 kg para 9,5 kg, o facilita o transporte e diminui em 30% as emissões de CO2 na produção. Outro destaque é a Tecnologia de Borda Reduzida (TRA) nas rodas de alumínio, que reduz o peso das rodas e aumenta a eficiência em até 50% na redução de CO2 dos veículos. Já cilindros de ar de alumínio, leves e duráveis, são eficientes para o armazenamento e transporte de gases comprimidos.

Fundada em 1928, a Mangels conta com 96 anos de história e atende diretamente grandes empresas do setor automobilístico, de motocicletas, caminhões, ônibus, eletrodomésticos e empresas de gás da América do Sul. Entre os produtos do seu portfólio estão cilindros de gás liquefeito de petróleo (GLP), rodas automotivas e tanques de ar, presentes em toda a América Latina.

Fonte: IPESI
Seção: Mecânica, Metalurgia & Materiais
Publicação: 13/11/2024

 

BB: Setorial Siderurgia e Mineração | Novembro 2024

Após a forte valorização no final de setembro em razão dos anúncios de estímulos na China, os papéis do setor tiveram correção em outubro e na primeira semana de novembro, de maneira geral, diante da ausência de novos incentivos relevantes pelas autoridades chinesas e da divulgação do PIB do 3T24 do país, que mostrou desaceleração.


Mineração

Na China, apesar da desaceleração do PIB, o ritmo da produção industrial aumentou e o PMI Industrial alcançou a linha de 50 pontos, a partir da qual há indicação de expectativa de expansão da atividade. No entanto, a produção e do consumo de aço continuaram retraindo e os estoques de minério de ferro seguiram em elevação. Após terem ganhado impulso no final de setembro diante dos anúncios de estímulos pelo governo chinês, os preços de minério de ferro ficaram em torno dos US$ 100/t durante a maior parte do mês de outubro.

No Brasil, as exportações de minério desaceleraram em razão da queda de volume e de preços médios na comparação mensal.

Siderurgia

Os preços de aço nos EUA permaneceram estáveis ao longo do mês de outubro, enquanto na China as cotações se recuperaram ao longo do mês, mas encerraram o mês com queda em relação ao fechamento do mês anterior. No Brasil, a confiança do empresário do setor se fortaleceu ainda mais e alcançou o maior patamar dos últimos três anos.

No Brasil, o IPP da Metalurgia, que representa a variação de preços da atividade, teve incremento de 0,97% m/m em setembro e acumulou alta de 16,61% nos 9 primeiros meses de 2024. Além disso, a confiança do empresário da indústria do aço continuou avançando em outubro (+1,6 ponto m/m) e atingiu 63,8 pontos – o maior patamar desde agosto/2021.

Dados mais recentes da indústria siderúrgica mostram que houve queda na produção de aço bruto, nas vendas internas e no consumo aparente brasileiro na comparação mensal. No comércio exterior, o volume de exportações também retraiu, enquanto as importações registraram novos recordes, tanto em volumes como em representatividade do consumo aparente no Brasil.
 

Fonte: InvesTalk
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/11/2024

 

Brasil detém mais de 15% das reservas mundiais de cinco minerais estratégicos; confira

O Brasil tem uma oportunidade histórica para liderar a transição mundial para uma economia com baixa emissão de carbono, como presidente do G-20 deste ano e anfitrião da COP30 em 2025. Sendo uma fonte importante de metais de transição, o país ocupa o terceiro lugar no ranking mundial segundo a avaliação das reservas de metais de transição energética da BloombergNEF, e detém mais de 15% das reservas mundiais de cinco minerais estratégicos: grafite, minério de ferro, terras raras, níquel e manganês. No entanto, para alcançar as ambições de grande escala do país, serão necessários grandes investimentos em várias tecnologias, segundo a BloombergNEF (BNEF) em seu primeiro Brazil Transition Factbook.

Segundo o relatório produzido pela BNEF e solicitado pela Bloomberg Philanthropies, as emissões relacionadas à energia no Brasil precisam cair 14% até 2030 ante os níveis de 2023 e despencar 70% até 2040, para estarem alinhadas ao Cenário Net Zero da BNEF, que traça o caminho para zero emissões líquidas de carbono até 2050, mantendo o aquecimento global bem abaixo de 2 °C.

O Brasil já é um dos principais destinos mundiais para investimento em transição energética, atraindo quase US$ 35 bilhões em 2023 – sexto maior valor do mundo e o maior entre os mercados emergentes, exceto a China. O Brasil também é o terceiro maior mercado do mundo para energia eólica e solar, com um recorde de 5 gigawatts de projetos eólicos e 16 gigawatts de capacidade solar entrando em operação em 2023.

No entanto, para se manter no caminho rumo ao net zero, o Brasil precisará investir mais de US$ 1,3 trilhão em seu fornecimento de energia com baixa emissão de carbono durante o período de 2024 a 2050, incluindo US$ 0,5 trilhão em energias renováveis. Este valor representa uma grande oportunidade para investimento do setor privado e inclui a capacidade necessária para fornecer energia limpa para a eletrificação de setores de uso final, como o de transporte, o de construção e o industrial.

Essa eletrificação desempenha um papel importante na trajetória de descarbonização do Brasil, representando 53% das emissões evitadas entre hoje e 2050, em comparação com um cenário sem transição no qual não há nenhuma ação adicional de descarbonização. Além disso, as despesas e os investimentos para a demanda por energia chegam a US$ 4,3 trilhões no Cenário Net Zero, liderados principalmente pelas compras de veículos elétricos.

Outras análises do Manual de Transição Energética do Brasil estão a seguir:

- O Brasil é uma fonte importante de metais de transição. O país ocupa o terceiro lugar no ranking mundial segundo a avaliação das reservas de metais de transição energética da BloombergNEF. Também detém mais de 15% das reservas mundiais de cinco minerais estratégicos: grafite, minério de ferro, terras raras, níquel e manganês.

- O Brasil é um mercado potencial para a produção de hidrogênio de baixo carbono. Em agosto de 2024, o país aprovou sua lei de hidrogênio verde, e a BNEF estima que o país produza o hidrogênio verde mais barato do mundo.

- Biomassa cria uma oportunidade para uma indústria de aço mais limpa. O Brasil pode ter o aço com zero emissões líquidas de carbono mais barato do mundo até 2030, graças à disponibilidade abundante de biomassa e aos preços muito baixos de eletricidade.

- Os biocombustíveis desempenham um papel importante na transição energética. A adoção de veículos elétricos deve crescer no país, mas os biocombustíveis são essenciais no curto prazo. As duas tecnologias são formas possíveis de reduzir as emissões de um dos maiores mercados de veículos de passeio do mundo.

- O Brasil percebe a importância da taxonomia de finanças sustentáveis. O país já tem uma taxonomia voluntária, liderada pela indústria. O Brasil e o Reino Unido são as únicas jurisdições além da UE que planejam tornar a divulgação de dados obrigatória assim que seus frameworks verdes estiverem disponíveis. O Brasil é o líder em políticas de finanças sustentáveis na região, com até 34 políticas voltadas para empresas e bancos.

- As principais empresas do Brasil estabeleceram metas ambiciosas de emissões. As dez maiores empresas brasileiras com metas de zero emissões líquidas de carbono precisarão reduzir suas emissões em 177 milhões de toneladas métricas de CO? equivalente por ano.

- O Brasil pode ser o país modelo no que diz respeito à mitigação das mudanças climáticas. Entre 2024 e 2050, o país poderia criar coletivamente compensações de carbono naturais para até 30,5 gigatoneladas de CO? equivalente. Isto equivale a mais do que os próximos três maiores países juntos. A dominância da oferta do Brasil significa que qualquer mudança nos fundamentos do país poderiam ter ramificações na demanda global e nos preços dos créditos de carbono.

Luiza Demoro, head global de transições energéticas da BloombergNEF, disse: “O Brasil, que ocupa a presidência do G-20 este ano e sediará a COP30 em 2025, está no centro das atenções. Com recursos naturais abundantes e um imenso potencial nos setores de energia limpa, clima e natureza, o país está posicionado de forma única para impulsionar os esforços globais de descarbonização. No entanto, para aproveitar essa oportunidade e desbloquear os fluxos de capital em escala, o Brasil precisa desenvolver, aprovar e implementar com urgência políticas e regulamentações robustas, ao mesmo tempo, em que aborda as barreiras do mercado”.

Os próximos anos serão cruciais na luta contra as mudanças climáticas, e o Brasil tem uma oportunidade única de desempenhar um papel de liderança nessa batalha. 


Fonte: Roma News
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/11/2024