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Indicadores para entender o 1º trimestre da economia brasileira

Com os dados divulgados esta semana, já se conhece a maioria dos indicadores de atividade econômica para o primeiro trimestre de 2024. Alguns dados de inflação vão até o mês de março, enquanto nos demais as informações mais recentes são referentes ao mês de fevereiro.

Em geral, o mercado tem sido surpreendido, até mesmo com resultados na contramão da expectativa. Era esperada queda das vendas do comércio em fevereiro, por exemplo, mas houve alta. Já no caso do indicador de serviços, acreditava-se em um número no território positivo, mas a taxa foi de queda.

Os dados levaram inclusive a revisões para cima das projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, como as do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), do Santander e do Itaú. Ou a colocação de viés positivo na estimativa, como no caso do Bradesco. No Boletim Focus, que reúne as principais instituições financeiras do mercado, as estimativas para o PIB seguem em alta há oito semanas seguidas.

Confira, a seguir, os gráficos que explicam o primeiro trimestre da economia brasileira:

Inflação

Depois de acelerar em fevereiro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em março, abaixo da mediana de 0,24% das expectativas do mercado, pelo Valor Data. O IPCA é o índice oficial de inflação no país, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) usado como referência para a meta de inflação do governo. No resultado acumulado em 12 meses, fechou em 3,93%, o menor para um período de 12 meses desde junho de 2023 (3,16%).

O resultado geral deu um alívio, mas permanece a cautela com o índice de serviços, que segue acima do IPCA no resultado em 12 meses.

IGP-M

O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) é outra das medidas de inflação no país, usada como indexador em contratos financeiros e de locação. Há uma espécie de “descolamento” entre os resultados do IGP-M e do IPCA, por causa da estrutura diferente. O IGP-M é elaborado a partir de coleta de preços em três segmentos: atacado, varejo e construção civil, que representam respectivamente 60%, 30% e 10% do indicador. Por outro lado, o IPCA, como o nome diz, mede os preços ao consumidor, ou seja, no varejo. Diferentemente do IPCA, o IGP-M tem deflação nos 12 meses até março, com recuo de 4,26%. A queda se intensificou desde o início de 2024, já que estava em -3,32% nos 12 meses até janeiro.

Inflação na indústria

A chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, é medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), também do IBGE. Em fevereiro, o índice voltou ao campo positivo após três meses de taxas negativas. O movimento foi puxado pelos preços das indústrias extrativas.

No resultado acumulado em 12 meses, registra deflação de 5,16%, explicada principalmente pelas indústrias de transformação com queda de 5,58% dos preços no período.

Indústria

Os dois primeiros meses de 2024 apontam queda da produção industrial – ainda não há dados para março. Os recuos foram de 1,5% em janeiro, ante mês anterior, e de 0,3% em fevereiro. Mas em fevereiro a produção de bens intermediários foi a única das quatro grandes categorias do setor que apresentou queda (-1,2%). Trata-se da categoria com maior peso na indústria brasileira, de quase 60%.

Outro aspecto que também traz alguma ponderação sobre os dois recuos da indústria é o perfil regional do desempenho. Dez dos 15 locais pesquisados pelo IBGE registraram alta em fevereiro, ante janeiro.

Serviços

O resultado de serviços conhecido até agora sobre o primeiro trimestre também deixa a desejar. Houve alta em janeiro (0,5%), mas fevereiro foi de queda (-0,9%), o que o IBGE interpretou como acomodação.

Comércio

O varejo é o grande destaque nos indicadores de atividade econômica do primeiro trimestre até agora. O crescimento foi de 2,8% em janeiro e de 1% em fevereiro, na série que compara com o mês imediatamente anterior. Nos dois meses o desempenho veio muito acima do esperado pelo mercado. E as taxas são muito mais expressivas que as do ano passado.

Mercado de trabalho

O primeiro trimestre é tradicionalmente mais fraco para o mercado de trabalho, por causa da dispensa de trabalhadores que foram contratados de forma temporária no fim do ano. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do trimestre encerrado em fevereiro mostrou aumento da taxa de desemprego e do número de desempregados, mas inferior ao de outros anos.

Fonte: Valor
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 15/04/2024

 

Exportações aos países árabes crescem 28%; açúcar e minério de ferro são destaques

As exportações do Brasil aos países árabes cresceram 28,7% em valores no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados do governo federal compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira. O aumento das compras de açúcar pela região teve peso preponderante no desempenho, mas os árabes também importaram em quantidades maiores outras commodities do Brasil, como minério de ferro, impactando o comércio.

Os brasileiros tiveram receita de US$ 5,67 bilhões nas vendas ao mercado árabe de janeiro a março contra US$ 4,41 bilhões em iguais meses do ano anterior. Entre os 15 principais produtos embarcados, os maiores aumentos se deram na venda de gado, alta de 147,7%, de açúcar, mais 105,4%, e de carne bovina, 84,4% maior. O minério foi o segundo produto da pauta, atrás do açúcar, com 43% de alta.

Commodities alavancam exportações

O gerente de Inteligência de Mercado da Câmara Árabe, Marcus Vinícius, afirma que o crescimento da exportação do Brasil aos países árabes tem relação com o desempenho das commodities. Ele explica que, no caso do açúcar, além do aumento na receita, o Brasil vendeu volume 73% maior ao mercado árabe, o que significa que o movimento não reflete apenas a alta de 19% no preço.

Segundo Vinícius, a queda na produção da concorrência, como Índia, Tailândia e União Europeia, ajudou a impulsionar os embarques brasileiros de açúcar, que somaram US$ 1,8 bilhão. Ele acredita que os árabes foram buscar outros países para suprir a demanda e o Brasil já é tradicional fornecedor. O gerente lembra que o Brasil teve uma safra recorde de cana-de-açúcar no começo deste ano.

No caso do minério de ferro, a exportação brasileira aos árabes somou US$ 924 milhões de janeiro a março. Segundo Vinícius, há cerca de dez anos, o Brasil tinha na Vale uma das poucas exportadoras de minério do Brasil ao mundo árabe. A empresa abastecia sua operação em Omã. Hoje, diz ele, houve diversificação das empresas fornecedoras e dos destinos nas vendas do minério, que vai também para países como Egito, Bahrein, Argélia, Líbia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

Apesar da predominância das commodities na pauta, o gerente da Câmara Árabe destaca outros setores que estão crescendo. É o caso de cosméticos. O Brasil teve receita de US$ 7 milhões nas exportações do segmento aos árabes no primeiro trimestre, com alta de 24% sobre iguais meses de 2023 e predominância dos produtos para cabelos. Ele afirma que outros itens, de perfumaria e higiene, também avançam na venda.

Importação de países árabes

Na importação brasileira de produtos de países árabes, houve queda de 15,5%. O valor somou US$ 2,33 bilhões de janeiro a março deste ano contra US$ 2,76 bilhões no primeiro trimestre de 2023. Houve recuo de 6,4% nas vendas árabes de combustíveis minerais ao Brasil, para US$ 1,5 bilhão, e de 41,7% nas de fertilizantes, que ficaram em US$ 423,7 milhões. O combustível é o primeiro item da pauta de vendas dos árabes ao Brasil e o fertilizante é o segundo. Nos dois casos, houve diminuição tanto nos valores como nos volumes importados.

Fonte: Comex
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 15/04/2024

 

Incertezas na China alimentam sobe e desce do minério de ferro

Os preços do minério de ferro exibiram trajetória de montanha-russa nas últimas semanas. Oscilando junto com as incertezas relativas à economia chinesa — a China é a maior consumidora mundial da commodity — e as notícias sobre a crise no setor imobiliário local, as cotações tocaram, no início do mês, o menor nível em quase 11 meses no mercado à vista, de US$ 98,30 por tonelada. Na sexta-feira, já haviam retomado a marca de US$ 112 por tonelada, segundo índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, com ganho acumulado de 9% em abril.

“Estamos acompanhando a evolução do setor de incorporação imobiliária na China, que segue sem dar tantos sinais positivos. Mas, mais recentemente, o setor de manufatura deu mostras de recuperação, com alguma melhora do PMI [índice de gerente de compras] na última leitura”, diz o analista Daniel Sasson, do Itaú BBA.

O setor de construção é responsável por cerca de 30% a 40% do consumo de aço na China, portanto um forte indutor da demanda de minério. Em 2024, segundo a mais recente projeção da Associação Mundial do Aço (World Steel Association), o consumo de produtos siderúrgicos no país asiático deve permanecer estável em relação ao ano passado, com as perdas no setor imobiliário compensadas pela maior procura de aço em infraestrutura e dos setores industriais.

Apesar da recuperação recente, o minério com teor de 62% de ferro ainda exibe desvalorização importante em 2024, de cerca de 20%. E até o momento não há indícios de que essa baixa possa ser zerada. Pelo contrário. Para o restante do ano, a expectativa do Itaú BBA é que os preços da commodity variem entre US$ 100 e 110 por tonelada

Em relatório recente, a equipe de analistas liderada por Sasson e a analista de macro Laura Pitta apontaram que o desequilíbrio entre oferta e demanda deve pressionar os preços, resultando em cotação média anual de US$ 110 por tonelada, contra US$ 120 por tonelada em 2023. A revisão do preço estimado para 2024 implica em preço médio de US$ 105 por tonelada entre o segundo e o quarto trimestres.

Segundo o banco, a demanda deve recuar no ano, em meio à queda estimada de 1,5% na produção chinesa de aço e ao maior uso de sucata ferrosa no processo produtivo. Ao mesmo tempo, a oferta da commodity deve crescer levemente, com o início de operação do projeto Simandou, o maior do mundo, pela Rio Tinto.

Do lado da sucata, os analistas do Itaú BBA lembram que a China pretende aumentar seu uso com vistas ao cumprimento de metas ambientais e à diminuição da dependência do minério importado. No curto prazo, contudo, o efeito sobre a demanda da commodity parece limitado.

Já em relação a Simandou, a leitura é que o projeto deve levar a uma “disrupção” na indústria de mineração dados sua dimensão, de 120 milhões de tonelada por ano, e o teor de 65% de ferro. Mas ainda há desafios de infraestrutura a superar.

O Itaú BBA estima a entrada de mais de 100 milhões de toneladas nos próximos cinco ou seis anos, o que pode levar a um ambiente de “sobreoferta estrutural, potencialmente pressionando os preços” do minério. “Por ora, estamos mantendo nossa estimativa de longo prazo de US$ 80 por tonelada em termos reais (equivalente a US$ 90 por tonelada em termos nominais em 2030”, escreveram.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 15/04/2024

 

Primeira fábrica automatizada de prédios do país produz mais de 4.000 apartamentos por ano

A primeira fábrica automatizada de prédios do Brasil entra em operação em Cascavel, no Paraná, para a construção de um bairro integrado com 36 edifícios. Com um complexo industrial ocupando uma área de 180 mil m², cerca de 2.400 apartamentos poderão ser produzidos a cada seis meses.

A produção segue a mesma ideia da linha de montagem de veículos pela indústria automotiva. Estruturas de concreto pré-moldadas de paredes, lajes e pisos saem prontas da fábrica, inclusive com a parte hidráulica e elétrica embutida. No canteiro de obras, as peças são conectadas sobre a fundação já finalizada.

"Tem que industrializar a construção civil. Fazer em escala é o único jeito de baixar custos", diz o empresário Francisco Simeão, idealizador do projeto Ecoparque Bairros Integrados.

Segundo ele, as fábricas de prédios são uma saída para a construção civil ser menos poluente. "É descarbonizada, praticamente não gera perdas ou resíduos. E toda a água utilizada para lavar os equipamentos é tratada e reaproveitada para limpeza dos pátios e a manutenção dos jardins."

O investimento no complexo industrial foi de R$ 200 milhões. Outros R$ 200 milhões custearam a compra do terreno e a produção dos três primeiros prédios do bairro planejado.

No primeiro ano de funcionamento, a fábrica vai operar com cerca de 10% de sua capacidade, com foco no treinamento de funcionários e ajustes da unidade. A previsão é entregar, até dezembro de 2024, três prédios com 360 apartamentos no total. Para comparação, pela construção convencional, uma torre de 120 apartamentos ficaria pronta entre 15 meses e dois anos.

O grupo Ecoparque espera operar a fábrica com 50% de capacidade em 2025, podendo entregar aproximadamente 2.000 apartamentos em um ano. A previsão é atingir 100% da capacidade de produção a partir de 2026, construindo, anualmente, cerca de 4.000 unidades.

Além do menor tempo de obra, a automação diminui o índice de desperdício para 3% (na construção convencional fica entre 15% e 30%) e o número de funcionários. Inicialmente, serão três turnos de oito horas, com 30 funcionários, cada. A expectativa é que, a partir do terceiro ano, a fábrica funcione 24 horas por dia, com quatro turnos de seis horas.

Segundo Simeão, a fábrica de Cascavel funcionará como teste para o grupo, que pretende construir 20 fábricas iguais até 2029. Há 12 estados em estudo, incluindo Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiânia e São Paulo, na região de Ribeirão Preto.

Para que a produção seja economicamente viável, o loteamento precisa comportar, no mínimo, mil apartamentos e estar a um raio de até 300 quilômetros da fábrica. "A distância é um fator importante, porque as peças são transportadas igual se transporta vidro: tudo em pé. E o caminhão sai da fábrica, descarrega e volta no mesmo dia. Se for preciso usar mais dias para o transporte, a logística começa a apertar", explica o empresário.

Outro desafio para a implantação é a falta de isonomia tributária com os sistemas convencionais. Quando o imóvel é construído na fábrica, a legislação entende que os materiais estão sendo vendidos. Por isso, além dos tributos tradicionais da construção de alvenaria, são cobrados das empresas de off-site o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Simeão quer que os estados apliquem o diferimento de ICMS, que é a postergação do pagamento do imposto. "Você não paga na entrada, na compra de cimento, ferro e areia, mas quando vende [o imóvel], paga tudo", diz Simeão.

TECNOLOGIA QUE RECONSTRUIU A ALEMANHA

Os equipamentos são da alemã Vollert, que também forneceu técnicos para a transferência de conhecimento. Desde 2012 no Brasil, é a primeira vez que a empresa trabalha com habitação no país.

Segundo o diretor Hans Vollert, a tecnologia é uma evolução da utilizada na reconstrução da Alemanha e outros países europeus após a Segunda Guerra Mundial. "Por dois anos estamos ensinando o grupo brasileiro do Ecoparque. Impressionante o que foi estabelecido aqui", disse na inauguração da fábrica, em 23 de fevereiro deste ano.

Wesley Gomes, CEO da Vollert do Brasil, afirma que a fábrica de Cascavel é maior planta de pré-fabricados das Américas. "A Vollert já vendeu e instalou fábricas como a do Ecoparque em mais de 80 países. A maioria deles na Europa e no sudeste asiático, incluindo China, Singapura, Tailândia e Índia", conta.

"Nas Américas esse movimento está começando e já temos fábricas instaladas nos Estados Unidos, no Chile, no Equador e no Peru. E, agora, no Brasil", afirma.

BAIRRO PLANEJADO

A produção da primeira fábrica brasileira será totalmente destinada ao projeto Ecoparque Bairros Integrados. Serão 80 mil apartamentos sustentáveis —com reúso de água de chuva, esgoto tratado e energia solar— nos próximos dez anos. Do total, 80% das unidades devem entrar nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida.

O fundo imobiliário do grupo Ecoparque ficará responsável pela venda dos apartamentos em parceria com a Caixa Econômica Federal. As unidades com dois dormitórios terão metragens de 57 m?2; e 98 m?2;, com custo a partir de R$ 245 mil. Os apartamentos maiores, de 72 m?2; e 115 m?2; têm preço estimado a partir de R$ 350 mil.

Os interessados nos apartamentos de três dormitórios, com valor a partir de R$ 540 mil, terão também a possibilidade de contrato de locação com opção de compra.

O fundo ainda vai financiar para os moradores a cozinha planejada equipada e armários embutidos nos quartos para mobiliar os apartamentos.

Os edifícios do bairro devem ocupar menos de 5% da área total do terreno e serão implantados a uma distância mínima de 50 metros um do outro. Áreas de lazer, de serviços e comercial, além de centros de convivência, unidade de saúde e escolas completam o local.

Fonte: Folha de São Paulo
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 15/04/2024

 

Preço do minério de ferro sobe à medida que dados fracos da China desencadeiam esperanças de estímulo

Os preços futuros do minério de ferro subiram na quinta-feira, à medida que os últimos dados preliminares do principal consumidor, a China, desencadearam esperanças renovadas de mais estímulos no segundo trimestre para sustentar sua economia.

O contrato de minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange (DCE) da China encerrou as negociações diurnas com alta de 1,29%, a 826 iuanes (US$ 114,14) por tonelada.

O minério de ferro de referência para maio na Bolsa de Cingapura subia 1,12%, a US$ 107,9 a tonelada, na madrugada desta quinta-feira (11).

O índice de preços ao consumidor (IPC) da China cresceu 0,1% em março em relação ao ano anterior, mas caiu 1,0% na comparação mensal, mostraram dados do Departamento Nacional de Estatísticas.

O índice de preços ao produtor (IPP) caiu 2,8% em março em relação ao ano anterior, ampliando a queda de 2,7% em relação ao mês anterior.

Ambos os conjuntos de dados mantiveram a pressão sobre os decisores políticos para lançarem mais estímulos, uma vez que a procura permaneceu fraca.

Além disso, a economia da China provavelmente cresceu 4,6% no primeiro trimestre em relação ao ano anterior – o mais lento num ano, apesar dos sinais provisórios de estabilização – revelou uma pesquisa da Reuters na quinta-feira.

Apoiando os preços do principal ingrediente siderúrgico estão as expectativas persistentes “de melhoria do consumo em meio ao aumento da produção de metal quente e à persistente competitividade de custos em relação à sucata de aço”, disseram analistas da Hongyuan Futures em nota.

Algumas siderúrgicas aceleraram o ritmo de seu aumento de produção em meio à melhoria da demanda downstream e das margens do aço, de acordo com analistas da Citic Futures.

Outros ingredientes siderúrgicos no DCE ganharam terreno, com o carvão metalúrgico e o coque subindo 2,92% e 3%, respectivamente.

Os benchmarks do aço na Bolsa de Futuros de Xangai subiram.

O vergalhão avançou 0,75%, o fio-máquina avançou 0,88%, o aço inoxidável subiu 0,33% e as bobinas laminadas a quente subiram 0,29%.

“O recente ganho de preços no mercado está mais relacionado a fatores macroeconômicos e mais a uma recuperação impulsionada pelo sentimento”, disse Cheng Peng, analista da Sinosteel Futures em Pequim, acrescentando que a força da recuperação da demanda downstream acabará por decidir por quanto tempo. a recuperação durará.

Fonte: ADVFN
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 11/04/2024

 

Agrishow 2024 terá mais de 100 novos expositores e infraestrutura aprimorada para receber os mais de 195 mil visitantes esperados

A 29ª edição da Agrishow, a principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, será realizada entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), das 08h às 18h. Este ano, a expectativa é de que o evento receba mais de 195 mil visitantes, entre pequenos, médios e grandes produtores rurais, bem como profissionais e técnicos do agronegócio vindos de todo o Brasil e do mundo, reunindo um público comprometido com o crescimento do setor.

As mais de 800 marcas expositoras nacionais e internacionais, incluindo mais de 100 expositores estreantes, trazem para a feira o que há de mais recente no mercado em tecnologia para o agronegócio. Além de companhias nacionais líderes em diversos segmentos, a Agrishow também conta com a participação de grupos empresariais de países como Itália, Espanha, Alemanha, Colômbia, Holanda, China e Hong Kong. Para facilitar o acesso ao crédito e estimular novos negócios entre os visitantes da feira, diversas instituições financeiras também estarão presentes durante os cinco dias de evento.

Entre as inovações tecnológicas esperadas pelos visitantes, devem ser apresentadas soluções em:

– Tratores, máquinas e implementos agrícolas;
– Soluções para agricultura de precisão;
– Novidades para agricultura familiar;
– Armazenagem (silos e armazéns);
– Corretivos;
– Fertilizantes e defensivos;
– Equipamentos para irrigação;
– Equipamentos de segurança (EPI);
– Ferramentas diversas;
– Financiamentos e serviços financeiros;
– Máquinas para construção;
– Peças, autopeças e pneus;
– Equipamentos e produtos para pecuária;
– Produção de biodiesel, sacarias e embalagens;
– Seguros, sementes, software e hardware;
– Transportes (veículos, aviões, caminhões e utilitários).
– Telas, arames e cercas;

– Válvulas, bombas e motores;

“A indústria brasileira de máquinas agrícolas está preparada para atender a demanda do Brasil. Investiu muito nesses últimos anos e continua investindo para aumentar e modernizar sua capacidade de produção. Isso será visto na Agrishow deste ano”, elucida João Marchesan, presidente da Agrishow.

Impacto econômico
Em 2023, a Agrishow registrou R? 13,290 bilhões em negócios iniciados entre expositores e visitantes, representando um aumento de 18% em relação à edição anterior. Para 2024, a expectativa é positiva no sentido de que o volume de negócios seja semelhante ao ano passado, sem quedas ou aumentos bruscos. Em relação à geração de negócios locais e regionais, a previsão é de que feira estimule a movimentação de mais de R? 500 milhões na economia de Ribeirão Preto e cidades vizinhas, considerando os gastos dos visitantes em transporte, hospedagem, alimentação e outras atividades. Além disso, cerca de 7 mil trabalhadores devem se credenciar para atuar de alguma forma no evento, seja na montagem, realização ou desmontagem.

Agrishow 2024: estrutura aprimorada
Para garantir uma experiência melhor aos visitantes e expositores, a organização do evento está realizando investimentos na infraestrutura, como as áreas de alimentação, banheiros, pontos de hidratação e mobilidade. As praças de alimentação oferecerão uma maior variedade de refeições e serão 13 no total, com restaurantes, lanchonetes e food trucks.

Além disso, foram ampliadas as estruturas de banheiros e sua operação foi remodelada para oferecer mais conforto e praticidade aos visitantes, que também contarão com diversos pontos de hidratação.

Em relação à mobilidade, o plano para 2024 agiu no alargamento de vias internas, ampliou as áreas de estacionamento e otimizou seus acessos com o objetivo de absorver o fluxo de visitantes o mais rápido possível para as áreas da feira. E para deixar o evento, foram criadas saídas novas que dão acessos a pontos de melhor vazão na rodovia Pref. Antônio Duarte Nogueira e em outras vias do entorno. Promovendo ainda mais comodidade, desde janeiro é possível adquirir antecipadamente os tickets de estacionamento por meio do site oficial da Agrishow, agilizando o processo de entrada no evento. Os serviços Sem Parar e Taggy também serão aceitos nos estacionamentos do local.
Ainda haverá pontos alternativos de estacionamento espalhados pela cidade, como a Arena NicNet e os hotéis Mont Blanc e Wyndham Garden, permitindo que os visitantes deixem seus carros e utilizem um translado gratuito até a feira.

Como participar?
Os ingressos para a feira estão sendo comercializados desde 22 de janeiro no site oficial do evento (agrishow?com?br). O segundo lote de ingressos está disponível para compras desde 27 de fevereiro e cada dia custa R? 70,00. Uma novidade para 2024 é que os visitantes deverão escolher, já no ato da compra, o dia da semana em que desejarão ir à feira. Para quem preferir fazer a compra na bilheteria nos dias do evento, o valor diário da entrada será de R? 120,00. Além disso, é possível adquirir antecipadamente o ticket para o estacionamento, pelos valores de R? 60,00 por acesso para carros e motos, enquanto vans, micro-ônibus e ônibus pagam R? 100,00 por acesso. Durante o evento, carros e motos pagarão R? 65,00 por acesso.

Serviço:
AGRISHOW 2024 – 29ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação
Data: 29 de abril a 3 de maio
Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto (SP)
Horário: das 8h às 18h
www?agrishow?com?br

Fonte: RPA News
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 11/04/2024