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Ladrões realizam roubo multimilionário de cobre em porto chileno

SANTIAGO (Reuters) - Um grupo de homens armados no Chile roubou vários contêineres cheios de cobre que pertenciam à gigante estatal Codelco na quarta-feira, aumentando a pressão sobre a segurança dos embarques no maior produtor mundial de cobre.

Os assaltantes levaram do porto de San Antonio, na região central do Chile, 13 contêineres que tinham como destino a China. Citando fontes policiais, a imprensa local informou que as placas de cobre valiam cerca de 4,4 milhões de dólares.

A Codelco disse à Reuters em um breve comunicado que as remessas pertenciam à empresa e eram "seguros comprometidos", mas não deu mais detalhes.

É o maior roubo de cobre desde que uma onda de roubos por quadrilhas no norte do Chile forçou o governo a reforçar a segurança nos trens de transporte.

As mineradoras chilenas têm reclamado repetidas vezes sobre o roubo de cobre por gangues especializadas. As autoridades culparam grupos criminosos internacionais pelos assaltos a trens, enquanto a polícia disse que o assalto desta quarta-feira pode ter sido feito por um grupo local.

“É uma quadrilha que pode estar trabalhando em San Antonio porque temos outros crimes com características semelhantes”, disse o capitão da polícia local Gonzalo Garcia à Rádio Cooperativa, acrescentando que foi um assalto bem planejado.

“Eles cortaram as câmeras de segurança e assim que as câmeras foram desligadas, a outra parte da quadrilha entrou para intimidar os guardas e os trabalhadores.”

Garcia disse que os ladrões usaram caminhões para remover os contêineres.

 

A promotoria e as autoridades portuárias não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

(Reportagem de Natalia Ramos e Alexander Villegas)

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS AC

Fonte: Investing.com 
Data: 12/01/2023

Gerdau é a nova patrocinadora de Grêmio e Internacional

A produtora de aço Gerdau é a nova patrocinadora das categorias de base de Grêmio e Internacional. Os acordos, válidos por uma temporada em ambos casos, focarão nos times Sub-17 e Sub-20. A estreia já está ocorrendo na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Com os rivais, a empresa deseja reforçar os laços com o estado de origem, o Rio Grande do Sul, e viabilizar oportunidades de inclusão social a jovens por meio do esporte. No Grêmio, a marca da Gerdau estará nas costas da camisa e na parte frontal dos calções. Já no Colorado, nos ombros da camisa e também na parte frontal dos calções.

“Com as novas parcerias com o Grêmio e Internacional, a Gerdau renova seus laços com o Rio Grande do Sul, estado em que nasceu há 122 anos, e reafirma o compromisso com a promoção do desenvolvimento das regiões em que está presente e a importância do esporte como ferramenta de inclusão social e fomento de novos talentos”, disse Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.

“Estas iniciativas complementam nossa estratégia de patrocínios esportivos como uma maneira de impactarmos positivamente e nos aproximarmos da sociedade brasileira. O futuro também se molda por meio do esporte”, acrescentou Pedro Torres, líder global de comunicação corporativa e marca da Gerdau.

No esporte, a Gerdau é patrocinadora das equipes feminina e masculina de vôlei do Minas Tênis Clube, além do projeto social “Formação de Atleta” promovido pelo clube mineiro.

No futebol, a companhia está com o time feminino do Cruzeiro e renovou o aporte ao time masculino do Atlético-MG no início deste ano.


Fonte: Assessoria de Imprensa
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/01/2023

Cobre e minério de ferro sobem na esperança de retomada econômica na China

O cobre e o minério de ferro vivem uma onda de alta, impulsionados pela reabertura da ampla economia chinesa, com a cotação referencial do cobre tendo superado nesta quarta-feira (11) a marca de US$ 9 mil por tonelada pela primeira vez desde junho.

O fim das restrições mais rígidas contra a covid-19 na China — maior consumidor mundial de commodity — desencadeou fortes altas em vários metais que têm forte dependência em relação ao setor imobiliário chinês, como o cobre, o aço e alumínio, embora alguns analistas e comercializadores estimem que essas valorizações podem não se sustentar ao longo do ano.

“Estamos prevendo uma rápida recuperação da economia na China”, disse Caroline Bain, economista especializada em commodities na Capital Economics. “À medida que a economia da China ganhar força e diante da perspectiva de que um afrouxo [monetário] do Fed [o banco central americano] se torne realidade mais à frente neste ano, achamos que os preços das commodities rumam a um período bastante positivo, o que significa preços mais altos no fim do ano”.

O minério de ferro, o principal ingrediente usado para produzir aço, subiu 50% desde a mínima atingida em junho, subindo para mais de US$ 120 por tonelada na cotação referencial à vista para o minério de alta qualidade em Qingdao, de acordo com dados da Argus.

Acredita-se que as atividades de reabastecimento vão crescer, já que os consumidores de commodities, como as siderúrgicas, vêm incrementando seus estoques, que estavam baixíssimos.

“As usinas [siderúrgicas] chinesas vêm mantendo estoques limitados nos últimos meses” e agora estão reabastecendo, disse Siew Hua Seah, editora da Argus Ferrous Markets. “As expectativas de uma forte demanda após o feriado do Ano Novo chinês também vêm dando suporte aos preços”, acrescentou.

A alta nos preços do minério de ferro impulsionou as ações de mineradoras como a BHP, cujos papéis em Londres atingiram o maior patamar histórico nesta quarta-feira.

Apesar do afrouxamento das restrições da pandemia, as perspectivas para a economia chinesa neste ano ainda são fracas, o que levam outros analistas a dizer que a atual onda de alta pode ser apenas temporária.

O crescimento do PIB da China ficou abaixo da meta nos últimos trimestres. O setor imobiliário – um dos principais motores da demanda por commodities – também registrou o nível mais baixo de novas construções em mais de dez anos, de acordo com o banco de investimentos Macquarie. O impacto da onda de casos recentes de covid-19 na força de trabalho também não está claro, já que há hospitais superlotados.

O próximo feriado do Ano Novo chinês, que começa por volta de 22 de janeiro, atrasará a divulgação de índices econômicos regulares da China e tornará mais difícil ter uma imagem clara da situação da economia.

“Estamos um pouco cautelosos porque setores intensivos em commodities, como o imobiliário, estão realmente inchados”, disse Tom Price, chefe de commodities da Liberum.

Descobrir se a construção será capaz de se recuperar o suficiente para igualar os níveis de atividade na China de 2022 é uma das principais dúvidas para os mercados de commodities no longo prazo.

“O setor de construção está realmente fraco”, disse Marcus Garvey, chefe de estratégia de metais e de commodities a granel no Macquarie. “O grande ponto de interrogação é que tipo de avanço você terá nas novas construções.”

Colin Hamilton, analista de commodities da BMO Capital Markets, disse que os administradores de ativos também aumentaram suas alocações para certas commodities em razão do enfraquecimento do dólar e das fracas perspectivas econômicas no Ocidente, o que ajudou a impulsionar a recente alta nas cotações dos metais.

“Espera-se que a China melhore e que o resto do mundo piore. E o roteiro quando isso ocorre é ter maior exposição aos metais”, disse Hamilton.

Os preços referenciais do alumínio subiram 10% nos últimos três dias, enquanto os do zinco valorizaram-se 5% no mesmo período.
Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/01/2023

Índice Nacional da Construção Civil fecha 2022 com alta de 10,9%

Agência Brasil - O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou 2022 com elevação de 10,9%. É a segunda maior taxa desde 2014. Em relação ao ano anterior, quando ficou em 18,65%, houve recuo de 7,75 pontos percentuais.

Contribuiu para o resultado a taxa de dezembro, que apresentou variação de 0,08%, ficando 0,07 ponto percentual abaixo da de novembro. Naquele mês, a alta de 0,15% foi o menor índice de 2022 e manteve a tendência de desaceleração no ano. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, chamou a atenção para o fato de que mesmo com o resultado de dezembro sendo bem menor que a taxa dos meses anteriores, o acumulado em 2022 ficou abaixo apenas do que foi captado em 2021, com taxa de 18,65%, e pouco acima de 2020, com 10,16%. “Mesmo com quedas recorrentes desde julho, o acumulado no ano ainda tem influência das altas captadas no momento atípico de pandemia”, afirmou.

O custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que é medido pelo Sinapi, subiu para R$ 1.679,25 em dezembro. Desse valor, R$ 1.001,20 correspondem aos materiais e R$ 678,05 à mão de obra. Em novembro, o custo ficou em R$ 1.677,96.

Segundo o IBGE, a parcela dos materiais que apresentou estabilidade em novembro (0,01%) e outubro (0,04%) teve alta de 0,07% em dezembro. Se considerado o índice de dezembro de 2021, houve queda de 0,69 ponto percentual. Com apenas um reajuste anotado, a parcela de mão de obra avançou 0,08%, ainda assim a menor do ano, sendo também um recuo de 0,27 ponto percentual em relação a novembro, quando ficou em 0,35%.

No acumulado do ano, os materiais atingiram 10,02%. A parcela do custo com mão de obra foi mais elevada e alcançou 12,18%. Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra em 6,78%.

O gerente do Sinapi destacou que nos últimos meses de 2022, as variações na parcela dos materiais foram com taxas mais próximas às captadas em anos anteriores à pandemia, enquanto 2020, 2021 e os primeiros meses de 2022 sofreram mais fortemente o impacto da situação. No caso da mão de obra, os acordos coletivos influenciaram os resultados. “Em 2022, acordos coletivos passaram a repor os salários das categorias profissionais do segmento da construção civil, que tiveram poucos ganhos nos anos da pandemia. Além disso, o aumento da inflação, base para a reposição dos salários nos dissídios, acabou influenciando os valores acordados”.

Regiões
A maior variação regional em dezembro foi no Norte (0,67%), que registrou avanço em seis dos sete estados. Nas demais regiões, houve quedas de 0,04% na Nordeste e de 0,09% na Sudeste, enquanto tiveram altas o Sul (0,32%) e o Centro-Oeste (0,21%).

Os custos regionais, por metro quadrado, ficaram em R$ 1.697,69 no Norte; R$ 1.560,52 no Nordeste; R$ 1.735,03 no Sudeste; R$ 1.761,89 no Sul e R$ 1.722,72 no Centro-Oeste. A maior taxa para o último mês do ano foi no Piauí que apresentou 2,64%. No acumulado do ano, a taxa alta foi em Mato Grosso (20,52%), que também ficou com a maior taxa no acumulado da parcela dos materiais (22,39%).

Sinapi
O Índice Nacional da Construção Civil é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. De acordo com o IBGE, as estatísticas do Sinap são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. “Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos”.

Fonte: investing.com
Data: 11/01/2023

Minério de ferro supera US$120/t com impulso adicional de preocupações com a oferta

(Reuters) - Os contratos futuros de minério de ferro ampliaram os ganhos nesta quarta-feira, com o contrato de referência de Cingapura saltando acima de 120 dólares a tonelada para atingir uma nova máxima de seis meses, já que preocupações com a oferta adicionaram suporte aos preços já impulsionados pelas perspectivas de demanda na China.

Analistas disseram que os últimos dados mostrando menores volumes de embarque de minério de ferro, especialmente do Brasil, e queda nas chegadas de cargas na China, maior produtora mundial de aço, também estão elevando os preços do ingrediente siderúrgico.

O contrato de minério de ferro mais ativo na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com alta de 1,6%, a 847,50 iuanes (125,14 dólares) a tonelada.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em fevereiro subiu 1,1%, para 121,30 dólares a tonelada.

"Os embarques da Vale (BVMF:VALE3) (mineradora brasileira) caíram significativamente devido ao impacto da estação chuvosa", disseram analistas da Sinosteel Futures em nota.

A Vale, uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo, disse no mês passado que espera que a produção de 2023 atinja entre 310 milhões e 320 milhões de toneladas, estável em comparação com a previsão de produção do ano passado.

Os embarques globais de minério de ferro no primeiro trimestre devem cair também por causa dos programas de manutenção de minas e interrupções relacionadas ao clima, disseram analistas.

 

Enquanto isso, a Miner Ferrexpo disse que sua produção anual de pelotas de minério de ferro recuou devido a custos mais altos, restrições logísticas e interrupções causadas pela invasão russa à Ucrânia.

O minério de ferro de Dalian subiu mais de 40% em relação à mínima de novembro, enquanto os preços em Cingapura subiram mais de 3% este mês, impulsionados pela flexibilização dos controles pandêmicos da China e pelo apoio político à economia local.

(Por Enrico Dela Cruz em Manila)

Fonte: investing.com
Data: 11/01/2023

Agronegócio deve ter maior crescimento em 5 anos e ser único motor do PIB em 2023

Ibre/FGV calcula que setor avançará 8% no próximo ano, depois de encolher 2% neste; Santander projeta expansão 7,5% e queda de 0,3%, respectivamente. 

A agronegócio deve voltar a crescer em 2023, após recuar em 2022, e ser o motor da economia brasileira no ano que vem — talvez o único. O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor avançará 8% no próximo ano, depois de encolher 2% neste.

Já o Santander espera uma queda de 0,3% no PIB do agro neste ano e uma expansão de 7,5% no próximo. Se os números projetados se confirmarem, será o maior crescimento do setor desde 2017 (quando a alta foi de 14,2%).

Parte do resultado positivo esperado para 2023 será apenas efeito da comparação com um 2022 fraco, dizem economistas, e as projeções otimistas ocorrem porque a safra deve ser recorde. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) diz que a safra de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar 293,6 milhões de toneladas em 2023, uma alta anual de 11,8%.

Para o Ibre, o setor será o único a crescer de forma expressiva em 2023, quando o PIB do Brasil deve ficar praticamente estagnado. “Nossa projeção de PIB está abaixo do mercado. Tem casas que apontam 1% e nós estamos com 0,2% — isso com o agro, que é 10% do PIB, avançando 8%. Então projetamos uma queda pesada da atividade em geral”, afirma Marina Garrido, economista do instituto.

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A alavanca da economia deverá ser principalmente a soja e o milho. O economista Gabriel Couto, do Santander, lembra que a safra de milho de 2021 foi comprometida pela seca e que, em 2022, o problema foi com a soja. A expectativa agora é ter safras boas das duas commodities. “Se tivermos a safra de soja cheia, que é o que esperamos, isso impulsionará o PIB agrícola”.

Couto diz que o Santander não espera que a desaceleração global prevista para 2023 tenha impacto no agronegócio brasileiro (por ora). “Não estamos vendo o produtor tirando o pé do acelerador. Ainda que ele resolva estocar grãos, a produção estará lá. O impacto do desaquecimento da economia global tende a ser no médio prazo”.

Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente do conselho diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), diz que os produtores conseguiram plantar soja e milho na época correta neste ano e a tendência é que a colheita de 2023 seja boa — com isso, o valor bruto da produção deve crescer ao menos 5%, para mais de R$ 1,3 trilhão. Além da soja e do milho, Carvalho destaca que as produções de cana-de-açúcar, frutas e hortaliças também estão indo bem.

Fonte: Estadão 
Data: 11/01/2023