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Rio Tinto tem alta de 5% nas exportações de minério de ferro no 2º trimestre

A Rio Tinto disse nesta sexta-feira (15) pelo horário local da Austrália, que produziu mais minério de ferro e cobre em seu segundo trimestre fiscal em relação ao ano anterior, mas rebaixou as metas para o ano inteiro para a produção de alumínio e diamante.

A mineradora anglo-australiana registrou embarques de 79,9 milhões de toneladas métricas de suas operações de minério de ferro na região de Pilbara, na Austrália, durante os três meses até junho, um aumento anual de 5%.

Ao lado da brasileira Vale, a Rio Tinto é a maior produtora mundial do ingrediente siderúrgico.

Fonte: Jornal Floripa
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/07/2022

Minério de ferro volta a superar US$100 com ação da China para setor imobiliário

Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura se recuperaram acima da marca de 100 dólares nesta segunda-feira, após a China, maior produtora mundial de aço, tentar aliviar as preocupações relacionadas às dificuldades financeiras enfrentadas pelo setor imobiliário.

No entanto, temores persistentes com a Covid-19 limitaram os ganhos.

O contrato de agosto do ingrediente siderúrgico na Bolsa de Cingapura subiu 3,7%, a 100,05 dólares a tonelada, recuperando-se de uma baixa de oito meses de 96 dólares alcançada na sexta-feira.

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Na Dalian Commodity Exchange da China, o contrato de minério de ferro mais negociado para setembro encerrou as negociações em alta de 2,2%, a 679 iuanes (100,63 dólares) a tonelada, depois de atingir uma baixa de sete meses de 638,50 iuanes.

Outras commodities no complexo ferroso da China também se recuperaram de recentes "selloffs" (vendas). O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 2,1%, e a bobina laminada a quente avançou 3,1%.

Reguladores chineses pediram no domingo que os bancos estendam empréstimos a projetos imobiliários qualificados e atendam às necessidades de financiamento de incorporadoras quando razoáveis, em seus esforços mais recentes para aliviar as preocupações desencadeadas por um crescente boicote ao pagamento de hipotecas em casas inacabadas.

Um número crescente de compradores de imóveis em toda a China ameaçou parar de fazer pagamentos de hipotecas para projetos imobiliários paralisados, agravando uma crise imobiliária que já atingiu a economia.

A turbulência sacudiu os mercados de metais na semana passada. O preço spot de referência do minério com teor de 62% de ferro com destino à China caiu para 100 dólares a tonelada na sexta-feira, o nível mais fraco desde novembro, mostraram dados da consultoria SteelHome. Nesta segunda-feira, subiu 0,5 dólar, a 100,5 dólares por tonelada.

O setor imobiliário da China responde por cerca de um quarto da demanda doméstica de aço.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/07/2022

 

Preço da matéria-prima é a maior preocupação do setor de autopeças

A falta de componentes não afetou apenas as montadoras, mas também o fluxo produtivo dos seus fornecedores, que, além da escassez de peças, também temem por outras questões em torno dos materiais, como o seu custo no mercado. Essa é a preocupação número um das empresas entrevistadas pela pesquisa Cenários para a Indústria Automobilística, produzida pela Automotive Business em parceria com a Roland Berger.

- Clique aqui e baixe o relatório da pesquisa Cenários para a Indústria Automobilística

O custo da matéria-prima é visto por 46% dos provedores participantes da enquete como o principal desafio a ser enfrentado pelo segmento em 2022. Retorno à lucratividade (27%), paralização nas montadoras (25%) e logística (17%) fecham a lista dos principais entraves vistos pelo setor de autopeças no ano. Diante do cenário, 46% dos fornecedores projetam estagnação do mercado em 2022.

"Os fornecedores foram afetados de diferentes maneiras ao longo da pandemia. Sabemos que há segmentos que foram mais afetados, outros menos, sendo que a reposição se mostrou bastante resiliente. Mas começamos a ver que, com a retomada das montadoras, houve uma consequente retomada das atividades dos fornecedores de autopeças", disse Marcus Ayres, consultor da Roland Berger.

 

Ayres apontou, ainda, que o momento é propício aos movimentos de consolidação no setor de autopeças, uma forma das empresas ganharem musculatura financeira para vencer os desafios do momento.

"Vimos uma série de movimentos recentes de consolidação nesse segmento e não deve ser algo pontual. O setor ainda tem muitas oportunidades de capturas de eficiências, que muitas vezes vêm através de uma fusão ou aquisição. Essa busca de sinergias se torna ainda mais importante para a retomada, a recuperação, da performance financeira das empresas", contou o consultor.

"Sobre consolidação, existem alguns fatores que motivam as aquisições. Destaco dois. O primeiro, a própria fragilidade de alguns players do setor. As consolidações permitem a captura de sinergias de escala que se tornam importantes em momento de margens mais afetadas. Uma outra motivação são as mudanças tecnológicas. Surge a necessidade de alguns movimentos que demandam grandes aportes, e quando as empresas se juntam acabam tendo mais poder de fogo para investir', completou.

A pesquisa mostrou também que para os fabricantes de autopeças, retorno à lucratividade, algo que é visto como um dos desafios este ano, "dependerá de definições estratégicas para aumento da produtividade, localização/nacionalização da produção, integração com ecossistemas de inovação e celebração de parcerias estratégicas."

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 18/07/2022

 

Por que carro zero km virou produto de rico e deverá continuar assim

Carro zero-quilômetro mais barato do Brasil, Fiat Mobi já custa R$ 63.390 e está longe do alcance da maioria da população brasileira Carro zero-quilômetro nunca foi acessível para as massas no Brasil, mas se tornou um produto ainda mais restrito após a pandemia.

A disparada nos preços, o crédito mais caro e a expressiva queda no poder aquisitivo da maior parte da população afastaram a classe média do sonho de ter um veículo novo na garagem - Fiat Mobi e Renault Kwid, as opções mais em conta, já se aproximam dos R$ 65 mil nas respectivas versões de entrada.

Segundo a Mobiauto, desde março de 2020, quando a contaminação pelo coronavírus já se alastrava pelo mundo, os carros zero ficaram 40% mais caros no País. Ao mesmo tempo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítisca) informa que apenas no ano passado 7,2 milhões de brasileiros passaram a viver na pobreza.

Especialistas consultados por UOL Carrosdetalham os motivos pelos quais os automóveis se tornaram "produtos de rico", mesmo os modelos mais simples, e destacam que tão cedo esse cenário não irá mudar aqui no Brasil.

De acordo com Flavio Padovan, sócio da consultoria MRD Consulting, fatores como a escassez de microchips, que limita a produção de veículos e força os preços para cima, ainda vão persistir. O mesmo vale para a alta nas taxas de juros, que limita ou até inviabiliza eventual financiamento veicular.

"Esse problema com os chips já melhorou um pouco, mas irá continuar pelo menos até 2023. A guerra da Rússia contra a Ucrânia, grandes fornecedores de insumos para produtos eletrônicos, só agravou a situação", explica Padovan, ex-executivo de montadoras como Ford, Volkswagen e Jaguar Land Rover.

Ele acrescenta que muitas montadoras têm priorizado modelos mais caros na hora de instalar os chips disponíveis nas fábricas, priorizando veículos que proporcionam maior margem de lucro.

Não é por acaso que até modelos de entrada têm aposentado as versões mais simples e acessíveis, diz o especialista - isso contribui para a escalada nos preços.

"Na falta de carro novo em estoque, até os usados ficaram mais caros e isso dez disparar a demanda por serviços de reparação veicular. Muitos deixaram de trocar de carro para arrumar ou reformar o automóvel que já tinham", analisa.

'Carro popular dá prejuízo'

Segundo consultores do setor automotivo, as fabricantes de veículos naturalmente têm ajustado sua gama à realidade de preços mais altos, deixando de oferecer aquele que um dia foi conhecido como "carro popular".

"Não tem jeito. A combinação de alta demanda com pouca oferta tradicionalmente faz com que a indústria elimine os veículos que proporcionam margem baixa e foque automóveis com maior valor agregado, muito mais rentáveis", pondera Padovan.

Ele destaca que os compactos básicos "geralmente" dão prejuízo às montadoras e sua função principal é manter as fábricas operando, de forma a não agravar o rombo nas contas - linhas de montagem ociosas, explica, são outra fonte de prejuízos.

Carros melhores, preços mais altos

Ricardo Bacellar, sócio fundador da Bacellar Advisory Boards e conselheiro da SAE Brasil, afirma que chamar um carro de popular no Brasil é quase "ofensivo", já que a renda média não tem acompanhado a escalada nos preços. O ex-executivo da KPMG Brasil acrescenta que, mesmo após o término dos efeitos da pandemia no mercado, o custo da produção de veículos continuará subindo.

"Os carros têm incorporado um volume cada vez maior de exigências regulatórias relacionadas a emissões, eficiência energética e itens de segurança. Isso requer investimentos crescentes em tecnologia e significa que o tempo do automóvel 'pelado', 'pé de boi', ficou no passado", pondera o consultor.

Para Bacellar, os compactos de entrada ainda dominam a lista dos mais vendidos no País, comprovando sua relevância no mercado e respectiva sobrevida por muito mais anos. Ao mesmo tempo, esses modelos já estão e ficarão ainda mais caros e equipados.

"O Chevrolet Onix é a prova disso. Após ficar cinco meses sem ser produzido no ano passado, apresentou recuperação espetacular no segundo semestre, ao passo que a versão Joy, mais simples e baseada na geração antiga, foi descontinuada no início deste ano devido às baixas vendas, associadas aos elevados investimentos necessários para enquadrá-los na nova legislação de emissões do Proconve L7, que passou a valer em janeiro", opina.

'Veículo pelado não faz mais sentido'

Cassio Pagliarini, da Bright Consulting, concorda com o colega ao dizer que já não faz mais sentido oferecer um veículo sem itens básicos de conforto e tecnologia, justamente devido ao custo maior para fabricá-lo.

"Para vender carro básico, este teria de ser muito mais barato do que é atualmente. Com a alta nos preços, os clientes também ficaram mais exigentes. Hoje, não abrem mão de equipamentos como direção assistida, ar-condicionado, travas e vidros elétricos e algum nível de conectividade. Como a qualidade dos automóveis subiu bastante, devido ao acréscimo de itens tecnológicos obrigatórios, a diferença no custo entre um exemplar 'pelado' e outro um pouco mais equipado ficou pequena".

Com passagens por empresas como Hyundai e Ford, o consultor salienta que essa é a principal razão para o atual sucesso dos SUVs.

"Já que a pessoa vai gastar uma soma considerável, ela dá preferência a veículos que trazem uma percepção de maior valor agregado. Os SUVs oferecem posição de dirigir elevada, maior vão livre do solo e outras qualidades que fazem o consumidor se dispor a pagar mais por esse tipo de automóvel".

Não por acaso, no fim de 2021 a Renault anunciou que vai focar seus investimentos no Brasil para desenvolver e lançar utilitários esportivos, sinalizando que Sandero e Logan não deverão ganhar nova geração no País - os compactos foram renovados recentemente na Europa, onde são vendidos pela subsidiária romena Dacia.

Fonte: UOL
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 18/07/2022

Ceará terá fábrica de ônibus elétricos

O Brasil ganhará mais uma fábrica de ônibus elétricos. A TEVX Higer assinou, nesta quinta-feira, 14,  memorando de intenções com o governo do Estado do Ceará para instalação de uma unidade da empresa. A linha será erguida no polo de Pecém, na região metropolitana de Fortaleza, com início da produção previsto para 2024.

O documento foi assinado no Palácio da Abolição, sede do governo cearense, pela governadora Izolda Cela, o diretor da TEVX Higer, Alexandre Colonese, e o diretor da Higer Bus para América Latina, Marcelo Barella. 

Ônibus elétricos feitos no Ceará específicos para o Brasil

Na fábrica do Ceará serão feitos dois modelos de ônibus elétricos: o urbano Azurea 12BR e o de fretamento FE10BR. Segundo a TEVX Higer, ambos foram desenvolvidos exclusivamente para o mercado brasileiro.

“A meta é ter a fábrica produzindo já em 2024. Antes disso, já começamos a importação dos veículos e geração de empregos, com o treinamento e formação de profissionais especializados em veículos elétricos para atuar junto aos clientes”, disse Colonese.

A produção de outros veículos elétricos na unidade cearense não está descartada. No comunicado, a empresa diz que a fábrica será responsável pela produção de ônibus zero combustão em “um primeiro momento”.

Fusão de duas empresas

A fábrica do Ceará será a primeira linha de montagem da marca chinesa na América Latina. Fruto de uma parceria entre a TEVX Motors e a Higer Bus, a fabricante atua em mais de 100 cidades pelo mundo, com ônibus elétricos e veículos a hidrogênio.

“Queremos acelerar a eletromobilidade no Brasil e utilizaremos nossos parceiros globais, já instalados no país, gerando empregos e tornando o país um hub de inovação nesse mercado”, prometeu Barella.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 18/07/2022

 

Empresas Randon anunciam investimentos em projetos de energias renováveis

De acordo com a companhia, o objetivo é abastecer suas unidades industriais no Brasil e no exterior. Ao todo, são projetados investimentos de cerca de R$ 100 milhões até 2030.

A primeira entrega no Brasil, de uma série de projetos em todo o mundo, é uma usina fotovoltaica com cerca de 2,3 mil painéis solares, que ficará instalada no Centro Tecnológico Randon (CTR), em Farroupilha (RS).

A planta em estruturação, que deve ser concluída até dezembro deste ano, está recebendo aportes de cerca de R$ 7,2 milhões e atenderá 100% da demanda de energia do próprio CTR para os próximos 25 anos.

A iniciativa ainda busca garantir a capacidade instalada no local para o desenvolvimento de projetos voltados para mobilidade elétrica, possibilitando que todos os veículos desenvolvidos e testados no Centro Tecnológico utilizem energia limpa.

Cerca de 30% da energia gerada também atenderá à área de Expedição da Randon Implementos, localizada no complexo industrial do grupo, em Caxias do Sul (RS).

A iniciativa está conectada aos compromissos ESG das Empresas Randon, visando a reduzir em 40% a emissão de gases de efeito estufa gerados no processo de produção até 2030.

A RTS Industry, unidade da companhia focada na estruturação de projetos de robotização e automação industrial, será responsável pela entrega e desenvolvimento do modelo em outras unidades das Empresas Randon no Brasil e em outros países.

Na China, já está em execução um projeto de usina fotovoltaica, que deve ficar pronto até o fim deste mês. A usina está sendo instalada na unidade da Fras-le, em parceria com o governo chinês. Os painéis vão abastecer 20% da energia da unidade.

Daniel Randon, presidente das Empresas Randon, responsável por liderar o Comitê de ESG da companhia, destaca que “movimentos como esses que estamos anunciando reforçam nosso propósito e compromisso pela sustentabilidade e pelo desenvolvimento das comunidades onde estamos inseridos, colocando em prática os princípios e estratégias construídos pelas nossas equipes ao redor do mundo”.

Fonte: Abifa
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 18/07/2022