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Grafeno branco é produzido usando bobina de Tesla modificada

Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma técnica simples para produzir folhas de um dos materiais bidimensionais (2D) mais promissores para a eletrônica e a óptica.

Materiais bidimensionais, como o grafeno e a molibdenita, estão se tornando cada vez mais relevantes, mas produzi-los em escala industrial, mantendo as suas propriedades, ainda é um desafio a ser vencido.

Rodrigo de Souza e seus colegas do CINE (Centro para Inovação em Novas Energias) e do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) trabalharam com um outro material 2D, o nitreto de boro, que está sendo usado para criar sinapses artificiais para computadores neuromórficos e até qubits para computadores quânticos.

Rodrigo e seus colegas desenvolveram um método rápido, limpo, escalável e simples para obter nanofolhas de nitreto de boro hexagonal - o material é formado por camadas planas de átomos de boro e nitrogênio dispostos em forma de hexágonos.

Para tirar proveito de todas as propriedades desse material em sua versão bidimensional, é necessário esfoliá-lo, ou seja, extrair folhas de poucas camadas atômicas de espessura a partir de um cristal macroscópico. Conhecido como grafeno branco, o nitreto de boro hexagonal é semelhante ao material de carbono em muitos aspectos, mas é muito mais difícil de se esfoliar.
Grafeno branco produzido por bobina de Tesla

A equipe conseguiu extrair as nanofolhas usando o plasma criado por uma bobina de Teslamodificada, atuando sobre o material confinado dentro de um tubo.

A bobina de Tesla é um aparelho simples, que pode até ser construído artesanalmente, capaz de produzir descargas de alta tensão, criando arcos voltaicos. Essas descargas elétricas ionizam o ambiente, formando o chamado "plasma frio", no qual os elétrons estão em um estado energético mais alto do que o resto das partículas.

A esfoliação do nitreto de boro ocorre quando os elétrons são disparados contra uma amostra macroscópica de nitreto de boro: Parte da energia dos elétrons é transferida para a estrutura do cristal, o que aumenta a distância de ligação entre as camadas atômicas até um ponto em que a ligação se rompe, e a folha se solta naturalmente, depositando-se no recipiente.

O nitreto de boro hexagonal também está sendo usado em pesquisas para a geração e armazenamento de energia renovável, em processos de catálise e fotocatálise e em dispositivos como supercapacitores e células a combustível.

Fonte: Inovação Tecnológica
Seção: Tecnologia
Publicação: 17/01/2022

 

Mercedes prevê alta de 10% para mercado de caminhões no Brasil

Encerrando a visita feita ao Brasil nesta semana, Karin Rådström, chefe mundial do negócio de caminhões da marca Mercedes-Benz, disse que a reestruturação em curso na operação do País está evoluindo com resultados satisfatórios. Ela deixou claro, no entanto, que o trabalho ainda não foi concluído.

Apresentado em maio, o plano estratégico da Daimler, a controladora da Mercedes, para zerar perdas no Brasil tem entre seus objetivos reduzir a dependência das peças importadas e aumentar as exportações, de modo que a empresa fique menos exposta ao câmbio mais caro, junto com corte de custos – por exemplo, a redução de 10% na folha salarial de departamentos administrativos.

Nesta quinta, durante entrevista a jornalistas por uma plataforma de transmissão online, Karin avaliou que, contando com a retomada da produção após o choque inicial da pandemia, as fábricas no Brasil estão conseguindo melhorar o equilíbrio entre importações e exportações, suavizando assim a exposição ao câmbio.

“Tivemos muito progresso e claramente houve uma melhora da situação. Mas ainda temos que dar mais passos e continuar trabalhando duro”, afirmou a executiva. “Estou muito otimista, mas ainda temos muitos desafios e ainda não terminamos a reestruturação”, acrescentou.

A meta da Daimler Truck é ser, até 2025, um grupo automotivo onde a margem de rentabilidade é medida na casa dos dois dígitos. A recuperação dos resultados financeiros em negócios tanto do Brasil quanto da Europa está no centro desse objetivo.

Previsão otimista

Para a direção da montadora no Brasil, o mercado de caminhões seguirá em alta neste ano, ainda que o aumento da taxa de juros possa adiar decisões de ampliação de frota das transportadoras.

Se as previsões da Mercedes-Benz se confirmarem, as vendas de caminhões no Brasil, na soma de todas as marcas, alcançarão algo por volta de 140 mil unidades, com alta de 10% sobre 2021.

A confiança se baseia nas encomendas aquecidas do agronegócio, dada a necessidade de transportar a safra recorde de grãos, além da demanda vinda do comércio eletrônico, da construção civil e da mineração. As duas fábricas da montadora no País, localizadas em São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), estão funcionando em três turnos de produção.

Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas e marketing do negócio de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz no Brasil, ponderou, no entanto, que esse crescimento vai depender da disponibilidade de peças nas linhas de montagem. “Precisamos que a logística global funcione e nos ajude”, comentou o executivo, antecipando mais um ano de crise no abastecimento de componentes eletrônicos, gargalo responsável por paradas de montadoras em todo o mundo.

Neste ano, a Mercedes-Benz conclui o programa de investimentos de R$ 2,4 bilhões iniciado em 2018, e o novo presidente da montadora no Brasil, Achim Puchert, disse que a empresa vai aguardar os resultados dos investimentos já realizados antes de partir a um novo ciclo.

Diante do plano da Daimler de reduzir em 15% os investimentos globais, em relação ao padrão de antes da pandemia, mirando uma alocação de capital inteligente, com foco maior em mercados e segmentos mais rentáveis, ele adiantou que a definição de novos investimentos estará condicionada à competitividade e sustentabilidade da operação brasileira frente a outros mercados.

“Se vamos investir, os investimentos precisam ser competitivos se comparados a outras possibilidades”, disse o chefe da Mercedes no Brasil, que, conforme pontuou na entrevista, assumiu o comando da montadora com a missão de equilibrar ganhos de participação de mercado com sustentabilidade financeira do negócio.

Fonte: O Estado de São Paulo
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 14/01/2022

 

Abiove: condições climáticas afetam produção de soja

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) revisou suas projeções para este ano a partir das análises das equipes de inteligência de mercado de suas associadas. Como reflexo das condições climáticas desfavoráveis, reduziu a estimativa de safra para 140 milhões de toneladas, queda de 4,8 milhões de toneladas sobre o levantamento anterior.

‘’A menor produção deverá se traduzir em um recuo nas projeções de exportação da soja in natura (de 93,4 para 91,1 milhões de toneladas) e do estoque final em 2022, mas ainda não se vislumbram impactos sobre o processamento que segue projetado em 48 milhões de toneladas. Com o esmagamento inalterado, as produções estimadas tanto do farelo quanto de óleo de soja permanecem em 36,7 milhões de toneladas e 9,7 milhões de toneladas, respectivamente”, explicou Daniel Amaral, economista-chefe da entidade.

‘’Trata-se de uma situação adversa e a Abiove permanece acompanhando a evolução da produtividade durante as próximas semanas para avaliar eventuais futuras perdas ocasionadas pelas condições climáticas atípicas”, complementou Amaral.

Ainda assim, baseada nas projeções correntes, a Abiove estima que mais de US$ 58 bilhões sejam gerados pelo setor em 2022.

Fonte: Datagro
Seção: Máquinas & Equipamentos
Publicação: 14/01/2022

200 municípios do RS decretam emergência por estiagem

Por causa da estiagem que afeta centenas de municípios no Rio Grande do Sul, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, viajou ao estado e esteve, nesta quarta-feira (12), visitando o município gaúcho de Santo Ângelo, informa a “Agência Brasil”.

Em suas redes sociais, a ministra disse que o governo federal foi ao estado para “ver de perto a situação das lavouras atingidas pela seca e conversar com os produtores rurais em busca de soluções”.

Até esta quarta-feira (12), 200 dos 497 municípios do estado decretaram situação de emergência no Rio Grande do Sul em decorrência da estiagem, sendo que 52 já foram homologadas pelo estado e 47 reconhecidas pela União. Segundo a Emater-RS, que presta serviços de assistência técnica e extensão rural a agricultores do estado, 195 mil propriedades registravam perdas na agropecuária por conta da estiagem, dados coletados até o dia 7 de janeiro.

Durante a visita, a ministra esteve acompanhada pelo vice-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, já que o governador do estado, Eduardo Leite, está com covid-19. Hoje pela manhã, eles se reuniram com lideranças locais em um auditório da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões junto com equipes técnicas do ministério e da secretaria estadual de Agricultura.

Durante a visita, a ministra falou que ainda não é possível mensurar os prejuízos que foram provocados pela estiagem no estado. “Ainda não podemos dar números. Há lavouras que se recuperam, outras não, ainda pode chover, são graus diferentes de recuperação de lavouras. Temos de acompanhar, de monitorar, e fiz questão de vir aqui para vermos o que já podemos propor para mitigar os problemas que os estados enfrentam. Não queremos que as pessoas abandonem a produção. Procuraremos minimizar, não resolveremos tudo, mas minimizar, se agirmos rápido e agora”, explicou.

Até amanhã (13), estão previstas visitas da ministra nas cidades de Chapecó (SC), Cascavel (PR) e Ponta Porã (MS) para avaliar os problemas provocados pela estiagem.

Governador

Embora afastado das atividades presenciais por causa da covid-19, o governador Eduardo Leite encaminhou à ministra um ofício informando que a maioria dos municípios do estado dependem da agropecuária e que a estiagem provoca grandes prejuízos para a economia do estado, considerando que o agronegócio é responsável por mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual e 60% das exportações do Rio Grande do Sul.

“Positivado para covid-19, não pude acompanhar a ministra Tereza Cristina em visita às regiões mais atingidas pela estiagem. Mas conversei com ela ontem à noite e encaminhei, pelas mãos do vice-governador, ofício com as demandas do Rio Grande do Sul ao governo federal pela situação de emergência”, escreveu Eduardo Leite em suas redes sociais.

O documento reúne, segundo o governo, demandas do estado, consolidadas após conversas com representantes de entidades rurais, prefeitos e deputados estaduais e solicita, entre outras coisas, que sejam viabilizados recursos federais para subsidiar juros das operações de crédito rural na agricultura familiar e para fortalecer o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Fonte: Datagro
Seção: Máquinas & Equipamentos
Publicação: 14/01/2022

Robótica industrial sofre avanço nas fábricas

A robótica industrial surgiu por volta dos anos 50 e evolui continuamente, até chegar num nível de automação visto hoje, onde realizam tarefas cada vez mais complexas de forma precisa.

De acordo com um estudo realizado pela Federação Internacional de Robótica (IFR), desde 2014 o crescimento médio anual de unidades robóticas instaladas é de cerca de 13%. Outro levantamento mostrou que o Brasil ocupa a 18ª posição no ranking de nações mais automatizadas.

Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial da Teclógica afirma que a tecnologia robótica, diferente de um computador ou um aplicativo para smartphone, não necessita de operação manual feita por uma pessoa. 

“Os robôs desempenham as funções que foram programados para realizar de forma completa e repetitiva, sem necessidade de intervenção humana. Exceto nos casos que alguém os manuseia para fazer manutenções, ajustes ou algo do gênero”, completa.

Robótica industrial e mão de obra

Segundo Aloisio, ao contrário do que se pensa, os robôs industriais vêm para complementar a mão de obra humana, não para substituí-la. Colaborando, assim, para a geração de empregos, que começa a tomar rumos antes não imaginados:

“Os robôs podem ser programados para executar as tarefas repetitivas e mais pesadas, mas aos trabalhadores cabem as funções mais ligadas à estratégia, como coordenar, organizar e analisar o fluxo de trabalho. Atividades que exigem algum nível de instrução.”

Atualmente, o mundo está cada vez mais acelerado e todos estão conectados. A internet torna as informações muito acessíveis, apesar de nem sempre possuírem um embasamento fundamentado. A consequência disso é um mercado de alta competitividade, que propicia o surgimento de novos produtos e de clientes cada dia mais exigentes. 

“Tecnologias para indústria 4.0 e robôs industriais são fatores que ajudam a cadeia produtiva a acompanhar esse ritmo do mercado.  Os robôs possuem maior precisão para realizar as tarefas programadas, por isso, com a utilização deles, existe maior segurança durante a execução”, afirma Aloisio.

Além disso, com a utilização de robôs nas atividades caracterizadas como insalubres ou de risco, como por exemplo cortes ou soldagens, manuseio de agentes químicos, ou trabalho em locais quentes, a empresa resguarda os funcionários contra acidentes e, consequentemente, evita desfalques na equipe.

Controle de qualidade

Aloisio afirma que, conforme programados, os robôs sempre utilizam a mesma precisão de força e velocidade, então a cadeia produtiva não fica passível de falta de padronização devido a fatores humanos. “Devido a essa padronização, há menos erros, retrabalhos e desperdícios de matéria-prima. Melhorando assim o controle de qualidade das peças”, completa.

A utilização de unidades de robótica industrial no chão de fábrica faz com que a produção trabalhe com mais tempo hábil de atividade, pois ele não necessita de paradas. Dessa forma, robôs são capazes de concluir as tarefas muito mais rápido do que se fossem feitas de forma manual por uma pessoa. 

“Somando maior velocidade e mais tempo de atividade, chega-se a um resultado de alta produtividade para a fábrica. Todos os fatores listados acima, juntos, acabam resultando na redução de custos operacionais. Também vale lembrar que, apesar de necessitarem do investimento inicial, os robôs possuem longa vida útil”, finaliza Aloisio.

Fonte: Indústria 4.0
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 14/01/2022

 

Vallourec negocia acordo para reativar mina de ferro

A francesa Vallourec, que produz tubulação de aço para a indústria de óleo e gás, negocia com órgãos públicos e a Agência Nacional de Mineração (ANM) um termo de compromisso, com medidas emergenciais para a reparação a danos socioambientais causados pelo transbordamento de um dique de água das chuvas da Mina Pau Branco, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. O ocorrido provocou o alagamento e a interdição da rodovia BR-040 por dois dias.

O objetivo do acordo é permitir a retomada das atividades da mina, que está paralisada desde sábado (dia 8) devido a uma decisão do Tribunal de Justiça. Em entrevista ao Valor, o vice-presidente da Vallourec na América do Sul, Alexandre Lyra, disse que não há previsão de quando as atividades serão retomadas na Mina Pau Branco. “Hoje a prioridade é concluir o termo de compromisso junto com os órgãos competentes. A diretoria na França acompanha as discussões. Concluindo essa etapa, vamos ter visibilidade de quando a atividade será retomada e o impacto no resultado do grupo no ano”, disse Lyra.

Presidente diz que não procede a informação de que empresa extrai minério ilegalmente. “Seguimos a legislação”

Em novembro de 2021, o grupo anunciou que faria a transferência das operações da Alemanha para Minas Gerais, com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão nas plantas fabris de Belo Horizonte e Jeceaba (MG) nos próximos dois anos. Um aumento no risco da operação brasileira pode ter repercussões nos planos da matriz para o Brasil.

Por enquanto, a Vallourec tem compensado a paralisação da mina usando o estoque de minério que possui na operação de Jeceaba para produzir pelotas de minério. “Eventualmente vamos comprar minério de outras empresas para manter a operação de pelotização”, afirmou Lyra. O executivo disse que enviou uma carta aos principais clientes informando sobre o ocorrido.

Em relação ao transbordamento, Lyra disse que a Vallourec formou uma célula de crise, com gerentes e o vice-presidente para definir ações emergenciais. Nas 12 horas anteriores ao transbordamento do dique Lisa, choveu na região 190 milímetros, maior nível em 30 anos. Em 11 dias, o nível de chuvas foi o maior registrado desde 1966. “Foi uma situação inédita”, disse o executivo. De acordo com Lyra, devido às chuvas, a base da pilha de rejeitos Cachoeirinha deslizou, levando ao transbordamento do dique.

O comitê da empresa entrou em contato com a ANM, a concessionária Via 040 e órgãos públicos para informar sobre a interdição da rodovia. “Ao longo do sábado ficou claro que era preciso garantir a integridade do Dique Lisa. Primeiro, abrimos um sistema de manilhas por baixo da rodovia para viabilizar o escoamento da água. E abrimos um canal paralelo para fazer o escoamento”, informou Lyra.

No domingo, foi instalado um sistema de radar que informava qualquer deslocamento de terra na base da pilha de rejeitos à Vallourec e à Via 040, para interditar a rodovia. “A ANM elevou de zero para 3 o nível de emergência do Dique Lisa no sábado. No domingo reduziu para 2 depois das medidas implementadas”, afirmou.

Devido ao transbordamento do dique, a ANM determinou a interdição da operação da mina, até que a Vallourec faça uma sondagem na pilha de rejeitos e apresente laudo técnico comprovando sua estabilidade, além da segurança do Dique Lisa. Lyra disse que a segurança do dique já foi comprovada e a sondagem está sendo contratada. “A execução é algo rápido de ser feito. A liberação vai depender do compromisso com os órgãos ambientais, ANM e Ministério Público”, afirmou o executivo.

Em relação à multa de R$ 288,6 milhões que o governo de Minas Gerais aplicou, Lyra disse que vai tentar renegociar o valor. “Pediram que o valor ficasse congelado nas contas da empresa. Estamos negociando para que seja depositado um valor para ser usado nas ações de remediação de danos”, disse. O vice-presidente acrescentou que não é possível prever se haverá novos transbordamentos. Tudo vai depender do nível de chuvas na região no futuro.

Lyra negou denúncias recebidas pela Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, que apontam irregularidades na área em que houve o transbordamento. Segundo o deputado estadual Noraldino Junior (PSC), a Vallourec estaria extraindo minério sem licença na área onde fica a pilha Cachoeirinha, que carreou para dentro do dique, causando o transbordamento.

O executivo negou a acusação de que o transbordamento teria acontecido porque a empresa teria minerado sem licença no local onde está a pilha. “Não procede a informação de que estamos minerando em área indevida. Seguimos estritamente a legislação”, afirmou. Ele acrescentou que o processo de licenciamento ambiental para ampliar a Pilha Cachoeirinha durou quatro anos e passou por todos os trâmites e etapas legais.

O deputado Noraldino Júnior disse que a Vallourec deve ser convidada para uma audiência pública na Assembleia, em fevereiro, para explicar a situação apontada nas denúncias.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 14/01/2022