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Venda de aços planos sobe 4,4% em fevereiro, para 307,3 mil toneladas

As vendas de aços planos aumentaram 4,4% em fevereiro de 2023 em relação ao mesmo período de 2023, ficando em e 307,3 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação com janeiro, houve baixa de 6,8%, quando foram vendidas 329,9 mil toneladas.

Em fevereiro, as compras de aços planos cresceram 15,1%, em base de comparação anual, para 321 mil toneladas. Com relação a janeiro, em que foram compradas 344,8 mil toneladas, as aquisições recuaram 6,9%.

Em número absoluto, o estoque de dezembro obteve alta de 1,5% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 907,9 mil toneladas contra 894,2 mil. O giro de estoque fechou em 3 meses.

As importações totais de aços planos avançaram 25% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano anterior, com volume de 192,7 mil toneladas. Ante o mês anterior, houve avanço de 46,2% nos embarques.

Para o presidente executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro, com o aumento do custo da matéria prima (spread) no preço do aço, que chegou a US$ 133, a tendência é um aumento das importações. Ele acredita que dificilmente haverá uma queda nas importações em relação a 2023.

As exportações totalizaram 613,9 mil toneladas em fevereiro, sendo os Estados Unidos o destino de 75,2% dos embarques.

Para março de 2024, a expectativa da rede associada é de que as compras se mantenham igual a fevereiro, e as vendas tenham uma alta de 6%. Para o ano, a expectativa é de crescimento de 6%

Loureiro comentou que apesar de um primeiro bimestre forte, os números de março estão mais fracos do que as previsões de alta de 5%. “Caso o primeiro trimestre de 2024 seja inferior ao mesmo período do ano passado, o setor terá dificuldade de crescer entre 5% a 6% este ano. Um dos motivos para isso, apesar da economia brasileira estar mostrando um desempenho melhor, é o baixo investimento em ativo fixo, ou seja, algo fundamental para o aumento da demanda por aço”, explicou o presidente a Inda.

Fonte: Agência CMA
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/03/2024

 

AGRO: simplificação de impostos e direito de propriedade estão entre temas prioritários para o setor

Simplificação de impostos sobre o consumo, legislação sobre meio ambiente e direito de propriedade. Essas e outras medidas estão no rol de temas relevantes para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apresentados publicamente nessa quarta-feira (20) pela entidade. 

No campo econômico e tributário, por exemplo, a CNA entende que a Emenda Constitucional 132/2023, que trata da Reforma Tributária, tem um impacto significante para o produtor rural. A medida simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para o desenvolvimento regional e para bancar créditos do ICMS até 2032 — além de unificar a legislação dos novos tributos. 

Em relação ao direito de propriedade, a entidade destaca — entre outros — a Lei Ordinária 14.757/2023, que trata da Regularização de Terras na Amazônia Legal. O texto prevê o fim de cláusulas resolutivas relacionadas a títulos fundiários e facilita a regularização de antigas ocupações. 

Outra lei ordinária destacada e que pode impactar, segundo a CNA, a produção agropecuária, é a 14.785/2023. A medida busca aprimorar as regras para registro, reavaliação e comercialização de defensivos agrícolas —  e ainda suprimir a defasagem de mais de 30 anos da legislação atual. “Com os 17 dispositivos vetados, a lei aprovada não atende os principais anseios do setor” — enfatiza a Confederação.

O grupo de medidas também é composto por algumas que envolvem o campo da tecnologia e da educação, como a Lei Ordinária 14.645/2023, que trata da Formação Técnica Profissional. A proposta articula a formação profissional técnica de nível médio com a aprendizagem profissional — o que, para a CNA, determina a formulação de uma política nacional para o setor.

Fonte: Brasil 61
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 22/03/2024

 

New Holland leva ao Show Safra a maior colheitadeira produzida no Brasil

Entre as principais atrações do estande da New Holland durante a 11ª edição do Show Safra, que ocorre de 18 a 22 de março em Lucas do Rio Verde (MT), está a maior colheitadeira fabricada no Brasil: a CR 10.90 Intellisense™, que possui tecnologia de inteligência artificial embarcada. O público que visitar o espaço também poderá conhecer de perto a mais completa linha de produtos e serviços, como os tratores T8 e T9 PLM Intelligence, 100% conectados, e as plantadeiras PL 7000.

“A New Holland mostra no Show Safra o que há de mais moderno em soluções voltadas à agricultura digital, pensando em todos os perfis de agricultores, do pequeno ao grande, independentemente do tamanho da operação. A nossa expectativa é de realizarmos ótimos negócios, apresentando ao produtor as soluções que possibilitem a ele reduzir custos operacionais, otimizar a produção e aumentar a produtividade”, afirma Eduardo Kerbauy, vice-presidente da New Holland para a América Latina.

Maior máquina produzida no Brasil, a CR 10.90 Intellisense™ é destinada à colheita de grãos em grandes áreas produtivas, como o Mato Grosso. Com tecnologia de inteligência artificial, ela permite ao operador escolher entre diferentes estratégias de colheita conforme as condições da lavoura e o objetivo que se quer atingir.

O sistema Intellisense™ apresenta um conceito de colheita ainda mais precisa e perfeita, que ajuda a aumentar a eficiência das lavouras. Além disso, a linha CR traz de série uma cabine com maior espaço e mais confortável, iluminação com luzes de LED, telemetria embarcada e um sistema de detecção de “pedras”, entre outras tecnologias.

“A inteligência artificial do Intellisense™ traz ao Brasil o sistema de colheita mais sofisticado disponível no mundo, auxiliando o operador nas inúmeras regulagens da máquina, permitindo que a mesma esteja sempre trabalhando nas condições ótimas de colheita”, explica Kerbauy.

A tecnologia Intellisense™ é aplicada nas colheitadeiras produzidas pela New Holland na Europa desde 2018 e tornou-se um grande sucesso naquele continente pela facilidade de operação e precisão que traz embarcada. Além da CR 10.90, o sistema vem de fábrica embarcado também nas CR 9.90, e é opcional para as CR 7.90 e CR 8.90.

A CR 10.90, por sua vez, acumula um histórico de sucesso. A máquina conquistou, em 2014, o título do GUINNESS WORLD RECORDS, colhendo impressionantes 797,656 toneladas de trigo em apenas oito horas.

T8 e T9 PLM Intelligence

Outro destaque da New Holland no Show Safra são os tratores T8 e T9 PLM Intelligence, que contam com uma arquitetura eletrônica embarcada de fábrica totalmente remodelada e voltada para a agricultura digital, conectada e de alta performance. O T8 e o T9 PLM Intelligence trazem um novo conceito que busca melhorar a eficiência, entregando maior produtividade com menor custo operacional.

O PLM (Precison Land Management) Intelligence traz, entre outros benefícios, um conjunto de alta tecnologia e capacidade para atender a demanda por agricultura de precisão do campo. A conectividade total destes tratores possibilita, por exemplo, uma melhor gestão da frota, seu controle e suporte nas operações agrícolas, já que estarão totalmente conectadas com os novos portais da marca, o MYNEWHOLLAND, de suporte e treinamento, e o MYPLMCONNECT, de telemetria.

Com essa tecnologia 100% conectada, o produtor rural vai economizar em sementes, defensivos químicos, combustível e, ao mesmo tempo, aprimorar a gestão da frota de máquinas, otimizando assim o tempo das operações agrícolas e da mão de obra, tendo sempre em mãos informações importantes que vão ajudá-lo a fazer a tomada de decisão em tempo real e gerir da melhor forma possível a propriedade.

PL 7000

Com um portifólio bastante completo em plantadeiras, a New Holland traz ao Show Safra a PL 7000, de 3 seções, com configurações de 27, 36 e 40 linhas, com espaçamento entre as linhas de 45 cm, e 24, 34 e 38 linhas, com espaçamento de 50 cm. A linha PL 7000 também conta com opções de 48 e 61 linhas, de 5 seções, com espaçamento de 45 cm, e 45 e 55 linhas, com espaçamento de 50 cm. Com essas plantadeiras, os produtores ganham mais eficiência na operação com o plantio somente de sementes.

A transportabilidade, o monitoramento das sementes e o plantio com taxa variável são alguns dos diferenciais da PL 7000. “São equipamentos versáteis e com agricultura digital embarcada e que proporcionam um ganho operacional e uma qualidade de distribuição de sementes superiores, oferecendo ao produtor maior versatilidade, o que se reflete naturalmente em maior produtividade no campo”, explica Kerbauy.

A facilidade no transporte é outro destaque da linha PL 7000, tanto dentro quanto fora da propriedade, facilitando o deslocamento tracionado por trator ou embarcado em carreta. Além disso, as plantadeiras New Holland são compatíveis com as principais tecnologias de agricultura digital disponíveis no mercado.

Fonte: Portal Máquinas Agrícolas
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 22/03/2024

 

Análise: Aumento de incerteza fez Copom mudar sinalização para os juros

O aumento da incerteza no cenário inflacionário, devido a fatores domésticos e externos, está por trás do encurtamento da indicação do Banco Central de cortes de juros de 0,5 ponto percentual, que agora se aplica apenas à próxima reunião, e não mais às duas reuniões seguintes.

Uma boa notícia é que, conforme já havia sido antecipado por membros do Comitê de Política Monetária (Copom) em pronunciamentos recentes, não houve mudança substancial no cenário básico para a inflação e, portanto, nas grandes linhas da condução da política monetária.

Isso significa que os cortes de juros que estavam planejados pelo Copom em janeiro – ainda que não sejam conhecidos de forma exata – seguem valendo.

Outra boa notícia é que, a despeito do aumento das incertezas, o balanço de riscos para a inflação, aparentemente, segue simétrico. O comunicado, pelo menos, não diz explicitamente que tenha mudado para o lado negativo.

O que colocou o Copom um pouco na defensiva, limitando o horizonte de sinalização de cortes de juros a uma reunião apenas, é o aumento da incerteza, num ambiente de simetria de riscos.

Aparentemente, o Copom está vendo riscos aumentados dos dois lados.

À primeira vista, parece um pouco estranho esse ambiente em que os riscos dos dois lados aumentaram, já que as notícias mais recentes pareciam todas terem um viés um pouco mais negativo. Mas, para manter a coerência com o que o Banco Central disse sobre o balanço de riscos – que é simétrico – as duas caudas na distribuição de riscos precisam ter aumentado na mesma proporção.

Da reunião de janeiro para cá, o mercado ficou um pouco mais arisco com a política monetária americana (ainda que, ontem, a notícia tenha sido positiva), com a atividade econômica mais forte e com a maior pressão na inflação dos serviços mais dependentes da atividade econômica.

Como esses fatores encaixam na avaliação do cenário central do Banco Central e no balanço de riscos para a inflação?

No cenário central, o essencial não muda. A projeção de inflação para 2024 segue em 3,5%. Mais importante, a projeção para 2025, que ganha 100% do foco da política monetária a partir de maio, seguiu em 3,2%. A projeção é corroborada de uma forma mais qualitativa pela frase do comunicado que diz que “o comitê avalia que o cenário-base não se alterou substancialmente”.

Na sua descrição do cenário econômico, o colegiado dá mais alguns detalhes de sua visão sobre os dados mais recentes. Chama a atenção o colegiado repetir a mesma avaliação do comunicado anterior sobre a atividade econômica: “o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com o cenário de desaceleração da economia antecipado pelo Copom”.

E como ficam as surpresas no setor de serviços, comércio e Caged que pressionaram o mercado financeiro na semana passada? Não mudaram o cenário básico, mas é possível que tenha aumentado o ambiente de incerteza – não exatamente sobre a atividade, mas sobre o grau de ociosidade. Voltaremos a esse ponto mais adiante.

Na descrição sobre a inflação, houve mudança. Até janeiro, o Copom dizia que “a inflação cheia ao consumidor, conforme esperado, manteve trajetória de desinflação, assim como as medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.”

Quando foi divulgado em janeiro, esse trecho foi um alívio. Os índices de inflação divulgados a partir do fim de dezembro vieram mais salgados do que o esperado. A mensagem do Copom, em janeiro, era reconfortante, ao dizer que, apesar do repique, vinha dentro do esperado.

No comunicado de março, o Copom tirou o “conforme o esperado” e fez uma descrição menos favorável. “A inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, enquanto as medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.”

No cenário internacional, o BC fez ajustes no texto, destacando debates nos seus pares de países desenvolvidos sobre início de flexibilização e tempo que a inflação vai demorar para cair. Mas a descrição central do cenário internacional ficou intacta: “segue exigindo cautela por parte de países emergentes”.

Não houve grandes mudanças no cenário central porque, afinal de contas, a decisão do Copom de encurtar a indicação futura do juro tem a ver com incertezas. E quem quer explorar o que, de fato, mudou nas incertezas deve examinar o balanço de riscos para a inflação.

Nele, tem apenas um item que fala sobre o ambiente doméstico: o risco de a inflação superar o projetado em virtude de “uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado”.

Esse é um risco que junta todas as preocupações recentes do mercado. De um lado está inflação de serviços, que tem dado sinais ambíguos, para pior e para melhor. E o outro ponto é o grau de ociosidade da economia, que o BC chama de hiato do produto.

É um tema mais amplo que apenas atividade econômica: inclui, por exemplo, discussões sobre o lado da oferta e problemas de mensuração depois da pandemia, para citar dois fatores indicados pelo BC.

A incerteza internacional tem a ver, claro, com preocupações sobre se a inflação nos Estados Unidos vai cair rápido, abrindo caminho para a o BC americano cortar os juros.

E, o que tudo isso significa para a política monetária? Num ambiente de incerteza, o Banco Central tende a caminhar com mais cautela nos juros, com movimentos menores.

Isso exclui a chance de um corte de 0,5 ponto dentro de duas reuniões, em junho? Vai ser preciso ver o comunicado. Os sinais são ambíguos. O cenário básico admitia a possibilidade de baixar 0,5 ponto percentual, e o cenário básico não mudou.

Fonte: Valor
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 21/03/2024

Indústria tem regulamentação da reforma tributária como prioridade para 2024

A regulamentação da reforma tributária deve ser enviada para o Congresso Nacional, pelo Executivo, nos próximos dias. A medida compõe a agenda de propostas legislativas prioritárias para 2024, apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nessa terça-feira (19), em sessão solene no Congresso Nacional. 

Os projetos de lei complementar responsáveis por dar efetividade à norma seguem em tratativas entre os Ministérios envolvidos. O Poder Executivo tem até o dia 18 de junho para o envio dos projetos, segundo o prazo previsto na emenda constitucional 132/2023, que altera o sistema tributário brasileiro.

Ao todo, a CNI destaca 17 temas em tramitação no Congresso como prioritários. Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin destacou algumas dessas medidas como relevantes, como o projeto de lei 2/24, que trata da depreciação acelerada de máquinas e equipamentos — e que visa reduzir o pagamento de tributos.

Também presente no encontro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), lembrou que pelo menos sete desses projetos vão contribuir para a desenvolvimento sustentável do País — o que, segundo ele, deve levar em conta o processo de descarbonização da cadeia produtiva, algo que está previsto no PL 2308/2023.  

Além da regulamentação da reforma tributária, compõem a lista, entre outros, o PL 2159/2021, que trata do licenciamento ambiental; o PL 5174/2023, que trata do Programa de Aceleração da Transição Energética, o PL 3236/2020, que dispõe sobre o Limbo Previdenciário e ainda o PL 6012/2023, que aborda questões relacionadas à reutilização de recursos do Pronampe para novos empréstimos.

Fonte: Brasil 61
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 21/03/2024

Exportações para a China aumentam 47% e somam mais de 40% do superávit brasileiro

A concentração das exportações brasileiras em três produtos (soja, minério de ferro e petróleo bruto) coincide com a pauta de exportações para a China, na qual petróleo e minério de ferro participaram cada um com 25% das vendas brasileiras, e soja, com 22%. Um índice de concentração de 72% em três produtos.

No primeiro bimestre de 2024, a participação da China nas exportações brasileiras foi de 29,1%, com aumento em valor de 47%. O saldo com os chineses foi de US$ 5,2 bilhões, 43% do superávit total do Brasil em janeiro e fevereiro deste ano, que ficou em US$ 11,9 bilhões.

Os dados estão no boletim de março do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Começamos o ano com resultados favoráveis, mas há dúvidas que essa trajetória de resultados recordes possa se consolidar. As projeções indicam saldos ao redor de US$ 80 bilhões”, anota a divulgação do Icomex. No ano passado, a balança comercial terminou com superávit recorde de US$ 98,8 bilhões.

O indicador da FGV-Ibre destaca a reafirmação da concentração das exportações em commodities e no mercado chinês. “Em adição, o destaque da indústria extrativa no primeiro bimestre de 2024, liderada pelo petróleo, poderá ter um papel mais relevante que o da agropecuária.”

Commodities representaram 70% das exportações de janeiro e fevereiro. Bens que não as commodities tiveram queda de preços e volume. Em termos de valor, a variação no valor exportado das commodities foi de 29,5%, entre os primeiros bimestres, com aumento de 33,2% no volume e queda de 2,8% nos preços.

As exportações por categoria de uso mostram a liderança dos bens não duráveis (26%) e dos bens intermediários (21,7%), em termos de volume. Os não duráveis explicaram 16,9% das exportações, e os intermediários, 76,2%, no primeiro bimestre de 2024.

A queda de 22,4% dos bens duráveis está associada ao recuo nas vendas do setor automotivo para a Argentina, o principal mercado para o Brasil. A categoria registrou participação de 1,5% nas exportações totais. As commodities se concentram principalmente nos bens intermediários, único grupo a registrar queda de preços.

Do lado das importações, todas as categorias aumentaram o volume e registraram queda de preços, entre os primeiros bimestres de 2023 e 2024. “O aumento das importações pela indústria de transformação sugere crescimento do nível de atividade”, destaca o Icomex.

Com o calor batendo recorde, um dos destaques na alta das importações foi o ar-condicionado (aumento de 352% em valor e de 319% em peso). O produto, porém, tem participação pequena na pauta das importações dos bens duráveis (0,6%). O principal item de importações são os automóveis, com participação de 62% e variação em valor de 59% e, em peso, de 54%.

Segundo principal mercado brasileiro, os Estados Unidos (participação de 12,1%) tem pauta de exportações mais diversificada, mas o petróleo é o principal produto, com participação de 15%, seguido das semimanufaturas de ferro e aço (9,7%). O crescimento em valor foi de 19,4% nas exportações. Para a Argentina (participação de 3,4% nas vendas brasileiras), a queda no valor foi de 28%.

Fonte: Monitor Mercantil
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 21/03/2024