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CSN retoma atividades de forma parcial após chuvas intensas

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a CSN Mineraçãoretomaram de forma parcial e gradativa as atividades interrompidas devido as intensas chuvas na região Sudeste, após serem reestabelecidas as condições adequadas de segurança e observadas melhoras nas condições climáticas, diz a empresa em comunicado ao mercado.

No dia 10 de janeiro, a CSN anunciou a paralisação temporária de algumas operações devido às chuvas, incluindo atividades de extração e movimentação na mina Casa de Pedra e a planta de beneficiamento do Pires, em Congonhas, Minas Gerais, além da operação portuária de carregamento de minério no Terminal de Carvão Tecar, no porto de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro.

Ainda segundo as empresas, a situação das barragens da mina Casa de Pedra seguem sendo monitorada em tempo integral, e as companhias estão avançando na correção de danos causados pela chuva. ”Nenhuma anomalia foi detectada e suas estruturas permanecem seguras e estáveis.”

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/01/2022

 

Rio Tinto prevê embarques de minério de ferro mais fracos em 2022

A Rio Tinto previu nesta segunda-feira embarques de minério de ferroligeiramente mais fracos do que o esperado em 2022, citando condições do mercado de trabalho apertadas e atrasos na produção das novas minas greenfields em projeto Gudai-Darri.

A maior produtora de minério de ferro do mundo disse que espera embarcar entre 320-335 milhões de toneladas (Mt) em 2022 da região de Pilbara, na Austrália Ocidental, uma previsão com um ponto médio abaixo da estimativa do UBS entre 330 Mt e 340 Mt. No ano passado, a empresa embarcou 321,6 Mt da commodity siderúrgica.

O atraso na produção da nova mina greenfields, bem como a escassez de mão de obra na Austrália Ocidental devido ao prolongado fechamento de fronteiras interestaduais diante da pandemia, também resultaram em menos embarques de minério de ferro da região de Pilbara.

Ao dizer que foi “encorajada” pelas perspectivas de crescimento em 2022, a Rio Tinto alertou que a interrupção devido ao potencial de casos crescentes de Covid-19 e quaisquer tensões geopolíticas podem ter um preço.

A maior produtora de minério de ferro do mundo embarcou 84,1 Mt da commodity nos três meses encerrados em 31 de dezembro, praticamente em linha com a previsão do UBS de 84 Mt, mas abaixo dos 88,9 Mt do ano anterior.

Fonte: Money Times
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/01/2022

 

Em dezembro, produção de aço da China atinge maior alta desde julho de 2021

A produção diária de aço bruto da China está em seu ponto mais alto desde julho de 2021, diz o Commonwealth Bank of Australia (CBA).

Em dezembro do ano passado, a produção diária de aço no país asiático aumentou 20% na comparação com o mês anterior, uma vez que, em novembro, as usinas tiveram que cortar a produção para cumprir uma política de produção estável ano a ano, disse o CBA — na verdade, as usinas superaram esse objetivo, mesmo com o salto de dezembro, com a produção de aço em 2021 caindo 1,9% na comparação com 2020, segundo o banco.

O banco acredita que um aumento nas margens das siderúrgicas também ajudou na recuperação da produção de aço chinesa em dezembro.

Fonte: Dow Jones Newwires
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/01/2022

 

Vale é multada em R$ 5 milhões por contaminação de minério em área de preservação em Mangaratiba

Um terminal de exportação de minério da Vale está contaminando o mar e a mata de uma área de preservação em Mangaratiba, na Costa Verde. É o que afirma a prefeitura da cidade, que, este mês, multou a empresa em R$ 5 milhões.

A unidade já tinha sido interditada ano passado, mas voltou a operar. O município afirma que a licença ambiental do terminal, concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está vencida há dez anos. Enquanto a burocracia não se resolve, a natureza paga.

Isso é constatado numa perícia a que o RJ2 teve acesso, mostrando a presença de metais pesados, em níveis muito acima do permitido, em mexilhões e outros pescados na baía.

Em Mangaratiba, a equipe de reportagem embarcou com funcionários da Secretaria Municipal do Meio Ambiente para uma fiscalização ao terminal Ilha Guaíba, operado pela Vale, que fica a 15 minutos do continente. O local é dentro de um pequeno paraíso, num pedaço de Mata Atlântica com lindas praias de areia branca frequentado por turistas.

No remanso de paz, a natureza vem sofrendo silenciosamente. Só quem mora lá há muito tempo percebe a mudança. Márcio de Souza, ex-funcionário da Vale e que hoje trabalha num restaurante, relata que peixes, tatuís, baratas d'água e mexilhões sumiram. Ele atribui isso ao minério.

O terminal, que existe há quase cinco décadas, fica numa área de proteção ambiental. O RJ2 flagrou uma família de botos nadando perto dos imensos navios cargueiros, que levam minério de ferro para a Europa, Ásia e outras partes do mundo. Há pelo menos três anos, o Ministério Público e a Prefeitura de Mangaratiba vêm recebendo denúncias e identificaram uma série de problemas no local.

Minério lançado no mar

Um vídeo obtido pela equipe de reportagem mostra o minério sendo lançado no mar. Segundo as autoridades ambientais, o terminal não possui uma estação de tratamento de efluentes. E os rejeitos ficam depositados diretamente sobre o solo. Com isso, o minério acaba penetrando e contaminando o lençol freático. Além disso, o deque de contenção, cheio de água, se rompeu recentemente, segundo os fiscais.

Durante a visita, os fiscais identificaram trabalhadores fazendo obras de manutenção sem autorização do município e usando água para limpar o minério depositado sobre o deque. As atividades são consideradas irregulares.

"Manutenção como essa tem que ser autorizada e, como vocês viram, não tem orientação, descarte direto no ecossistema. (...) Na realidade, eles estão tirando a base que forma uma camada de minério", afirmou o secretário municipal de Meio Ambiente de Mangaratiba, Antônio Marcos Barreto.

O chefe da pasta complementa afirmando que a ação contamina o mar.

Denúncias ao MPF

As várias denúncias de crimes ambientais motivaram o Ministério Público Federal (MPF) a determinar uma perícia na Ilha Guaíba. O objetivo é determinar o impacto da atividade da Vale no meio ambiente.

Durante três meses, foram coletadas amostras da água e da vida marinha. O resultado veio em dezembro, num documento de 62 páginas, assinado por 12 especialistas em meio ambiente.

O RJ2 teve acesso ao parecer da prefeitura. Segundo os técnicos, as análises comprovam a existência de contaminação nos cursos d'água, nas águas salinas e na fauna marinha do entorno, com metais pesados vinculados a atividade da Vale no terminal, que estão "causando danos à cadeia trófica e possivelmente à saúde pública local".

Metais pesados em nível acima do permitido

Por exemplo, o texto cita que em mexilhões, um dos moluscos mais consumidos na região, foi encontrada uma quantidade de alumínio solúvel 5.600 vezes mais alto que os limites tolerados pela FDA, a agência de medicamentos americana. O que ficou em evidência são os metais zinco, ferro e alumínio, em altas concentração dos moluscos.

Com o parecer, no dia 7 de janeiro deste ano, a Vale recebeu um auto de infração no valor de R$ 5 milhões da prefeitura. A secretaria de Mangaratiba e o MPF dizem que a licença ambiental do terminal venceu em 2011. E que há mais de uma década o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) vem adiando a renovação da licença sem apresentar a documentação definitiva.

Em ofício ao Inea, no dia 7 de janeiro, a Prefeitura de Mangaratiba pediu a intervenção imediata no terminal e a paralisação de toda e qualquer atividade no local.

O que dizem a Vale e o Inea

A Vale informou que a licença ambiental de operação do terminal da Ilha Guaíba continua válida e vigente, e que atua de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação e pelo órgão ambiental licenciador. Sobre a multa, a empresa disse que vai recorrer e que está à disposição para colaborar com as autoridades.

O Inea comunicou que a licença de funcionamento do terminal operado pela Vale está em fase de renovação. Disse, também, que faz vistorias técnicas e reuniões com representantes da empresa, visando a conclusão do processo.

O Inea também afirmou que trabalha para enviar as respostas ao MPF. Segundo o instituto, com base nas informações colhidas em vistorias técnicas e na avaliação dos apontamentos da Prefeitura de Mangaratiba, vai tomar as providências cabíveis.

Fonte: G1
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/01/2022

BNDES vai investir R$ 2,5 bilhões em fundos de infraestrutura

O BNDES deverá investir até R$ 2,5 bilhões em fundos de infraestrutura, que serão selecionados por meio de um processo competitivo. Nesta segunda-feira (17), o banco de fomento abre uma chamada pública para escolher até cinco fundos. Serão alocados, no máximo, R$ 500 milhões em cada um deles. A expectativa é alavancar ao menos R$ 5 bilhões adicionais, do setor privado, por meio da iniciativa.

Os gestores interessados em receber os recursos terão que enviar suas propostas até 4 de março. A escolha será feita pela equipe da instituição, que irá avaliar a tese de investimento do fundo, sua governança, os custos, além da gestora e da equipe envolvida. A seleção deverá ser concluída no primeiro semestre deste ano.

Trata-se de um novo mecanismo de investimento do banco que está sendo testado. “O objetivo do BNDES é aumentar seus instrumentos de atuação em infraestrutura. Já temos investimentos diretos, financiamentos, e agora queremos alocar recursos por meio de fundos”, afirma Bruno Laskowsky, diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto da instituição.

A ideia é impulsionar tanto fundos de crédito (para conceder empréstimos a projetos e empresas), quanto fundos de participações (que entrarão diretamente no capital dos negócios). Dos cinco escolhidos, dois serão de crédito e três, de participações.

Serão priorizados investimentos em saneamento básico e mobilidade urbana, segmentos que têm um grande impacto social, mas que ainda atraem um volume relativamente menor de recursos. Também há uma preferência por fundos de investidores institucionais (que administram dinheiro de terceiros) e com critérios de mensuração de impacto social e ambiental.

Laskowsky destaca outros dois focos buscados na seleção. O primeiro é que os investimentos sejam feitos em operações de “project finance” - nas quais o projeto se “autofinancia”, dando como garantia seu próprio fluxo de caixa, sem recorrer a garantias externas, das empresas envolvidas. “Vamos privilegiar a tomada de risco do projeto, e não necessariamente o risco do avalista.”

O segundo objetivo é alongar o prazo dos empréstimos. “Buscamos estruturas que acompanhem o ‘timing’ de longo prazo da infraestrutura, que está mais para 15, 20 anos, enquanto o prazo do crédito bancário em geral é de até sete, oito anos”, afirma.

Para isso, a ideia é que os fundos sejam fechados, sem possibilidade de resgate, com um prazo mínimo de oito anos, podendo este chegar a 15 anos, no caso dos fundos de participações, e 20 anos, nos de crédito, explica Filipe Borsato, chefe do departamento de gestão de investimentos em fundos do BNDES. “Queremos trazer investidores institucionais e dar a eles mais segurança para colocarem recursos em projetos de infraestrutura no Brasil, por um prazo longo”, diz.

A ideia é que o BNDES seja um “minoritário relevante”, com até 50% de participação nos fundos de crédito e até 25%, nos de participação. A decisão de quais projetos específicos receberão os investimentos será do gestor privado, destacam os executivos.

“Obviamente haverá uma política de direcionamento dos setores que receberão investimentos, mas, uma vez que isso for definido, a decisão é independente”, afirma Borsato. Ele também diz que o desenho não foi pensado com foco nos projetos de 2022. “Em geral, o prazo para a alocação dos recursos é de três a seis anos, então os projetos beneficiados serão estruturados e selecionados nos próximos anos.”

Laskowsky defende que o fato de o processo se desenrolar em meio a um ano eleitoral não será um problema, e que a possibilidade de mudanças de direcionamento no banco não é um fator de preocupação. “A própria supervisão do mercado elimina eventuais riscos futuros de uma alocação que não gere retorno.”

Ele também destaca o caráter de longo prazo da empreitada. “Estamos falando de projetos de 15, 20 anos. Isso transpassa qualquer ciclo de governo. O país tem uma lacuna enorme em infraestrutura. A conta que se faz na hora de pensar o investimento é: tem demanda, tem gente preparada para tocar as obras, tem bons estruturadores, tem financiamento. Estabilidade ajuda muito, claro, mas o tema central aqui não é volatilidade eleitoral.”

Para o BNDESPar, o movimento faz parte de seu processo de “reciclagem de capital”. Desde 2019, o braço de participações do banco vem se desfazendo de ações em companhias como JBS, Klabin, Vale, entre outras. A ideia, diz o diretor, é recompor o portfólio com outras diretrizes.

O aporte em fundos de infraestrutura será uma primeira experiência nesse modelo de investimento, que poderá se estender a outras áreas de atuação do BNDES. “Essa é a primeira chamada, vamos entender como vai se dar o processo. Mas uma possibilidade é dar um ‘guidance’ [orientação], que poderá ser anual, bianual, trianual, de que o banco vai fazer chamadas subsequentes em diferentes setores estratégicos, não só infraestrutura”, afirma.

Fonte: Valor
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 18/01/2022

 

Sete tendências que vão marcar a construção e a arquitetura em 2022

Tal como aconteceu noutros setores, a construção não parou de evoluir nestes últimos anos. Assiste-se agora a uma nova organização de prioridades, de métodos e de técnicas com o setor a adaptar-se constantemente às atuais necessidades sociais, económicas e ambientais, dando origem a novas tendências que vão contribuir imensamente para uma revolução no mercado.

Com o novo ano a começar, a Sto, empresa internacional especializada no fabrico de sistemas e elementos construtivos, identificou e anunciou as principais tendências que vão marcar o setor este ano:

– Novas técnicas de construção sustentável ganham vida. As alterações climáticas são hoje mais do que nunca, uma das grandes prioridades do setor. Esta preocupação fez com que as técnicas de construção também evoluíssem nesse sentido, algo que continuará a marcar 2022. Essa premissa afetará não apenas os processos construtivos, com maior aposta no uso de recursos materiais sustentáveis ??ou no tratamento de resíduos por meio de processos de economia circular, mas também no que diz respeito ao edifício construído ou reabilitado, apostando mais em elementos como: isolamento térmico, caixilharia de qualidade, materiais sustentáveis, sistemas de poupança de água, aparelhos de baixo consumo, utilização de energias renováveis…

– Construir ou reabilitar? A reforma e a renovação darão o impulso final. As medidas do governo e a ajuda europeia que as acompanha, vão promover a reabilitação de habitações e edifícios. Embora as várias medidas implementadas nos últimos anos tenham tentado promover este tipo de ação, fruto da idade do parque imobiliário português, será a partir de 2022 que o setor vai ganhar ritmo, aprendendo com o que outros países mais avançados estão a fazer, e adaptando todas as suas soluções disponíveis à nossa realidade climática e cultural.

– Salto tecnológico para uma maior eficiência e eficácia na execução dos projetos. Em 2022, a busca por técnicas e métodos que agilizem qualquer projeto de construção sem desperdiçar recursos ou reduzir a qualidade, segurança e conforto da edificação serão a chave. E isso só se consegue com o apoio de novos sistemas tecnológicos como o BIM, uma metodologia de trabalho colaborativo para a criação e gestão de um projeto de construção, que visa centralizar toda a informação do projeto num modelo de informação digital. Tudo isso, com um único propósito: eficiência na execução de obras de arquitetura e engenharia.

– Construção industrializada. Os princípios da sustentabilidade e da digitalização estão a colocar em destaque novos modelos construtivos como os industrializados, baseados no projeto e fabricação automatizados de elementos estruturais e não estruturais de uma edificação. Os benefícios que traz a nível social, económico e ambiental serão a base do seu sucesso este ano: otimização dos tempos de produção até 50%, redução de custos até 20%, processo digitalizado e produção automatizada, redução do impacto ambiental da construção e criação de empregos muito mais especializados, seguros, atrativos e inclusivos. Este modelo aplica-se também a todo o sector da construção – imobiliário, infraestruturas… – e, embora seja uma excelente solução para novos projetos de construção, também tem lugar na reabilitação.

– Integração da tecnologia de impressão 3D também na construção. A impressão 3D aplicada à construção consiste em um conjunto de tecnologias de fabricação que possibilitam a criação de um objeto tridimensional através da sobreposição sucessiva de camadas de determinados materiais. Devido à sua facilidade de trabalhar com detalhes, está a tornar-se num excelente método construtivo para edifícios mais artísticos, mesmo em construções instaladas em áreas com condições climáticas variáveis. Em 2021, vários projetos com impressão 3D foram lançados, sendo que 2022 seguirá uma tendência semelhante. De facto, muitas empresas internacionais do setor estabeleceram um crescimento anual de 14% até 2027.

– Estética e design, também em fachadas exteriores. Todo este compromisso acrescido com a sustentabilidade e a inovação tecnológica não é incompatível com a estética. Assim como a decoração de interiores ganhou um papel fundamental nas últimas décadas, o design marcante das fachadas, tanto em reabilitação como na nova construção, dará o salto em 2022. Aliás, já é possível personalizar totalmente a área exterior de um edifício aplicação de diferentes tipos de materiais: reboco (orgânico, mineral, silicato…), grés porcelânico em diferentes modos de apresentação (compacto, extrudido, grande formato), cerâmica de várias cores e superfícies (liso, rugoso, plástico…), pedra natural de diferentes tipos (arenito, dolomita…) ou mesmo vidro, em diferentes tonalidades e tratamentos.

– Espaços mais flexíveis, multi-funcionais e luminosos. A população dá mais importância do que nunca aos espaços em que vive e trabalha, o que fez com que o estilo de vida das novas gerações prevaleça tanto nas residências quanto nos escritórios. No caso dos escritórios, com o regresso ao trabalho, apostará em espaços abertos onde o espaço é partilhado com cafetaria, zonas de reunião ou descanso, para facilitar a mobilidade. A arquitetura residencial, por sua vez, jogará com as noções de multi-funcionalidade, versatilidade e modularidade em espaços abertos, para poder se reinventar em poucos momentos.

Fonte: Engeplus
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 18/01/2022