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O Brasil possui a maior frota já registrada em sua história: 123,9 milhões de veículos

O Brasil possui a maior frota já registrada em sua história: 123,9 milhões de veículos estão em circulação atualmente. O volume avançou 4% em 2024, o que representou aumento de 4,7 milhões de unidades, com maior impulso vindo dos Estados do Norte e pela aquisição de utilitários. Foi o que apontou levantamento da Veloe, hub de mobilidade e gestão de frota, feita em parceria com a Fipe, Fundacão Instituto de Pesquisas Econômicas, com base em dados da Senatran, Secretaria Nacional de Trânsito.

O estudo citou, como razões para a expansão, combinação de fatores como o crescimento econômico acima das expectativas, estímulos à indústria automotiva, queda na taxa de desemprego e aumento real na renda das famílias.

O Estado que registrou o maior crescimento porcentual foi o Pará, com avanço de 7%, seguido por Alagoas, 6,6%, Amapá, 6,4%, Amazonas, 6,4%, e Espírito Santo, 5,9%. Em termos absolutos a liderança coube a São Paulo, com o acréscimo de 1 milhão de veículos, seguido por Minas Gerais, mais 494,1 mil, Paraná, mais 341 mil, Bahia, mais 269,2 mil, e Rio de Janeiro, mais 269 mil.

A maior parte dos veículos está em São Paulo, com 34,3 milhões de unidades, o que corresponde a fatia de 27,7%. A segunda maior participação cabe a Minas Gerais, com 11,3%, seguida de Paraná, 7,4%, Rio Grande do Sul, 6,7%, Rio de Janeiro, 6,4%, Santa Catarina, 5,2%, Bahia, 4,3% e Goiás, 4%.

Em termos porcentuais o segmento que mais cresceu foi o de utilitários, 13,9%. Em números absolutos automóveis lideraram, com incremento de 1,5 milhão de veículos, motocicletas, com 1,4 milhão, e caminhonetes, com 522,6 mil.

Com relação às cores a frota de veículos brasileira é predominantemente branca, com 27,5 milhões ou 21,7% do total, seguida pelo preto, com 18,9%, e pelo prata, 16,5%. Os maiores acréscimos em 2024 foram cores não consideradas padrão pelo Detran.

A tecnologia que predomina na frota nacional é a flexfuel, com 42,2%, acompanhada de perto por gasolina, 40,5%, diesel, 7,8% e álcool, 3,5%. Eletrificados estão mais presentes, mas a parcela ainda é discreta. O volume de elétricos foi o que mais cresceu em termos porcentuais, com 564%, seguido de híbrido plug-in, com 194%, gás, com 172% e híbrido, com 141%.

Fonte: Autodata
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 05/02/2025

 

Tarifação dos EUA ao Brasil teria efeito mais micro do que macro, diz economista

Nos últimos dias, indicação de possíveis tarifas de importação de produtos brasileiros para os Estados Unidos tem levado o mercado a entender qual o real impacto da medida no país. Em primeiro lugar, é preciso distinguir a relação dos países vizinhos com os EUA e a do Brasil com os americanos.

Luiza Pineze, economista da XP, que participou do programa Morning Call da XP, comentou que é importante entender as diferenças entre países no comércio internacional.

Via caminhão

“Os vizinhos dos Estados Unidos (Canadá e México), 80% da pauta exportadora ela tem como destino os Estados Unidos”, destaca.

Ela explica que o fato de muitos produtos canadenses e mexicanos entrarem nos Estados Unidos por caminhão, cria uma situação ainda mais complexa.  “A forma (de exportação) feita é via terrestre. É um pouco mais difícil redirecionar esses produtos para outros países”, explica.

Segundo a economista, da pauta exportadora do Brasil, 12% vão para os Estados Unidos. “É uma relação bem menor”, ressalta.

Ela ressalta que o perfil das exportações do Brasil para os Estados Unidos é específica. Os principais bens vendidos são óleos de petróleo bruto e refinado e produtos de ferro e aço, incluindo ferroligas, ferro-gusa, lingotes e outras formas primárias. Juntos, eles representam 34% do total das exportações brasileiras para os Estados Unidos.

Commodities

“É uma relação que embora seja diversificada, ela é concentrada em produtos relacionadas à commodities”, afirmou.

“A conclusão é que o impacto no Brasil, caso haja aumento de tarifas por parte do presidente (dos EUA) Donald Trump dos produtos importados brasileiros, ele deve ser mais microeconômico, ou seja setorial, mais do que macroeconômico”, disse. Ela explicou que setores mais ligados à siderurgia e ao aéreo seriam os mais impactados.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil – o primeiro é a China. Em 2024, as exportações brasileiras para a economia americana totalizaram US$ 40,3 bilhões, correspondendo a 12% do total; enquanto isso, as importações de produtos estadunidenses pelo Brasil atingiram US$ 40,6 bilhões, representando 15,5% do total.

No que diz respeito às importações brasileiras, equipamentos de geração de energia representam a principal categoria (principalmente motores e máquinas não elétricos), com 18% do total (US$ 7,1 bilhões).

Fonte: Infomoney
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 05/02/2025

 

Selic eleva temor sobre qualidade de dívida

A perspectiva de aumento da Selic neste ano tem elevado a preocupação do mercado com a qualidade dos títulos de dívida. O esperado impacto nas despesas financeiras das emissoras, aliado ao movimento recente de saída de recursos de fundos de crédito, tem levado gestoras a rever suas carteiras e posições, disse Ana Luísa Rodela, diretora da Bradesco Asset.

“Neste momento, costuma pesar até para os emissores que são muito grandes e recorrentes e que acabam tendo posições muito grandes nas casas”, afirmou durante painel na Latin America Investment Conference, do UBS.

Vivian Lee, gestora e sócia da Ibiuna, também acredita que o cenário inspira a redução da exposição a alguns nomes específicos. “É o momento de uma análise ainda mais no micro, considerando a preocupação com os juros e até a necessidade dos acionistas aportarem equity”, afirmou no painel.

Para Daniela Gamboa, líder de crédito privado e imobiliário na SulAmérica Investimentos, 2025 será um “ano com muito menos clareza e tendência de movimento dos spreads” e com o fluxo do recurso dos fundos indo para ativos “high grade” (com menor risco). “Vamos ter que ser muito seletivos. Será importante conhecer ainda mais os papéis, acompanhar os nomes e ver de perto se os ativos estão com preço correto”, disse.

A redução dos spreads (as taxas dos títulos) no mercado primário vista no fim de 2024 fez o mercado de crédito começar 2025 de forma mais saudável, disse Rodela. “Era uma correção que precisava acontecer após um ano inteiro de fechamento. Notamos os clientes com certa preocupação se é para reduzir ou não a posição em crédito, mas respondemos que não. Começamos o ano em um nível mais saudável de spreads e a redução vista não foi provocada por causa de um movimento de liquidez, de gestor precisando de caixa”, apontou a diretora da Bradesco Asset.

Segundo Lee, da Ibiuna, o aumento das taxas visto em dezembro devolveu, de certa forma, a queda ocorrida ao longo de 2024. Para ela, a demanda por novas operações em 2025, com esse novo nível de taxas, vai depender do perfil das companhias. “Empresas que já fizeram a troca de spread no ano passado eventualmente não vão ter tanto apetite porque já fizeram parte da lição de casa”, apontou. As que ainda não conseguiram fazer a gestão de passivos podem encontrar certa dificuldade em um mercado menos pujante. “O mercado pode secar para alguns nomes”, disse Lee.

Fonte: Valor
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 29/01/2025

Siderurgia brasileira alerta para aumento da importação de aço chinês após tarifas dos EUA

As recentes políticas protecionistas adotadas pelo governo dos Estados Unidos, que incluem a imposição de tarifas adicionais de 10% sobre produtos chineses, têm gerado preocupações no setor siderúrgico brasileiro. Com as restrições ao aço chinês no mercado norte-americano, cresce o receio entre executivos de que o excedente da produção asiática seja redirecionado para outros mercados, incluindo o Brasil.

A entrada do aço chinês nos mercados latino-americanos já é motivo de preocupação, já que, segundo os fabricantes da região, causou a estagnação da indústria local, provocando um processo de desindustrialização. O setor alerta que a ampliação desse fluxo, impulsionada pelas barreiras comerciais dos Estados Unidos, pode intensificar a competição desleal, pressionar os preços e comprometer ainda mais a sustentabilidade da siderurgia nacional.

A presidente da Aço Verde Brasil, Silvia Nascimento, destacou que a intensificação das tarifas pelos Estados Unidos pode resultar em um desvio significativo do aço chinês para o mercado brasileiro. Segundo a executiva, a China é estratégica e está atenta ao movimento global contra suas exportações.

Para ela, basta observar os investimentos crescentes no Vietnã, na Indonésia e em outros países do Sudeste Asiático – em grande parte, financiados pelo próprio capital chinês. Essa seria uma forma de contornar barreiras comerciais e manter sua influência no mercado global.

“Há uma questão de preço e uma necessidade de exportação. Diante disso, eles [os chineses] reduzem os valores para se tornarem mais competitivos no mercado. Como o governo brasileiro nos envolve nessas negociações? Quer dialogar? Quer discutir a descarbonização da indústria nacional? Estamos falando de aproximadamente 10 milhões de toneladas de aço chinês, considerando tanto o direto quanto o indireto – um dos mais poluentes do mundo. Como é possível exigir padrões ambientais elevados da indústria nacional enquanto se permite a entrada de um aço altamente poluente no Brasil?”, questiona.

O setor acusa Pequim de “inundar” a região com aço barato por conta do subsídio estatal e produção em excesso. Em resposta a essas preocupações, o governo brasileiro anunciou recentemente a implementação de cotas para a importação de aço e o aumento do Imposto de Importação para 25% sobre volumes que excedam essas cotas. Essa medida visa conter a “invasão” do aço chinês e proteger as siderúrgicas locais.

Mesmo assim, a expectativa do setor é que a escalada do aço chinês entrando no mercado nacional deve se manter firme em 2025, já que as medidas para conter a enxurrada de importações do país asiático ainda não surtiram o efeito desejado pelas siderúrgicas locais, segundo o Instituto Aço Brasil.

Trump também reforçou sua política comercial protecionista ao impor tarifas sobre produtos importados do México e do Canadá, com a União Europeia como próximo alvo. Em resposta, esses países têm retaliado com a aplicação de tarifas adicionais sobre produtos dos Estados Unidos.

“Com a implementação de barreiras comerciais pelos Estados Unidos e as medidas de defesa adotadas pela Europa, a gente percebe claramente que o excedente de aço chinês acaba sendo redirecionado para outros mercados. A China, com sua capacidade produtiva excedente, busca novos destinos para escoar sua produção. Nesse cenário geopolítico, o Brasil precisa ficar em alerta, avalia o presidente da Aperam América do Sul, Frederico Ayres.

A China sozinha produz mais aço do que o restante do mundo combinado. Diante das barreiras impostas pelo protecionismo dos Estados Unidos, o vice-presidente sênior da Vallourec América do Sul, André Lacerda, questiona o destino desse excedente de produção. Ele ressalta que, embora o Brasil possua alguns mecanismos de proteção para a indústria siderúrgica, eles ainda estão longe de ser plenamente eficazes.

"A gente viu o aumento da importação chinesa no Brasil. Entre 2022 e 2023, o aumento foi superior a 40%, seguido por um acréscimo adicional de 20% entre 2023 e 2024. Esse avanço contínuo tem gerado preocupações no mercado, especialmente sobre até que ponto esse crescimento pode se sustentar e quais serão os impactos para a economia brasileira."

Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e atual presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), enfatiza que a guerra tarifária desorganiza a corrente de comércio mundial e há a necessidade de aprimorar o sistema de cotas e tarifas para proteger a indústria nacional da concorrência desleal.

Especialistas alertam que, embora essas medidas sejam necessárias, é crucial monitorar continuamente o mercado global e ajustar as políticas comerciais conforme necessário para garantir a competitividade da indústria siderúrgica brasileira.

Maior fabricante de aço no Brasil, a ArcelorMittal responde por mais de 40% da produção nacional, o que equivale a 15,5 milhões de toneladas de aço bruto. A empresa acompanha de perto o cenário, mas, segundo o CEO da linha de aços longos, Everton Negresiolo, ainda é difícil prever os desdobramentos, embora seja certo que trará instabilidade ao mercado.

Do ponto de vista ambiental, a saída dos EUA do Acordo de Paris deve reacender debates globais, enquanto a COP30, que será realizada no Brasil, pode destacar as vantagens de uma produção siderúrgica mais sustentável. No entanto, a resistência do consumidor em pagar o chamado “green premium” — o custo adicional de produtos com menores emissões de carbono — segue como um obstáculo para essa transição.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 05/02/2025

Reforma na China pode subir margem do aço no Brasil

Diante de perspectivas mais otimistas para o aço brasileiro, impulsionadas pela possível redução das exportações chinesas neste ano, o Morgan Stanley reiterou a recomendação equivalente à compra (exposição para Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5).

Segundo estimativas, a reforma do setor siderúrgico na China pode reduzir a produção e exportação de aço em 15% e 20% em 2025, o que ajudaria no ganho de participação de mercado e recuperação das margens das siderúrgicas brasileiras.

Nesse cenário, analistas esperam preços domésticos mais altos no Brasil, à medida que a queda nas importações aperta o mercado de aço, mesmo com a demanda estável.

No entanto, há riscos positivos para essa projeção, considerando as perspectivas dos principais setores consumidores de aço (automotivo, construção civil e indústria), que juntos representam mais de 80% do consumo de aço no Brasil. Por essa abordagem, a demanda doméstica poderia crescer 3,3% em 2025.

Além disso, o Morgan lembra que tarifas adicionais de importação e outras medidas de proteção estão sendo discutidas e, se implementadas, dariam suporte adicional à sua tese.

Em termos de valuation, analistas desatcam que as ações de Usiminas e Gerdau estão sendo negociadas em múltiplos atraentes tanto em Valor da Firma (EV)/EBITDA quanto Preço/Lucro, em relação às médias históricas, e contam com catalisadores positivos de médio prazo.

Para Gerdau, o banco aponta a possibilidade de liberação de caixa com a redução do capital de giro, enquanto para Usiminas, a previsão é de uma recuperação operacional com a nova gestão e redução de custos com a modernização do alto-forno #3.

Fonte: Infomoney
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 03/02/2025

 

Com crescimento econômico, países árabes compram mais do agronegócio brasileiro

A demanda por produtos agropecuários é crescente nos países da Liga Árabe e eles têm vindo se abastecer mais no Brasil. Em 2024, a exportação desses itens às 22 nações cresceu 23%, para US$ 17,93 bilhões, segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. “Os países árabes têm crescimento populacional e econômico acima da média mundial e o Brasil é um importante provedor para a segurança alimentar de lá”, observa Mohamad Mourad, secretário-geral da Câmara. Neste ano, o desempenho caminha para novo recorde, prevê. As vendas do Brasil devem crescer pelo menos 3%, acima da perspectiva para o PIB nacional. Argélia, Iraque e Egito são mercados-chave para a expansão, enquanto o consumo no Golfo Pérsico tende a continuar firme.

Aberturas de mercado ampliam comércio

A abertura recente do mercado argelino para o frango brasileiro contribui para o resultado positivo dos embarques à Liga Árabe, avalia Mourad. A tendência é de apetite dos países árabes também por produtos de maior valor agregado do Brasil, como os cafés especiais.

Parceria se estende a investimentos

Os árabes querem também vender mais ao Brasil. Hoje, a pauta é concentrada em derivados de petróleo e adubos. “Há oportunidades para azeite, tâmaras, amêndoas, frutas, da Tunísia, Marrocos e Egito”, pontua Mourad. Outra frente é o interesse das empresas árabes em investir aqui, em ativos de logística e energias renováveis.

Planta...

A Frimesa, líder na produção de suínos no Paraná, estruturou um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) de R$ 200 milhões com o Itaú BBA. Os recursos serão usados para crescer no Sudeste, principalmente no interior de São Paulo, onde expandirá pontos de venda. Esse movimento deve permitir à cooperativa faturar mais de R$ 7 bilhões em 2025 — os números de 2024 serão divulgados em 18 de fevereiro, mas já se espera crescimento ante a receita de R$ 6,1 bilhões de 2023.

...para colher

Em São Paulo, a Frimesa tem investido no pequeno varejo, o que inclui oferta de crédito para mercearias, padarias e mercados de bairro. Outra frente de expansão inclui o lançamento de uma linha premium de cortes suínos no Estado e uma campanha de marketing no Aeroporto de Guarulhos. “Será uma ação voltada para a experiência do consumidor, reforçando a marca e ampliando nossa presença no mercado paulista”, explicou Carlos Alberto Pereira, superintendente administrativo financeiro da Frimesa.

Lá fora

A Traive, agfintech que conecta fundos de investimento a grupos do agronegócio, deu mais um passo para se expandir internacionalmente. A empresa passou a operar na Colômbia. Por lá, a Traive firmou parceria com a SFA Cebar, de serviços financeiros e seguros para o setor agrícola. A startup colombiana vai utilizar a plataforma de análise de risco de crédito da Traive, conta Fabrício Pezente, CEO da Traive.

Na onda da IA

O Grupo Bom Jesus, de Rondonópolis (MT), que atua na produção e comercialização de sementes, grãos, fibras e insumos, estreou em janeiro ferramenta de inteligência artificial, a SamIA, assistente jurídico para agilizar processos como leitura de minutas. “O próximo objetivo é atender o core da companhia, que é produção”, diz Laerte Marroni, diretor de TI. Para tanto, o processo precisa ser aprimorado, o que ainda deve levar um ano ou mais. “A gente quer ser o mais assertivo possível na análise de dados históricos, sobre chuvas e safras”.

Menos mal

Integrantes da comitiva do agronegócio brasileiro voltaram da Europa menos tensos quanto à lei antidesmatamento do bloco, embora ainda preocupados. A avaliação é de que a lei, que proíbe a entrada na UE de produtos de áreas desmatadas, entrará mesmo em vigor no fim do ano, mas o Brasil não deverá ser alvo de uma classificação de alto risco. A tendência é que o País seja avaliado como “standard”, com risco médio de desmatamento — uma cobrança menos “dura” do que se previa.

Juros elevados pressionam orçamento do Plano Safra

O aumento da taxa básica de juros, a Selic, preocupa o setor produtivo quanto ao Plano Safra. Juros elevados pressionam o orçamento do governo para a subvenção das taxas do crédito oficial. O custo maior deve ser determinante nos cálculos dos recursos. Outra preocupação é o encarecimento de máquinas agrícolas, que são financiadas a longo prazo.

Nota eletrônica obrigatória para produtores rurais

A partir de hoje, passa a ser obrigatória a emissão de nota fiscal eletrônica para produtores rurais com faturamento acima de R$ 360 mil por ano. O documento será emitido pelos Estados para a venda de produtos agropecuários. A exigência vale para operações internas, dentro do próprio Estado.


Fonte: Estadão
Seção: Agro, Máquinas & Equipamentos
Publicação: 03/02/2025