Notícias

Mercado aumenta a projeção para crescimento da economia em 2022

A pesquisa divulgada pelo Banco Central (BC) através do Boletim Focus, que é publicado semanalmente, registrou crescimento na previsão do mercado financeiro para a economia brasileira este ano, de 2,71% para 2,76%.

A expectativa também é positiva para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Segundo o BC, a projeção é de crescimento de 0,63%. Em 2024 e 2025, o mercado projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

Os cálculos relativos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — considerado a inflação oficial do país — também tiveram bons prognósticos. Segundo a pesquisa do BC, o indicador deve variar para baixo, de 5,62% para 5,6% neste ano.

Essa é a 17ª redução consecutiva na projeção, com um resultado que também influenciou as previsões para os próximos anos. Assim, para 2023, a estimativa de inflação ficou em 4,94%, ao passo que, para 2024 e 2025, as previsões são de 3,5% e 3%, respectivamente.

Mesmo com o declínio, a previsão para a inflação em 2022 permanece acima do teto da meta — de 3,5% para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — que deve ser perseguida pelo BC.

Em paralelo à projeção, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou, para o mês de setembro, deflação de 0,29% para o IPCA. Segundo a instituição, o resultado foi influenciado, em especial, pela queda de preços de combustíveis — culminando na terceira redução seguida e menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica, que começou em 1994. Desta forma, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e de 7,17%, nos últimos 12 meses.

Fonte: AECWeb
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 27/10/2022

Compras e vendas de aços planos tiveram alta em relação a setembro de 2021, diz Inda

O desempenho da distribuição de aços planos do mês de setembro de 2022 foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Distribuidores de Aço (Inda), no dia 25 de outubro (terça-feira) onde mostra que as compras do mês de setembro registraram queda de 5,2% perante a agosto, com volume total de 332,6 mil toneladas contra 350,9 mil. Frente a setembro do ano passado — 276,6 mil toneladas — , alta de 20,3%.

As vendas de aços planos em setembro contabilizaram queda de 3,4% quando comparada a agosto, atingindo o montante de 323,5 mil toneladas contra 334,9 mil. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 291,5 mil toneladas, registrou alta de 11%.

Estoques - Em número absoluto, o estoque de setembro obteve alta de 1,1% em relação ao mês anterior, atingindo o montante de 831,3 mil toneladas contra 822,2 mil. O giro de estoque fechou em 2,6 meses.

Importações - (Chapas Grossas, Laminados a Quente, Laminados a Frio, Chapas Zincadas a Quente, Chapas Eletro- Galvanizadas, Chapas Pré-Pintadas e Galvalume), as importações encerraram o mês de setembro com queda de 26,4% em relação ao mês anterior, com volume total de 108,7 mil toneladas contra 147,7 mil. Comparado ao mesmo mês do ano anterior — 167,3 mil toneladas —, as importações registraram queda de 35%.

Projeções - Para outubro de 2022, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas se mantenham iguais a setembro de 2022— conclui a apresentação, o presidente Executivo do Instituto, Carlos Jorge Loureiro.

Fonte: Portal Fator
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/10/2022

Pela primeira vez no ano, produção mundial de aço registra alta

Após oito meses consecutivos de queda em 2022,  a produção de aço bruto no mundo registrou uma alta de 3,7% no mês de setembro de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, segundo dados da World Steel Association. Foram produzidos 151,7 milhões de toneladas (mt) de aço durante o mês.
O resultado positivo foi puxado pela Ásia que registrou um aumento de 10,6 % com uma produção de 113 mt.

As demais regiões do mundo registraram quedas sendo que as maiores ocorreram na região da Rússia e Ucrânia com queda de -21,9% com produção de 6,7 mt e Europa (países do continente que não fazem parte do bloco da União Europeia) com queda de -18,6% e produção de 3,4 mt.

Entre os países que são os maiores produtores de aço do mundo, a China, número 1 no ranking, registrou uma alta na produção de 17,6% com 87 mt . A Índia, segundo maior produtor de aço no mundo, registrou alta de 1,8% e produção de 9,9 mt. E o Iran, décimo no ranking, registrou alta de 26,7% com 2,7mt.  Já a maiores quedas foram registradas pela Turquia com queda de 19,4%, Alemanha com  -15,4% e produção de 2,8 mt e Coreia do Sul também com queda de -15,4% e produção de 4,6 mt. O Brasil, nono no ranking, registrou queda de - 11,7% e produção de 2,7mt.

Fonte: ABM Notícias
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/10/2022

 

Congresso Alacero Summit 2022 discute a importância do aço para as economias mundiais

Com o intuito de impulsionar as discussões sobre a importância do setor de aço para as economias mundiais e principalmente da América Latina, a Alacero, Associação Latino-Americana de Aço, entidade responsável por integrar mais de 95% da cadeia produtora do material na região, realiza, há mais de 60 anos, o congresso Alacero Summit.

A edição de 2022 acontece nos dias 16 e 17 de novembro, em Monterrey, México, e espera receber executivos de empresas como ArcelorMittal, DeAcero, Gerdau, Ternium, Vale, Autlán, Primetals, Enel, Danieli, Russula entre outras.

Na ocasião, serão promovidos debates sobre possíveis soluções para os desafios existentes e a troca de experiência com os protagonistas da indústria – a exemplo do Gustavo Werneck, presidente da Alacero e CEO da Gerdau, que realizará o encerramento do evento.

“O Congresso é uma oportunidade de ouvir o mercado, especialistas e as empresas que formam nossa cadeia de valor. Podemos absorver as reflexões e transcender em ações concretas. Vimos quanto avanço foi feito do último ano para cá, no qual o foco do Congresso foi a descarbonização. Isso só é possível com o apoio de toda a cadeia, desde fornecedores até o cliente final”, afirma Werneck.

Em dois dias de evento, a programação conta com painel sobre o Panorama Político, Social e Econômico considerando o contexto mundial pós pandemia e a guerra na Ucrânia. Cayetana Álvarez de Toledo, política e jornalista espanhola, abre o painel seguido por Andrés Malamud, licenciado em Ciências Políticas pela Universidade de Buenos Aires. Além disso, o evento inclui palestra sobre as perspectivas da indústria como motor de desenvolvimento inclusivo da América Latina, com o economista brasileiro Ricardo Sennes e o professor mexicano do Centro de Investigação e Docência Econômicas, Carlos Elizondo.

Haverá um painel sobre Desenvolvimento sustentável: megatendências do uso do aço na mobilidade e na construção. Para falar de mobilidade estará Polo Cedillo, CEO do Grupo Proenza e, para a parte de construção, o evento contará com a participação de dois CEOS de construtechs que vêm ganhando mercado: Lucas Salvatore, CEO da Idero na Argentina e Ricardo Mateus, CEO do Brasil ao Cubo.

“Será uma honra falar sobre como esse mercado tem crescido. Lembro quando comecei em 2013 que queria construir casas tão bem elaboradas quanto a fabricação de um carro em sua linha de produção. Entregar valor a uma sociedade que tanto anseia por uma moradia sustentável. É como ir a uma concessionária Brasil ao Cubo e poder trocar a minha casa modelo 2016 por uma do ano de 2039 com seus respectivos itens de série. E isso só é possível com o aço na estrutura modular”, comenta Ricardo Mateus.

O segundo dia terá foco nos temas de sustentabilidade, transição da matriz energética e o convidado experto é Vijay V. Vaitheeswaran, correspondente do The Economist.

Em seguida, a indústria latino-americana apresenta casos de como vem trabalhando o tema. Contaremos com Javier da Enel Green Power e Eduardo Sattamini, CEO da Engie Energia Brasil. Ainda terão apresentações sobre as tecnologias disruptivas com o Dr. Alexander Fleischander da Primetals e Bob Perez da Baker Hughes.

A indústria do aço sempre foi protagonista de grandes mudanças e resilientes em cada desafio que enfrenta. O setor tem se atualizado constantemente para melhorar seus processos e emitir cada vez menos CO2.

“A América Latina possui uma das produções de aço mais eficientes do mundo. Para cada tonelada de aço produzida, as empresas latino-americanas emitem 1,6t CO2, valor inferior à média mundial de 1,8 tonelada, segundo Worldsteel. Assim, acredito que iniciativas como o Alacero Summit, que reúne players tão importantes, têm um grande potencial de alavancar cada vez mais um setor tão importante para toda a sociedade”, comenta Alejandro Wagner, diretor executivo da Alacero.

É possível conferir a programação completa aqui.
Fonte: Grandes Construções
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 27/10/2022

Arrecadação federal é de R$ 166,28 bilhões em setembro

A União arrecadou R$ 166,28 bilhões em impostos em setembro, de acordo com dados divulgados hoje (25) pela Receita Federal. Na comparação com setembro do ano passado, houve um crescimento real de 4,07%, descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O valor é o maior desde 2000, tanto para o mês de setembro quanto para o período acumulado.

No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 1,63 trilhão, representando um acréscimo pela inflação de 9,52%. Os dados sobre a arrecadação de setembro estão disponíveis no site da Receita Federal.

Quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em setembro, foi de R$ 159,60 bilhões, representando um acréscimo real de 2,65%, enquanto no período acumulado de janeiro a setembro a arrecadação alcançou R$ 1,53 trilhão, alta real de 7,64%.

A alta pode ser explicada, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, eles são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo o setor produtivo.

O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 28,42 bilhões, com crescimento real de 9,85% em relação ao mesmo mês de 2021. Esse resultado é explicado pelo acréscimo real de 13,28% na arrecadação da estimativa mensal de empresa não financeiras. Na apuração por estimativa mensal, o lucro real será apurado anualmente, sendo que a empresa está obrigada a recolher mensalmente o imposto, calculado sobre uma base estimada.

A Receita observa ainda que houve pagamentos atípicos de IRPJ e CSLL de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities, associadas à mineração e extração e refino de combustíveis.

No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL totalizaram R$ 371,72 bilhões, com crescimento real de 20,48%. Esse desempenho é explicado pelos acréscimos de 82,41% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e de 19,81% na arrecadação da estimativa mensal.

“Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro. Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 37 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a setembro deste ano, e de R$ 31 bilhões, no mesmo período de 2021”, informou a Receita.

Já as receitas extraordinárias foram compensadas pelas desonerações tributárias. Apenas em setembro, a redução de alíquotas de PIS/Confins sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$ 3,75 bilhões. No ano, chega a R$ 14,60 bilhões. Já a redução de alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados custaram R$ 1,9 bilhão à Receita no mês passado e R$ 11,50 bilhões no acumulado de janeiro a setembro.

“Sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 9,02% na arrecadação do período acumulado e de 6,37% no mês de setembro de 2022”, informou o órgão.

Outros destaques

Outro destaque da arrecadação de setembro foi a Receita Previdenciária, que alcançou R$ 45,77 bilhões, com acréscimo real de 4,84%, em razão do aumento real de 8,50% da massa salarial. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 393,36 bilhões, alta real de 6,19%. Esse último item pode ser explicado pelo aumento real de 6,43% da massa salarial e pelo aumento real de 18,72% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional de janeiro a setembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2021.

Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que vedou a utilização de créditos tributários para a compensação de débitos de estimativas mensais do IRPJ e da CSLL.

O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 6,73 bilhões no mês passado, com acréscimo real de 86,41%. De janeiro a setembro, o valor chega a R$ 62,58 bilhões, alta real de 62,80%. Os resultados podem ser explicados em razão da alta da taxa Selic, que influenciou os recolhimentos dos rendimentos dos fundos e títulos de renda fixa.

O IRRF - Rendimentos do Trabalho apresentou uma arrecadação de R$ 13,25 bilhões em setembro, crescimento real de 6,71%.

Indicadores macroeconômicos

A Receita Federal apresentou ainda os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação, tanto no mês quanto no acumulado do ano. Entre eles está a venda de serviços, com crescimento de 8% em agosto (fator gerador da arrecadação de setembro e 8,63% no ano) e a massa salarial, que mantém crescimento significativo de 17,96% no mês (17,91% no ano), em relação ao mesmo mês de 2021.

O valor em dólar das importações também cresceu 24,83% em relação a agosto do ano passado (27,10% no ano).

A produção industrial teve crescimento de 4,11% em agosto, mas apresentou queda de 1,48% no acumulado do ano, comparado ao período de janeiro a agosto de 2021. Já a venda de bens teve queda de 0,70% no mês e 1,16% no ano.

Fonte: Agência Brasil
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 26/10/2022

Pequenos negócios atingem menor nível de inadimplência desde início da pandemia

A retomada mais consistente das atividades econômicas no país já apresenta reflexos sobre as contas dos pequenos negócios brasileiros. Pesquisa feita pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a proporção de micro e pequenas empresas inadimplentes, incluindo os microempreendedores individuais (MEI), alcançou o menor patamar registrado em toda a série histórica com 24%. O maior índice (41%) foi registrado em final de maio/início de julho de 2020.

Os dados são da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada entre os dias 26 de agosto e 11 de setembro deste ano, por meio de formulário online com a participação de todos os 26 estados brasileiros e o DF. Desde março de 2020, início da pandemia da Covid-19, o Sebrae acompanha os impactos da crise sobre os pequenos negócios. Há um ano, o índice de inadimplência encontrava-se em 31%.

Além disso, o último levantamento também mostra que 37% dos pequenos negócios estão com as dívidas sob controle, enquanto 39% não apresentam dívidas. No mesmo período do ano passado, em levantamento semelhante feito pelo Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os percentuais eram de 35% tanto para as empresas com dívidas em dia quanto para as empresas sem dívida alguma.

O presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, reconhece o esforço dos empreendedores em colocar as contas em dia. “Bastou melhorar um pouco o faturamento médio das empresas que a inadimplência caiu. Isso prova o quanto os donos de pequenos negócios são comprometidos e bons pagadores”, avalia.

De fato, o levantamento feito pelo Sebrae e IBGE mostra também que houve uma melhora no faturamento médio das empresas, verificando-se um resultado positivo de 3%. Além disso, a pesquisa destaca que metade dos empresários realizou investimentos nos últimos meses, principalmente na aquisição de máquinas e equipamentos (31%) e instalações (26%).

Crédito

Um terço dos pequenos negócios do país procuraram por empréstimos em instituições financeiras nos três meses anteriores à pesquisa. No entanto, apenas quatro entre 10 deles conseguiram o crédito.

Melles destaca que o acesso ao crédito para os pequenos negócios foi decisivo para a sobrevivência das empresas e a consequente retomada econômica. “Vamos continuar defendendo uma política de crédito mais acessível para os donos de pequenos negócios que neste ano foram responsáveis por mais de 70% dos empregos com carteira assinada gerados no Brasil”, declarou.

Fonte: Administradores
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 26/10/2022