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Congresso da Alacero discutirá sustentabilidade na indústria de aço

Nos dias 17 e 18 de novembro será realizado o Alacero Summit 2021 , um dos encontros mais importantes de todo o setor industrial da região. Esta edição será em formato virtual e terá como foco “O futuro da indústria em um mundo sustentável” em linha com um dos próximos desafios que a cadeia de valor do setor siderúrgico na América Latina terá que enfrentar: liderar a transição para uma única indústria. mais amiga do ambiente.

O congresso contará com a participação de palestrantes do mais alto nível e especialistas da região e do mundo que darão sua visão sobre a situação atual e os próximos desafios e oportunidades para que o setor siderúrgico continue trabalhando para ser uma indústria inovadora, responsável com o cuidado com o meio ambiente e a geração de empregos de qualidade e desenvolvimento integral para suas comunidades em toda a região. Entre eles estão Jeffrey Sachs , Diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas; Xavier Sala-Martin , Professor de Economia na Universidade de Columbia e autor do Índice de Competitividade Global; Moises Naim, Diretor de Política Externa (1996 - 2010) e autor do best-seller "The End of Power"; eLuis Alberto Moreno , Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (2005 - 2020) e Diretor Gerente da Allen & Co LLC.

Além disso, Susan Segal , CEO Council of Americas, falará sobre o cenário político, social e econômico da América Latina, e Marcelo Spinelli , VP da Vale, falará sobre Sustentabilidade da Cadeia de Valor. Por outro lado, entre os principais palestrantes do setor estão Aditya Mittal, CEO da ArcelorMittal, e Paolo Rocca, CEO do Techint Group .

A esse respeito, Alejandro Wagner, Diretor Executivo da Alacero, explica: “a indústria do aço sempre foi a protagonista das grandes mudanças no mundo. Somos um dos principais motores do setor, promovemos a geração de mais de 1.200.000 empregos de qualidade em todos os cantos da América Latina e contribuímos para o desenvolvimento social, econômico e tecnológico das comunidades locais, dos países e da região em seu todo. Essa capacidade de liderar mudanças também está presente nos grandes desafios que temos pela frente. Conforme anunciado no recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, a sustentabilidade ambiental está em um ponto de inflexão e a indústria do aço já começou a caminhar para estar na vanguarda.

Mais informações: https://summit2021.alacero.org/

Fonte: ABM Notícias
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/11/2021

Venda de implementos acumula alta próxima a 40%

Os implementos rodoviários somaram em outubro 13,3 mil unidades vendidas, o que resultou em uma pequena queda de 2,3% na comparação com setembro, que teve um dia útil a mais. Já a média diária de vendas subiu de 636 para 665 unidades nesse intervalo. No acumulado do ano já foram entregues 134,2 mil equipamentos, uma alta de 38,2% sobre o mesmo período do ano passado. 

Os números foram divulgados na terça-feira, 9, pela Anfir, associação que reúne os fabricantes do setor. O acumulado até outubro mostra que a venda anual vai passar das 160 mil unidades e atingir seu maior volume desde 2014. O setor também vai ultrapassar a projeção anual de 156 mil implementos, refeita há apenas dois meses pela Anfir.

“Esse resultado de dez meses deixa claro como o setor está conseguindo superar os obstáculos que têm surgido em sua jornada de recuperação”, afirma o presidente da entidade, José Carlos Spricigo, referindo-se a problemas com insumos como chapas de aço e pneus, por exemplo.

Reboques e semirreboques superam 75 mil unidades

Os reboques e semirreboques somaram até outubro 75,2 mil emplacamentos, registrando alta de 40,2% sobre o mesmo período do ano passado. Dentro dessa divisão, os implementos basculantes permanecem como o principal segmento em volume. Nestes dez meses foram emplacadas 20,4 mil unidades, revelando aumento de 51,8% pela comparação interanual.

Os implementos graneleiros/para carga seca cresceram menos, 18,2%, mas permanecem como o segundo maior em volume, com a entrega de 14,4 mil unidades no período.

Entre os equipamentos para o agronegócio, a menor alta anotada (15,3%) ocorreu nos canavieiros, com pouco mais de 1,5 mil emplacamentos. A venda de equipamentos para transporte de toras mantém o maior crescimento, 150,6% pela comparação interanual. Até outubro foram 1,9 mil unidades.  

Os baús para carga geral continuam apontando uma boa movimentação na indústria e varejo, com 8,8 mil unidades licenciadas e crescimento de 66,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Venda de carrocerias sobre chassi cresce acima de 35%

Nestes dez meses a indústria local entregou 59 mil carrocerias sobre chassi, anotando alta de 35,8% sobre o mesmo período de 2020. A venda desses equipamentos continua indicando a recuperação ou bom momento para diferentes setores da economia.

Somente de baús de alumínio/frigoríficos (usados no varejo e no transporte de perecíveis) foram entregues 25 mil unidades, 30% a mais que nos mesmos dez meses do ano passado. Os basculantes (para construção civil) anotaram crescimento de 44,5%, com 6,1 mil emplacamentos. A venda de betoneiras cresceu mais de 100%, com 1,3 mil equipamentos entregues. 

A Anfir também divulgou as exportações dos associados, com 3,6 mil unidades e alta de 129%, mas neste caso o número traz o acumulado apenas até setembro.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 10/11/2021

Consórcio busca liberar R$ 6 bi para metalúrgicas

O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e a indústria automotiva vão pleitear junto ao governo de São Paulo a liberação de R$ 6 bilhões em créditos de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que estão retidos. Para isso, é necessário que seja efetivamente colocado em prática o Programa Pró-Ferramentaria, que foi assinado pelo então governador Márcio França (PSB), em novembro de 2018, e regulamentado pela Secretaria da Fazenda em dezembro de 2019.

Ontem foi realizada reunião entre os representantes do Consórcio e da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) na qual foi debatido o futuro do  segmento na região.

Além do prefeito de Santo André e presidente do colegiado, Paulo Serra (PSDB), e do presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, participaram do encontro o diretor de assuntos governamentais da Volkswagen e vice-presidente da Anfavea, Antonio Megale; a gerente de relações governamentais da Mercedes-Benz, Cristiane Guimarães; o diretor de relações institucionais e governamentais  da Scania, Gustavo Bonini; o gerente de assuntos governamentais da Toyota, Thiago Sugahara, e o diretor de relações públicas e governamentais da General Motors, Adriano Barros.

“Os problemas que estamos enfrentando não são somente da região, mas ocorrem em todo setor automobilístico mundial”, afirma Megale, em referência à falta de peças para a produção dos veículos. “Isso tem dificultado as montadoras de manterem o nível de produção mais estabilizado. O mercado está aí. Existem clientes, mas não conseguimos produzir em quantidades suficientes”, avalia o executivo.

“A injeção desses recursos vai contribuir para recuperar a indústria de ferramentaria do Grande ABC, que sempre teve um papel muito relevante, estimulando a geração de empregos de qualidade e renda para a região”, afirmou Megale.

O presidente da Agência de Desenvolvimento ressaltou a relevância do segmento na região, que conta com cerca de 255 mil trabalhadores na cadeia de produção automotiva, sendo 13 mil somente nas montadoras. “Não podemos perder a importância e o simbolismo da indústria automotiva para a região, assim como toda a sua cadeia produtiva”, disse Aroaldo Oliveira.

O presidente do Consórcio e prefeito de Santo André, Paulo Serra, afirmou que a entidade regional fará a articulação com o governo do Estado para destravar os recursos atualmente retidos. “O Consórcio vai intensificar o pedido junto ao governo do Estado para a liberação dos créditos de ICMS. Nosso objetivo é criar um ambiente favorável para a retomada da indústria automotiva do Grande ABC”, disse Paulo Serra.

Segundo o prefeito, “a ideia é fazer um calendário de planejamento para definir a liberação desse valor. Então, a missão inicial é essa reunião técnica, com dados, agendas técnicas e políticas e utilizar da força do Consórcio para que o calendário seja feito”, conta. 

O setor é responsável diretamente por 25% do PIB (Produto Interno Bruto) do Grande ABC.

Fonte: Diário do Grande ABC
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 10/11/2021

China responde por 45,6% das exportações mineiras

A China segue como maior parceiro comercial de Minas Gerais. O gigante asiático respondeu por 45,6% das exportações e 22,3% das importações do Estado no decorrer do terceiro trimestre deste exercício, mesmo diante do desaquecimento econômico mundial, que tem sido puxado justamente por aquele País.

No mesmo movimento, os Estados Unidos se mantiveram como segundo maior parceiro comercial do Estado, respondendo por 6% das exportações e 12,6% das importações. Ainda integram a lista do comércio exterior mineiro nas exportações: Barein (5,3%), Países Baixos (3,9%) e Argentina (3,1%). Nas importações, constam Argentina (6,8%), Rússia (6,1%) e Itália (5,1%).

Ainda segundo a análise da Fiemg, quanto à indústria de transformação, os principais produtos enviados à China foram carnes e preparações (36,7%), ferro e aço (32,7%) e açúcares, preparações de açúcar e mel (16,4%). Já para os Estados Unidos foram ferro e aço (60%), produtos químicos inorgânicos (9,8%) e celulose e resíduos de papel (6,2%).

Fonte: https://diariodocomercio.com.br/economia/

Importações de aço afetaram vendas da CSN no 3º tri

Mesmo com a queda de volume de vendas de aço plano no terceiro trimestre, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vê um consumo do produto retornar aos níveis de 2010. Segundo o diretor-executivo da empresa, Luís Martinez, este ano está com um desempenho “bem positivo” com o crescimento em todos os mercados consumidores que a empresa atende. “Prova disso é que o consumo aparente de aços planos está retornando aos níveis de 2010, com cerca de 15 milhões de toneladas anuais”, disse.

Para 2022, o executivo acredita que deverá haver uma acomodação, mas com crescimento de mercado. “Será um desempenho mais comedido obviamente, entretanto positivo e a CSN vai trabalhar ‘full’, perseverar o mercado interno, melhorar o valor agregado, pulverizar ao máximo e permanecer com 80% do preço ligado ao mercado spot”, disse.

No terceiro trimestre, as vendas de aços da companhia somaram 982 mil toneladas, o que representou uma queda de 24% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Segundo ele, as importações neste ano cresceram e chegaram a quase 20% do consumo aparente, com cerca de 2 milhões de toneladas. No entanto, a tendência agora é de queda. “A CSN sofreu mais com a importação em razão do nosso portfólio de produtos.”

Quanto aos preços, Martinez explicou que atualmente o prêmio entre o material importado e o produzido no país está entre 0 a 2%. Segundo ele, considerando a bobina a quente (BQ) na China que está com preço médio de US$ 900 a tonelada e o dólar em torno de R$ 5,50 a R$ 5,60, a paridade está neste patamar. “Se avaliarmos que é saudável manter um prêmio de 10%, com certeza há espaço para recuperação de margem em janeiro. No trimestre, nossos preços foram 20,8% maiores”, afirmou.

Os bons preços praticados no mercado doméstico, aliás, fizeram a CSN ter um lucro antes juros antes impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) recorde na siderurgia no trimestre. O Ebitda da área alcançou R$ 2,85 milhões de julho a setembro. No mesmo período do ano passado, o indicador chegou a R$ 551 milhões.

Segundo o diretor de relações com investidores e financeiro da CSN, Marcelo Cunha Ribeiro, o bom desempenho da siderurgia compensou o impacto da queda nos resultados da área de mineração no terceiro trimestre.

“A abrupta queda de preços do minério de ferro impactou os resultados, mas o excelente desempenho na siderurgia e cimento ajudou a compensar essa perda.” Ribeiro ressaltou que o desempenho da mineração interrompeu uma série de crescimentos trimestrais no Ebitda. Na mineração, o indicador chegou a R$ 1,04 bilhão. No segundo trimestre foi de R$ 5,08 bilhões. “Mas, sem contar os efeitos não recorrente, de R$ 1,4 bilhão, teríamos um Ebitda semelhante ao do início de 2021.”

No terceiro trimestre, a receita líquida consolidada da CSN foi de R$ 10,24 bilhões, um aumento de 18% no comparativo com o mesmo período de 2020. O lucro líquido atribuído aos controladores foi de R$ 1,14 bilhão no terceiro trimestre deste ano, 6,3% acima do registrado no mesmo período de 2020.

Já a CSN Mineração registrou lucro atribuído aos controladores de R$ 804 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 45,2% ante o mesmo período de 2020. A receita líquida recuou 27,8% no comparativo trimestral, para R$ 3,05 bilhões e o Ebitda ajustado somou R$ 911 milhões queda de 66%.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 05/11/2021

O setor siderúrgico da América Latina continua em desvantagem com o da Ásia

04/11/2021 | Assessoria de Imprensa Alacero

As grandes desvantagens existentes entre as economias da América Latina e as dos seus concorrentes da Ásia em geral, e da China em particular, representam um risco para o desenvolvimento da indústria siderúrgica na região. A conclusão é do Estudo de Assimetrias, encomendado pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero) ao Prof. Dr. Germano Mendes de Paula, que se concentrou na análise da situação da Argentina, Brasil, Colômbia e México em comparação com a da Coreia do Sul, Índia, Vietnã e China. 

Questões como o nível educacional dos países, o número de horas necessárias para cumprir as obrigações tributárias, a baixa disponibilidade de financiamento local e a qualidade dos serviços de logística estão diretamente relacionados à competitividade e ao crescimento das indústrias, além de terem influência na hora de comparar as vantagens entre regiões para a tomada de decisões sobre onde realizar um investimento.  

A posição desfavorável revelada pelo estudo ao analisar essas e outras variáveis de maneira comparativa tem como resultado um declínio do nível de produção da indústria manufatureira latino-americana de 0,6% entre 2010 e 2018, enquanto na Ásia houve uma visível alta, de 1,5% no mesmo período.  

No caso específico da China, as exportações de produtos metalmecânicos passaram de US$ 858 bilhões em 2010 para US$ 1,3 trilhão em 2019. Considerando os quatro países latino-americanos analisados, o déficit com a China de produtos siderúrgicos teve um aumento de US$ 2,4 bilhões em 2010 para US$ 3,2 bilhões em 2014 e 2015, com uma queda posterior para US$ 2,4 bilhões em 2019.  

Alejandro Wagner, Diretor Executivo da Alacero, destaca: “A América Latina está em uma posição de desvantagem em determinadas variáveis, mas tem a seu favor o fato de ser uma das regiões com a produção de aço por tonelada mais limpa e sustentável do mundo. Em um contexto global que demanda um compromisso cada vez maior com a busca de alternativas amigáveis com o meio ambiente e que reduzam as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, a nossa indústria pode assumir um papel de protagonista”. 

“Conseguir que o futuro da indústria seja cada vez mais sustentável é o caminho para sustentar o desenvolvimento do nosso setor e, com isso, também estamos nos referindo ao desenvolvimento das comunidades da América Latina, cujo crescimento está diretamente relacionado ao nosso por meio de milhares de postos de trabalho de alta qualidade que funcionam como um dos principais motores econômicos locais. A indústria siderúrgica gera mais de 1,2 milhão de empregos, entre diretos e indiretos, com salários acima da média do restante do setor manufatureiro”, conclui.  

O estudo mostra que os salários do setor são 86% superiores no México; 70% na Argentina; 55% no Brasil e 41% na Colômbia, se comparados aos da indústria manufatureira como um todo. 

No entanto, enquanto em 2020 a carga tributária na Ásia foi de 25% e no restante do mundo ficou em 23,8%, na América Latina atingiu 31,8%.  

No que diz respeito ao nível educacional, o desempenho das nações latino-americanas na avaliação PISA de 2018, promovida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi inferior ao dos países da Ásia: enquanto China, Vietnã e Índia superaram os 500 pontos, México, Argentina, Colômbia e Brasil ficam na casa dos 400 pontos, abaixo da média da OCDE, de 489 pontos. 

Quanto ao Índice de Desempenho Logístico (LPI, sigla em inglês), os países asiáticos subiram de 3,30 para 3,42 entre 2010 e 2018. A América Latina caiu de 3,03 para 2,97 pontos no mesmo período. A desvantagem competitiva latino-americana se ampliou em cinco dos seis índices que compõem o LPI internacional: alfândega, infraestrutura, qualidade dos serviços de logística, rastreabilidade e acompanhamento, e pontualidade. 

Além disso, a pressão financeira, observada tanto pela baixa disponibilidade de crédito como pelas altas taxas de juros, é outra grande desvantagem competitiva da região.  

Em suas conclusões, o Prof. Mendes de Paula afirma: “para reduzir as assimetrias competitivas e o risco de desindustrialização é preciso fortalecer a recuperação econômica por meio da promoção de investimentos privados e estrangeiros, diminuir o custo país em aspectos como impostos e logística, estimular a infraestrutura e fortalecer a cadeia de valor metalmecânica”. 

Para saber mais sobre este tema: a Alacero convida para o webinar “O valor da indústria na América Latina, motor da recuperação pós-pandemia”, que contará com a participação do Prof. Mendes de Paula e será realizado no dia 9 de novembro às 19:00 (hora do Brasil e da Argentina), 17:00 (hora da Colômbia) ou 16:00 (hora do México). Mais informações no link: https://rb.gy/tiyf4q 

Para entrar em contato com a Alacero: comunicaciones@alacero.org