Preço médio da casa própria cresceu 5,3% em 2021

Preço médio da casa própria cresceu 5,3% em 2021

O preço médio do metro quadrado brasileiro subiu: durante o ano de 2021, a elevação foi de 5,29% em relação ao ano anterior, sendo 0,48% desse índice somente em dezembro. Essa é a maior alta desde 2014, de acordo com o Índice FipeZap, que mensura o comportamento do valor médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades. 

Mesmo assim, as expectativas são promissoras: apesar de exibir um crescimento significativo, o índice ainda ficou abaixo das expectativas do setor — e fechou o ano com queda de 3,66% em relação ao esperado. Somente o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou alta de 9,28% entre janeiro e dezembro de 2021.

Em números, essas variações representam um preço médio do metro quadrado construído no Brasil de R$ 7.874,00. Tomando um imóvel padrão como exemplo, com cerca de 65 m?2; e dois quartos, o valor total fica, em média, R$ 511.810,00.

De acordo com Índice FipeZap, das 50 cidades monitoradas, somente três conseguiram concluir o ano de 2021 com recuo no preço médio de venda de imóveis residenciais: Santos, que recuou 2,07%; Campinas, com 0,44% de declínio, e Niterói, que apresentou queda de 0,36%.

As cidades que apresentaram crescimento superior ao esperado para o ano são: Itajaí (+23,77%), Goiânia (+13,7%), Itapema (+23,57%), Curitiba (+15,41%), Balneário Camboriú (+21,21%), Florianópolis (+15,74%), Vila Velha (+20,24%), São José (+18,16%), Vitória (+19,86%) e Maceió (+18,5%).

O título de cidade com o maior preço médio do metro quadrado ficou para São Paulo, custando R$ 9.708,00. Em segundo lugar, está a cidade do Rio de Janeiro, com o valor médio de R$ 9.650,00. E a lista segue: Balneário Camboriú (R$ 9.358), Itapema (R$ 8.856), Brasília (R$ 8.788), Florianópolis (R$ 8.582) e Vitória (R$ 8.562).

Já a lista com as cidades com menor preço médio de venda para imóveis residenciais incluiu Betim (R$ 3.091), São José dos Pinhais (R$ 3.788) e Pelotas (R$ 3.914).

Fonte: AECWeb
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 11/01/2022