Mineradoras, siderúrgicas e indústria de bens de capital devem registrar queda de lucro, aponta BTG

Mineradoras, siderúrgicas e indústria de bens de capital devem registrar queda de lucro, aponta BTG

O BTG Pactual estima que as companhias do setor de mineração e siderurgia, além de bens de capital, devem registar queda de lucro, de acordo com relatório de prévias para o segundo trimestre deste ano.

Segundo os analistas, o maior impacto deve ser da CSN, com queda de 88% no lucro em relação ao segundo trimestre de 2021. Também devem registrar queda no resultado CSN Mineração (-85,4%), Usiminas (-70,8%) e CBA (-47,9%). A menor perda deve ser da Gerdau com recuo de 9,8% no lucro entre os trimestres.

O resultado também deve ser negativo para companhias de bens de capital, como as industriais Marcopolo, Iochpe-Maxion e WEG. O lucro líquido estimado das companhias, de acordo com projeções do BTG Pactual, deve recuar 93,5%, 40,7% e 24,6%, respectivamente. As exceções são Fras-le e Tupy, com variação estimada em 22,5% e 165,8%.

Já no setor de saúde, a exceção é a operadora de planos de saúde odontológicos Odontoprev, que deve ter alta de 14% no lucro de acordo com as projeções do BTG. Já a Hapvida deve ter queda de 89,7% nos ganhos, acompanhada pelas redes de hospitais Rede D’Or (-60,5%) e Mater Dei (-22,6%).

Dentre as chamadas blue chips, a Petrobras deve reportar um balanço positivo e a receita está estimada em R$ 150,3 bilhões, o que representa alta de 35,7% ante o mesmo período do ano passado.

O lucro líquido da petroleira deve ficar em torno de R$ 34,6 bilhões, segundo os analistas, representando recuo de 19,4% em relação ao segundo trimestre de 2021.

Fonte: Valor
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 15/07/2022